Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS SOBRAL CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ENGENHARIA PROF.: MÁRCIO AMORA FRANCISCA JAQUELINE LOPES LUCAS DOS SANTOS FONSECA SEGURANÇA DO TRABALHO SOBRAL 2017 FRANCISCA JAQUELINE LOPES LUCAS DOS SANTOS FONSECA SEGURANÇA DO TRABALHO Relatório referente à palestra ministrada no em 18 de outubro de 2017 pelo (credenciais) Queginaldo Prado, sobre segurança no trabalho no ramo da engenharia elétrica. SOBRAL 2017 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Equipamento de Proteção Individual. ............................................................. 7 Figura 2. Capacete de Segurança .................................................................................. 11 Figura 3. Balaclava. ...................................................................................................... 12 Figura 4. Óculos de Segurança. .................................................................................... 12 Figura 5. Luva de Vaqueta. ........................................................................................... 13 Figura 6. Luvas de Borracha Isolantes. ........................................................................ 13 Figura 7. Mangas de Borracha Isolante. ....................................................................... 14 Figura 8. Botas de Segurança. ...................................................................................... 14 Figura 9. Camisa Retardante a Chamas. ....................................................................... 15 Figura 10. Cinto Paraquedista. ...................................................................................... 15 Figura 11. Talabarte. ..................................................................................................... 16 Figura 12. Trava- quedas. ............................................................................................. 16 Figura 13. Corda Linha de Vida. .................................................................................. 17 Figura 14. Descensor Autoblocante. ............................................................................. 17 Figura 15. Modelo de Certificado de Aprovação. ........................................................ 18 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 2 MOTIVAÇÃO E TRAJETÓRIA DE VIDA PROFISSIONAL (QUEGINALDO PRADO) .................................................................................................................. 5 3 SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................ 7 3.1 NORMAS ......................................................................................................... 7 3.1.1 NR5 (CIPA) ................................................................................................ 7 3.1.2 NR6 (EPI’s) ................................................................................................. 7 3.1.3 NR10 ........................................................................................................... 8 3.1.4 NR35 ........................................................................................................... 9 3.2 SEGURANÇA NAS ATIVIDADES COM ELETRICIDADE PARA CONCESSIONÁRIA ..................................................................................... 10 3.2.1 EPI’s .......................................................................................................... 11 3.2.2 Materiais e equipamentos para testes e ensaios ........................................ 19 3.2.3 Riscos ........................................................................................................ 20 3.2.4 Procedimentos de Execução ...................................................................... 21 4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 22 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 23 4 1 INTRODUÇÃO O ramo da engenharia elétrica é muito amplo, repleto de adversidades e desafios à serem superados. Diante disso, buscando inspirar, aconselhar e instruir os estudantes, o técnico em segurança do trabalho, Queginaldo Rodrigues Prado, fala sobre sua experiência de vida e, posteriormente, sobre segurança no trabalho nas vertentes da engenharia elétrica. O relatório será focado inicialmente na exposição das lições de vida e conselhos do palestrante, seguindo com definições e breves explicações sobre as normas regulamentadoras, especificações e funcionamento dos equipamentos de proteção individual, e explicações acerca dos demais procedimentos de segurança. Relatando as dificuldades durante o percurso da sua vida profissional, Queginaldo