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TCC pedagogia

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FACULDADE ESTACIO DE SÁ DE VILA VELHA
CURSO DE PEDAGOGIA
ANDRÉ OLIVEIRA
 
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
 
vila velha
2016
ANDRÉ OLIVEIRA
 
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha como requisito obrigatório para a obtenção do Grau de Licenciatura em Pedagogia sob a orientação do Professor Mestre João Pereira dos Santos Neto.
 vila velha
2016
ANDRÉ OLIVEIRA
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a conclusão do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Faculdade Estácio de Sá Vila Velha
 
Aprovado em: _________________________
COMISSÃO EXAMINADORA
____________________________________________________
Professor orientador João Neto
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VILA VELHA
_____________________________________________________
Professora convidada Rossieni Santos Sarlo
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VILA VELHA 
“A educação é a mais poderosa arma pela
qual se pode mudar o mundo”
Nelson Mandela
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus que me deu forças todos os dias para conseguir cumprir este curso em, que faz parte de mais uma etapa em minha vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me ajudar em mais essa etapa, por ter me dado força para vencer todas as dificuldades e contratempos, que ocorreram durante a duração de todo curso.
Agradeço a faculdade Estácio de Sá que me ajudou em tudo dentro do possível, com conteúdos sempre bem atualizados e laboratórios de qualidade.
Aos professores que com muita paciência, me ajudaram a concluir todas as etapas desta faculdade. Levo comigo na memória todos os tempos bons que tivemos nesta instituição.
Ao meu professor orientador João Neto que com toda paciência e com uma falta de tempo enorme me orientou inclusive fora do horário pelos corredores da faculdade 
A minha querida esposa que abriu mão de concluir seu próprio curso de administração para que eu conseguisse concluir o meu primeiro, devido ao nosso querido filho, que muitas vezes o levamos a faculdade pois não haviam onde deixa-lo, me ajudaram em tudo que estavam ao alcance dentro do possível.
Aos meus pais e minha sogra, que sempre se esforçaram ao máximo para que eu conseguisse ser alguém na vida, me dando sempre bons conselhos.
Aos meus colegas de faculdade e amigos que me ajudaram de alguma forma com bons conselhos, e orientações ao longo deste curso.
RESUMO
Esta referida pesquisa vem como objetivo analisar, a importância da educação para o trânsito como tema transversal, bem como investigar a proposta de pedagogia de projetos, e relacionar a educação para o trânsito como tema para projeto transversal. A metodologia utilizada foi a análise que abrange a pesquisa bibliográfica já tornada pública em relação ao tema de estudos, desde publicações avulsas, artigos, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, bem como os meios de comunicação. Os aprofundamentos teóricos tomados como uma direção norteadoras desse estudo foram pensados principalmente nas ideias de Herkenhoff (2001), Barbosa (2008), Redin et al. (2012), CTB. (1997), DETRAN-ES. Concluímos então que o professor tem um papel fundamental nos projetos pedagógicos envolvendo a educação para o trânsito pois é o professor quem deve direcionar toda turma para uma educação mais humanizada no trânsito, tendo em vista que deve ser trabalhado nos temas transversais essa educação, para que se alcance resultados mais satisfatórios para um trânsito menos agressivo, é preciso que se fala mais em universidades na formação de futuros professores, nas escolas de ensino fundamental e médio em educação par o trânsito.
Palavras – chaves: Educação. Trânsito. Transversal. 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 9
1.2 METODOLOGIA................................................................................................. 12
2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................... 13
2.1 AS PROPOSTAS DE TEMAS TRASVERSAIS................................................ 13
2.2 A PROPOSTA DA PEDAGOGIA DE PROJETOS............................................ 18
2.3 RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO COMO TEMA PARA PROJETO TRANSVERSAL..................................................................................... 25
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 31 4.REFERÊNCIAS.......................................................................................................32
ANEXOS................................................................................................................................ 33
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta a educação para o trânsito nas escolas. Nos dias de hoje existe uma grande dificuldade em se trabalhar com educação no trânsito, devido à grande falta de acesso aos conteúdos pelos professores das escolas.
Este estudo aborda a proposta de temas transversais nas escolas, com base em Herkenhoff (2001) entre outros autores. Os temas transversais devem ser tratados para suprir a necessidade social dos alunos, bem como professores e os pais dos alunos que também fazem parte das propostas de interação social da escola.
Outro assunto que será abordado é a pedagogia de projetos, elaborada segundo Barbosa (2008) dentre outros autores e artigos, que envolvem toda escola, e possibilita nos alunos momentos de autonomia e uma grande interdependência dos alunos, pois o trabalho com projetos é muito importante para o desenvolvimento do aluno, haja vista que eles dão suas opiniões sobre os temas.
Essa proposta de educação para o trânsito como tema transversal, dentro das instituições escolares que é desenvolvida com base no CTB “A educação para o transito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do sistema nacional de trânsito”. (CTB. 1997 cap. V, Art. 74). Devendo ser trabalhado em especial na semana nacional do trânsito dentro das instituições bem como com a interdisciplinaridade, ao longo do ano letivo.
Desta forma, este estudo busca investigar o seguinte problema: Qual a importância da educação para o trânsito como tema transversal?
As hipóteses enunciadas previamente são: As escolas não têm desenvolvido projetos de educação para o trânsito na educação infantil; As escolas reconhecem a importância da educação para o trânsito na educação infantil desenvolvendo projetos sobre a temática.
Para tal pesquisa busca-se alcançar o objetivo geral de: analisar a educação para o trânsito como tema transversal. Especificamente, busca-se: analisar as propostas de temas transversais; investigar a proposta de pedagogia de projetos; e relacionar a educação para o transito como tema para projeto transversal.
Este tema foi escolhido, porque o presente pesquisador está inserido, diretamente na educação para o transito, através da ministração de aulas, para alunos de uma autoescola em Vila Velha, bem como o problema de pesquisa, uma vez que foi observado em diversas turmas da autoescola alunos com algumas dificuldades em colocar em prática atitudes básicas como o ato de andar de bicicleta, atravessar a via. 
