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Palestra Segurança do Trabalho - Setor de Energia Elétrica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CAMPUS SOBRAL 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ENGENHARIA 
PROF.: MÁRCIO AMORA 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCA JAQUELINE LOPES 
LUCAS DOS SANTOS FONSECA 
 
 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
2017 
FRANCISCA JAQUELINE LOPES 
LUCAS DOS SANTOS FONSECA 
 
 
 
 
 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório referente à palestra ministrada no em 
18 de outubro de 2017 pelo (credenciais) 
Queginaldo Prado, sobre segurança no trabalho 
no ramo da engenharia elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
2017 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1. Equipamento de Proteção Individual. ............................................................. 7 
Figura 2. Capacete de Segurança .................................................................................. 11 
Figura 3. Balaclava. ...................................................................................................... 12 
Figura 4. Óculos de Segurança. .................................................................................... 12 
Figura 5. Luva de Vaqueta. ........................................................................................... 13 
Figura 6. Luvas de Borracha Isolantes. ........................................................................ 13 
Figura 7. Mangas de Borracha Isolante. ....................................................................... 14 
Figura 8. Botas de Segurança. ...................................................................................... 14 
Figura 9. Camisa Retardante a Chamas. ....................................................................... 15 
Figura 10. Cinto Paraquedista. ...................................................................................... 15 
Figura 11. Talabarte. ..................................................................................................... 16 
Figura 12. Trava- quedas. ............................................................................................. 16 
Figura 13. Corda Linha de Vida. .................................................................................. 17 
Figura 14. Descensor Autoblocante. ............................................................................. 17 
Figura 15. Modelo de Certificado de Aprovação. ........................................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
2 MOTIVAÇÃO E TRAJETÓRIA DE VIDA PROFISSIONAL (QUEGINALDO 
PRADO) .................................................................................................................. 5 
3 SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................ 7 
3.1 NORMAS ......................................................................................................... 7 
3.1.1 NR5 (CIPA) ................................................................................................ 7 
3.1.2 NR6 (EPI’s) ................................................................................................. 7 
3.1.3 NR10 ........................................................................................................... 8 
3.1.4 NR35 ........................................................................................................... 9 
3.2 SEGURANÇA NAS ATIVIDADES COM ELETRICIDADE PARA 
CONCESSIONÁRIA ..................................................................................... 10 
3.2.1 EPI’s .......................................................................................................... 11 
3.2.2 Materiais e equipamentos para testes e ensaios ........................................ 19 
3.2.3 Riscos ........................................................................................................ 20 
3.2.4 Procedimentos de Execução ...................................................................... 21 
4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 22 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 23 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
O ramo da engenharia elétrica é muito amplo, repleto de adversidades e desafios à serem 
superados. Diante disso, buscando inspirar, aconselhar e instruir os estudantes, o técnico em 
segurança do trabalho, Queginaldo Rodrigues Prado, fala sobre sua experiência de vida e, 
posteriormente, sobre segurança no trabalho nas vertentes da engenharia elétrica. 
O relatório será focado inicialmente na exposição das lições de vida e conselhos do 
palestrante, seguindo com definições e breves explicações sobre as normas regulamentadoras, 
especificações e funcionamento dos equipamentos de proteção individual, e explicações acerca 
dos demais procedimentos de segurança. 
Relatando as dificuldades durante o percurso da sua vida profissional, Queginaldo tenta 
convencer sobre a importância de se cursar a faculdade, visto que, segundo ele mesmo, apesar 
de não se arrepender de seu esforço e dedicação, reconhece que com as instruções de uma 
instituição de ensino superior, todo o processo seria acelerado e facilitado. A faculdade prepara 
em sala de aula para as adversidades enfrentadas na vida profissional. Sem dúvida, entrar no 
mercado de trabalho com a base de conhecimento oferecido pela faculdade (quanto mais, 
melhor) é uma vantagem brutal em relação aos demais que não têm essa oportunidade. 
Para provar isso, ele conta detalhadamente desde o início de sua vida profissional até o 
atual momento, mostrando a quantidade de tempo requerida, por ele, para atingir o 
reconhecimento que tem hoje. Já se contam 33 anos que Queginaldo começou a trabalhar, 
provando-se desde o início uma pessoa persistente e determinada, nunca satisfeita, buscando 
sempre melhorar como profissional. Atualmente, funcionário da Dínamo Engenharia, também 
possui a própria empresa, voltada para o ensino e auxílio para profissionais da área de 
eletricidade. 
Por fim, no que diz respeito a segurança do trabalho, o palestrante explica normas, cita 
equipamentos de segurança (individual e coletiva), ferramentas e procedimentos associados às 
tarefas dos trabalhadores da área. É de suma importância que os trabalhadores e empregadores 
tenham ciência de seus direitos e deveres regulamentados nas normas, pois protegem a vida e 
saúde dos que se arriscam em trabalhos perigosos e sustentam um ambiente de trabalho mais 
gracioso e bem regido. 
Em decorrência da amplitude de atividades associadas à engenharia elétrica, as normas 
impostas às empresas do ramo são diversas, visando a maior capacidade de proteção e cautela. 
Além da padronização dos procedimentos, exigências, pré-requisitos e análises, outro fator 
extremamente importante e, de certa forma, um símbolo da área, é a utilização dos EPI’s 
(Equipamentos de Proteção Individual). 
5 
 