tenta convencer sobre a importância de se cursar a faculdade, visto que, segundo ele mesmo, apesar de não se arrepender de seu esforço e dedicação, reconhece que com as instruções de uma instituição de ensino superior, todo o processo seria acelerado e facilitado. A faculdade prepara em sala de aula para as adversidades enfrentadas na vida profissional. Sem dúvida, entrar no mercado de trabalho com a base de conhecimento oferecido pela faculdade (quanto mais, melhor) é uma vantagem brutal em relação aos demais que não têm essa oportunidade. Para provar isso, ele conta detalhadamente desde o início de sua vida profissional até o atual momento, mostrando a quantidade de tempo requerida, por ele, para atingir o reconhecimento que tem hoje. Já se contam 33 anos que Queginaldo começou a trabalhar, provando-se desde o início uma pessoa persistente e determinada, nunca satisfeita, buscando sempre melhorar como profissional. Atualmente, funcionário da Dínamo Engenharia, também possui a própria empresa, voltada para o ensino e auxílio para profissionais da área de eletricidade. Por fim, no que diz respeito a segurança do trabalho, o palestrante explica normas, cita equipamentos de segurança (individual e coletiva), ferramentas e procedimentos associados às tarefas dos trabalhadores da área. É de suma importância que os trabalhadores e empregadores tenham ciência de seus direitos e deveres regulamentados nas normas, pois protegem a vida e saúde dos que se arriscam em trabalhos perigosos e sustentam um ambiente de trabalho mais gracioso e bem regido. Em decorrência da amplitude de atividades associadas à engenharia elétrica, as normas impostas às empresas do ramo são diversas, visando a maior capacidade de proteção e cautela. Além da padronização dos procedimentos, exigências, pré-requisitos e análises, outro fator extremamente importante e, de certa forma, um símbolo da área, é a utilização dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual). 5 Mas o que são essas normas? São as normas regulamentadoras, conjuntos de requisitos e procedimentos relacionados à segurança e à medicina do trabalho, obrigatórias a qualquer empresa e órgãos do governo de administração direta e indireta que possuam empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). São 36 normas aprovadas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), exigidas de acordo à necessidade analisada. Dessa forma, apenas as associadas ao campo da Engenharia Elétricaserão discutidas nesse relatório. 2 MOTIVAÇÃO E TRAJETÓRIA DE VIDA PROFISSIONAL (QUEGINALDO PRADO) A palestra de cunho motivacional e incentivador teve início com a apresentação do facilitador Queginaldo Rodrigues Prado, supervisor de segurança do trabalho na empresa Dínamo Engenharia, que contou um pouco de sua história afim de inspirar e alertar os discentes sobre as adversidades encontradas no ramo da engenharia elétrica. Enfatizou a importância do estudo, do curso, da universidade, do crescimento pessoal e profissional e a importância de alcançar o sucesso de forma consciente e com méritos próprios. Dando início à uma rápida biografia falada, voltada para seu desenvolvimento profissional, ele discorre sobre sua infância e adolescência, revelando que desde cedo estudava e trabalhava. Não era o melhor aluno da sala, mas era esforçado e determinado. Aos 16 anos começou a trabalhar quebrando (carregando pedras), matéria prima de brita. Em seguida, foi trabalhar em uma fábrica de castanhas, onde abastecia as máquinas com castanhas que em seguida seriam selecionadas. Pouco tempo depois, passou em primeiro lugar, no concurso de uma fábrica cimento em Sobral, a Votorantim, onde permaneceu por dois anos, mas almejando um futuro melhor, saiu em busca de novas oportunidades. Entrou na Coelce (Companhia de Energia Elétrica do Estado do Ceará), atual Enel, que, na época, pertencia ao governo. Passou cerca de 13 anos prestando serviços como digitador. Por aproximadamente três anos desse período, dividia o tempo entre Coelce, BB e Caixa com serviços de digitação. Sentiu então a necessidade fazer parte da mão de obra indispensável, fez um curso de eletricista e começou a trabalhar no setor de perdas e investigação de fraudes (gatos), onde deveria descobrir as formas que um cliente poderia roubar energia da concessionária. Ao fim dos 13 anos decidiu sair da estatal e, mesmo recebendo muitas críticas de amigos e familiares por abandonar um emprego estável, estava convicto que era hora de dar mais um salto na sua carreira. 