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(1).docx TCC ACS

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CURSO TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Marcia de andrade petranski
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Laranjeiras do Sul
2016
CURSO TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Marcia de andrade petranski
Relatório apresentado ao curso de Tecnico em Agente Comunitário de Saúde, do Instituto Federal do Paraná.
Laranjeiras do Sul
2016
SUMARIO
 
INTRODUÇÃO_________________________________________________ 04
OBJETIVOS____________________________________________________ 05
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ____________________ _______________06
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS _____________________ ____________09
CONSIDERAÇOES FINAIS _____________________________ __________16
 
REFERENCIAS __________________________________________ _______17
ANEXOS ________________________________________________ _______18
1 INTRODUÇÃO
A condição laboral de Agente Comunitário de Saúde consiste numa nova categoria profissional que foi estruturada a partir da constituição do Programa de Agente Comunitário de Saúde no início da década de 90, em decorrência de algumas iniciativas exitosas de assistência social no Estado do Ceará. O ACS é um trabalhador proveniente do próprio local de trabalho e moradia, na qual deve desenvolver atividades nas áreas da saúde e educação.
A inserção dos ACS na Atenção Primária à Saúde no Brasil vem alcançando um destaque cada vez maior pelo importante papel que eles vêm desempenhando na ESF. Considerando o grande número de ACS atuando no país, pode-se salientar que o seu trabalho é de extrema importância para o atual estágio da Atenção Primária à Saúde no Brasil, pois entram em contato com diferentes demandas diariamente, sendo, por esta razão, profissionais que merecem “especial atenção”. Sem dúvida, o Agente Comunitário de Saúde, trabalhando como elo entre a equipe profissional e a comunidade, desenvolve ações em três dimensões: a técnica, operando com saberes da epidemiologia e clínica; a política, utilizando saberes da saúde coletiva, e a de assistência social, possibilitando o acesso com equidade aos serviços de saúde o que lhe confere.
Para a formação de um bom profissional dessa área ve-se a necessidade de estagio curricular, tendo em vista essa colocação, este relatorio contem a descrição das atividades realizadas nas 80 horas de estagio em Agente Comunitário de Saúde. Atraves desse estágio, os alunos puderam colocar em pratica os ensinamentos e discussoes realizadas em sala de aula. 
2 objetivos
2.1 Objetivo Geral
	 Conhecer na pratica como é o trabalho do Agente Comunitário de Saúde no dia a dia e ter oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso.
2.2 Objetivo Especifico
Aprender quais os passos para organizar reunioes com pacientes hipertensos e diabeticos na comunidade.
Conhecer como é feito a identificação e o acompanhamento de gestantes;
Acompanhar o ACS para cadastrar uma nova familia que veio morar em sua área;
Incentivar o aleitamento materno e orientar a importancia em manter atualizado o calendario vacinal da gestante;
Acompanhar ACS nas visitas e orientat sobre os cuidados em relaçaõ ao mosquito aedes aegypti.
3 fundamentação teórica
	Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 2001), o programa de agentes comunitários de saúde (PACS) existente desde o inicio dos anos 90, foi efetivamente instituído e regulamentado em 1997, quando se iniciou o processo da descentralização de recursos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Descentralização, trata-se fundamentalmente da distribuição de poder e responsabilidade entre diferentes esferas de governo na proteção e defesa da saúde. Cada uma destas instâncias de governo tem funções específicas e complementares na gestão do sistema, ou seja, as ações e serviços que atendem a população de um município devem ser municipais, as que servem e alcançam vários municípios devem ser estaduais e aquelas que são dirigidas a todo território nacional devem ser gerenciadas pela União. (FELISBINO e NUNES, 2000, p.62). A reformulação na atenção básica, através dos princípios e diretrizes que norteiam o Sistema Único de Saúde, fundamenta a assistência prestada pelo ACS as famílias. Estes profissionais são de extrema importância para que a equipe de saúde local possa realizar seu trabalho de acordo com a realidade da comunidade. 
Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 2003), a atuação do ACS se dá através do acompanhamento do individuo, família e comunidade, priorizando as situações de risco a saúde identificando-as e intervindo por meio de ações educativas e intermediando o acompanhamento por toda a equipe de saúde, sendo o elo entre as famílias e a unidade de saúde, possuindo esta facilidade por serem pessoas da própria comunidade. Seu principal instrumento de trabalho é a visita domiciliar, onde realiza o cadastramento e o acompanhamento da clientela, este profissional irá atender de 400 a 750 pessoas tendo supervisão de profissional habilitado.