Mas o que são essas normas? São as normas regulamentadoras, conjuntos de requisitos 
e procedimentos relacionados à segurança e à medicina do trabalho, obrigatórias a qualquer 
empresa e órgãos do governo de administração direta e indireta que possuam empregados 
regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). São 36 normas aprovadas pelo MTE 
(Ministério do Trabalho e Emprego), exigidas de acordo à necessidade analisada. Dessa forma, 
apenas as associadas ao campo da Engenharia Elétricaserão discutidas nesse relatório. 
 
2 MOTIVAÇÃO E TRAJETÓRIA DE VIDA PROFISSIONAL (QUEGINALDO 
PRADO) 
A palestra de cunho motivacional e incentivador teve início com a apresentação do 
facilitador Queginaldo Rodrigues Prado, supervisor de segurança do trabalho na empresa 
Dínamo Engenharia, que contou um pouco de sua história afim de inspirar e alertar os discentes 
sobre as adversidades encontradas no ramo da engenharia elétrica. Enfatizou a importância do 
estudo, do curso, da universidade, do crescimento pessoal e profissional e a importância de 
alcançar o sucesso de forma consciente e com méritos próprios. 
Dando início à uma rápida biografia falada, voltada para seu desenvolvimento 
profissional, ele discorre sobre sua infância e adolescência, revelando que desde cedo estudava 
e trabalhava. Não era o melhor aluno da sala, mas era esforçado e determinado. Aos 16 anos 
começou a trabalhar quebrando (carregando pedras), matéria prima de brita. Em seguida, foi 
trabalhar em uma fábrica de castanhas, onde abastecia as máquinas com castanhas que em 
seguida seriam selecionadas. 
Pouco tempo depois, passou em primeiro lugar, no concurso de uma fábrica cimento em 
Sobral, a Votorantim, onde permaneceu por dois anos, mas almejando um futuro melhor, saiu 
em busca de novas oportunidades. 
Entrou na Coelce (Companhia de Energia Elétrica do Estado do Ceará), atual Enel, que, 
na época, pertencia ao governo. Passou cerca de 13 anos prestando serviços como digitador. 
Por aproximadamente três anos desse período, dividia o tempo entre Coelce, BB e Caixa com 
serviços de digitação. Sentiu então a necessidade fazer parte da mão de obra indispensável, fez 
um curso de eletricista e começou a trabalhar no setor de perdas e investigação de fraudes 
(gatos), onde deveria descobrir as formas que um cliente poderia roubar energia da 
concessionária. Ao fim dos 13 anos decidiu sair da estatal e, mesmo recebendo muitas críticas 
de amigos e familiares por abandonar um emprego estável, estava convicto que era hora de dar 
mais um salto na sua carreira. 
6 
 
Rapidamente foi contratado pela Enegex, empresa que prestava serviços a Coelce, após 
ser privatizada em 2002. Lá aprendeu ainda mais, participando da criação de várias sedes pelo 
interior do Ceará, mas por motivos ético-profissionais saiu após apenas um ano de serviço. Após 
quatro anos foi em busca algo maior. 
Trabalhou um ano pela Cam do Brasil, multinacional do setor elétrico, com serviços na 
área de perdas e investigação de fraudes, onde deveria descobrir as formas que um cliente 
poderia roubar energia da concessionária. 
Durante todo esse período, não parou de estudar. Fez curso técnico em segurança do 
trabalho, graduação em administração e pós-graduação em segurança corporativa e patrimonial. 
Sabendo de seu perfil profissional e da trajetória por diversas empresas, a magnata dos 
calçados na região norte do Ceará, Grendene, após um grave acidente envolvendo eletricidade, 
procura-o e convida para fazer parte do SESMT da empresa. Lá, se tornou responsável por todo 
o setor de segurança, inclusive patrimonial, comandando técnicos de segurança e engenheiros 
de segurança. Com seu senso ético e moral inabaláveis, após nove anos, resolveu desvencilhar-
se da empresa, abrindo mão da melhor situação financeira em que já esteve durante toda sua 
vida. 
Em seguida, entrou no INTA, centro universitário de Sobral, onde trabalhou durante um 
ano como responsável pelo setor de frota, mesmo recebendo quase metade do seu último salário. 
Depois dessa experiência, foi contratado pela Dínamo Engenharia, terceirizada da Enel, 
presente em cerca de oito estados brasileiros, onde trabalha até o momento como supervisor de 
segurança do trabalho com uma equipe de sete pessoas e um contingente de mais de 800 
clientes-colaboradores. Desenvolvendo atividades de supervisão, orientação, desenvolvimento 
e melhoria na segurança das atividades com eletricidade. 
Paralelamente ao seu trabalho, há dois anos surgiu o Instituto Energia, empreendimento 
próprio criado com intuito de formar profissionais capacitados a desenvolver atividades no 
sistema de energia. 
Queginaldo é casado, tem dois filhos, ambos 22 e 16 anos. Tem 49 anos de idade e 33 
anos de experiência profissional. Segundo ele, um espaço de tempo muito grande para alcançar 
a realização profissional, enfatizando a importância da faculdade em preparar os alunos da 
forma mais eficiente possível para o mercado de trabalho e as adversidades da profissão, 
guiando-os para o sucesso mais rápido e seguro. 
 