6 Rapidamente foi contratado pela Enegex, empresa que prestava serviços a Coelce, após ser privatizada em 2002. Lá aprendeu ainda mais, participando da criação de várias sedes pelo interior do Ceará, mas por motivos ético-profissionais saiu após apenas um ano de serviço. Após quatro anos foi em busca algo maior. Trabalhou um ano pela Cam do Brasil, multinacional do setor elétrico, com serviços na área de perdas e investigação de fraudes, onde deveria descobrir as formas que um cliente poderia roubar energia da concessionária. Durante todo esse período, não parou de estudar. Fez curso técnico em segurança do trabalho, graduação em administração e pós-graduação em segurança corporativa e patrimonial. Sabendo de seu perfil profissional e da trajetória por diversas empresas, a magnata dos calçados na região norte do Ceará, Grendene, após um grave acidente envolvendo eletricidade, procura-o e convida para fazer parte do SESMT da empresa. Lá, se tornou responsável por todo o setor de segurança, inclusive patrimonial, comandando técnicos de segurança e engenheiros de segurança. Com seu senso ético e moral inabaláveis, após nove anos, resolveu desvencilhar- se da empresa, abrindo mão da melhor situação financeira em que já esteve durante toda sua vida. Em seguida, entrou no INTA, centro universitário de Sobral, onde trabalhou durante um ano como responsável pelo setor de frota, mesmo recebendo quase metade do seu último salário. Depois dessa experiência, foi contratado pela Dínamo Engenharia, terceirizada da Enel, presente em cerca de oito estados brasileiros, onde trabalha até o momento como supervisor de segurança do trabalho com uma equipe de sete pessoas e um contingente de mais de 800 clientes-colaboradores. Desenvolvendo atividades de supervisão, orientação, desenvolvimento e melhoria na segurança das atividades com eletricidade. Paralelamente ao seu trabalho, há dois anos surgiu o Instituto Energia, empreendimento próprio criado com intuito de formar profissionais capacitados a desenvolver atividades no sistema de energia. Queginaldo é casado, tem dois filhos, ambos 22 e 16 anos. Tem 49 anos de idade e 33 anos de experiência profissional. Segundo ele, um espaço de tempo muito grande para alcançar a realização profissional, enfatizando a importância da faculdade em preparar os alunos da forma mais eficiente possível para o mercado de trabalho e as adversidades da profissão, guiando-os para o sucesso mais rápido e seguro. 7 3 SEGURANÇA DO TRABALHO 3.1 NORMAS 3.1.1 NR5 (CIPA) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, regulamentada pela Norma regulamentadora nº 05, visa a prevenção de acidentes e doenças provenientes do ambiente de trabalho. É formada por estabelecimento e deve ser mantida funcionando regularmente. Os membros escolhidos, titulares ou suplentes, devem passar por treinamento oferecido pela empresa. De acordo com a Norma, o treinamento deve conter: • Estudo do ambiente, das condições de trabalho e dos riscos do processo produtivo; • Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho; • Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa; • Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção; • Noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciárias relativas à segurança e saúde no trabalho; • Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos; • Organização da CIPA e assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. 3.1.2 NR6 (EPI’s) Essa Norma regulamenta o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), que são os responsáveis pela proteção do trabalhador e minimizam os riscos ambientais decorrentes das atividades da empresa. A figura 1 mostra alguns itens para proteção individual. Figura 1. Equipamento de Proteção Individual. Fonte: http://static.inbep.com.br/blog/uploads/2015/11/23201416/epi.png 8 Dependendo da área de atuação da empresa e do cargo do empregado, a lista de equipamentos pode mudar, mas alguns são mais recorrentes, por exemplo: Capacete, óculos, protetor facial, protetor auricular, respirador, proteção do tronco; luvas, mangas, calçados, macacão e cinturão. ➢ De acordo com a norma, o empregador deve: • Disponibilizar, sem nenhum tipo de cobrança ao empregado, os equipamentos adequados às atividades a serem realizadas. • Exigir o uso adequado, ou seja, o empregado deve receber treinamento. • Substituir de imediato os equipamentos defeituosos e repor os que estão em falta. • Ser responsável pela manutenção e higienização. • Dirigir-se ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quanto à irregularidades observadas. • Registrar o fornecimento aos trabalhadores. • Efetuar corretamente o descarte dos equipamentos, seguindo as normas ambientais e protegendo a saúde dos trabalhadores. ➢ Referente ao empregado, cabe a ele: • Usar os equipamentos apenas para a finalidade que lhes foram entregues. • Responsabilizar-se pela guarda e conservação. • Dirigir-se ao empregador quanto a qualquer alteração ocorrida nos equipamentos. • Cumprir as determinações de uso estabelecidas pelo empregador. • Caso algum equipamento não lhe sirva, requerer a confecção de um à parte, pois não é permitido exercer qualquer tarefa burlando o uso dos equipamentos. 