	 A Lei n.º10.507/2002 cria a profissão de agente comunitário e estabelece o exercício da sua atividade profissional. 
“A visita domiciliar como atividade dirigida à família enseja um tipo de ensino voltado a solução dos problemas de vivencia em situações de vida real, no ambiente familiar”. (COSTA, 1997apud VERDI E SANTANA, 2005, p.172). Este instrumento tão valioso, a visita realizada pelo agente comunitário, deve ser aproveitada e valorizada pelo profissional sem esquecer de que ela vai além de um trabalho educativo de prevenção. A família não somente abre as portas de sua casa, mas também abre sua vida e fatos de seu cotidiano, necessitando assim, de pessoas que demonstrem interesse em interagir com o cliente e sua família. 
	O Agente Comunitário de Saúde atua como elo entre a equipe de saúde e a comunidade, mediando as distintas esferas da organização da vida social em conformidade com as diretrizes do SUS; colaboram na identificação do perfil epidemiológico da área adstrita, mobilizando estratégias de promoção da saúde. Realizam o acompanhamento diário da população da microarea, identificando suas condiçoes de saude e necessidades sociais e em relação a a saúde. Acompanha a comunidade em todos os ciclos de vida, intervindo quando necessario para melhora da saúde e da qualidade de vida dos individuos.
4 DESCRIÇÃO GERAL DO LOCAL DE ESTÁGIO
	O estágio foi realizado na Estratégia de Saúde da família CAIC, cujo espaço físico é compartilhado pelas ESF CAIC e São Miguel. A ESF CAIC é composta por 1 Médico, 1 Enfermeira, 1 Dentista, 1 Recepcionista, 1 Auxiliar de limpeza e 5 Agentes Comunitários de Saúde, como equipe mínima e tem a oferta de Médico Ginecologista e Obstetra, Nutricionista, Fisioterapeuta, Educador físico, através do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família). Atende uma população de aproximadamente 4000 habitantes, cada ACS tem em média 150 famílias cadastradas no ESUS (sistema de informação de saúde), realizam no mínimo 08 visitas domiciliares por dia para conseguir a visitação de 100 por cento do território. Conforme dados fornecidos pela Enfermeira da ESF, no mês de abril de 2016, a área continha aproximadamente: 62 Diabéticos, 231 Hipertensos, 01 Tuberculoso, 00 Hansenicos, 34 Menores de 1 ano, 27 Gestantes
O espaço físico da UBS atende as necessidades de pacientes e funcionários, teve seu atual prédio inaugurado no ano de 2016, num local estratégico para melhor atender os usuários.
5 ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO
5.1 VISITA DOMICILIAR PARA GESTANTE
Uma atenção pré-natal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde da mãe e do bebê. A atenção à mulher na gravidez e no pós-parto deve incluir, portanto, ações de prevenção e promoção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que ocorrem neste período.
À Estratégia de Saúde da Família cabe, dessa maneira, oferecer um atendimento particular, individual e de qualidade paracada uma de suas gestantes. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) pode contribuir e muito, através de suas visitas domiciliares. O ACS representa um importante elo de comunicação e integração da população com o serviço de Atenção Primária à Saúde (APS). Seu trabalho é relevante na medida em que tem a responsabilidade de identificar gestantes na comunidade, orientá-las para um adequado acompanhamento pré-natal e no período do puerpério.
Assim, durante o pré-natal e no atendimento após o parto, as gestantes podem receber informações sobre os seguintes temas, entre outros: Importância do pré-natal; Higiene e atividade física; Nutrição: promoção da alimentação saudável; • Desenvolvimento da gestação;  Modificações corporais e emocionais; Medos e fantasias referentes à gestação e ao parto;   Prevenção das DST/Aids; Sinais de alerta e o que fazer nessas  situações; Preparo para o parto: planejamento individual considerando local, transporte, recursos necessários para o parto e para o recém-nascido, apoio familiar e social; Orientação e incentivo para o aleitamento materno; Cuidados após o parto (para a mulher e o recém-nascido – estimular o retorno ao serviço de saúde na primeira semana de vida do bebê); Informação acerca dos benefícios legais a que a mãe tem direito; Importância da participação do pai durante a gestação Importância das consultas puerperais; Cuidados com o recém-nascido; Importância da realização da triagem neonatal (teste do pezinho) na primeira semana de vida do recém-nascido; Importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, e das medidas preventivas (vacinação, higiene e saneamento do meio ambiente), etc.