7 
 
3 SEGURANÇA DO TRABALHO 
3.1 NORMAS 
3.1.1 NR5 (CIPA) 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, regulamentada pela Norma 
regulamentadora nº 05, visa a prevenção de acidentes e doenças provenientes do ambiente de 
trabalho. É formada por estabelecimento e deve ser mantida funcionando regularmente. Os 
membros escolhidos, titulares ou suplentes, devem passar por treinamento oferecido pela 
empresa. De acordo com a Norma, o treinamento deve conter: 
• Estudo do ambiente, das condições de trabalho e dos riscos do processo produtivo; 
• Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho; 
• Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos 
existentes na empresa; 
• Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de 
prevenção; 
• Noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciárias relativas à segurança e saúde 
no trabalho; 
• Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos; 
• Organização da CIPA e assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. 
 
3.1.2 NR6 (EPI’s) 
Essa Norma regulamenta o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), que são 
os responsáveis pela proteção do trabalhador e minimizam os riscos ambientais decorrentes das 
atividades da empresa. A figura 1 mostra alguns itens para proteção individual. 
Figura 1. Equipamento de Proteção Individual. 
 
Fonte: http://static.inbep.com.br/blog/uploads/2015/11/23201416/epi.png 
8 
 
Dependendo da área de atuação da empresa e do cargo do empregado, a lista de 
equipamentos pode mudar, mas alguns são mais recorrentes, por exemplo: Capacete, óculos, 
protetor facial, protetor auricular, respirador, proteção do tronco; luvas, mangas, calçados, 
macacão e cinturão. 
➢ De acordo com a norma, o empregador deve: 
• Disponibilizar, sem nenhum tipo de cobrança ao empregado, os equipamentos 
adequados às atividades a serem realizadas. 
• Exigir o uso adequado, ou seja, o empregado deve receber treinamento. 
• Substituir de imediato os equipamentos defeituosos e repor os que estão em falta. 
• Ser responsável pela manutenção e higienização. 
• Dirigir-se ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) quanto à irregularidades 
observadas. 
• Registrar o fornecimento aos trabalhadores. 
• Efetuar corretamente o descarte dos equipamentos, seguindo as normas ambientais e 
protegendo a saúde dos trabalhadores. 
 
➢ Referente ao empregado, cabe a ele: 
• Usar os equipamentos apenas para a finalidade que lhes foram entregues. 
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação. 
• Dirigir-se ao empregador quanto a qualquer alteração ocorrida nos equipamentos. 
• Cumprir as determinações de uso estabelecidas pelo empregador. 
• Caso algum equipamento não lhe sirva, requerer a confecção de um à parte, pois não é 
permitido exercer qualquer tarefa burlando o uso dos equipamentos. 
 
3.1.3 NR10 
Estabelece requisitos e condições mínimas na implementação de sistemas de controle e 
sistemas preventivos, visando a segurança e preservação da saúde dos trabalhadores do setor 
elétrico.Aplica-se a qualquer empresa ou estabelecimento tenha empregados exercendo 
atividades referentes às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as 
etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e 
quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas 
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas 
internacionais cabíveis. 
9 
 
 As medidas de controle são medidas preventivas de controle do risco elétrico e outros 
adicionais, elaboradas a partir de técnicas de análise de risco. Elas não devem limitar-se ao uso 
das EPI’s, devendo-se levar em conta também os treinamentos, a formação do profissional, os 
mapas de risco e a identificação de riscos adicionais. No setor elétrico, o maior risco a ser 
levando em consideração é o de choque elétrico, que pode ser proveniente pelo contato com 
um circuito ou corpo energizado ou ainda por um raio. Os efeitos do choque elétrico no corpo 
humano podem ser: tetanização (paralisia muscular), parada respiratória e queimaduras, onde 
qualquer um dos três pode ser fatal. 
 