3.1.3 NR10 Estabelece requisitos e condições mínimas na implementação de sistemas de controle e sistemas preventivos, visando a segurança e preservação da saúde dos trabalhadores do setor elétrico.Aplica-se a qualquer empresa ou estabelecimento tenha empregados exercendo atividades referentes às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. 9 As medidas de controle são medidas preventivas de controle do risco elétrico e outros adicionais, elaboradas a partir de técnicas de análise de risco. Elas não devem limitar-se ao uso das EPI’s, devendo-se levar em conta também os treinamentos, a formação do profissional, os mapas de risco e a identificação de riscos adicionais. No setor elétrico, o maior risco a ser levando em consideração é o de choque elétrico, que pode ser proveniente pelo contato com um circuito ou corpo energizado ou ainda por um raio. Os efeitos do choque elétrico no corpo humano podem ser: tetanização (paralisia muscular), parada respiratória e queimaduras, onde qualquer um dos três pode ser fatal. 3.1.4 NR35 Estabelece os requisitos mínimos de segurança do trabalho em altura (dois metros acima do nível inferior), tal como os equipamentos e procedimentos para a execução das tarefas. Pelo risco e a gravidade dos acidentes do trabalho em altura, exige-se grande cautela, planejamentos e um protocolo de procedimentos visando a execução das tarefas da forma mais segura possível, dessa forma, essa Norma contém várias regras, tanto para os empregadores, quanto para os empregados, que são: ➢ Para os empregadores: • Implementar as medidas de proteção da Norma. • Realizar a Análise de Risco e, caso possível, a Permissão de Trabalho. • Realizar avaliação prévia das condições do local de trabalho em altura, implementando ações e medidas complementares de segurança aplicáveis. • Acompanhar o cumprimento das medidas de segurança descritas nesta Norma. • Atualizar os trabalhadores com informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle. • Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie após o cumprimento de todas as medidas preventivas citadas nesta Norma. • Suspender qualquer atividade em altura cujo as condições de risco tenham sido alteradas sendo necessário uma nova Análise de Risco e elaboração de novas medidas de proteção. • Assegurar que os trabalhos em altura sejam supervisados. • Organizar e arquivar a documentação prevista nesta Norma. ➢ Para os empregados: 10 • Cumprir as exigências das normas e do empregador. • Colaborar com o empregador na implementação das medidas da Norma. • Interromper as atividades caso aja risco iminente à sua segurança, dirigindo-se imediatamente ao seu superior para a tomada de medidas necessárias. • Estar ciente das consequências de suas ações ou falta delas em relação às outras pessoas do ambiente de trabalho. Apesar da NR35 se referir ao trabalho em altura, ela também comporta outras normas para implementar suas medidas preventivas, a NR06 (EPI’s), a NR07 (Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional), a NR09 (Programa de Prevenção e Riscos Ambientais), a NR18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e a NR34 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval). Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 30% dos acidentes de trabalho são de quedas de altura. Tendo isso em vista, a importância da Análise de Risco se faz eminente, logo, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, ela deve considerar: • O local de serviço e seu entorno. • Isolamento e sinalização ao redor do local de serviço. • Condições meteorológicas adversas. • A seleção, inspeção, forma de utilização e limitações de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo as exigências dos fabricantes. • A queda de materiais e ferramentas. • O atendimento aos requisitos das demais normas. • Os riscos adicionais. • As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros. • A necessidade de um sistema de comunicação. • A forma de supervisão. 3.2 SEGURANÇA NAS ATIVIDADES COM ELETRICIDADE PARA CONCESSIONÁRIA A concessionária adota métodos de prevenção e segurança próprios e regidos pelas normas do MTE, ministério do trabalho e emprego. Seus métodos internos baseiam-se em especificações técnicas dos materiais e equipamentos utilizados durante as atividades. 