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Análise de Custo e Formação de Preços CAXIAS 2017 2 TRANSP 1

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ANÁLISE DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Prof. Augusto Gonçalves M. CC.
 UNIGRANRIO
 ESCOLA DE FINANÇAS
 
 DUQUE DE CAXIAS - RJ
 2017-2
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CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTOS
"QUANTIA PELA QUAL SE ADQUIRIU ALGO"
Aurélio B. de Holanda Ferreira
"GASTO RELATIVO A BEM OU SERVIÇO UTILIZADO 
NA PRODUÇÃO DE OUTROS BENS E SERVIÇOS"
Eliseu Martins
PARCELA DO GASTO QUE É APLICADA NA PRODUÇÃO OU EM QUALQUER OUTRA FUNÇÃO DE CUSTO
CUSTO DE PRODUÇÃO É O GASTO INCORRIDO NO PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DESTINADOS À VENDA 
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
CONTABILIDADE
FINANCEIRA
SISTEMA
ORÇAMENTÁRIO
CONTABILIDADE
GERENCIAL
CONTABILIDADE
DE
CUSTOS
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USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOS
 Valoração de Estoques para o Balanço Patrimonial
 Apuração do Custo dos Bens e Serviços Vendidos, para a Demonstração de Resultados
Na Contabilidade Financeira:
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USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOS
 Fornecer informações para:
 planejamento e controle
 elaboração de orçamentos
 dar suporte ao processo de tomada de decisão
 Etc. 
Na Contabilidade Gerencial:
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USOS DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS
Dar suporte à tomada de decisão:
 