3.1.4 NR35 
Estabelece os requisitos mínimos de segurança do trabalho em altura (dois metros acima 
do nível inferior), tal como os equipamentos e procedimentos para a execução das tarefas. Pelo 
risco e a gravidade dos acidentes do trabalho em altura, exige-se grande cautela, planejamentos 
e um protocolo de procedimentos visando a execução das tarefas da forma mais segura possível, 
dessa forma, essa Norma contém várias regras, tanto para os empregadores, quanto para os 
empregados, que são: 
➢ Para os empregadores: 
• Implementar as medidas de proteção da Norma. 
• Realizar a Análise de Risco e, caso possível, a Permissão de Trabalho. 
• Realizar avaliação prévia das condições do local de trabalho em altura, implementando 
ações e medidas complementares de segurança aplicáveis. 
• Acompanhar o cumprimento das medidas de segurança descritas nesta Norma. 
• Atualizar os trabalhadores com informações atualizadas sobre os riscos e medidas de 
controle. 
• Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie após o cumprimento de todas as 
medidas preventivas citadas nesta Norma. 
• Suspender qualquer atividade em altura cujo as condições de risco tenham sido alteradas 
sendo necessário uma nova Análise de Risco e elaboração de novas medidas de 
proteção. 
• Assegurar que os trabalhos em altura sejam supervisados. 
• Organizar e arquivar a documentação prevista nesta Norma. 
 
➢ Para os empregados: 
10 
 
• Cumprir as exigências das normas e do empregador. 
• Colaborar com o empregador na implementação das medidas da Norma. 
• Interromper as atividades caso aja risco iminente à sua segurança, dirigindo-se 
imediatamente ao seu superior para a tomada de medidas necessárias. 
• Estar ciente das consequências de suas ações ou falta delas em relação às outras pessoas 
do ambiente de trabalho. 
Apesar da NR35 se referir ao trabalho em altura, ela também comporta outras normas 
para implementar suas medidas preventivas, a NR06 (EPI’s), a NR07 (Programa de Controle 
Médico e de Saúde Ocupacional), a NR09 (Programa de Prevenção e Riscos Ambientais), a 
NR18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e a NR34 
(Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval). 
Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 30% dos acidentes de trabalho são de 
quedas de altura. Tendo isso em vista, a importância da Análise de Risco se faz eminente, logo, 
além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, ela deve considerar: 
• O local de serviço e seu entorno. 
• Isolamento e sinalização ao redor do local de serviço. 
• Condições meteorológicas adversas. 
• A seleção, inspeção, forma de utilização e limitações de uso dos sistemas de proteção 
coletiva e individual, atendendo as exigências dos fabricantes. 
• A queda de materiais e ferramentas. 
• O atendimento aos requisitos das demais normas. 
• Os riscos adicionais. 
• As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros. 
• A necessidade de um sistema de comunicação. 
• A forma de supervisão. 
 
3.2 SEGURANÇA NAS ATIVIDADES COM ELETRICIDADE PARA 
CONCESSIONÁRIA 
A concessionária adota métodos de prevenção e segurança próprios e regidos pelas 
normas do MTE, ministério do trabalho e emprego. 
Seus métodos internos baseiam-se em especificações técnicas dos materiais e 
equipamentos utilizados durante as atividades. 
11 
 
Quanto as normas do MTE, normas regulamentadoras tratadas na palestra, mais 
especificamente a 1, 5, 6, 10 e 35 as quais tratam respectivamente sobre disposições gerais, 
CIPA, EPI’s(Equipamentos de Proteção Individual, Seguranças em Instalações e Serviços em 
Eletricidade e no Sistema Elétrico de Potência e Segurança e Trabalho em Altura. 
3.2.1 EPI’s 
Os equipamentos de proteção utilizados no setor elétrico passam por processos rigorosos 
ditados pelo Ministério do Trabalho-MTE quando pelas concessionárias, no caso desta última 
é decorrente de auditorias que determinam que as empresas devem seguir as normas sem 
exceções, desde o tipo de material para fabricação até a escolha do fabricante ou modelo. Será 
mostrado como exemplo, alguns materiais e procedimentos importantes da concessionária Enel 
– Ceará. 
A seguir tem-se alguns dos itens de segurança pessoal e suas respectivas informações: 
 
Descrição: A figura 2 mostra o Capacete de segurança em modelo com aba total, 
suspensão em plástico e coroa em tecido de nylon. 
Utilização: Tem a finalidade de proteger a cabeça do usuário contra impactos de objetos 
sobre o crânio e contra choque elétrico. 
 
