Vida no campo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM 
CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
DISCIPLINA: ECOTOXICOLOGIA 
PROFESSOR: SADY ALEXIS CHAVAUTY VALDES 
 
 
 
 
 
 
A VIDA NO CAMPO É TÃO SAUDAVEL...SÓ QUE NÃO 
 
 
 
 
AFONSO SINFRÔNIO RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS DE MINAS 
2017 
AFONSO SINFRÔNIO RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A VIDA NO CAMPO É TÃO SAUDÁVEL...SÓ QUE NÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado com a finalidade de 
apontar a relação entre o uso de agrotóxicos 
e o número de suicídios em Gramado 
Xavier – Rio Grande do Sul 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS DE MINAS 
2017 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução .................................................................................................................................... 3 
Diário de atividades ....................................................................................................................... 3 
Diário de pesquisas........................................................................................................................ 4 
Revisão de Literatura ..................................................................................................................... 6 
Agrotóxicos ............................................................................................................................... 6 
Organoclorados ......................................................................................................................... 7 
Organofosforados e Carbamatos ................................................................................................ 9 
Nitratos e Nitrito ..................................................................................................................... 11 
Chumbo .................................................................................................................................. 12 
Avaliação da atividade ................................................................................................................. 13 
Auto Avaliação ............................................................................................................................ 13 
Referências ................................................................................................................................. 14 
 
 
Introdução 
O controle químico de pragas vem sendo muito usado nos últimos anos para aumentar 
a oferta de alimentos e evitar que doenças acabem com os cultivos. 
No entanto, a aplicação desmedida de pesticidas tem causado danos à saúde humana, se 
tornando um problema de saúde pública. 
Essa revisão busca estudar e evidenciar a relação entre o uso de agrotóxicos e o número anormal 
de suicídios verificados em Gramado Xavier no Rio Grande do Sul. 
 
Diário de atividades 
 
Semana 01 
Na primeira semana fizemos uma leitura que havia uma problematização acerca de uma 
situação ocorrida no Rio Grande do Sul em uma cidade onde o número de suicídio é bem acima 
do normal, o texto tem como título “A vida no campo é tão saudável...só que não”. 
Desta leitura retiramos possíveis causas para o acontecimento e definimos os objetivos 
de aprendizagem. 
 
 Efeitos da amônia e do chumbo no corpo humano 
 Efeitos de fertilizantes nitrogenados no corpo humano 
 Malefícios da ingestão de agua contaminada com amônia 
 Diferença entre amônia e amônio 
 Uso de EPI em atividades agropecuárias 
 
Semana 02 
Na segunda semana de sessão tutorial, recebemos a parte dois da leitura com o problema 
a ser estudado, nesta parte havia mais informações tornando possível um estudo mais detalhado 
do caso. 
Discutimos os resultados das pesquisas feitas na semana 01 e demos continuidade na 
análise do caso definindo novos objetivos de aprendizagem. 
 
 Classificação toxicológica de agrotóxicos 
 O que são organofosforados 
 O que são carbamatos 
 O que são peritróides 
 O que é atividade colisterásica 
 O que é espectrofotometria 
 O que é colinesterase plasmática 
 Qual o limite de nitrato na água para consumo 
 Uso de EPI 
 Relação entre os infectantes e a redução da atividade da enzina colinesterase 
 Limite do teor de chumbo em alimentos 
 Colinesterase 
 
Semana 03 
Na terceira semana analisamos as pesquisas que foram propostas na semana dois e 
discutimos para que fosse feita uma conclusão acerca do caso em análise. 
 
Diário de pesquisas 
Semana 01 
 
 A amônia é encontrada em fertilizantes, os pulmões são os principais órgãos afetados, 
assim como garganta, boca, orelhas e olhos. 
 O chumbo é uma substancia cumulativa que costuma levar a doenças crônicas, mudança 
de personalidade, perda de apetite. 
 Em adultos, estudos têm mostrado que níveis de N na forma de nitrato acima de 100 a 
200 mg/l de água podem favorecer o surgimento de alguns tipos de câncer. Este efeito, no 
entanto, depende de vários outros fatores. 
 A diferença entre amônia e amônio está na conformação molecular 
 O uso de EPI é a única forma que o trabalhador do campo tem para se prevenir contra 
intoxicações e acidentes de podem colocar sua vida em risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semana 02 
 