No decorrer do periodo de estagio, foram realizadas 3 visitas domiciliares a gestantes, totalizando 4 horas de estágio, onde verificou-se a carteirinha da gestante, a data da ultima consulta e a situação vacinal das mesmas. Todas estavam com as consultas em dia e 2 estavam com atraso na vacina DTPa, que é realizada a partir da 27ª semana de gestação. Abaixo, detalhadamento das visitas:
Gestante 01: Primipara, IG: 28 semanas, orientada a comparecer a UBS para realização da vacina DTPa. Utima consulta em 04/03/2016. Sem intercorrencias. Está tomando sulfato ferroso todos os dias, refere estar preocupada com a demissão do marido no trabalho (Globo Aves), está no seguro desemprego. O esposo está procurando emprego por dia. Convidada para reunião de gestantes que acontecerá em 20/04/16 as 14:30 no pavilhao da igreja, com a Enfermeira da ESF, como tema: Sinais de Alerta Durante a gestação.
	Gestante 02: Multipara 2º filho, IG: 34 semanas. Encontrada em casa (folga do trabalho), vacinas em dia, consulta em dia, queixou-se de inchaço nas pernas, sugeri que eleve as pernas sempre que puder para desinchar, orientada sobre aleitamento materno e convidada para reunião de gestantes que acontecerá em 20/04/16 as 14:30 no pavilhao da igreja, com a Enfermeira da ESF, como tema: Sinais de Alerta Durante a gestação.
Gestante 03: Prímpara, adolescente DUM: 15/02/2016, mora com a mae, ainda não iniciou o Pré Natal. Orientada a ir amanha pela manha na Unidade de Saúde, procurar a Enfermeira, levando cartão sus, carteira de vacina e exame de gravidez para começar o pre-natal, reagendo nova visita para daqui 2 dias, para pegar os dados da carteirinha de gestante. Convidada para reunião de gestantes que acontecerá em 20/04/16 as 14:30 no pavilhao da igreja, com a Enfermeira da ESF, como tema: Sinais de Alerta Durante a gestação.
	5.2 VISITA DOMICILIAR PARA HIPERTENSOS
A Hipertensão Arterial Sistemica é uma das doenças mais prevalentes na nossa população e os pacientes que são acomentidos por ela, apresentam elto risco de complicaçoes cardivasculares e, por consequencia, uma redução da saude da comunidade devido a piora de indicadores clínicos.
O ACS deve estar ciente que, ao acompanhar o paciente hipertenso, tem a função de auxiliar na redução do risco de doenças cardiovasculares, que são as enfermidades que mais oneram o sistema de saude. O Agente de Saúde é responsavel pela coleta de informaçoes e acomapnahemnto do paciente. Neste acompanhamento pode-se: 
Esclarecer a comunidade sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares, orientando-a sobre as medidas de prevenção. Rastrear a hipertensão arterial em indivíduos com mais de 20 anos, pelo menos, uma vez ao ano, mesmo naqueles sem queixa. Encaminhar à consulta de enfermagem os indivíduos rastreados como suspeitos de serem portadores de hipertensão. Verificar o comparecimento dos pacientes hipertensos às consultas agendadas na unidade de saúde. Verificar a presença de sintomas de doença cardiovascular, cerebrovascular ou outras complicações de hipertensão arterial, e encaminhar para consulta extra. Perguntar, sempre, ao paciente hipertenso se o mesmo está tomando, com regularidade, os medicamentos e se está cumprindo as orientações de dieta, atividades físicas, controle de peso, cessação do hábito de fumar e da ingestão de bebidas alcoólicas. Registrar, em sua ficha de acompanhamento, o diagnóstico de hipertensão e risco cardiovascular global estimado de cada membro da família.
		 No decorrer do estágio, foram realizadas 28 visitas domiciliares a portadores de hipertensão arterial, totalizando 32 horas de estágio, nelas foram conferidas as cartelas de medicação e a tomada adequada dela, questionado a frequência da aferição da pressão arterial e data ultima consulta realizada. Convidado e avisado das datas e locais do Programa Coração Feliz no Bairro: Terças e Sábados às 10 horas no São Miguel.