11 Quanto as normas do MTE, normas regulamentadoras tratadas na palestra, mais especificamente a 1, 5, 6, 10 e 35 as quais tratam respectivamente sobre disposições gerais, CIPA, EPI’s(Equipamentos de Proteção Individual, Seguranças em Instalações e Serviços em Eletricidade e no Sistema Elétrico de Potência e Segurança e Trabalho em Altura. 3.2.1 EPI’s Os equipamentos de proteção utilizados no setor elétrico passam por processos rigorosos ditados pelo Ministério do Trabalho-MTE quando pelas concessionárias, no caso desta última é decorrente de auditorias que determinam que as empresas devem seguir as normas sem exceções, desde o tipo de material para fabricação até a escolha do fabricante ou modelo. Será mostrado como exemplo, alguns materiais e procedimentos importantes da concessionária Enel – Ceará. A seguir tem-se alguns dos itens de segurança pessoal e suas respectivas informações: Descrição: A figura 2 mostra o Capacete de segurança em modelo com aba total, suspensão em plástico e coroa em tecido de nylon. Utilização: Tem a finalidade de proteger a cabeça do usuário contra impactos de objetos sobre o crânio e contra choque elétrico. Figura 2. Capacete de Segurança Fonte: sp equipamentos Descrição: O Capuz de segurança, tipo Balaclava é confeccionado com tecido quimicamente trabalhado que o faz adquirir caracteríticas antichamas, composto de 100% algodão e determinada proteção contra efeitos do arco elétrico trabalhada conforme necessidade, a figura 3. 12 Utilização: Proteção do crânio e pescoço do usuário contra agentes térmicos provenientes de arco elétrico. Figura 3. Balaclava. Fonte: Novo Horizontes epi. Descrição: Óculos de segurança, como pode ser visto na figura 4, é constituído de um arco de material plástico preto com um pino central e uma fenda em cada extremidade, utilizadas para o encaixe de um visor de policarbonato, com apoio nasal e proteção lateral, com um orifício na parte frontal superior e uma fenda em cada extremidade para encaixe do arco. O arco possui borda superior com meia-proteção nas bordas. Feito com semi-hastes para permitir um ajuste flexível do tamanho. Utilização: Proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas volantes multidirecionais e contra luminosidade intensa no caso das lentes cinza e verde. Figura 4. Óculos de Segurança. Fonte: Carbografite 13 Descrição: A Luva de Vaqueta é completamente confeccionada em vaqueta, contendo ainda reforço externo entre o polegar e indicador e elástico para ajuste no dorso como mostra a figura 5. Utilização: Proteção das mãos do usuário contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes. Figura 5. Luva de Vaqueta. Fonte: Valcan. Descrição: Luvas de Borracha Isolante são fabricadas com composto elastomérico e material resistente a chamas. Pode ser encontrada em cinco tamanhos (9;9,5;10;10,5 e 11), sua textura fica mais espessa de acordo com a categoria e tensão de uso encontradas em seis classes (00 = até 500V, 0 =1000V, 1 = 7500V, 2 = 17000V, 3= 26500V e 4 = 36000V), além da espessura pode-se distinguir também pela cor da etiqueta como pode ser visto na figura 5. Utilização: Usada para proteção das mãos e de parte do braço em atividades que usuário tenha contato ou a possibilidade de contado com eletricidade. Figura 6. Luvas de Borracha Isolantes. Fonte: SP Brasil Borrrachas. 14 Descrição: Mangas de borracha ou mangotes são fabricadas com composto elastomérico de alta qualidade. Possuem alças e botões e são comercializadas nos tamanhos médio e grande. Disponíveis nas cores preta e laranja, vistos na figura 6, e nas classes 0 (5 kV), 1 (10 kV), 2 (20 kV), 3 (30 kV) e 4 (40 kV). Utilização: Proteção dos braços e antebraço contra choque elétrico. Figura 7. Mangas de Borracha Isolante. Fonte: Orion AS. Descrição: Botas de Segurança é um calçado de uso profissional, com fechamento em amarrar, confeccionado em couro hidrofugado curtido ao cromo, sem biqueira de aço, solado de poliuretano bidensidade injetado diretamente no cabedal, sistema de absorção de energia na região do salto. Segue modelo na figura 7. Utilização: Proteção dos pés do usuário contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos e contra agentes abrasivos e escoriantes. Figura 8. Botas de Segurança. Fonte: Loja do Mecânico. Descrição: A Camisa de Segurança é fabricada em uma camada de tecido com retardante a chamas composto por 100% de algodão, contendo gramatura determinada de 15 acordo com a atividade a qual se destina. A figura 8 mostra o modelo de camisa usado pelos colaboradores da concessionária. Utilização: Proteção do tronco e membros superiores do usuário contra agentes térmicos provenientes de arco elétrico e de fogo repentino. Figura 9. Camisa Retardante a Chamas. Fonte: Cortesia Enel Descrição: O Cinto de Segurança tipo Paraquesdista (figura 9) é um equipamento fabricado com fita de material sintético resistente a chamas e ainda contém dois pontos de proteção contra de queda e um ponto de sustentação. Utilização: Proteção do usuário contra riscos de quedas nos trabalhos em altura. é utilizado em conjunto com talabarte e trava-quedas. Figura 10. Cinto Paraquedista. Fonte: Bazzoli Representações. 