 A classificação toxicológica de agrotóxicos é feita a partir do poder toxico que o 
agrotóxico possui 
 Organofosforados são compostos químicos largamente usados no controle de pragas, 
são inibidores da colinesterase 
 Carbamatos é um outro grupo de muito usado pela indústria na composição de 
pesticidas, são inibidores da colinesterase 
 Os peritróides são compostos químicos sintéticos que é também usado como pesticida , 
são moderadamente tóxicos 
 A espectrofotometria é o método de análises óptico mais usado nas investigações 
biológicas e físico-químicas. 
 Colinesterase plasmática ou sérica: colinesterase produzida pelo fígado e que circula no 
plasma do sangue. 
 O teor de nitrato permitido pela portaria nº 2.914/2011 do Ministério da Saúde, é de 10 
mg L-1 para consumo humano. 
 Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de 
riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se 
pretende proteger, tais como: 
 
– Luvas: é o equipamento mais importante pois protege a parte do corpo com maior exposição 
das mãos. 
– Respiradores ou máscaras: para evitar a absorção de substâncias tóxicas pelos pulmões. 
– Máscara ou óculos: de material transparente para proteção dos olhos. 
– Jaleco e calças hidro-repelentes: obrigatoriamente de mangas longas, para proteção do 
tronco e membros superiores e inferiores. 
– Touca árabe: de tecido de algodão tratado com teflon. 
– Avental: de material impermeável deve ser adaptado na parte frontal do jaleco. 
– Botas impermeáveis: de cano longo não podendo ser de couro. 
 Os organofosforados inibem irreversivelmente a enzima acetilcolinesterase, que é 
importante na regulação dos níveis de acetilcolina, um neurotransmissor. Alguns 
organofosforados podem ser altamente tóxicos e estão quimicamente relacionados com os gases 
nervosos. Outros são consideravelmente menos tóxicos. Uma lista de pesticidas 
organofosforados, incluindo nomes comuns e comerciais, 
 Acetilcolinesterase é uma enzima que quebra a acetilcolina, 
neurotransmissor encontrado no cérebro que é responsável, entre outros, pelos impulsos 
nervosos 
 Limite de chumbo em alimentos 
Batata: 0,10 mg/kg 
Leite: 0,02 mg/kg 
 
Semana 03Não houve novos objetivos de pesquisa nessa semana concluímos o caso em estudo sobre o 
número de suicídios anormal encontrado em gramado Xavier no Rio Grande do Sul. Chegou-
se à conclusão que a exposição crônica a inseticidas organofosforados e carbamatos 
contribuíram para o número de suicídios. 
 
Revisão de Literatura 
 
Agrotóxicos 
Classificação toxicológica: O que é e como é feita? 
Classificação toxicológica dos agrotóxicos é feita a partir do poder tóxico que o 
agrotóxico possui. Permite verificar a toxicidade do produto, a classificação é feita de acordo 
com a letalidade do agrotóxico. 
 
Riscos alimentares 
O uso de agrotóxico em alimentos tem se tornado um problema nacional visto que o 
Brasil faz de maneira exacerbada o uso de substancias química na produção de alimentos. Os 
organofosforados compostos químicos com potencial para destruir células musculares e 
comprometer o sistema nervoso, provocando ainda problemas cardiorrespiratórios, estavam 
presentes em mais da metade das amostras irregulares. 
 
Riscos ocupacionais 
Os compostos químicos utilizados em diversos cultivos no Brasil têm potencial de 
toxicidade, principalmente associado a não praticas dos cuidados básicos para que seja feita 
uma aplicação segura, o uso do EPI é bastante negligenciado tornando os riscos muito maiores. 
 
Riscos ambientais 
Além de tudo o que foi dito, os agrotóxicos causam desequilíbrio ambiental, já que 
podem atingir organismos vivos não alvos, causando assim uma alteração na cadeia alimentar 
do local onde os agrotóxicos estão sendo aplicados, também é notória a quantidade de resíduos 
sólidos jogados em solo e rio a céu aberto. 
 