Ainda, apresentam dificuldades de compreender os gestos auxiliares na comunicação entre o ciclista e os veículos situações como a de simples interpretações das placas de trânsito afixada nas calçadas ou suspensas em viadutosindicando situações de regulamentação ou de uma advertência são comunicações necessárias no trânsito do dia a dia, que fazem este complexo sistema viário se tornar mais harmonioso e menos estressante, uma vez que acontece constantemente uma interação social entre os indivíduos no transito, são muitos carros, motos, pedestres, caminhões, carretas, carroças, vendedores ambulantes etc. enfim todos se interagindo constantemente.
Esta pesquisa foi feita com a intenção de conscientizar os cidadãos deste complexo sistema viário chamado trânsito, com clareza nos fatos para mostrar que é possível, e preciso está em constante interação com todo cidadão. Devido à grande insatisfação de muitas pessoas no trânsito, é com enorme prazer que se faz este estudo, mostrando como é possível e o que fazer para viver harmonicamente no trânsito sem causar tanto estresse no indivíduo.
A importância deste estudo se dá pelo motivo lógico de hoje haver tantos estudos e pessoas se formando em faculdades, tirando carteira de habilitação, os veículos cada vez mais complexos e luxuosos com seus air-bags e seus freios abs, causando uma enorme sensação de segurança no motorista, as vias a cada momento que passa ganha novas faixas exclusivas de ciclistas, as vans escolar que conduz o aluno até as escolas do município de Vila Velha, passam por rigorosos testes de inspeção veicular para então conseguir a liberação, sem os motoristas que para cada profissão no trânsito são exigidos a esses treinamento e cursos específicos, pode ser citado também, os motoristas do transportes coletivos de passageiros que tem concessão para atuar em Vila Velha, que fazem bastante curso de atualização passam por treinamento prático e ainda assim, muitas são as pessoas que reclamam das condições em que são tratados os passageiros, enfim este tema é de tamanha relevância social, que defende se o que diz na lei de transito do código de trânsito brasileiro no artigo 74. 
A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do sistema nacional de trânsito. Pois a cada dia que passa muitos são os jovens que entram num caminho sem volta pegando a chave de um veículo e desenvolvendo o ato criminoso de dirigir após ingerir bebida alcoólica, colocando em risco a vida de crianças e os demais usuários deste complexo sistema viário. 
1.2 METODOLOGIA
As pesquisas são classificadas e desenvolvidas mediante um critério, utilizado pelo autor de acordo com seus objetivos gerais, para conseguir desenvolver uma boa pesquisa é preciso que se faça a escolha da modalidade de pesquisa correta de acordo com a necessidade do tema e os objetivos traçados na pesquisa, são duas as categorias de pesquisa a primeira é uma pesquisa básica reúne estudos tendo como objetivo preencher dados para o conhecimento, a segunda trata se de uma pesquisa aplicada com estudos mais elaborados com a finalidade de resolver problemas identificados na sociedade em que o pesquisador está inserido. 
Na pesquisa qualitativa os dados não são tabulados com resultados exatos, pois não são tabulados, nesta pesquisa qualitativa são retratados os assuntos através de relatórios, neste ponto leva se em conta assuntos relevantes em que o entrevistado tem sua opinião e comentários observados, assim sendo leva em conta as subjetividades e particularidades por esta causa não se pode traduzir esta pesquisa em números.
O objetivo da pesquisa descritiva trata se de características de determinada população, na maioria das pesquisas com caráter profissional a pesquisa tem caráter descritivo pois trata se de dados particular de cada indivíduo, pesquisas relacionadas a população bem como índice de criminalidade, crenças, condições de habitação, nível escolar etc. 
Quando falamos em pesquisa bibliográfica, abrange toda pesquisa tornada pública em relação ao tema de estudos, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, até meios de comunicação, que estão à disposição do autor para as análises dos fatos, por tanto nesta pesquisa estaremos utilizando a pesquisa bibliográfica.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 AS PROPOSTAS DE TEMAS TRANSVERSAIS.
Os temas transversais procuram englobar assuntos que tenham grande valor social econômico e cultural em nosso país, podemos também enfatizar atividades que busquem um melhor desempenho do aluno na escola e na sociedade. De acordo com o (MEC, 1998). “Os Temas Transversais, servem para dar mais sentido social a procedimentos e conceitos próprios das áreas convencionais, onde conseguem ir se superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar de passar de ano”.
O ensino no que diz respeito aos temas transversais segundo MEC (1998, p. 25). “A educação para a cidadania requer que questões sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos”, para que a escolha do tema educação para o trânsito seja colocada em destaque ao discutir sobre a situação do atual contexto no trânsito, é importante tomar o conhecimento das informações sobre a região para poder aplicar, palestras voltadas diretamente para o aluno.
Segundo publicações do portal (MEC,1998). Como uma instituição social educativa, a escola vem sendo questionada acerca de seu papel perante a sociedade de acordo com as transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo contemporâneo. Elas decorrem, sobretudo, dos avanços tecnológicos, da reestruturação do sistema de produção e desenvolvimento, da compreensão do papel estado, das modificações nela operadas e das mudanças no sistema financeiro, na organização do trabalho e nos hábitos próprios. 
Contudo para que haja o desenvolvimento de um tema transversal na educação, é necessário que a comunidade local, as instituições públicas e privadas, possam estar contribuindo e incentivando os alunos e professores a colocar em prática a transversalidade, daí a importância da fase inicial do projeto, ser um tema que sensibilize todos os envolvidos. 