	5.3 VISITA DOMICILIAR PARA DIABÉTICO
Os diabéticos são um grupo de pacientes que apresentam elevado risco de complicações de saúde e, consequentemente, uma redução da saúde da comunidade, devido a piora dos indicadores clínicos. Se não forem acompanhados, os diabéticos podem ter complicações como infarto do miocárdio, pé diabético, derrame cerebral, dentre outras complicações baste graves e financeiramente muito caras para o SUS local. Um bom acompanhamento significa economia de recursos. O ACS precisa ter capacidade de convencimento para que o diabético tenha adesão ao tratamento.
A Adesão é muito mais que simplesmente cumprir determinações do profissional de saúde; é ter autonomia e habilidade para aceitar ou não as recomendações dos profissionais de saúde, tornando-se participantes ativos do processo de cura (Pontieri & Bachin, 2010).
	O paciente torna-se mais ativo dentro deste processo de cura quando o vínculo com a equipe de saúde está fortalecido. Tendo em vista esta importância, o papel do agente comunitário de saúde na adesão ao tratamento é essencial, pois é ele que aproxima o paciente daUBS. 
	No caso do diabetes e hipertensão, o ACS pode trabalhar de forma simples e objetiva, dentro da sua competência, a importância de seguir um plano alimentar para o controle do diabético e/ou hipertenso; o incentivo à prática de atividade física; a importância de seguir corretamente a prescrição de medicamentos feita pelo médico; como fazer a interpretação se a glicose ou a pressão arterial está elevada ou controlada; a importância de seguir o tratamento para diminuir os riscos de desenvolvimento das complicações do diabetes e/ou hipertensão.
Um dos pontos facilitadores da adesão ao tratamento é a participação da família. O agente comunitário pode incentivar os familiares a aprender mais sobre diabetes e hipertensão, possibilitando um ambiente adequado ao tratamento dentro de casa, envolvendo todos os componentes, (pais, filhos, cônjuges, demais moradores da casa) da família.
Um dos recursos mais utilizados para promover a adesão ao tratamento do diabetes tem sido o oferecimento de programas educacionais, com o objetivo de preparar o indivíduo para lidar com suas novas necessidades, garantindo sua participação efetiva no processo de prevenção. 
Nesses programas pode-se trabalhar o processo de educação sobre a doença, suas consequências e as vantagens deaderir o tratamento prescrito. Por exemplo, o paciente diabético que segue o plano alimentar proposto diminui enormemente o risco de ter problemas no coração, olhos, rins, etc. Este processo de educação deve acontecer de forma gradativa, contínua, interativa e adequada, considerando-se as características do paciente e através de atendimento individual ou realização de grupos com outros pacientes, na sala de espera, em visitas domiciliares, atividades específicas para diabéticos ou hipertensos, etc (Ferreira, 2009). 
O agente comunitário pode atuar juntamente com a equipe nos grupos educacionais, aprendendo e dissipando o conhecimento sobre os assuntos tratados.
Foram realizadas, 12 visitas para Diabeticos, totalizando 12 horas, onde foi conferida a medicação, reforçado a importância da dieta e atividade física, reagendado consulta nutricional para 5 deles e convidado todos eles para as atividades do Coração Feliz. 2 insulino dependentes foram orientados a passar na farmácia da UBS para receber orientação sobre os cuidados com a insulina e aplicação (agendado com a Enfermeira).
5.4 VISITA DOMICILIAR PARA ELIMINAÇÃO DE FOCOS DA DENGUE E ORIENTAÇÃO
Como a maioria do país, o município de Laranjeiras do Sul também esta em alerta contra o mosquito aedes aegypti, e, portanto, todos os Agentes de Saúde foram convocados para ajudar na prevenção a disseminação dele. Para isso, juntamente com a equipe de Agentes de Endemias, os Agentes Comunitários de Saúde percorreram toda a sede do município, fazendo vistoria nos quintais e jardins, com intuito de eliminar possíveis focos do mosquito, enquanto o Agente de Endemias eliminava e vistoriava os focos, o Agente de saúde orientava o morador sobre a importância em ficar atento aos criadouros dos mosquitos e sobre as doenças transmitidas por ele e suas complicações.
