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ATENDIMENTO EMERGENCIAL DO PACIENTE CRITICO 2 alterado


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ATENDIMENTO EMERGENCIAL DO PACIENTE CRÍTICO 
M.V Isabella santana
Aprimoranda em anestesiologia e terapia intensiva da universidade de franca 
MEDICINA VETERINÁRIA INTENSIVA
Medicina Veterinária intensiva em crescimento 
Paciente crítico: risco de morte, fisiologicamente instável e descompensados.
EQUIPAMENTOS E SALA PREPARADA 
Sala limpa
Equipamentos disponíveis 
Equipe treinada
PRIMEIRO CONTATO 
Recepção: treinamento pessoal. 
Atendimento emergencial direcionando o tutor.
- Avaliação da triagem. 
Treinada para guiar o proprietario no que seguir, direcionar o atendimento, descrever o modo que o proprietario irá trazer na clinica.
Falar sobre os exemplos 
4
SISTEMA DE TRIAGEM
SHORT
Separação rápida somente pela observação.
 START (Simple Triage and Rapid Treament)
Três observações: Respiração, Circulação e o estado de consciência. 
CRAMS
Escala profunda, determina a pontuação e classifica em leve e grave em função
das variáveis. 
SISTEMA DE TRIAGEM : focando o risco de morte do paciente,
estabelecendo qual será a sequência de atendimento, realizando a escolha
entre um paciente ou outro, pela gravidade do quadro apresentado
START (Simple Triage and Rapid Treament)
Três observações: Respiração, Circulação e o estado de consciencia observada por pessoas treinadas de no maximo 15 segundos por pessoa treinada Pacientes ambulatoriais e responsivos são identificados pela cor verde e
são classificados como menos graves.
• Pacientes que não podem deambular têm alteração de consciência, mas
respiram sozinhos, são identificados com a cor amarela, classificados
como medianamente graves e que merecem atenção, pois podem
descompensar.
• Pacientes que não respiram, mas possuem vias aéreas permeáveis, ou
aqueles que respiram, mas possuem taquipneia ou alteração
circulatória (tempo de preenchimento capilar aumentado, redução do
nível de consciência, aumento do delta Tcp, mucosas pálidas,
hipotensão arterial, por exemplo) são identificados com a cor vermelha,
pois são mais graves e merecem atenção. 
 
CRAMS função das variáveis
circulatórias (tempo de reperfusão capilar e a pressão arterial), da
frequência respiratória, da dor abdominotorácica, e da capacidade de
movimentação e comunicação do doente. 
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SISTEMA DE TRIAGEM 
START (Simple Triage and Rapid
Treatment) Universidade de Hope (EUA), baseia-se em três observações: a respiração,
circulação e o estado de consciência do paciente 
SHORT é um sistema de separação rápida de pacientes
baseado somente na observação.
CRAMS pode ser utilizada. Ela determina uma
pontuação e classifica o paciente de grave a leve
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ANAMNESE
C
ENA
Descrição do acontecimento. Como, onde, quando, com quem?
A
LERGIA
O paciente é alérgico a algum fármaco?
P
ASSADO/PRENHEZ
Há histórico de doenças, cirurgias ou internamentos prévios? Há possibilidade
de gestação?
U
LTIMAREFEIÇÃO
O que e quando o animal se alimentou pela última vez?
M
EDICAÇÃO EM USO
Há algum fármaco em uso que possa interagir com a medicação a ser
utilizada?
Anamnese rápida e exame físico 
Adaptado: Rabelo 2012 
Anamnese breve em conjunto . 
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ABORDAGEM PRIMÁRIA 
A- “Airway”: estabelecimento de uma via aérea
Examine as vias aéreas, aspire e libere, examine com laringoscópio.
Procedimentos a serem treinados: 
Intubação orotraqueal
Cricotireoideotomia
Traqueotomia 
Punção cricóide
B- “Breathing”: ventilação, respiração
Checar SpO2 e Capnografia,
Garantir boa respiração e ventilação.
Procedimentos a serem treinados: oxigenioterapia, toracocentese e tubo torácico
C- “Circulation”: restabelecimento da circulação sanguínea, compressão cardíaca
Controle as hemorragias, garanta um acesso vascular, verifique se há choque, prepare a reposição volêmica.
Procedimentos a serem treinados: punção vascular percutânea e por dissecação, contrapressão abdominal, autotransfusão. 
Massagem cardíaca: 100 a 120 bpm
D- “Desfibrilação e drogas ”:
Desfibrilação, uso de fármacos e terapia definitiva.
DROGAS 
• adrenalina 0,01 - 0,2 mg/kg
• atropina 0,04 mg/kg
• Amiodarona 5 mg/kg
• lidocaína 2 mg/kg
• vasopressina 0,8 UI/kg
• Fluidoterapia
• Cálcio / Potássio / Magnésio?????
• Bicarbonato de Sódio
EXAMES LABORATORIAIS E MONITORIZAÇÃO 
Exames de fácil realização 
Avaliação da gravidade do atendimento
Exames: Lactato, hematócrito, proteínas totais e glicemia.
Hemograma.. Bioquimicos...
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LACTATO 
Produzido em condições anaeróbicas 
Valor prognóstico na sobrevivência
Marcador de microcirculação
Resultado rápido 
 Hipoglicemia: valor falso 
Clearence
Sepse: diminuição de 20% em 2 h
Chegada do paciente
AFERIÇÃO
Estabilização paciente 
Diminuição 60%
 Após 20 minutos
Observar clareamento 20%
Meta < 3,2
 