O conjunto de temas aqui proposto — Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo — recebeu o título geral de Temas Transversais, indicando a metodologia proposta para sua inclusão no currículo e seu tratamento didático. (MEC, 1998, p. 25)
Sendo a escola o local do trabalho docente, e a organização escolar é o espaço de aprendizagem da profissão, no qual o professor coloca em prática suas convicções, seu conhecimento da realidade, suas competências pessoais e profissionais, trocando experiências com os colegas e aprendendo mais sobre o trabalho.
Ou seja, o professor participa ativamente da organização do trabalho escolar, formando com os demais colegas uma equipe de trabalho, aprendendo novos saberes e com novos olhares novas competências, em favor da formação dos alunos. Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2007, p.307) “A escola é um lugar de aprendizagem da profissão, é uma comunidade democrática, aberta de aprendizagem, de ação e reflexão”. Entretanto devemos enfatizar que quando os professores trocam experiências, na área entre as diversas áreas de atuação fica mais prático na aplicação de atividades em sala ou mesmo em palestras. 
Segundo MEC (1998). Existe situações que deverão ser encaradas de diferentes formas, na ora de definir os temas eles são feitos com base em alguns critérios como por exemplo:
• Urgência social 
Esse critério indica a preocupação de eleger como Temas Transversais questões graves, que se apresentam como obstáculos para a concretização da plenitude da cidadania, afrontando a dignidade das pessoas e deteriorando sua qualidade de vida. (MEC.1998, p.25)
Um dos principais papéis que a escola deve desempenhar, numa sociedade democrática, é de ser um espaço de respeito democrático, de convivência ampla para todos os envolvidos no espaço escolar, sem preconceito e descriminação. Uma sociedade de classes sempre colocará obstáculos à natureza e convivência entre as pessoas e a relação se torna aindamais difícil se quando se separam pelo preconceito, diferenças econômicas, sociais e culturais para com os outros cidadãos. 
O cenário escolar não pode ser um espaço de separação entres os seus ocupantes e, sim um espaço que deve ser de total interação e aproximação segundo Herkenhoff (2001, p. 97) ele diz que “ A defesa da escola de boa qualidade está longe de ser problema de mera rotina administrativa. É questão política fundamental. É matéria que envolve defesa da própria democracia”
Novas realidades e expectativas tem tomado conta da escola nos dias de hoje, com diversos assuntos relevantes, como foi citado anteriormente quanto a urgência social.
• Abrangência nacional
Por ser um parâmetro nacional, a eleição dos temas buscou contemplar questões que, em maior ou menor medida e mesmo de formas diversas, fossem pertinentes a todo o país. Isso não exclui a possibilidade e a necessidade de que as redes estaduais e municipais, e mesmo as escolas, acrescentem outros temas relevantes à sua realidade. (MEC. 1998,p.26)
Foi dada relevância então de âmbito nacional para estarem aplicando determinados assuntos dentro das escolas. Sabe se também que o aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas pelo homem é possível através da educação. Segundo Aranha (1996, p.18) “ A educação não é, porém, a simples transmissão da herança dos antepassados, mas o processo pelo qual também se torna possível a gestação do novo e a ruptura do velho”. De acorde com esse pensamento podemos assim delimitar, a razão de ser trabalhado algo que vai de encontro a necessidade do aluno, pois se é feito determinados temas de âmbito nacional muitas vezes, haverá a necessidade de aprimorar esses temas pré-posto, devido a questão social da região em que se encontra a escola.
Ainda segundo o portal MEC. (1998)
• Possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino fundamental 
Esse critério norteou a escolha de temas ao alcance da aprendizagem nessa etapa da escolaridade. A experiência pedagógica brasileira, ainda que de modo não uniforme, indica essa possibilidade, em especial no que se refere à Educação para a Saúde, Educação Ambiental e Orientação Sexual, já desenvolvidas em muitas escolas. (MEC.1998, p.26)
Seguindo este pensamento que teve se um grande avanço com o implemento dos assuntos abordados pelas escolas nos últimos anos, como bem colocado pelo portal a orientação sexual vem sendo trabalhada nas escolas dia após dia, contudo deve ser trabalhado ainda mais. A saúde a educação ambiental e outras mais. Sendo estes um grande desafio da escola no contexto atual, pois o mundo está em constante mudança, o que vai sempre exigir do professor novos caminhos e técnicas eficazes capaz de compreender e solucionar os problemas que encontrados na escola são um problema.
De acordo com Aranha (1996, p.230) “A escola tem o papel de possibilitar o acesso das novas gerações ao mundo do saber sistematizado, dos saberes metódicos, científicos. Ela necessita organizar processos, descobrir formas adequadas a essa finalidade”.
Uma vez escolhido o tema levando em consideração os critérios adotados para desenvolvimento do assunto na comunidade escolar, devendo respeitar os direitos alheios ainda segundo o MEC. (1998).
• Favorecer a compreensão da realidade e a participação social
A finalidade última dos Temas Transversais se expressa neste critério: que os alunos possam desenvolver a capacidade de posicionar-se diante das questões que interferem na vida coletiva, superar a indiferença e intervir de forma responsável. (MEC. 1998,p.26) 
Devendo sempre haver o desenvolvimento em conjunto com alunos procurando saber se todos alunos envolvidos estão sendo sensibilizados, pois hoje em dia a sociedade sentem a necessidade de uma participação efetiva no processo de definição das prioridades do estado. A riqueza de uma sociedade está na qualidade de formação que está sendo desenvolvida na escola. De acordo com Menezes (1994, p. 18) “Em toda a sua vida, o ser humano pode aprender; adaptando-se e readaptando-se continuamente, desde que pratique e tenha a intenção de melhorar-se; esse é o papel da educação especialmente da escola”.
Assim os temas eleitos, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente da realidade brasileira e sua inserção no mundo, além de desenvolver um trabalho educativo que possibilite uma participação social dos alunos. (MEC.1998, p.26)
Após a compreensão do tema escolhido em conjunto envolvendo os professores da escola de acordo com a realidade local, cabe-nos ainda explicar que o que está sendo trabalhado com os temas transversais é como se fossem um projeto guarda-chuva, onde se é estipulado um pequeno projeto, tendo como norte um grande projeto dentro das instituições, sempre com uma proposta de mudança de atitude dos alunos no aprendizado de novos instrumentos que lhes facilitarem o entendimento e críticas da realidade onde vivem.
