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Células e genomas/química celular Profa Dra Flavia Venancio Silva Seres vivos “A superfície do nosso planeta é habitada por coisas vivas – fábricas químicas interessantes organizadas de forma complexa que recebem substâncias de sua vizinhança e as utilizam como matéria- primas para gerar de si próprias”. (Alberts et al., 2010). Teoria celular – Todos os seres vivos são formados de células Fonte: Lehninger et al., 2003. Fonte: Lehninger et al., 2003. A hereditariedade é a parte central da definição da vida Fonte: Alberts et al., (2010). Características universais das células na Terra Todas as células guardam sua informação hereditária no mesmo código químico linear (DNA). Fonte: Alberts et al., (2010). Todas as células replicam seu DNA por polimerização a partir de um molde Fonte: Alberts et al., (2010). Processo de cópia da informação genética pela replicação do DNA Fonte: Alberts et al., (2010). Todas as células transcrevem partes da informação hereditária em uma mesma forma hereditária (RNA) Fonte: Alberts et al., (2010). Como a informação genética é transmitida para uso no interior da célula Fonte: Alberts et al., (2010). A conformação de uma molécula de RNA Fonte: Alberts et al., (2010). Todas as células usam proteínas como catalisadores Fonte: Alberts et al., (2010). A vida como um processo autocatalítico Fonte: Alberts et al., (2010). A vida como um processo autocatalítico “Os polinucleotídeos especificam a sequência de aminoácidos das proteínas. Estas catalisam muitas reações químicas, incluindo aquelas em que as moléculas de proteínas, DNA e RNA são sintetizadas. Esse ciclo de retroalimentação é a base do comportamento autocatalítico da própria reprodução dos organismos vivos” Alberts et al., (2010). Todas as células traduzem o RNA em proteínas da mesma maneira Fonte: Alberts et al., (2010). Um ribossomo em funcionamento durante a tradução de proteínas Fonte: Alberts et al., (2010). A vida demanda energia Fonte: Lehninger et al., 2003. A vida demanda energia “Uma célula viva é um sistema químico dinâmico operando distante do seu equilíbrio químico. Para uma célula crescer ou se duplicar, ele deve adquirir energia livre do seu ambiente, assim como da matéria-prima, para realizar as reações sintéticas necessárias. Esse consumo de energia livre é fundamental para a vida” (Alberts et al., 2010). Todas as células funcionam como fábricas bioquímicas que utilizam os mesmos blocos moleculares básicos de construção Fonte: Lehninger et al., 2003. Todas as células são envoltas por uma membrana plasmática Fonte: Alberts et al., (2010). As células podem ser alimentadas por várias fontes de energia livre Obtenção de energia livre pelos organismos Organotróficos (alimentam-se de organismos) Fototróficos (alimentam-se de luz) Litotróficos (alimentam-se de rochas) Açúcares, aminoácidos, hidrocarbonetos e gás metano Algumas geram O2 Como produto secundário Absorvem carbono do CO2 e utilizam H2S, H2 ou Fe2+ Os organismos vivos podem ser classificados em dois grupos com base na estrutura celular Procariotos – não possuem um compartimento distinto para abrigar o núcleo. Ex: bactérias e as archaea. Eucariotos – mantêm seu DNA em um compartimento limitado por membrana, chamado de núcleo. A maior diversidade bioquímica é vista entre as células procarióticas Vibrio cholerae Escherichia coli Fonte: Alberts et al., (2010). Diversidade entre as bactérias Beggiatoa – bactéria litotrófica que vive em ambientes sulforosos, oxida H2S e fixa o carbono na ausência de luz. Anabaena cylindrica – as células formam longos filamentos multicelulares. V – realizam fotossíntese; H – fixam nitrogênio e S – formam esporos resistentes. Fonte: Alberts et al., (2010). A árvore da vida possui três ramos principais Fonte: Alberts et al., (2010). A árvore da vida com base na sequência de nucleotídeos do DNA Devido ao fato de o DNA estar sujeito a mudanças aleatórias que se acumulam ao longo do tempo, o número de diferenças entre as sequências de DNA de organismos pode oferecer indicações da distância evolutiva entre os organismos . Classificação dos seres vivos com base em uma taxonomia polifásica é um avanço “Organismos que eram classificados como bactérias são tão divergentes em suas origens evolutivas quanto qualquer procarioto é divergente de um eucarioto. Nesse caso, descobriu-se que os procariotos compreendem dois grupos distintos que divergiram cedo na história da vida – as bactérias (ou eubactérias) e as archaea (ou arquebactérias)” (Alberts et al., 2010) Arquebactérias São procariotos encontrados em pântanos, esgotos, fundos oceânicos, salinas e quentes fontes ácidas. As células eucarióticas podem ter surgido como predadoras Fonte: Alberts et al., (2010). Células eucarióticas Possuem um envelope nuclear de camada dupla que protege o DNA. Em relação aos procariotos têm dimensão linear 10 X maior e volume 1000 X maior. Têm citoesqueleto. Têm um conjunto de membranas internas. Algumas células animais e de protozoários podem fazer fagocitose. Fagocitose Fonte: Alberts et al., (2010). As células eucarióticas contemporâneas evoluíram de uma simbiose As mitocôndrias originaram-se de bactérias de vida livre (aeróbias) que metabolizam oxigênio, engolfadas por uma célula eucariótica ancestral incapaz de fazer uso de oxigênio. Mitocôndria Têm tamanho similar ao de bactérias. Têm seu próprio genoma (DNA circular). Têm seus próprios ribossomos. Têm seus próprios tRNAs. Fonte: Alberts et al., (2010). Como as mitocôndrias se originaram Fonte: Alberts et al., (2010). A transição de heterotróficos para autotróficos “As células vegetais, embora possuam o citoesqueleto para movimento, perderam a capacidade de alterar sua forma rapidamente e de englobarem outras células por fagocitose. Ao contrário, elas criam ao seu redor uma dura parede celular protetora. Se o seu eucarioto ancestral foi na verdade um predador de outros organismos, podemos ver as células vegetais como eucariotos que fizeram a transição da caça para a lavoura” (Alberts et al., 2010). Cloroplasto Fonte: Alberts et al., (2010). Como os cloroplastos se originaram Fonte: Alberts et al., (2010). Os eucariotos possuem genomas híbridos “Os genomas de cloroplastos e mitocôndrias são degenerados, versões reduzidas do genoma bacteriano, faltando genes para muitas funções essenciais” (Alberts et al., 2010). “Os genes que estão ausentes nas mitocôndrias e cloroplastos não foram totalmente perdidos; muitos foram movidos do genoma simbionte para o DNA do núcleo da célula hospedeira” (Alberts et al., 2010). Fotossíntese e respiração são processos complementares do mundo vivo Fonte: Alberts et al., (2010). O ciclo do carbono na biosfera para refletirmos!!! Fonte: Alberts et al., (2010). Bibliografia recomendada Biologia Molecular da Célula, 5a edição. Alberts et al., 2010. Ed. Artmed. 1396 p.
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