16 Descrição: O Talabarte é confeccionado em corda de poliamida torcida coberta por uma mangueira emborracgada que portege a corda contra desgastes e abrasão. Vem com regulador para ajuste correto do comprimento da corda. As partes em metal é feita de aço inóxidável. Exitem varios tipos de talabrte, o da figura 10, é o modelo usado pela Enel. Utilização: Proteção do usuário contra riscos de quedas nos trabalhos em altura. é utilizado em conjunto com talabarte e trava-quedas. Figura 11. Talabarte. Fonte: Leal Descrição: O Dispositivo trava-queda, automático de subida e descida, fabricado em aço inox, possui trava interna, com estrias arredondadas, roldana guia da corda, dupla trava de fechamento de corpo (uma de encaixe e outra de parafuso rosqueado). O sistema é conectado ao cinto paraquedista, por meio de um distanciador em corda de material sintético, visto na figura 11. Utilização: Proteção do usuário em trabalhos executados com deslocamentos verticais, destinado a travar a movimentação do cinturão quando ocorrer uma queda. É utilizado em conjunto com talabarte e trava-quedas. Figura 12. Trava- quedas. Fonte: Meio Equipamentos 17 Descrição: Corda semi-estática fabricada de poliamida(alma) e poliester (capa) com tecnologia kermmantle de capa e alma. Possui indicação interna do fabricante e controle do lote indicado por filamento colorido. Pode-se ver o aspecto da corda na figura 12. Utilização: Corda de segurança desenvolvida para trabalho em altura, acesso por corda, resgate, espaços confinados, esportes de aventura. Pode ser utilizada na aplicação de linha de vida. Figura 13. Corda Linha de Vida. Fonte: Adam. Descrição: O Descensor Autoblocante é um dispositivo semiautomático com sistema anti pane, onde se caso o usuário seja solto o dispositivo trava, evitando a queda. Utilização: Travamento de queda do usuário, podendo haver em dois pontos, quando a alavanca é suspensa até o topo e quando a alavanca é levada até o final, mecanismo chamado double-stop. O modelo mostrado na figura 13 é o Lory destinado a uso industrial e esportivo. Figura 14. Descensor Autoblocante. Fonte: Climb Clean. Um dos resquisitos dos materiais devem atender é ser aprovado pelo MTE, para isso o orgão recebe um lote do fabricante e realizate teste conforme a atividade para a qual o equipamento será destinado. Após esses testes que são feitos em parceria com o INMETRO, é emitido o certificado de aprovação(CA) com data de velidade pré-determinada. A figura 15 aprensenta um modelo de CA. 18 Figura 15. Modelo de Certificado de Aprovação. Fonte: MTE. 19 3.2.2 Materiais e equipamentos para testes e ensaios Detector de média tensão Uso: Quando da desenergização da rede elétrica esse dispositivo é usado para detectar a ausênsia de tensão. Caso o sistema esteja energizado é emitido sinais sonoro-luminosos como resposta ao usuário. Esse equipamento deve passar por teste de calibração a cada 12 meses ou conforme indicação do fabricante. Detector de Baixa Tensão Uso: Quando da desenergização da rede elétrica esse dispositivo é usado para detectar a ausênsia de tensão. Caso o sistema esteja energizado é emitido sinais sonoro-luminosos como resposta ao usuário. Esse equipamento deve passar por teste de calibração a cada 12 meses ou conforme indicação do fabricante. Minidetector de Tensão Uso: Destinado a detectar baixa tensão em tomadas comuns de casas e residências. Deve ser submetido a testes de calibração a cada 12 meses com emissão de certificado com data de validade. Manta Isolante Uso: Tem a finalidade de proteger o usuário durantes atividades em conotato com a rede energizada ou não. Esse material é submetido a testes de resistência dielétrica a cada 12 meses ou conforme indicação do fabricante, com emissão de laudo técnico. Em caso de reprovação é devidamente descartado para evitar o uso indevido. Loadbuster Uso: Equipamento para abertura de chaves fusíveis ou seccionadoras com carga, é rápido e extigue o arco elétrico gerado. Exposto a testes de resitência elétrica e mecânica, levando em conideração algumas situações, obrigatoriamente a cada 12 meses ou conforme indicação do fabricante. Também deve ser feito quando de falha do equipamento