2.2 A PROPOSTA DE PEDAGOGIA DE PROJETOS.
Segundo o dicionário de português Aurélio, (2008 – 2016) projetar significa “O que planejamos, fazer, plano”. Ou seja, é um plano que será executado com precisão e serão alcançados seus objetivos. De acordo com o pensamento de Barbosa (2008, p. 31) “Um projeto é um plano com características e possibilidades de concretização”. A proposta de pedagogia de projetos, nas escolas possibilita nos alunos momentos de autonomia e uma grande interdependência, sendo o trabalho com projetos muito importante para o desenvolvimento do aluno.
Com o projeto pode se desenvolver atividades envolvendo várias áreas de conhecimento na escola, contudo todas as matérias encontram uma oportunidade, de ser trabalhado a comunicação entre os professores e alunos, haja vista que no currículo que já está pronto de maneira tradicional muitas vezes vem bem engessado, os professores muitas vezes não encontram nem uma interdisciplinaridade. Segundo o portal MEC. (1998, p. 41) “Esse tipo de organização permite que se dê relevância às questões dos Temas Transversais, pois os projetos podem se desenvolver em torno deles e serem direcionados para metas objetivas”. Assim objetivando os preceitos da educação os professores podem durante algumas semanas antes de montar um projeto, estarem realizando com toda equipe escolar, em algum tipo de feira cultural, por exemplo, um pequeno questionário a fim de se obter informação sobre o que mais está atingindo os alunos, como por exemplo, o tema bullying, muito questionado nos dias de hoje as crianças pode estar se expressando de alguma forma, portanto cabe a equipe escolar identificar, e executar o projeto. 
A proposta de trabalho com projetos possibilita momentos de autonomia e de dependência do grupo; momentos de cooperação do grupo sob uma autoridade mais experiente e também de liberdade; momentos de individualidade e também de sociabilidade; momentos de interesse e de esforço; momentos de jogo e de trabalho como fatores que expressam a complexidade do fato educativo. (BARBOSA, 2008, p.31)
Muitas vezes nestes momentos o professor e aluno estão em uma visão horizontal, ou seja, estão no mesmo nível de conhecimento pois muitos são os alunos que já tem consigo um bom conhecimento sobre os mais variados assuntos.
Tendo em vista a constante evolução que os professores buscam para os seus alunos em sala de aula e na vida dos alunos pois através de proposta de projetos o professor pode adotar temas relevantes envolvendo todas as matérias com a interdisciplinaridade, assim este conhecimento envolve toda a escola, criando um interesse nos alunos, com tema que envolve o seu cotidiano e não se pode deixar de lado a questão de ser algo lúdico para tornar a relação bem próxima da criança.
Segundo Cecília Meireles planejar tem um motivo, é poder “escolher o sonho”. A criança se desenvolve no mundo e aprende na escola os mais diversos mecanismos e formas de se comunicar e se expressar no mundo, se for analisado a luz da pedagogia freiriana, o planejamento é para tomar a consciência de ação e poder. A criançaaprende no mundo e com o mundo, onde se interage com as mais diferentes formas de atitudes humanas possíveis, são diferenças como a idade, a crença, o gênero, entre outras.
Existe algumas situações nas escolas que dificultam um pouco os trabalhos como os projetos pedagógicos, sendo uma dificuldade para. Redin et al. (2012, p.48). “Um dos primeiros entraves encontrados para pôr em ação uma pedagogia de projetos é o fato de a nossa concepção tradicional de programa escolar ser uma lista interminável de conteúdos, fragmentados, obrigatórios e uniformes”. Contudo um sistema que trabalha engessado com conteúdos tradicionais não serão capazes de desenvolver um projeto que atenda às necessidades dos educandos.
Ainda de acordo com o pensamento de Redin et al. 2012. Um dos principais fatores que deve ser observado é a realidade educativa em atender as necessidades dos alunos, pois a gestão da escola não deve se poiar apenas no fazer das práticas burocráticas, mas é preciso que se invista no viés da promoção do fazer democrático e da cidadania de acordo com Redin et al. “[...] na direção sociocultural da comunidade onde se trabalha”. (2012, p.49). 
É a partir das ações da gestão que a escola toma posse de seus métodos e perspectivas para o desenvolvimento dos processos educativos ainda. “[...] na direção individual com referência à realidade física, sensorial, afetiva intelectual de cada criança e com referência aos seus conteúdos experienciais” (REDIN et al. 2012, p.49). 
Quando se fala em um projeto estamos falando de uma gestão democrática onde fica destacado a participação, a autonomia a transparência e o pluralismo ainda de acordo com Redin et al “[...] na direção das possibilidades educativas concretamente disponíveis a começar pelas características de cada professora e de todo o grupo”. (REDIN et al. 2012, p.49).
A educação deve promover o exercício da cidadania e uma constante evolução social nos educandos, e também no educador, neste contexto todos os envolvidos aluno e professores e demais participantes da comunidade escolar devem, respeitando a ótica do dever como cidadão expandir este conhecimento adquirido com o passar dos tempos, promovendo assim um exercício efetivo de bons cidadãos com arte de servir ao povo, nos processos educativos, tais práticas surgirão através das diretrizes para o cumprimento dos ideais da educação.
Mas afinal o que é projetar? De acordo com Barbosa, existe diversas formas de projeto escolar, deve ser traçado um plano de ação com uma intencionalidade e potencial com capacidade de avaliação e conseguir alcançar as metas no futuro. “Um projeto pode ser esboçado por meio de diferentes representações, como cálculos, desenhos, textos, esquemas e esboços que definam o percurso a ser utilizado para a execução de uma ideia”. (2008, p.31).