Organoclorados 
Histórico 
Em 1940, Paul Mueller, da companhia suíça GEISY, observou que o DDT, sintetizado 
por Zeidler em 1874, era um potente inseticida. A sua pronunciada propriedade insetic ida, 
aliada à baixa solubilidade em água, alta persistência e sua forma de ação, desconhecida até 
aquele momento, propiciou resultados verdadeiramente notáveis e seu uso rapidamente se 
expandiu. Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o DDT em pó foi pulverizado na pele 
da população para prevenir epidemias de tifo transmitidas por piolhos, que causavam alta 
mortalidade. Ele foi usado, também, em grandes áreas do globo terrestre para eliminar o 
mosquito vetor da malária (KONRADSEN et al., 2004). Mais tarde, o DDT foi utilizado no 
controle de pragas da agricultura, particularmente em colheitas com alto rendimento econômico 
(BENN & McAULIFFE, 1981; OTTAWAY, 1982; MARICONI, 1985). O problema surgiu 
quando o DDT, à semelhança de todos os organoclorados, reduziu sua eficácia, obrigando o 
uso de dosagens cada vez maiores. Por esse motivo, procurou-se desenvolver, em grandes 
laboratórios especializados, fórmulas que se caracterizavam por maior eficácia e maior 
biodegradabilidade (TURK, 1989). Com o passar dos anos, no entanto, a promessa de estar 
livre de insetos foi quebrada, e o milagre químico, que tinha dado início à era dos pesticidas, 
não ocorreu (TURK, 1989). O poder residual considerado como de qualidade decididamente 
positiva desses compostos começou a ser encarado como sério inconveniente, o qual encerrava 
significado ecológico de extrema gravidade. A ação residual dos organoclorados era devida à 
sua estabilidade química, que lhes conferia prolongada persistência no ambiente. Resíduos de 
organoclorados haviam contaminado praticamente todos os ecossistemas, sendo detectados nos 
mais variados substratos e tendo provocado a inquietação dos estudiosos do assunto e da 
população em geral. Na segunda metade da década de 60, muitos países trataram de intensificar 
as pesquisas relativas ao assunto e, ao mesmo tempo, tomaram medidas legais, restringindo ou 
proibindo seu emprego (MATUO et al., 1990). No Brasil, a partir de 1970, a produção agrícola 
sofreu grandes transformações. A política de estímulo do crédito agrícola, associada às novas 
tecnologias, impulsionou várias culturas, principalmente destinadas à exportação. Pacotes 
tecnológicos ligados ao financiamento bancário obrigavam os agricultores a adquirir insumos 
e equipamentos, muitas vezes desnecessários. Entre os insumos, estavam os pesticidas, que 
eram recomendados para o controle de pragas e doenças, como método de resguardar o 
potencial produtivo das culturas. Esse método obrigava aplicações sistemáticas de pesticidas, 
mesmo sem ocorrência das pragas, resultando em pulverizações excessivas e desnecessárias 
(RUEGG et al., 1991). 
Sua proibição veio em 2007 quando a comissão de meio ambiente e desenvolvimento 
sustentável aprovou o projeto de lei 4762/05 que proíbe o uso de agrotóxicos que contenham 
organoclorados. 
 
Toxicidade Organoclorados 
O sítio primário da ação tóxica faz-se na fibra nervosa e na córtex motora do Sistema 
Nervoso Central (SNC). Ressalta-se que, devido à exposição a esses praguicidas ocorrem 
alterações do traçado eletroencefalográfico. Em doses elevadas, não habituais pela exposição 
ocupacional, esses compostos são também dotados de atividade hepatotóxica e atuam 
provocando hepatomegalia e sucessiva necrose centro-lobular. No caso do hexaclorobenzeno 
(BHC) e lindane, aparecem primeiramente as convulsões isoladas e, em alguns casos, 
convulsões ocasionais acompanhadas de cefaléia, náuseas, vômitos, vertigens e distúrbios 
clônico-musculares. A lesão do SNC pode ser observada por alteração eletrencefalográfica. Os 
efeitos tóxicos agudos do lindane são semelhantes aos já descritos, porém os estudos realizados 
não permitem conclusões absolutamente seguras (Rev. Saúde Pública, 32 (4), 1998) 
 
Persistência ambiental 
Agrotóxicos organoclorados são conhecidos por persistirem no meio ambiente, por 
serem amplamente distribuídos geograficamente no mundo, por se acumularem em tecidos 
gordurosos de organismos vivos e por causarem danos para seres humanos e ao meio ambiente 
(Galt, 2008). 
 
Capacidade de bioacumulação 
Organoclorados são substâncias orgânicas que possuem uma meia vida longa em solos, 
sedimentos, ar e biota. Por serem compostos lipofílicos tornam-se bioacumulativos na cadeia 
alimentar e possuem grande estabilidade físico-química, não sendo voláteis à temperatura 
ambiente. Assim, devido a estas características, desde o início dos anos 1970 o uso de 
agrotóxicos organoclorados tem sido progressivamente restringido a aplicações específicas em 
diversos países (Alves et al., 2010) e no Brasil sua utilização está proibida desde 1985 (Carlos 
et al., 2013). 
 
Organofosforados e Carbamatos 
Toxicidade 
O controle químico apresenta vantagens como economicidade e rapidez de ação, e tem 
sido preferencialmente usado no controle de pragas pelos agricultores. Em contrapartida, entre 
as desvantagens destaca-se o largo espectro de ação dos compostos, que atingem espécies não-
alvos, como inimigos naturais, além de contaminarem o meio ambiente. 
 