 Figura 2. Capacete de Segurança 
 Fonte: sp equipamentos 
Descrição: O Capuz de segurança, tipo Balaclava é confeccionado com tecido 
quimicamente trabalhado que o faz adquirir caracteríticas antichamas, composto de 100% 
algodão e determinada proteção contra efeitos do arco elétrico trabalhada conforme 
necessidade, a figura 3.
12 
 
Utilização: Proteção do crânio e pescoço do usuário contra agentes térmicos 
provenientes de arco elétrico. 
 Figura 3. Balaclava. 
 
 Fonte: Novo Horizontes epi. 
 
Descrição: Óculos de segurança, como pode ser visto na figura 4, é constituído de um 
arco de material plástico preto com um pino central e uma fenda em cada extremidade, 
utilizadas para o encaixe de um visor de policarbonato, com apoio nasal e proteção lateral, com 
um orifício na parte frontal superior e uma fenda em cada extremidade para encaixe do arco. O 
arco possui borda superior com meia-proteção nas bordas. Feito com semi-hastes para permitir 
um ajuste flexível do tamanho. 
Utilização: Proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas volantes 
multidirecionais e contra luminosidade intensa no caso das lentes cinza e verde. 
 Figura 4. Óculos de Segurança. 
 
 Fonte: Carbografite 
 
13 
 
Descrição: A Luva de Vaqueta é completamente confeccionada em vaqueta, contendo 
ainda reforço externo entre o polegar e indicador e elástico para ajuste no dorso como mostra a 
figura 5. 
Utilização: Proteção das mãos do usuário contra agentes abrasivos, escoriantes, 
cortantes e perfurantes. 
 
Figura 5. Luva de Vaqueta. 
 
Fonte: Valcan. 
Descrição: Luvas de Borracha Isolante são fabricadas com composto elastomérico e 
material resistente a chamas. Pode ser encontrada em cinco tamanhos (9;9,5;10;10,5 e 11), sua 
textura fica mais espessa de acordo com a categoria e tensão de uso encontradas em seis classes 
(00 = até 500V, 0 =1000V, 1 = 7500V, 2 = 17000V, 3= 26500V e 4 = 36000V), além da 
espessura pode-se distinguir também pela cor da etiqueta como pode ser visto na figura 5. 
Utilização: Usada para proteção das mãos e de parte do braço em atividades que usuário 
tenha contato ou a possibilidade de contado com eletricidade. 
 Figura 6. Luvas de Borracha Isolantes. 
 
 Fonte: SP Brasil Borrrachas. 
 
14 
 
Descrição: Mangas de borracha ou mangotes são fabricadas com composto 
elastomérico de alta qualidade. Possuem alças e botões e são comercializadas nos tamanhos 
médio e grande. Disponíveis nas cores preta e laranja, vistos na figura 6, e nas classes 0 (5 kV), 
1 (10 kV), 2 (20 kV), 3 (30 kV) e 4 (40 kV). 
Utilização: Proteção dos braços e antebraço contra choque elétrico. 
 
Figura 7. Mangas de Borracha Isolante. 
 
Fonte: Orion AS. 
Descrição: Botas de Segurança é um calçado de uso profissional, com fechamento em 
amarrar, confeccionado em couro hidrofugado curtido ao cromo, sem biqueira de aço, solado 
de poliuretano bidensidade injetado diretamente no cabedal, sistema de absorção de energia na 
região do salto. Segue modelo na figura 7. 
Utilização: Proteção dos pés do usuário contra impactos de quedas de objetos sobre os 
artelhos e contra agentes abrasivos e escoriantes. 
Figura 8. Botas de Segurança. 
 
Fonte: Loja do Mecânico. 
Descrição: A Camisa de Segurança é fabricada em uma camada de tecido com 
retardante a chamas composto por 100% de algodão, contendo gramatura determinada de 
15 
 
acordo com a atividade a qual se destina. A figura 8 mostra o modelo de camisa usado pelos 
colaboradores da concessionária. 
Utilização: Proteção do tronco e membros superiores do usuário contra agentes térmicos 
provenientes de arco elétrico e de fogo repentino. 
Figura 9. Camisa Retardante a Chamas. 
 
Fonte: Cortesia Enel 
 
Descrição: O Cinto de Segurança tipo Paraquesdista (figura 9) é um equipamento 
fabricado com fita de material sintético resistente a chamas e ainda contém dois pontos de 
proteção contra de queda e um ponto de sustentação. 
Utilização: Proteção do usuário contra riscos de quedas nos trabalhos em altura. é 
utilizado em conjunto com talabarte e trava-quedas. 
Figura 10. Cinto Paraquedista. 
 
Fonte: Bazzoli Representações. 
 