Os projetos pedagógicos são um conjunto de momentos em que há uma contextualização desde o início do projeto compartilhado com os alunos, sendo os alunos constantemente envolvidos com uma sequência de atividades voltados para sua educação e emancipação encontradas nas áreas de conhecimento específico, contudo os projetos pedagógicos fazem uma interdisciplinaridade colaborando para um bom desempenho no processo de ensino e aprendizagem.
Segundo Barbosa (2008, p.31). “Os projetos permitem criar, sob forma de autoria singular ou de grupo, um modo próprio para abordar ou construir uma questão e responde-la”. Para alunos, há um grande desempenho, pois se sentem atraídos e motivados a participar das atividades, quando compreendem sua finalidade e podem relacioná-las com as coisas que já conhecem. 
De acordo com Barbosa. (2008, p. 33) “Enfocando nossa discussão no âmbito pedagógico, encontramos no campo educativo uma pedagogia de projetos traçada, em grandes linhas, nos mesmos momentos decisivos, a saber”.
 Os projetos didáticos são mais adequados quando os alunos já entendem a relação entre as atividades e o objetivo do futuro em que se deseja alcançar. Barbosa (2008, p. 33) nos explica que são algumas etapas que devem ser seguidas: “a definição do problema; o planejamento do trabalho; a coleta, a organização e o registro das informações; a avaliação e a comunicação”.
Ao pensarmos em trabalho com projetos, podemos fazê-lo em diferentes dimensões: os projetos organizados pela escola para serem realizado com as famílias; as crianças e os professores; o projeto político-pedagógico da escola; os projetos organizados pelos professores para serem trabalhados com as crianças e as famílias; e também os projetos propostos pelas próprias crianças. (Barbosa. 2008, p. 33).
Sendo então os projetos uma ferramenta a mais nas mãos dos educadores para transformar a prática pedagógica como vimos anteriormente os alunos e professores docentes participando efetivamente da construção do saber. A organização da pedagogia de projetos faz parte um dos meios da organização do processo educativo. “Ela indica uma ação concreta, voluntária e consciente que é decidida tendo em vista a obtenção de determinado e preciso alvo informativo”. (REDIN et al. 2012, p.51). 
A definição do problema deve estar de forma claro bem definido para um bom projeto. Segundo Redin (2012), pode se observar projetos anteriores, das crianças que com suas experiências tem bastante conhecimento, bem como os pais dos alunos, os professores e a escola com sua gestão. Deve ser observada ainda a coerência do tema do projeto que deve ser de grande relevância social e bem esclarecida para todos os envolventes do projeto, podendo ser feita a escolha deste tema com “consenso ou votação”.
Sobre o planejamento do projeto pedagógico, é importante ficar atento ao tempo para desenvolver toda atividade a tempo da conclusão do ano letivo devido ao grande número de feriados, enfim delimitado o problema é hora da organização do planejamento. De acordo com o pensamento de Redin et al. (2012, p.53), 
[...] a professora deve dá continuidade ao trabalho com os alunos, organizando situações onde eles levantem propostas, organizem listas sobre o que eles sabem do tema, o que querem saber [...], deve ficar bem claro qual a meta a ser cumprida ao afinal do projeto.
Obviamente quando se está trabalhando o planejamento do projeto em sala vão surgir muitos questionamentos por parte dos alunos e nesse momento pretende se aproveitar para estar criando um debate entre os alunos, podem ser aproveitados os espaços como as bibliotecas e sala de informáticas para estar coletando materiais para auxilia-los na busca de informação.
Esse esquema produzido coletivamente é à base do planejamento das tarefas – individuais, de pequenos grupos e de grande grupo – e da distribuição do tempo. Selecionam-se os recursos humanos e materiais que serão utilizados e elabora-se, conjuntamente com eles, um quadro de responsabilidades. Esse momento também pode ser visto como primeiro momento da avaliação (avaliação diagnostica ou inicial) Ele também ira servir como parâmetro para avaliação final do projeto (REDIN et al 2012, p.53)
Todos os materiais que foram produzidos pelos alunos poderão ser inseridos na memória do projeto e também servirá como um material de consulta para futuros alunos desde que colocados à disposição como documentos na biblioteca, obviamente todos os registros irão servir para o desenvolvimento da escrita e didática do aluno bem como da interação social proporcionada através da comunicação e da troca de saberes.
O professor tem uma grande responsabilidade na hora desse desenvolvimento “Cabe à professora articular esse tema com os objetivos gerais previstos para o ano letivo, realizar uma previsão dos conteúdos que podem vir a ser trabalhados, atualizar-se em relação ao tema [...]” (REDIN et al. 2012 p. 54), bem como dialogar com outros professores sobre o tema procurando saber o acham deste trabalho. Com uma autonomia desde que observada e acompanhada de perto por um professor os alunos também poderão montar seus próprios projetos, que podem ser individuais ou em grupo.
Quanto à organização das informações,neste ponto será apresentado todo material coletado, pelos alunos e farão as comparações e as análises dos documentos com os colegas em sala, com o intuito de se organizarem e ficarem bem próximos da realidade. Segundo Redin et al. (2012, p.55), “A partir desse momento, a professora e os alunos propõem novas perguntas e caminhos a seguir com trabalhos individuais, de grupo ou de grande grupo”. A ideia neste ponto é se aproximar ao máximo da realidade socioafetivo e sociocognitivo, objetivando o diálogo tendo em vista que a construção de um trabalho é sempre buscando a interação e emancipação do indivíduo.
A apresentação e comunicação do projeto vão se dá a partir do material estar todo organizado e coletado, agora a hora é de expor esses materiais, fazendo assim uma divulgação dos trabalhos. A avaliação do projeto vai ser de acordo com pensamento de Redin et al. (2012, p.56) “A avaliação do trabalho é feita por meio de diferentes linguagens. A avaliação do trabalho desenvolvido é feita a partir do reencontro com a situação-problema levantada inicialmente e com comentários [...]”