Persistência Ambiental 
A crescente preocupação acerca da poluição ambiental por inseticidas clorados levou a 
um aumento do uso dos organofosforados e carbamatos durante as décadas de 1960 e 70 
(Teixeira et al., 2004), aumento que resultou da sua elevada eficácia como inseticidas, bem da 
vantagem que trazem de não se acumularem na natureza e de se decomporem rapidamente após 
a aplicação. No entanto, e embora realmente ofereçam um menor risco para o meio ambiente, 
este grupo de inseticidas é altamente tóxico para animais e humanos, e as intoxicações 
provocadas por estes compostos têm aumentado particularmente nos países em 
desenvolvimento, onde a intoxicação voluntária por estes compostos chega a ser causa de morte 
de 200 000 pessoas por ano (Teixeira et al.,2004). 
 
Bioacumulação/biomagnificação 
Estes pesticidas não se acumulam no organismo, porém seus efeitos são cumulativos, 
quando aplicados de forma irregular podem contaminar água e gerar resíduos em produtos 
agrícolas, animais que consomem essa água ou alimentos contendo pesticida pode ter essas 
substancias acumuladas no tecido adiposo e músculos podendo passar para o leite. 
 
Risco de exposição da população não alvo 
Estimativas de eficiência de aplicação relatam que apenas cerca de 0,1% dos pesticidas 
aplicados atingem as pragas-alvo, enquanto o restante se espalha pelo ambiente (LINHARES, 
Amanda Guedes 2015-04-17). O restante da aplicação de pesticidas é espalhado no meio 
ambiente, solo, ar e rios. 
 
Mecanismo de ação toxica e sintomas em humanos 
Os inseticidas não são seletivos afetando espécies não alvo também causando em 
humanos sintomas parecidos com os causados em insetos. 
Os organoclorados e carbamatos são inibidores da colinesterase provocando um 
acumulo de acetilcolina um neurotransmissor que atua na passagem do impulso nervoso, o 
excesso desse neurotransmissor age como depressor do SNC. 
 
Métodos de diagnóstico de intoxicação 
O diagnóstico de intoxicação por inibidores da acetilcolinesterase é tipicamente clínico 
e baseia-se na anamnese com história de exposição e no exame físico. A presença simultânea 
de sintomas muscarínicos e nicotínicos sugere fortemente exposição a estes compostos e, 
perante a suspeita, é necessário tratamento empírico imediato (King & Aaron, 2015). A 
exposição pode ser confirmada pela determinação da atividade da acetilcolinesteras e e é útil 
quando o diagnóstico não é evidente ou em casos de toxicidade crónica. (SUSANA MARIA 
SOUSA DA SILVA, INTOXICAÇÕES POR INIBIDORES DA ACETILCOLINESTERAS E: 
ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO; MARÇO 2015) 
 
Por que aves são mais sensíveis a organoclorados e carbamatos 
A maior sensibilidade das aves a organoclorados e carbamatos está ligada aos baixos 
níveis de enzimas detoxificantes. 
 
Nitratos e Nitrito 
Fonte 
Os nitratos e nitritos são compostos que podem ter origem natural (ciclo biogeoquímico 
do Nitrogênio) e antropogênica, neste último caso, a partir do uso de compostos à base de 
nitrogênio, especialmente fertilizantes como nitrato de potássio, nitrato de amônia e outros 
(SANTOS; CARLOS, JUNHO 2014). 
 
Aspecto químico 
 Os nitratos são sais formados pela ligação entre metais alcalinos, alcalino terrosos e cátion 
amônio com o ânion monovalente nitrato NO3-. 
 A fórmula química do nitrito é NO2- 
 Amônio NH4+ 
 
Limites de Nitrato e Nitrito 
Segundo a OMS a ingestão diária aceitável para nitrato é de 5mg/kg de peso corpóreo e 
para nitrito 0,4 mg/kg. 
 
Toxicocinética Nitrato 
O Nitrato entra por via oral, no estômago a ação do HCL induz a transformação de 
nitrito em nitrato e, consequentemente, em nitrosamina pela ação de bactérias da flora intestina l 
essas substâncias formadas possuem caráter carcinogênico. 
 
Toxicodinâmica Nitrato 
O nitrito oxida os íons ferrosos da hemoglobina a íons férricos gerando a meta-
hemoglobina, que é menos eficiente na absorção e transferência de oxigênio para as células. 
 
 
Efeitos tóxicos 
Falta de coordenação motora, prostração, coma e morte. 
 