Lançamento de produtos
Precificação
Apurar resultados
Avaliar desempenhos
Influenciar comportamentos 
Etc.
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PRINCIPAIS TERMOS USADOS EM CUSTOS
Gasto
Desembolso
Investimento
Custo
Despesa
Perda
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Definições de termos utilizados em custos 
Gasto
Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade.
Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem.
Totalidade do valor despendido para a aquisição de um bem. 
Investimento
Gasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros. Bem de caráter permanente, não destinado à venda e nem destinado aos objetivos sociais (conceito contábil).
Custo
Somatório do esforço físico ou monetário despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).
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Definições de termos utilizados em custos
Despesa 
Dispêndio ocorrido fora da área de produção de bem ou serviço (Resultado). 
Desembolso
Pagamento resultante da aquisição de bens e serviços.
Quitação de compromisso assumido.
Preço 
Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço. 
Perda
Valor despendido de forma anormal e involuntária. 
Doação
Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita. 
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CUSTOS DIRETOS
São aqueles identificáveis com cada produto de maneira clara, direta e objetiva; a associação e a apropriação se processa através de mensuração direta. 
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CUSTOS INDIRETOS
São aqueles alocados a cada produto através de estimativas e aproximações; a associação pode conter subjetividades e o grau de precisão da mensuração é baixo. 
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CUSTOS FIXOS
São aqueles cujo montante independe do volume, dentro de determinado período.
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CUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles cujo montante acompanha o volume de atividade, dentro de certo período.
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Quanto à apuração
CUSTOS DIRETOS (CD)
Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos. 
(Ex.: matéria-prima direta; mão-de-obra direta etc.)
CUSTOS INDIRETOS (CI)
Ocorrem genericamente, sem possibilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente. 
(Ex.: aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-tíveis; depreciações; água; material de limpeza etc.)
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Quanto à formação
CUSTOS FIXOS (CF)
Custos de estrutura, que não guardam qualquer relação com o volume de atividade.
Variação no volume de atividade não altera o custo.
Exemplos: 
Aluguel mensal
Supervisão
Depreciação em linha reta
Energia elétrica para iluminação
Salários de vendedores (despesa)
Impostos periódicos etc. 
CUSTOS VARIÁVEIS (CV)
Custos diretamente relacionados com o volume de atividade.
Variação do volume de atividade, o custo varia no mesmo sentido
Exemplos: 
Matéria-prima
Mão-de-obra direta
Combustíveis de máquinas
Energia elétrica (força)
Mercadorias
Comissão de vendedores (despesa)
Impostos proporcionais etc.
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Comportamento dos custos: 
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CUSTOS
INDIRETOS
DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
 CPV
LUCRO BRUTO
 DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
RATEIO
ESQUEMA BÁSICO
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CRITÉRIOS DE RATEIO: REQUISITOS
 conhecimento do processo de produção
 envolvimento do pessoal de Custos e de Produção
 consistência
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BASES DE RATEIO MAIS COMUNS
tempo de máquina
tempo de mão-de-obra
custo de mão-de-obra
volume de matéria-prima
custo de matéria-prima
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CUSTEIO VARIÁVEL
 Apropria aos produtos apenas custos variáveis; os fixos são debitados diretamente ao resultado do período, como despesas.
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Custeio direto ou variável
Não faz distinção entre custo e despesa.
Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que não sofrem esse tipo de influência.
Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não do produto, excluindo-os do valor da produção em andamento e dos estoques de produtos acabados e levando-os para o resultado do período como se fossem despesas.
Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume.
Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e despesas variáveis.
Proporciona lucro bruto ou direto maior e lucro final menor do que pelo Custeio por Absorção quando existem estoques não vendidos.
Iguala o lucro final ao apurado pelo Custeio por Absorção quando a produção for igual às vendas, ou seja, sem estoques no final do período.
Possibilita a comparação dos custos dos produtos em bases unitárias, independentemente do volume de produção.
Facilita o desenvolvimento da relação custo/volume/lucro.
Facilita a elaboração e o controle de orçamentos.
Possibilita a determinação e o controle de padrões.
Fornece mais instrumentos de controle gerencial.
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CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS
VARIÁVEIS
ESTOQUE
 DE
PRODUTOS
VENDA
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
 CVPV
 DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
 CDF
LUCRO OPERACIONAL
VARIÁVEIS
FIXAS
FIXOS
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CUSTEIO VARIÁVEL
 O valor do resultado de cada período acompanha a inclinação da receita de vendas.
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CUSTEIO POR ABSORÇÃO 	
X
CUSTEIO VARIÁVEL
 A diferença no valor dos resultados de cada período refere-se ao custo fixo correspondente aos estoques inicial e final.
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CUSTEIO VARIÁVEL
 Fere o Princípio Contábil da Competência
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Custo-Padrão
Predeterminado
Mensuração quantitativa e monetária
Meta a ser atingida
Tipicamente gerencial
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Custeio padrão
É a determinação antecipada dos componentes do produto ou serviço. 
Sofre muita resistência por parte dos contadores por apresentar grandes variações entre os padrões estabelecidos e a realidade.
Provoca aumento de lançamentos contábeis pelo registro dos desvios.
Útil nos orçamentos e determinação do preço de venda.
Utiliza-se de dados históricos, da engenharia de produção, dos estudos de tempos e movimentos para estabelecer os padrões.
Os padrões de materiais devem considerar a especificação, a quantidade, o preço, a taxa de aproveitamento, as perdas naturais.
Os padrões de mão-de-obra devem considerar o tempo de execução de cada etapa, o tempo médio improdutivo, a taxa horária da equipe, as alterações salariais.
Os padrões dos custos indiretos são os mais difíceis pela sua variedade e por grande participação dos custos fixos.
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Utilidade do Custo-Padrão
Elaboração de orçamentos
Avaliação de desempenhos
Busca de melhorias contínuas (Kaizen)
Gestão de Custos
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CUSTO-ALVO
 É o custo máximo admissível em que a empresa pode incorrer para obter o lucro desejado, considerando-se o preço de venda dado pelo mercado.
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CUSTEIO PLENO	(RKW)
 Rateio de todos os custos e despesas aos produtos, via departamentos ou 
centros de custos.
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CUSTOS
INDIRETOS
DIRETOS
RATEIO
RATEIO
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
 CPV
LUCRO
 DESPESAS VARIÁVEIS
LUCRO OPERACIONAL
DESPESAS
VENDA
ESTOQUE
 DE
PRODUTOS
FIXAS
VARIÁVEIS
CUSTEIO PLENO	(RKW)
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	SISTEMAS DE APURAÇÃO
Apuração por produto
Sistema utilizado por empresas que produzem bens independentemente de encomenda do cliente.
Produção destinada ao estoque e posteriormente comercializada.
Produtos padronizados, produzidos em grande escala e em linha específica.
Os custos diretos são apropriados aos diferentes produtos; os indiretos são alocados por rateio.
O custo da matéria-prima direta é resultante da soma das requisições.
O custo da mão-de-obra direta é resultante da apropriação das horas empenhadas.
A parcela do custo indireto é resultante do rateio.
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Apuração por ordem de produção
Sistema utilizado por empresas que produzem bens sob encomenda do cliente.
O conjunto de itens que compõem uma ordem de produção tem especificações definidas pelo cliente.
A acumulação dos custos é feita em cada ordem.
Pode ser utilizada para apuração de custos de lotes distintos de produto padronizado.
Os custos por ordem de produção têm seus valores determinados da mesma forma que na apuração por produto, os diretos apropriados e os indiretos alocados por rateio.
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Apuração por ordem de serviço
Possui as mesmas características da apuração por ordem de produção.
Normalmente, o material sobre o qual é aplicado o serviço é fornecido pelo cliente.
Pode incluir custos de materiais, porém de valor pouco significativo.
Muito utilizado por empresas que não transformam bens próprios.
Largamente aplicado em apurações internas para transferências de custos intersetoriais. 
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Apuração por processo
Sistema utilizado por empresas cujos produtos têm que passar por setores independentes de produção.
Utilizado por empresas de produção contínua ou em linhas de produção.
São aplicados material, mão-de-obra e custos gerais em quantidades equivalentes de produção.
Semelhante à apuração por produto.
Os custos são acumulados em cada processo e é imprescindível o conhecimento de cada um deles para definir os custos de quais processos incidem sobre cada produto.
Podem dividir-se em seqüencial, paralelo e seletivo.
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Considerações finais
Por qualquer dos sistemas, a apuração não apresenta diferenças relevantes.
Custos indiretos em um sistema podem transformar-se em diretos em outro sistema e vice-versa.
O custo total dividido pela quantidade é o custo unitário.
Deve-se determinar a equivalência entre produtos diferentes que passaram por processos diferentes e terminaram em processo comum.
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