Com toda experiência adquirida ao longo do trabalho, os documentos poderão ser utilizados futuramente como fonte de consulta por outros alunos, pois de acordo com Redin (2012), ao final de toda pesquisa e trabalhos como os projetos pedagógicos serão feitas novas perguntas, com a intencionalidade de impulsionar novos projetos pedagógicos.
A avaliação de um projeto deve seguir alguns critérios de acordo com Redin (2012) ela deve ter interesse dos alunos e aos professores, pois se não tiver interesse não haverá relevância alguma para se desenvolver tal projeto; deve se partir do que já se sabe, ou seja, do conhecimento prévio dos alunos e professores, pois ninguém é como uma tabua rasa sem conhecimento; deves e priorizar as informações mais importantes; deve ser mantido um respeito entre as diferenças dos alunos respeitando assim as suas subjetividades; deve se sempre estar estimulando a participação efetiva de todos bem como a cooperação dos indivíduos e dos grupos, cada um com sua criatividades; o ideal que se tenha ao máximo procedimentos para construção do saber; ensinando os alunos a ser responsável e criativo; deve-se ter atividades de pequeno e grande grupo bem como individuais; completando atividades e ampliando o conhecimento, experiências, atitudes, e habilidades, fazendo este procedimento obviamente será alcançado o objetivo desejado.
O professor tem um papel fundamental nos projetos pedagógicos segundo Redin (2012) o professor deve se direcionar bem para alcançar seu objetivo, deve sempre estar disponível atendendo as necessidades dos grupos servindo como um guia por ser alguém tão experiente, respeitar as informações que os alunos sabem não se colocando como única fonte de informação, fazer a conexão do tema com os assuntos estudados e debatidos em sala, organizando todo processo educacional do projeto, criar sempre um clima democrático de aprendizagem. 
2.3 A RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO PARA O TRANSITO COMO TEMA PARA PROJETO TRANSVERSAL.
Trânsito nas vias significa segundo a legislação no CTB. (1997) “A utilização de vias públicas por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos conduzidos ou não, para fim de parada, estacionamento” compreendendo o trânsito então como um lugar onde os alunos estarão constantemente no que diz respeito ao simples fato de ir e vir da escola, devendo os alunos estar conscientes do trajeto que será feito entre suas casas e a escola.
O ato de circular envolve diversos elementos que precisam ser compreendidos pelas pessoas, independente de seu universo social ou econômico. Outra questão que precisa de atenção é que, no Brasil, a educação no trânsito precisa ser tratada com a mesma prioridade dada à engenharia e à fiscalização. O que se faz ainda é muito pouco. Não adianta fazer a melhor obra de engenharia se a população não conseguir entender como utilizá-la (2008 Eustáquio apud MANTOVAN. 2008, p. 1).
Imagine a situação avenidas bem desenvolvida, mas, o que se tem são pessoas cada vez sem um entendimento a educação para poder utilizar essas vias com segurança e tranquilidade mantendo o trânsito fluindo com segurança, sendo assim se faz necessário o fortalecimento de uma educação de qualidade com cursos de capacitação voltados para a educação no trânsito. De acordo com Gurgel (2008) A ideia de ser trabalhado a educação para o trânsito em sala de aula não é só no que diz respeito em aprender na sala de aula, está muito além da escola pois trata da flidez harmônica nas vias. 
Foi dada uma grande ênfase na educação para o trânsito, sendo um direito de todos adquirido e assegurado, no artigo 76 do CTB. No parágrafo único deste mesmo artigo diz que é nas escolas e em todos e em todos os níveis de escolaridade, que será abordado os temas voltados para o trânsito.
Soares (2004) afirma que após o Código de Trânsito Brasileiro ter entrado em vigor, em 1997, no Brasil, os números referentes à incidência de acidentes melhorou. A lei relaciona a movimentação de pessoas e veículos com cidadania e meio ambiente e ainda determina que o Ministério da Educação adote um currículo interdisciplinar para abordar o assunto, com a ajuda dos órgãos de trânsito de todos os níveis municipais, estaduais e federal, os quais deverão formar núcleos pedagógicos para incentivar projetos nas escolas. (apud Eustáquio Ferreira 2008 p. 40. Soares 2004).
A educação para o trânsito de acordo com o DETRAN-ES deve ser tratada nas escolas através de temas transversais, em especial nas semanas do trânsito com projetos envolvendo todas as turmas da escola, um dos principais objetivos dos projetos de educação para o trânsito nas escolas através dos temas transversais se dá na orientação dos alunos, por exemplo, em uma simples ida para escola quer seja caminhando, pedalando ou mesmo de carro com os pais. 
A orientação deve ser dada de acordo com o código de trânsito brasileiro CTB (1997, cap. V, Art. 74) “A educação para o transito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do sistema nacional de trânsito”. Sendo os professores uma fonte de saber para os alunos, estes ficam munidos da responsabilidade de estarem ensinando e mantendo uma boa educação para o trânsito.
Santos (2008) concorda com Guedes (2004) quando afirma que a situação do trânsito é um problema de educação dos condutores de veículos e dos pedestres. O autor ressalta ainda que as regras de trânsito devem ser disseminadas e aprendidas nas escolas, já que, mais cedo ou mais tarde, os alunos, em sua maioria, irão conduzir automóveis. É na infância e na adolescência que se verifica a maior aceitação de ensinamentos e de condutas. (apud Eustáquio Ferreira 2008 p. 41).
Ainda de acordo com o pensamento de Santos (2008), as escolas municipais e estaduais do ensino médio no âmbito de suas atribuições designadas pelo CONTRAN na resolução na resolução, do art. 265 de 2007, fica regulamentada para atuar ministrando cursos de primeira habilitação conforme art.2 do CTB, é só a escola solicitar junto ao DETRAN a liberação do curso para poder lançar o certificado. 