Prevenção de Intoxicações 
Controle do teor de nitratos na água e alimentos 
 
Chumbo 
Fontes 
O chumbo é encontrado na natureza a partir de alguns minerais como a Galena, a 
anglesita e a cerusita. 
 
Aspectos químicos 
 Elemento metálico, denso, mole, dúctil, cinzento. 
 Símbolo – Pb 
 
Limites legislação 
 Água 0,03 mg/l 
 Alimento 0,10 mg/kg 
 
Toxicocinética 
O chumbo inalado é absorvido pelos pulmões e atinge rapidamente a corrente sanguínea. 
No caso do chumbo ingerido, apenas parte será absorvido pelo trato gastrointestinal, atingindo 
a corrente sanguínea. Diversos fatores influenciam essa absorção, entre os quais se destacam a 
presença de alimentos no trato gastrointestinal e a idade: alguns estudos sugerem que a presença 
de alimentos no estômago dificulte a absorção de chumbo e que crianças são mais suscetíve is 
à intoxicação pela via gastrointestinal que adultos. Já a absorção de chumbo pela pele é pouco 
significativa, visto que os compostos orgânicos de chumbo caíram em desuso. 
Após chegar à corrente sanguínea, o chumbo é distribuído para o fígado, rins, cérebro, 
baço, coração e tecidos moles. Ao longo do tempo, parte do chumbo é armazenada nos ossos e 
dentes, onde pode permanecer na forma de fosfato de chumbo por décadas. Finalmente, a maior 
parte do chumbo não armazenado é eliminada através das fezes e da urina. (PORTAL DA 
SAÚDE, SUS). 
 
Efeitos tóxicos 
Os principais efeitos deletérios do chumbo são no sistema nervoso (encefalopatia 
crônica, alterações cognitivas e de humor, neuropatia periférica) e nos rins (nefropatia com 
gota, insuficiência renal crônica e síndrome de Fanconi). Em casos mais graves, os danos 
cerebrais e renais podem levar à morte. Além disso, outros sinais e sintomas podem ser 
observados: fadiga; irritabilidade; distúrbios do sono; dor de cabeça; dificuldades de 
concentração; redução da libido; fraqueza nos dedos, pulsos e tornozelos; cólicas abdominais; 
anorexia; náuseas; constipação intestinal; diarreia; pequeno aumento da pressão arterial; 
anemia; aborto em grávidas; parto prematuro; desenvolvimento neurológico comprometido em 
crianças; infertilidade masculina; entre outros. (PORTAL DA SAÚDE, SUS). 
 
Prevenção de intoxicações 
Os níveis de exposição ao chumbo podem ser monitorados através da aferição da 
concentração dessa substância no sangue. Além disso, a zincoprotoporfirina (ZPP) e o ácido δ-
aminolevulínico urinário (ALA-U) são utilizados como indicadores biológicos para avaliação 
dos efeitos de intoxicação por chumbo. (PORTAL DA SAÚDE, SUS). 
 
Avaliação da atividade 
Considero esse tipo de atividade a maneira mais efetiva de absorver conhecimento, 
apesar de faltar suporte para confecção de trabalhos no formato TCC foi possível aprender como 
nunca. Só temos a ganhar com o modo pela qual abordamos a matéria. 
 
Auto Avaliação 
Acredito que me sai muito bem nas sessões, me informei bem antes das sessões e me 
inteirei sobre o assunto, porém acredito depois de fazer o portfólio que faltou muita informação. 
Ao fazer o portfólio me deparei com muitas dificuldades, muita falta de conhecimento acerca 
da maneira correta na escrita e com a falta de informações corretas encontradas na internet. 
 É necessária uma melhor organização da minha parte em fazer pesquisas em livros e entende r 
melhor como fazer as citações. 
 
Referências 
http://www.mundosimples.com.br/alimentacao-nutricao-alimentos-contaminados.htm 
http://www.redalyc.org/html/1005/100522973011/ 
http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/E040145E/Min_Revisao_Res_334_EMEND
AS_pos_4ext_CTQAGR_V1.pdf 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-
566X2002000300018&script=sci_abstract&tlng=pt 
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/30481/1/Inibidores%20ACh%202015%20Susan
a%20Silva.pdf 
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/compostos-organoclorados.htm 
http://www.scielo.br/pdf/asoc/v7n2/24690.pdf 
http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v32n4/a2411.pdf?origin=public 
http://www.scielo.br/pdf/%0D/cta/v27n1/34.pdf 
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/1117-
secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/contaminantes-quimicos/contaminantes-quimicos-
linha1/16195-chumbo