As orientações estavam baseadas em: 
 Manter bem tampados: caixas, tonéis e barris de água. Colocar o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada. Não jogar lixo em terrenos baldios. Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, manter sempre a boca para baixo Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje. Encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Se for guardar pneus velhos em casa, retirar toda a água e mantê-los em locais cobertos, protegidos da chuva. Limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água. Lavar com frequência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana. Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência
Foram realizadas no período de estágio 15 visitas domiciliares para controle de Dengue, totalizando 8 horas de estágio.
5.5 DIGITAÇÃO DE E - SUS
A estratégia e-SUS AB busca reestruturar e integrar as informações da Atenção Básica em nível nacional. O objetivo é reduzir a carga de trabalho na coleta, inserção, gestão e uso da informação na AB, permitindo que a coleta de dados esteja inserida nas atividades já desenvolvidas pelos profissionais. Por meio do e-SUS AB, a rede de serviço que compõe a Atenção Básica alimentará o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), que substitui o Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab).
As possibilidades de utilização da estratégia se adaptam à realidade dos municípios, especialmente no que diz respeito à informatização e à conectividade das Unidades Básicas de Saúde. Na UBS CAIC há a disponibilização de 2 computadores com conexão a internet para a digitação dos cadastros e informações de visitas no E-SUS.
 Nos dias chuvosos, que foram em numero de 3 dias, totalizando 24 horas foi realizada a digitação de cadastros do ESUS. (anexo)
6 CONSIDERAÇÕES e sugestões
Após a realização das 80 horas de estágio, observou-se que a expereincia adquirida pelo futuro profissional Agente Comunitario de Saúde é de grande valia, pois somente poderá atuar de maneira completa, o profissional que se especializa teorica e praticamente. 
As experiencias vividas foram impares, e é possivel ver a individualidade de cada familia. 
Para o estagiário fica a satisfação de realizar um excelente trabalho e a perspectiva de satisfação, visto que o presente trabalho atingiu seus objetivos propostos. Fica a lição de melhoria e aperfeiçoamento constante e que se deve aplicar no cotidiano da vida.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2006 [citado 2009 Jul 16]. (Cadernos de Atenção Básica; no.16) ; (Série A. Normas e Manuais Técnicos).Disponível em:http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad15.pdf
Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática / Organizadores, Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes. Porto Alegre: Artmed, 2012. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=lOZHeFiBYd4C&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false Acesso em: 10 de agosto de 2016
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ.  Medicina ambulatorial: condutas em Atenção Primária à Saúde Baseadas em Evidências. Artmed. 3ed. Porto Alegre, 2004. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=4HZQBAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT127&dq=medicina+ambulatorial+condutas+de+aten%C3%A7%C3%A3o+prim%C3%A1ria+baseadas+em+evid%C3%AAncias+pdf&ots=mqnByPyyHh&sig=g-TeElEyQupPvmdxilmuh01fhiI#v=onepage&q=medicina%20ambulatorial%20condutas%20de%20aten%C3%A7%C3%A3o%20prim%C3%A1ria%20baseadas%20em%20evid%C3%AAncias%20pdf&f=false Acesso em: 10 de agosto de 2016
Assis MAA, Nahas MV. Aspectos motivacionais em programas de mudança de comportamento alimentar. Rev. Nutr., Campinas. 1999, 12(1): 33-41. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n1/v12n1a03.pdf Acesso em: 10 de agosto de 2016.
Ferreira EAP. Adesão ao tratamento em portadores de diabetes: efeitos de um treinamento em análise de contingências sobre comportamentos de autocuidado [tese]. Brasília (DF): Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília; 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 648, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). 
VERDI, Marta; BOEHS Astrid Eggert; ZAMPIERI, Maria de Fátima Mota. Enfermagem na atenção Primária de Saúde. Florianópolis: UFSC, V 1,200
Ferreira EAP, Fernandes AL. Treino em Auto-Observação e Adesão à Dieta em Adulto com Diabetes Tipo 2. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2009, 25(4): 629-636. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v25n4/a19v25n4.pdf Acesso em: 11 mar 2013.