Mas porque ensinar educação para o trânsito nas escolas? Por que é tão importante tal tema? Será que tem alguma relevância social? Essas são questões que precisam ser bem esclarecidas para se poder falar com mais exatidão. Ensinar educação para o trânsito nas escolas, além de ser uma obrigatoriedade abordar esse assunto dentro da escola, existe números alarmantes de acidentes envolvendo muitas crianças em todo o Brasil, entretanto de acordo com o DETRAN-ES “(...) mais de 2 mil crianças entre 1 e 14 anos de idade morrem no Brasil em acidentes de carro. Cerca de 38 mil sofrem lesões que deixam sequelas para o resto da vida”. Esses números foram com pesquisas feitas em 2015, podendo até ter aumentado. Segundo o manual “O Condutor, 2015”. Não importa aonde os pais levem as crianças uma simples ida a alguma loja próximo de casa, uma ida ao cinemaou mesmo na escola próximo de casa se faz necessário à utilização do cinto de segurança ou equipamento de segurança como as cadeirinhas e bebês confortos.
De acordo uma matéria muito interessante publicada no jornal “metro” no dia 29 de abril de 2016, diz o título, “Trânsito: taxa de morte no estado é superior à nacional” fica bem claro que existe um trânsito bem violento e estressante em nível nacional, contudo o Espírito Santo é ainda mais violento. Segundo o diretor geral do DETRAN-ES, Romeu Scheibe Neto, o principal fator dos acidentes na direção de um veicula é a embriagues ao volante, e a segunda causa é o uso de celulares enquanto fazem uso da direção, por isso o governo do estado ainda de acordo com o diretor Romeu Scheibe Neto, está desempenhando ao máximo para punir severamente condutores infratores.
Para colaborar com um trânsito mais harmônico o DETRAN-ES. Lançou no mês de maio de 2016 a campanha “maio amarelo” e também “Rua coletiva” de acordo com Romeu o intuito da campanha é colaborar para um trânsito sem violência, enfatizando através de campanha educativa na televisão, rádios, internet, nas redes sociais, outdoors, entre outros, e principalmente na rua nas esquinas e avenidas chamando atenção para essa prática educativa em exercício da boa cidadania.
Segundo o pensamento de Herkenhoff, (2001) “O projeto de mundo, pelo qual temos lutado, é o de um mundo que se baseia na igualdade e dignidade de todas as pessoas” (p. 95). Neste pensamento podemos destacar o real interesse que deve ter a sociedade para um mundo melhor, o termo dignidade de todas as pessoas é algo previsto de acordo com o manual “O Condutor” em direção defensiva, quando as pessoas abrem mão de seus direitos em favor do bem comum.
Ainda segundo Herkenhoff, (2001). “(...) o principal papel que a escola pública deve desempenhar, numa sociedade democrática, é o de ser espaço universal de convivência entre todos os cidadãos, sem qualquer descriminação”. É tão importante o tema de educação para o trânsito ser estudado na escola, de acordo com Herkenhoff a escola é um lugar democrático de convivência entre os cidadãos daí ser de suma importância fazer valer a proposta de tema transversal para o trânsito dentro das escolas, sendo este um tema de grande relevância social.
Sabe-se que a escola é um espaço de inclusão, fica então a disposição da escola alguns temas transversais com já colocado anteriormente, que se escolhem temas com grande relevância social, o trânsito é sem dúvida uma temática que deve ser explorado, uma vez que o aluno tem direito de conhecer e saber se comportar neste espaço e não devem ficar as margens sem que tenha conhecimento de um mundo real, como bem colocado anteriormente à escola segundo Herkenhoff, (2001, p. 97) “Então, a escola pública que deveria ser um espaço de aproximação social, passa a ser um espaço de exclusão”. Para um ensino de excelência justifica se que pelo art. 74 do CTB. Deve se desenvolver projetos voltados para o trânsito nas escolas.
De acordo com o DENATRAN-ES. As escolas devem obrigatoriamente ter a “inclusão da temática trânsito nas escolas, pois o trânsito faz parte de vida cotidiana de todas as pessoas, da sua necessidade de locomoção, de interação social, de comunicação e de segurança nas vias públicas”. A escola enquanto instituição emancipadora deve ter um diálogo com os alunos questionando o fato se eles se vêm como participantes da relação com o trânsito quando estão sendo levados a escola para poder iniciar um bom projeto com os alunos.
Segundo o pensamento de Libâneo (apud. DENATRA-ES 2001 p.113) “a escola é lugar de aprender conhecimentos, desenvolver capacidades intelectuais, sociais, afetivas, éticas, e também é lugar de formação de competências para a participação na vida social, econômica e cultural”. Sendo mais prático ensinar para a criança as diversas formas de locomoção como os meios de transportes e a forma mais correta de ser transportada com segurança o individuam cresce com mais consciência, por isso o trânsito deverá ser tratado na escola através dos projetos com uma interdisciplinaridade. 
[...] à Lei anterior (5.692/71). A atual LDB estabelece somente dois níveis escolares: a Educação Básica (composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e a Educação Superior. Como se pode perceber, a nomenclatura utilizada no CTB não está de acordo com a utilizada na LDB. •. Para implementar a educação de trânsito na Educação Básica e na Educação Superior, o CTB estabelece que o Ministério da Educação e do Desporto (MEC) – mediante proposta do CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras diretamente ou mediante convênio – promoverá a adoção de um currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre segurança no trânsito. (DENATRAN-ES, 2006 s/p.)
A transversalidade pode ser considerada como uma “brecha” no ensino formal para mencionar questões sociais e os conteúdos dos temas transversais potencializam valores, fomentam comportamentos, desenvolvem atitudes e não podem ser contemplados uma vez ou outra quando lhe sobra tempo ao professor.