 
Após 2 horas
Óbito
NÃO
Repetir o lactato duas vezes a cada 8 horas
SIM = internamento
Aferição seguida de novas aferições a cada 12 horas
Após 24horas
EM SEPSE: 
Diminuição 20%
Após 2 horas
Clareamento 63%
Meta 3,2
 
 
Após 24horas
Prognóstico ruim
NÃO
Após 20 min
GLICEMIA 
Glicemia de estresse 
Filhotes e idosos
Manter os níveis de 70 a 110 mg/dL 
Suplementação: 0,5 a 1 ml/kg lento 
Infusões continuas de glicose a 2,5% e 5% 
pós-traumáticas são caracterizadas pelo
hipermetabolismo com aumento do gasto de energia e do catabolismo
proteico, resistência à insulina associada a hiperglicemia, intolerância à
fome, inquietude, fraqueza, tremores, taquicardia, apatia, fasciculação
muscular, ataxia, incoordenação motora, déficit de visão, colapso e
convulsões
glicose e elevados níveis de insulina plasmática (“diabetes do trauma”).
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DEBITO URINÁRIO 
Avaliação da função renal
Débito urinário: Volume de urina em mL / Peso (kg) / tempo (h) 
DU: 1 a 2 ml /kg/h – sem fluidoterapia
DU: 4 a 6 ml/kg/h- com fluidoterapia 
ABORGAGEM SECUNDÁRIA 
A
AR (cheque novamente e constantemente as vias aéreas).
B
Boa respiração (garanta a oxigenação e a ventilação sempre).
O
Oxigenação
R
Retroperitônio (sempre suspeite de hemorragias, use o FAST em todo trauma).
D
Desidratação e Dor (avaliar a reposição volêmica e manter analgesia)
A
Abdome (ausculte, palpe, percuta).
G
Glicemia (cheque o nível glicêmico).
E
Nível de consciência – Glasgow
M
Monitoramento Radiográfico
Adaptado: Rabelo 2012 
BOA RESPIRAÇÃO E OXIGENAÇÃO 
Inicialmente: 10 ml/kg
SpO2 - porcentagem de saturação de oxigênio no sangue
arterial (SpO2) ( valores) 
Fornece algumas características hemodinâmicas
Métodos: máscara, fluxo direcional, cateter nasal 
e etc. 
 
Determina a porcentagem de saturação de oxigênio no sangue
arterial (SpO2).
Ela não fornece dados sobre a entrega de oxigênio (DO2) e nem sobre o
seu consumo (VO2).
• A amplitude é produto da descarga sistólica e da resistência periférica.
Aumento da onda: Vasodilatação 
Diminuição da Amplitude: Vasocontrição. 
Área abaixo da curva ABC: Representa o volume de sangue escaneado pelo transdutor no tecido 
Curva dicrotica: Representa o momento de fechamento da válvula aórtica.
Vasodilatação (declínio da incisura): 
Vasoconstrição (ascensão da incisura). 
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RETROPERITÔNIO E ABDÔMEN 
FAST – Focused assesment sonography of trauma 
Foco: Busca de sinais de trauma (Abdomen e tórax)
AFAST
Recesso hepato-diafragmático (HD)
Recesso esplenorrenal (SR) 
Recesso vesical ou cisto-cólico (CC)
Recesso hepatorrenal (HR)
US- a beira leito ou a pé do leito
Evitar laparotomia exploratoria 
Decubito lateral direito 
Exames seriados pós trauma
Especifico e sensível para liquido livre 
Hemoperitonio 
Uroperitoneo
Liquido livre 
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AFS - Abdominal Fluid Score 
AFS - Quantificação de líquido livre em decúbito lateral direito
AFS altos – laparotomia 
Localização - % 
HIDRATAÇÃO
Melhora da dinâmica vascular e equilíbrio ácido-base
Restabelecimento circulatorio
Pressão hidrostática X pressão coloidosmótica
melhora direta da perfusão
microvascular (otimizando o transporte e a entrega de oxigênio às células).
objetivo de repor volume para obter a máxima perfusão e
aumentar a sobrevida.
refere à perda de
líquidos intersticiais e a segunda se refere à perda de volume intravascular.
pressão hidrostática (PH), responsável por
empurrar o líquido para fora do compartimento e depende do débito
cardíaco e da resistência vascular periférica 
Coloidosmostica – albumina, fibrinogenio e globulina principal força 
25
METAS 
26
Prova de Carga : 10 ml/kg em 5 a 10 minutos
 