Malerbi, F. E. K. (2000). Adesão ao tratamento. Em R. R. Kerbauy (Org.), Sobre o comportamento e cognição: psicologia comportamental e cognitiva. Conceitos, pesquisa e aplicação, a ênfase no ensinar, na emoção e no questionamento clínico – Vol. 5 (pp. 148–155). Santo André: ARBytes. Disponível em: http://abpmc.org.br/arquivos/publicacoes/14012300850591ae815c.pdf Acesso em: 10 de agosto de 2016
Organização Mundial de Saúde – OMS (2003). Adherence to long-term therapies: Evidence for action [relatório]. Geneve: World Health Organization. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/publications/2003/9241545992.pdf Acesso em: 10 de agosto de 2016
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 44 / GM, de 03 de janeiro de 2002. Define as atribuições do Agente Comunitário de Saúde – ACS – na prevenção e no controle da malária e da dengue. Disponível:<http://www.funasa.gov.br/web%20Funasa/Legis/pdfs/portarias_m/pm_44_2002.pdf>. Acesso em: 10 de agosto de 2016
ANEXOS
CADASTRO DOMICILIAR
FAMÍLIAS
Cód. CNES UNIDADE
FOLHA:
ENDEREÇO / LOCAL DE PERMANÊNCIA
TERMO DE RECUSA DO CADASTRO DOMICILIAR DA ATENÇÃO BÁSICA
TIPODE LOGRADOURO: NOME DO LOGRADOURO: Nº:
COMPLEMENTO:
MUNICÍPIO: UF: CEP:
BAIRRO:
TELEFONES PARA CONTATO
TELEFONE RESIDENCIAL: ( ) TELEFONE DE REFERÊNCIA: ( )
ANIMAIS NO DOMICÍLIO?
Próprio Financiado Alugado Arrendado Cedido Ocupação Situação de Rua Outra Urbana Rural
Sim Não
Sim Não Quantos:
Nº DO CARTÃO SUS DO PROFISSIONAL
CONFERIDO:
DIGITADO POR: DATA:
Eu, ____________________________________________________________ portador do RG nº ___________________, gozando de plena consciência 
dos meus atos, recuso este cadastro, mesmo que isso facilite o acompanhamento a minha saúde e de meus familiares. Estou ciente de que essa recusa
não implicará no não atendimento na unidade de saúde.
Assinatura
SITUAÇÃO DE MORADIA / POSSE DA TERRA
Casa Apartamento Cômodo Outro
Nº de Moradores:
Disponibilidade de Energia Elétrica?
Nº de Cômodos:
TIPO DE DOMICÍLIO
Proprietário
Comodatário(a) Beneficiário(a) do Banco da Terra Não se aplica
Parceiro(a) / Meeiro(a) Assentado(a) Posseiro Arrendatário(a)
EM CASO DE ÁREA DE PRODUÇÃO RURAL: Condição de Posse e Uso da Terra
Alvenaria/Tijolo:
MATERIAL PREDOMINANTE NA CONSTRUÇÃO DAS PAREDES EXTERNAS DE SEU DOMICÍLIO
Asfalto Chão Batido Fluvial Outro
TIPO DE ACESSO AO DOMICÍLIO
Coletado Queimado/Enterrado Céu Aberto Outro
DESTINO DO LIXO
Nº PRONTUÁRIO 
FAMILIAR
Nº CARTÃO SUS DO RESPONSÁVEL DATA DE NASCIMENTO 
DO RESPONSÁVEL
RENDA FAMILIAR 
(SAL. MÍNIMO)
NÚMERO DE MEMBROS 
DA FAMÍLIA
RESIDE DESDE
[MÊS] [ANO] 
LOCALIZAÇÃO
Gato Cachorro Pássaro De Criação (porco, galinha...) Outros
QUAL(IS)?
Com Revestimento Madeira Aparelhada
Material Aproveitado
Palha
Outro MaterialSem Revestimento
Taipa: Outros:
Com Revestimento
Sem Revestimento
Filtração Fervura Cloração Sem Tratamento
TRATAMENTO DE ÁGUA NO DOMICÍLIO
(Marcar X na opção desejada)Legenda: Opção de Única EscolhaOpção de Múltipla Escolha
½¼ 2 4 +1
½¼ 2 4 +1
½¼ 2 4 +1
½¼ 2 4 +1
Rede Coletora de Esgoto ou Pluvial Fossa Séptica
Direto para um Rio, Lago ou Mar Outra Forma
Fossa Rudimentar
Céu Aberto
FORMA DE ESCOAMENTO DO BANHEIRO OU SANITÁRIO
Rede Encanada até o Domicílio Poço / Nascente no Domicílio Cisterna
Carro Pipa Outro
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
CONDIÇÕES DE MORADIA
Cód. EQUIPE (INE) MICROÁREA DATA:

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