Tendo em vista que os próximos motoristas no futuro serão os alunos que acabam de sair do ensino médio, é preciso que se tome providencias quanto a educação para o trânsito nas escolas o quanto antes, formando uma consciência plena nos alunos ainda enquanto é tempo, mostrando a todos os alunos e pais dos alunos que mesmo quando não estão dirigindo estão no trânsito como pedestres ou ciclistas, devendo assim pensar como os outros se sentiriam se houvesse um fechada no veículo em que dirigi, ou na bicicleta ou alguém arremessando água no pedestre parado em um ponto de ônibus.
A ideia e o objetivo é ampliar o entendimento dos alunos para o exercício da cidadania nas vias públicas e fazer com que eles levem os conhecimentos adquiridos na escola, para dentro de suas casas de forma que esta ação ganhe significado na medida em que a qualidade de suas vidas e da comunidade mude para melhor. O capítulo IV do CTB. No art. 68, ele mostra todas as funções e normas para os pedestres e ciclistas, maneiras locomoção, e na prática se têm muitas formas de trabalhar com projeto de trânsito nas escolas um bom exemplo é o ciclista, muitos são os alunos que utilizam a como meio de transporte, trabalhos envolvendo este veículo deve ser sem dúvida bem comentada dando ênfase na segurança dos alunos, pois muitos são os alunos que transitam na contramão dos carros. De acordo com Irene Rios da Silva (2009, s/p.) “A colaboração dos educadores à educação para o trânsito é imprescindível. Eles estão boa parte do tempo com as crianças e com os jovens e podem realizar um bom trabalho, com continuidade”. 
Conforme a imagem do (anexo 1) retrata o momento em que a professora trabalha em sala com algumas placas de regulamentação, observe como as crianças ficam encantadas e fixadas no que a professora está lhes mostrando, é algo bem próximo a sua realidade, pois o tempo todo estão inseridos no campo deste tema, quando saem de suas casas, de carro com os pais, a professora pode estar perguntando que placas eles observam pelo caminho até a escola, imagine a sena uma criança observando o trajeto e de repente o filho o adverte o pai ou o responsável na direção do veículo dizendo: pai tinha que ter parado na placa de parda obrigatória, neste instante o responsável pela criança tomara até um susto, pela indagação do filho (a), perguntado ao filho (a) onde foi que ela aprendeu sobre as placas de trânsito.
Muitos são os exemplos de trabalhos que podem ser realizados com alunos nas escolas envolvendo o trânsito, pode ser feito pequenos trabalhos em sala de aula ou mesmo na quadra ou área da escola, como pode ser feito também um projeto envolvendo toda comunidade escolar, como palestras em que se convidam os pais a estarem participando juntamente com os filhos, conforme anexos, a, b, c.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância da educação para o trânsito é fundamental para uma boa relação para todosos seres humanos que utilizam as vias terrestres, haja visto que se defende neste trabalho o desenvolvimento de projeto transversal com o intuito de humanizar o trânsito em que os alunos e professores estão inseridos boa parte de seu tempo.
Sobre os temas transversais, deve ser trabalhado assuntos que tenham grande relevância social para todos nós, os temas transversais atuam dentro das escolas para superar questões que são estudadas dentro da sala de aula ou seja são abordagens diferentes que atuam para uma emancipação do sujeito.
A pedagogia de projetos visa desenvolver nos alunos uma autoconfiança muito grande, devido a sua participação efetiva na montagem do projeto, respeitando é claro que o professor dará o aval para estarem falando de determinado assunto, além disso colabora neste momento para uma interdisciplinaridade, momento valoroso para uma atividade envolvendo várias matérias de conhecimento.
A educação para o trânsito como tema transversal é a melhor maneira de ser trabalhado nas escolas, pois como esclarecido no trabalho a LDB foi sancionada antes do CTB por isso não entrou no currículo escolar, contudo ficou a escola obrigada a trabalhar com a educação para o trânsito em todos os níveis da educação. Fica então o professor com essa responsabilidade enorme de desenvolver projeto transversal que humanize e facilite a circulação dos alunos no trânsito.
Entretanto se faz necessário a educação para o trânsito como tema transversal nas escolas, devido a crescente onda de acidentes envolvendo pedestre e crianças indo ou voltando para a escola nos últimos anos como colocado no trabalho, entretanto deve se enfatizar que os alunos de hoje será os motoristas de amanhã por isso devem saber e conhecer placas de trânsito relacionada a regulamentação de pedestres e ciclistas e enquanto não formam a idade correta para se tirar a carteira devem obedecer a normatização de trânsito, e o lugar exato de se aprender sobre o trânsito nesta faixa etária antes dos 18 anos é na escola.
4. REFERÊNCIAS 
BARBOSA, Carmem Silveira; HORM, Maria da Graça Souza. Projetos 
Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Campanhas Educativas de Trânsito na UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí.
Código de trânsito Brasileiro – Lei nº 9503/97, acrescido pela lei nº 9602/98.
DENATRAN, 2006. CTB – Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela lei n 9.503, sw 23.09.97 – Brasília.
Dicionário do Aurélio Online - Dicionário Português - 2008 – 2016. Acesso em 19/05/2016.
HERKENHOFF, João Batista. Ética, Educação e cidadania. 2 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.
HOFFMANN, M.H.; Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
IRENE RIOS DA SILVA, Especialista em Meio Ambiente, Gestão e Segurança de Trânsito e em Metodologia de Ensino; Professora de Educação no Trânsito e de
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia:
Manual “O condutor” – 5º edição – Fundação biblioteca nacional
REDIN, Marita Martins et al; Planejamento, práticas e projetos pedagógicos. Porto Alegre: Mediação, 2012.
Resoluções do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito)
TONGLET, Emilio Carlos. BFM-1: Bateria de funções Mentais para Motoristas: Teste de Atenção. São Paulo: Vetor, 1999. 
www.detran.es.gov.br
ANEXOS
ANEXO A
ANEXO B
 
	
 
 
		
ANEXO C

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