16 
 
Descrição: O Talabarte é confeccionado em corda de poliamida torcida coberta por 
uma mangueira emborracgada que portege a corda contra desgastes e abrasão. Vem com 
regulador para ajuste correto do comprimento da corda. As partes em metal é feita de aço 
inóxidável. Exitem varios tipos de talabrte, o da figura 10, é o modelo usado pela Enel. 
Utilização: Proteção do usuário contra riscos de quedas nos trabalhos em altura. é 
utilizado em conjunto com talabarte e trava-quedas. 
Figura 11. Talabarte. 
 
Fonte: Leal 
 
Descrição: O Dispositivo trava-queda, automático de subida e descida, fabricado em 
aço inox, possui trava interna, com estrias arredondadas, roldana guia da corda, dupla trava de 
fechamento de corpo (uma de encaixe e outra de parafuso rosqueado). O sistema é conectado 
ao cinto paraquedista, por meio de um distanciador em corda de material sintético, visto na 
figura 11. 
Utilização: Proteção do usuário em trabalhos executados com deslocamentos verticais, 
destinado a travar a movimentação do cinturão quando ocorrer uma queda. É utilizado em 
conjunto com talabarte e trava-quedas. 
Figura 12. Trava- quedas. 
 
Fonte: Meio Equipamentos 
 
17 
 
Descrição: Corda semi-estática fabricada de poliamida(alma) e poliester (capa) com 
tecnologia kermmantle de capa e alma. Possui indicação interna do fabricante e controle do 
lote indicado por filamento colorido. Pode-se ver o aspecto da corda na figura 12. 
Utilização: Corda de segurança desenvolvida para trabalho em altura, acesso por corda, 
resgate, espaços confinados, esportes de aventura. Pode ser utilizada na aplicação de linha de 
vida. 
 Figura 13. Corda Linha de Vida. 
 
 Fonte: Adam. 
Descrição: O Descensor Autoblocante é um dispositivo semiautomático com sistema 
anti pane, onde se caso o usuário seja solto o dispositivo trava, evitando a queda. 
Utilização: Travamento de queda do usuário, podendo haver em dois pontos, quando a 
alavanca é suspensa até o topo e quando a alavanca é levada até o final, mecanismo chamado 
double-stop. O modelo mostrado na figura 13 é o Lory destinado a uso industrial e esportivo. 
 
Figura 14. Descensor Autoblocante. 
 
Fonte: Climb Clean. 
Um dos resquisitos dos materiais devem atender é ser aprovado pelo MTE, para isso o 
orgão recebe um lote do fabricante e realizate teste conforme a atividade para a qual o 
equipamento será destinado. Após esses testes que são feitos em parceria com o INMETRO, é 
emitido o certificado de aprovação(CA) com data de velidade pré-determinada. A figura 15 
aprensenta um modelo de CA. 
18 
 
Figura 15. Modelo de Certificado de Aprovação. 
 
Fonte: MTE. 
19 
 
3.2.2 Materiais e equipamentos para testes e ensaios 
Detector de média tensão 
Uso: Quando da desenergização da rede elétrica esse dispositivo é usado para detectar 
a ausênsia de tensão. Caso o sistema esteja energizado é emitido sinais sonoro-luminosos como 
resposta ao usuário. Esse equipamento deve passar por teste de calibração a cada 12 meses ou 
conforme indicação do fabricante. 
Detector de Baixa Tensão 
Uso: Quando da desenergização da rede elétrica esse dispositivo é usado para detectar 
a ausênsia de tensão. Caso o sistema esteja energizado é emitido sinais sonoro-luminosos como 
resposta ao usuário. Esse equipamento deve passar por teste de calibração a cada 12 meses ou 
conforme indicação do fabricante. 
Minidetector de Tensão 
Uso: Destinado a detectar baixa tensão em tomadas comuns de casas e residências. Deve 
ser submetido a testes de calibração a cada 12 meses com emissão de certificado com data de 
validade. 
Manta Isolante 
Uso: Tem a finalidade de proteger o usuário durantes atividades em conotato com a rede 
energizada ou não. Esse material é submetido a testes de resistência dielétrica a cada 12 meses 
ou conforme indicação do fabricante, com emissão de laudo técnico. Em caso de reprovação é 
devidamente descartado para evitar o uso indevido. 
 Loadbuster 
Uso: Equipamento para abertura de chaves fusíveis ou seccionadoras com carga, é 
rápido e extigue o arco elétrico gerado. Exposto a testes de resitência elétrica e mecânica, 
levando em conideração algumas situações, obrigatoriamente a cada 12 meses ou conforme 
indicação do fabricante. Também deve ser feito quando de falha do equipamento durante o uso 
ou ainda quando a quantidade máxima vezes utilizadas é atigida, geralmente 50x. 
Conjunto de Vara de Manobras 
Uso: Conjunto com seis elementos, usado para instalação de aterramentos, bloqueadores 
de chaves, em conjunto com o detector de tenção, abertura de chaves e atividades aéreas em 
que o usuário deve estar fixo em um ponto a uma distância de segurança. Relizados testes de 
resistência elétrica e mecânica a cada 12 meses, conforme indicação do fabricante ou ainda 
quando obrsevada a necessidade durante o uso. 
 