durante o uso ou ainda quando a quantidade máxima vezes utilizadas é atigida, geralmente 50x. Conjunto de Vara de Manobras Uso: Conjunto com seis elementos, usado para instalação de aterramentos, bloqueadores de chaves, em conjunto com o detector de tenção, abertura de chaves e atividades aéreas em que o usuário deve estar fixo em um ponto a uma distância de segurança. Relizados testes de resistência elétrica e mecânica a cada 12 meses, conforme indicação do fabricante ou ainda quando obrsevada a necessidade durante o uso. 20 Aterramentos de Baixa Tensão Uso: Contém 4 garras, uma para cada fase e uma para o neuto. Utilizado para aterrar rede de baixa tensão após serem desergizadas, afim de evitar uma energização acidental. Realizados testes de calibração a cada 12 meses, conforme e indicação do fabricante ou quando observada a necessidade. Aterramento de Média Tensão Uso: Esse equipamento é compsto por três garras sendo encaixada uma em cada fase e um trado utilizadopara fazer o aterramento no solo. Suas condições de teste são semelhantes a do aterraemanto de baixa tensão com testes de calibração a cada 12 meses, conforme e indicação do fabricante ou quando observada a necessidade. 3.2.3 Riscos A pessoa que atua na área elétrica está sujeita a diversos riscos, alguns deles são: Choque Elétrico Risco inerente a qualquer indivíduo que trabalhe ou não com energia, o choque elétrico é o comportamento do organismo humano ou animal , com impulsos rápidos do sistema nervoso ao ser ataravessado acidentalmente por uma corrente elétrica vinda de fonte externa e resultou no rompimento da rigidez dielétrica da pele, sendo capaz de trazer complicações a saúde, por isso requer conciência, cuidado e atenção. Para minimizar esse risco tem-se os equipamentos de proteção individuais em 3.1. Queda Ao trabalhar em niveis acima do solo existe o risco de queda, evento que pode causar lesões e acarretar sérios danos dependendo da altura, como quebra de ossos, deslocamentos, torções, pode deixar imcapcitado ou levar a morte. Estar em movimento durante as atividades é outro fator ao qual deve-se atentar, pois é uma condição que facilita a ocorrência de queda. Para eliminá-la é preciso evitar trabalhos em altura ou realizá-los sobre platafoma permanente usando equipamentos de segurança adequados. Como na construção ou manutenção de redes elétricas torna-se complexo o uso de plataformas, deve-se ter um sistema de proteção eficaz para garantir um trabalho tranquilo. Arco Elétrico Consequência de um cuto circuito ou ruptura dielétrica . fenômeno com caractríticas que rompem a isolasão oferecida pelo ar, conduzindo elétrons de um eletrodo a outro por um fluxo de corrente. O arco elétrico pode ocorrer através da eletricidade ou de forma natural. E pode acarretar em acidentes por vezes fatais, uma a pessoa atingida por esse fenômeno pode ter queimaduras leves ou graves, irritação nos olhos e até mesmo ceguieira. Com a itenção de 21 eliminar as consequências do arco elétrico deve-se utilizar materiais resistentes ou retadantes a chamas e que protejam os olhos contra a forte luminosidade emitida . Animais Peçonhentos Animais peçonhentos são aqueles que produzem ou alteram algum veneno e possuem algum aparato para injetá-lo em sua presa causando acidentes classificados como moderados ou graves. Esses animais podem ser encontrados em diversos lugares, sendo comuns habitarem locais quentes, fechados, úmidos ou com pouca luz. No setor elétrico é preciso ter cuidado porque quadros de força, caixas de medição, medidores residenciais, subestações e meios rurais são ótimos para se esconderem. Para reduzir os impactos causados desse tipo de risco é preciso utilizar proteção na parte do corpo exposta a situação, geralmente com luvas, calças e perneiras. 3.2.4 Procedimentos de Execução Para exemplificar, a seguir tem-se alguns dos procedimentos da concessionária Enel. PEX 03 Procedimento de execução de detalha as tarefas em Normalização de Padrão em Unidade Consumidora de Baixa Tensão com o objetivo padronizar a execução das atividades em campo enfocando os aspectos técnicos e de segurança. PEX 09 Esse procedimento trata da Manutenção Preventiva em Redes de Baixa Tensão Desenergizadas e Energizadas e tem o objetivo de padronizar os métodos e instruções de Padronização dos métodos e instruções de serviços em redes de distribuição desenergizadas em baixa tensão considerando-se a desenergização e a reenergização, com a finalidade de assegurar a qualidade do serviço e a segurança das pessoas. PEX 010 O procedimento de Atendimento Emergencial em Redes Aéreas de Média Tensão Desenergizada e Baixa Tensão Energizada ou Desenergizada tem a finalidade de estabelecer os métodos técnicos de segurança para execução dos serviços emergenciais, em redes de média tensão desenergizadas e baixa tensão energizadas ou desenergizadas tendo em vista atender exigências de qualidade, segurança e meio ambiente. PEX 014 O procedimento de execução de Construção e Reforma de Linhas Aéreas de Média e Baixa Tensão Desenergizadas objetiva apresentar definição e padrões para técnicas de serviços nessas condições, procurando evitar situações e eventos que venham a constituir riscos de acidentes para as pessoas e para as instalações da rede, ocasionando a quedas no fornecimento de energia e possíveis impactos ao meio ambiente. 