Prova de Carga : 10 ml/kg em 3 a 5 minutos
 
METAS 
3X 
Filhotes, gatos, idosos 
Lembrar felinos não tem boa capacidade de acomodar volume em grandes velocidade, Além disso, sob baixas
temperaturas, o sistema simpático deixa de funcionar bloqueando a resposta
adrenérgica adequada nas situações de choque, acomodando melhor o
volume na ausência de vasoconstrição. No momento em que os valores de
temperatura se normalizam, o sistema simpático volta a ativar-se, e haverá
uma vasoconstrição compensatória. Se o volume oferecido durante a
reanimação foi elevado, o excesso se deslocará para o circuito de baixa
pressão e provavelmente será criado um ambiente de edema agudo de
pulmão de difícil controle.
27
% Desidratação sugerida
Parâmetrose quadros clínicos
5%
Históriacompatível com perda de líquido, mas não há alteração ao exame físico.
7%
Alteraçõescompatíveis com choque (fase hiperdinâmica) sustentada por vasoconstrição periférica associada ahiperlactemia.
10%
Alterações compatíveiscom choque severo (fasehipodinâmica) (hipotensão, hipotermia central e alteração do níveis de consciência
EXEMPLO
Cão adulto: 10 ml /kg 
10 x 10ml = 100 ml em 3 minutos
 ou seja 33 ml por minuto
Como administrar? 
 
MONITORIZAÇÃO DA FLUIDOTERAPIA
Pesagem do paciente
Monitorização: PA, DU e hemogasometria 
Sinais de hipervolemia: secreção nasal espumosa, ascite, edema de membros e edema pulmonar. 
O animal não pode ganhar mais que 10 % do seu peso. 
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SOLUÇÃO HIPERTÔNICA 
Sol. Hipertônica 7,5% - Mobilização do líquido intersticial para intravascular
Curta duração: 20 a 30 minutos
Contraindicação
Associações 
Contraindicação: Desidratação e 
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COLÓIDES 
Expansor plasmático
Naturais e sintéticos
Contraindicação 
Duração: 24 horas
Dose: 20 a 30 ml/kg/dia
Macromoléculas incapazes de atravessar a barreira endotelial permanecendo no espaço intravascular. 
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ANALGESIA 
 Controle da dor: modalidade esquecida
Consequência da dor
Sinais de dor 
Avaliação constante 
Infusão de Fármacos: dor severa
Liberação 
O aumento nos níveis de cortisol, secundário à dor, pode prejudicar a cicatrização de feridas e diminuir a capacidade de ação adequada do sistema imune (BIEBUYCK, 1990). A dor ativa o sistema neuroendócrino e causa a liberação de catecolaminas, glucagon, insulina e somatostatina, contribuindo para o aparecimento da caquexia. leva à ativação do sistema reninaangiotensina, que eleva a pressão arterial e diminui a perfusão renal (LESTER; GAYNOR, 2000)
aumento da pressão sanguínea - aumento da frequência cardíaca - vasoconstrição periférica (membranas das mucosas esbranquiçadas) - aumento da frequência respiratória, podendo ocorrer tensão muscular se a dor se localizar no centro do tórax
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NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
AVDN: Alerta; Verbalmente responsivo;
- Dor responsivo ou não responsível.
Escala de prognóstico 
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CASO CLINICO 
Cão, fêmea, 7 anos peso 15 kg.
Histórico de fogo artificio em boca (ligação) 
Apresentava edema em toda face, sangramento nasal 
e dispneia. 
Indução e intubação 
Oxigênio 100% alguns minutos 
Hidrocortisona 50 mg/kg IV 
Falar, que pediu para trazer com pescoço esticado 
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2º passo 
Aferição de todos os parâmetros Etco2 37 mmHg 
SPO2 – 97% 
Animal hipotenso PAS 84mmHg –
Acesso venoso: 1 º prova de carga irresponsivo
2° prova de carga – responsivo 
Coleta de Exames: HT, P. Bioquímico, Lactato, 
Hemogasometria, glicemia. 
3º passo 
Analgesia e Antibioticoterapia
Acesso arterial – Aferição de PAM e coleta de hemogasometria arterial 
 Redução do lactato 
Sedação para manutenção de vias aéreas – IC - Propofol 0,3 mg/kg/min 
Exame de imagem 
Fratura de mandíbula 
Sem lesão pulmonar 
3° passo 
Retirada da sonda endotraqueal 
Intubação realizada novamente
Raiox 
5º passo 
Traqueostomia temporária 
Sondagem esofágica para alimentação
 
Sedação, manutenção e limpeza das vias aéreas 
6º Passo
Retirada do traqueotubo 
ALTA! 
CUIDADOS E CARINHO
“ Lembre-se: seu paciente não é uma máquina “
Limpeza e organização.
Carinho e atenção! 
OBRIGADA!

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