 
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Aterramentos de Baixa Tensão 
Uso: Contém 4 garras, uma para cada fase e uma para o neuto. Utilizado para aterrar 
rede de baixa tensão após serem desergizadas, afim de evitar uma energização acidental. 
Realizados testes de calibração a cada 12 meses, conforme e indicação do fabricante ou quando 
observada a necessidade. 
Aterramento de Média Tensão 
Uso: Esse equipamento é compsto por três garras sendo encaixada uma em cada fase e 
um trado utilizadopara fazer o aterramento no solo. Suas condições de teste são semelhantes a 
do aterraemanto de baixa tensão com testes de calibração a cada 12 meses, conforme e indicação 
do fabricante ou quando observada a necessidade. 
3.2.3 Riscos 
A pessoa que atua na área elétrica está sujeita a diversos riscos, alguns deles são: 
Choque Elétrico 
Risco inerente a qualquer indivíduo que trabalhe ou não com energia, o choque elétrico 
é o comportamento do organismo humano ou animal , com impulsos rápidos do sistema nervoso 
ao ser ataravessado acidentalmente por uma corrente elétrica vinda de fonte externa e resultou 
no rompimento da rigidez dielétrica da pele, sendo capaz de trazer complicações a saúde, por 
isso requer conciência, cuidado e atenção. Para minimizar esse risco tem-se os equipamentos 
de proteção individuais em 3.1. 
Queda 
Ao trabalhar em niveis acima do solo existe o risco de queda, evento que pode causar 
lesões e acarretar sérios danos dependendo da altura, como quebra de ossos, deslocamentos, 
torções, pode deixar imcapcitado ou levar a morte. Estar em movimento durante as atividades 
é outro fator ao qual deve-se atentar, pois é uma condição que facilita a ocorrência de queda. 
Para eliminá-la é preciso evitar trabalhos em altura ou realizá-los sobre platafoma permanente 
usando equipamentos de segurança adequados. Como na construção ou manutenção de redes 
elétricas torna-se complexo o uso de plataformas, deve-se ter um sistema de proteção eficaz 
para garantir um trabalho tranquilo. 
Arco Elétrico 
Consequência de um cuto circuito ou ruptura dielétrica . fenômeno com caractríticas 
que rompem a isolasão oferecida pelo ar, conduzindo elétrons de um eletrodo a outro por um 
fluxo de corrente. O arco elétrico pode ocorrer através da eletricidade ou de forma natural. E 
pode acarretar em acidentes por vezes fatais, uma a pessoa atingida por esse fenômeno pode ter 
queimaduras leves ou graves, irritação nos olhos e até mesmo ceguieira. Com a itenção de 
21 
 
eliminar as consequências do arco elétrico deve-se utilizar materiais resistentes ou retadantes a 
chamas e que protejam os olhos contra a forte luminosidade emitida . 
Animais Peçonhentos 
Animais peçonhentos são aqueles que produzem ou alteram algum veneno e possuem 
algum aparato para injetá-lo em sua presa causando acidentes classificados como moderados 
ou graves. Esses animais podem ser encontrados em diversos lugares, sendo comuns habitarem 
locais quentes, fechados, úmidos ou com pouca luz. No setor elétrico é preciso ter cuidado 
porque quadros de força, caixas de medição, medidores residenciais, subestações e meios rurais 
são ótimos para se esconderem. Para reduzir os impactos causados desse tipo de risco é preciso 
utilizar proteção na parte do corpo exposta a situação, geralmente com luvas, calças e perneiras. 
3.2.4 Procedimentos de Execução 
Para exemplificar, a seguir tem-se alguns dos procedimentos da concessionária Enel. 
PEX 03 
Procedimento de execução de detalha as tarefas em Normalização de Padrão em 
Unidade Consumidora de Baixa Tensão com o objetivo padronizar a execução das atividades 
em campo enfocando os aspectos técnicos e de segurança. 
PEX 09 
Esse procedimento trata da Manutenção Preventiva em Redes de Baixa Tensão 
Desenergizadas e Energizadas e tem o objetivo de padronizar os métodos e instruções de 
Padronização dos métodos e instruções de serviços em redes de distribuição desenergizadas em 
baixa tensão considerando-se a desenergização e a reenergização, com a finalidade de assegurar 
a qualidade do serviço e a segurança das pessoas. 
PEX 010 
O procedimento de Atendimento Emergencial em Redes Aéreas de Média Tensão 
Desenergizada e Baixa Tensão Energizada ou Desenergizada tem a finalidade de estabelecer 
os métodos técnicos de segurança para execução dos serviços emergenciais, em redes de média 
tensão desenergizadas e baixa tensão energizadas ou desenergizadas tendo em vista atender 
exigências de qualidade, segurança e meio ambiente. 
PEX 014 
O procedimento de execução de Construção e Reforma de Linhas Aéreas de Média 
e Baixa Tensão Desenergizadas objetiva apresentar definição e padrões para técnicas de 
serviços nessas condições, procurando evitar situações e eventos que venham a constituir riscos 
de acidentes para as pessoas e para as instalações da rede, ocasionando a quedas no 
fornecimento de energia e possíveis impactos ao meio ambiente. 
22 
 