22 4 CONCLUSÃO A intervenção de um profissional atuante na área de formação desperta novas perspectivas nos alunos bem como lhes dá subsídios em conhecimento para escolha de carreira e de como quer trilhar o caminho de vida profissional. A excelente exposição de crescimento profissional do facilitador deixa claro que estar em um bom curso em uma boa universidade faz diferença, mas que somente isso não é suficiente, o mercado exige profissionais completos e com um conjunto de características, as quais são oriundas das experiências e de seus valores adquiridos que devem ser trabalhados e fortificados de forma positiva ao longo da vida. Em seguida foi tratado sobre segurança do trabalho, assunto discutido com frequência nos dias hoje e que no setor elétrico é tratado de forma singular em decorrência dos riscos aos quais trabalhadores dessa área estão submetidos. É de extrema importância para o profissional da área elétrica saber as normas e regras de segurança nas atividades com eletricidade, e ainda saber como é todo esse aparato nas condições mais próximas como orientações, procedimentos e medidas utilizadas pelos profissionais desse setor, uma vez que são formas de prevenção que tendem a ser comuns entre a maioria das empresas do ramo. A palestra foi capaz de trazer grande agregação de conhecimento e de provocar os discentes e sua curiosidade como iniciantes do curso de Engenharia Elétrica quanto funcionamento real da parte voltada a segurança do trabalho em sua área de formação. 23 REFERÊNCIAS Carbografite. Disponivel em: <http://www.carbografite.com.br/produto/carbografite/oculos-de-seguranca-spectra-2000->. Acesso em: 28 Outubro 2017. CAPACETES. sp equipamentos. Disponivel em: <http://www.spequipamentos.com.br>. Acesso em: 2017 Outubro 2017. DESCENSOR modelo Lory Safe CE EN Anthron. Climb Clean. Disponivel em: <https://www.climbclean.com.br/descensor-modelo-lory-safe-ce-en- anthron~37~30~1~linhas~freios-descensores>. Acesso em: 28 Outubro 2017. EPI. Indep. Disponivel em: <http://static.inbep.com.br/blog/uploads/2015/11/23201416/epi.png>. Acesso em: 25 Outubro 2017. EQUIPAMENTOS de segurança/ Trabalho em Altura. Adam. Disponivel em: <http://www.adamdistribuidora.com.br/produto.php?cod=590>. Acesso em: 29 Outubro 2017. ISOLANTES. SP Brasil Borrachas. Disponivel em: <http://www.spbrasilborrachas.com.br/isolantes>. Acesso em: 28 Outubro 2017. KN. gg. LUVA de vaqueta. Valcan. Disponivel em: <http://www.valcanepi.com.br/project/luva-de-vaqueta-total/>. Acesso em: 28 Outubro 2017. NOVO Horizonte. Novo Horizonte. Disponivel em: <http://novohorizonteepi.blogspot.com.br/ >. Acesso em: 28 Outubro 2017. NR 35 - Riscos que podem ocorrer no Trabalho em Altura. Instituto Santa Catarina, 2017. Disponivel em: <https://www.institutosc.com.br/web/blog/nr-35-riscos-que-podem- ocorrer-no-trabalho-em-altura>. Acesso em: 29 Outubro 2017. SIT, S. D. I. D. T.-. CAEPI - Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual. Ministério do Trabalho e Emprego. Disponivel em: <http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx#&&/wEXAQUFc3RhdGUFDGRl dGFsaGFtZW50byekqSvQwwldQ7Vcf8WtOXT+mEmZ6zwdltTzU2NaP8Gg>. Acesso em: 27 Outubro 2017. FILHO, José Valdiro.PEX 003 - NORMALIZAÇÃO DE PADRÃO EM UNIDADE CONSUMIDORA DE BAIXA TENSÃO. R-12. ed. Fortaleza: [s.n.], 2013. 01 p. FURTADO, José Ricardo do Nascimento; BRANDÃO, Fernando Padilha; PEREIRA, Raimundo Ivan. PEX 009 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM REDES DE BAIXA TENSÃO DESENERGIZADAS E ENERGIZADAS. 16. ed. [S.l.: s.n.], 2016. 01 p. 24 PONTES, Maria do Socorro. PEX 010 - ATENDIMENTO EMERGENCIAL EM REDES AÉREAS DE MÉDIA TENSÃO DESENERGIZADA E BAIXA TENSÃO ENERGIZADA OU DESENERGIZADA. 25. ed. [S.l.: s.n.], 2016. 01 p. SOUSA, Antônio Gutenberg Silva de; ALVES, Antônio Regis Guimarães; MARTINS, Francisco Queiroz Magalhães. PEX 014 - CONSTRUÇÃO E REFORMA DE LINHAS AÉREAS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO DESENERGIZADAS. 27. ed. [S.l.: s.n.], 2016. 01 p.
Compartilhar