4 CONCLUSÃO 
A intervenção de um profissional atuante na área de formação desperta novas 
perspectivas nos alunos bem como lhes dá subsídios em conhecimento para escolha de carreira 
e de como quer trilhar o caminho de vida profissional. A excelente exposição de crescimento 
profissional do facilitador deixa claro que estar em um bom curso em uma boa universidade faz 
diferença, mas que somente isso não é suficiente, o mercado exige profissionais completos e 
com um conjunto de características, as quais são oriundas das experiências e de seus valores 
adquiridos que devem ser trabalhados e fortificados de forma positiva ao longo da vida. 
Em seguida foi tratado sobre segurança do trabalho, assunto discutido com frequência 
nos dias hoje e que no setor elétrico é tratado de forma singular em decorrência dos riscos aos 
quais trabalhadores dessa área estão submetidos. É de extrema importância para o profissional 
da área elétrica saber as normas e regras de segurança nas atividades com eletricidade, e ainda 
saber como é todo esse aparato nas condições mais próximas como orientações, procedimentos 
e medidas utilizadas pelos profissionais desse setor, uma vez que são formas de prevenção que 
tendem a ser comuns entre a maioria das empresas do ramo. 
A palestra foi capaz de trazer grande agregação de conhecimento e de provocar os 
discentes e sua curiosidade como iniciantes do curso de Engenharia Elétrica quanto 
funcionamento real da parte voltada a segurança do trabalho em sua área de formação. 
 
 
23 
 
REFERÊNCIAS 
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<http://www.spequipamentos.com.br>. Acesso em: 2017 Outubro 2017. 
DESCENSOR modelo Lory Safe CE EN Anthron. Climb Clean. Disponivel em: 
<https://www.climbclean.com.br/descensor-modelo-lory-safe-ce-en-
anthron~37~30~1~linhas~freios-descensores>. Acesso em: 28 Outubro 2017. 
EPI. Indep. Disponivel em: 
<http://static.inbep.com.br/blog/uploads/2015/11/23201416/epi.png>. Acesso em: 25 Outubro 
2017. 
EQUIPAMENTOS de segurança/ Trabalho em Altura. Adam. Disponivel em: 
<http://www.adamdistribuidora.com.br/produto.php?cod=590>. Acesso em: 29 Outubro 2017. 
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<http://www.spbrasilborrachas.com.br/isolantes>. Acesso em: 28 Outubro 2017. 
KN. gg. 
LUVA de vaqueta. Valcan. Disponivel em: 
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NOVO Horizonte. Novo Horizonte. Disponivel em: 
<http://novohorizonteepi.blogspot.com.br/ >. Acesso em: 28 Outubro 2017. 
NR 35 - Riscos que podem ocorrer no Trabalho em Altura. Instituto Santa Catarina, 
2017. Disponivel em: <https://www.institutosc.com.br/web/blog/nr-35-riscos-que-podem-
ocorrer-no-trabalho-em-altura>. Acesso em: 29 Outubro 2017. 
SIT, S. D. I. D. T.-. CAEPI - Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção 
Individual. Ministério do Trabalho e Emprego. Disponivel em: 
<http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx#&&/wEXAQUFc3RhdGUFDGRl
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FURTADO, José Ricardo do Nascimento; BRANDÃO, Fernando Padilha; PEREIRA, 
Raimundo Ivan. PEX 009 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM REDES DE BAIXA 
TENSÃO DESENERGIZADAS E ENERGIZADAS. 16. ed. [S.l.: s.n.], 2016. 01 p. 
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PONTES, Maria do Socorro. PEX 010 - ATENDIMENTO EMERGENCIAL EM 
REDES AÉREAS DE MÉDIA TENSÃO DESENERGIZADA E BAIXA TENSÃO 
ENERGIZADA OU DESENERGIZADA. 25. ed. [S.l.: s.n.], 2016. 01 p. 
SOUSA, Antônio Gutenberg Silva de; ALVES, Antônio Regis Guimarães; MARTINS, 
Francisco Queiroz Magalhães. PEX 014 - CONSTRUÇÃO E REFORMA DE LINHAS 
AÉREAS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO DESENERGIZADAS. 27. ed. [S.l.: s.n.], 2016. 
01 p.

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