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51 * ANÁLISE DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇOS Prof. Augusto Gonçalves M. CC. UNIGRANRIO ESCOLA DE FINANÇAS DUQUE DE CAXIAS - RJ 2017-2 51 51 51 * CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTOS "QUANTIA PELA QUAL SE ADQUIRIU ALGO" Aurélio B. de Holanda Ferreira "GASTO RELATIVO A BEM OU SERVIÇO UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE OUTROS BENS E SERVIÇOS" Eliseu Martins PARCELA DO GASTO QUE É APLICADA NA PRODUÇÃO OU EM QUALQUER OUTRA FUNÇÃO DE CUSTO CUSTO DE PRODUÇÃO É O GASTO INCORRIDO NO PROCESSO DE OBTENÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DESTINADOS À VENDA 52 52 51 * SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS CONTABILIDADE FINANCEIRA SISTEMA ORÇAMENTÁRIO CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE DE CUSTOS 53 53 51 * USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOS Valoração de Estoques para o Balanço Patrimonial Apuração do Custo dos Bens e Serviços Vendidos, para a Demonstração de Resultados Na Contabilidade Financeira: 55 55 51 * USOS DA CONTABILIADE DE CUSTOS Fornecer informações para: planejamento e controle elaboração de orçamentos dar suporte ao processo de tomada de decisão Etc. Na Contabilidade Gerencial: 56 56 51 * USOS DAS INFORMAÇÕES DE CUSTOS Dar suporte à tomada de decisão: Lançamento de produtos Precificação Apurar resultados Avaliar desempenhos Influenciar comportamentos Etc. 57 57 51 * PRINCIPAIS TERMOS USADOS EM CUSTOS Gasto Desembolso Investimento Custo Despesa Perda 58 58 51 * Definições de termos utilizados em custos Gasto Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade. Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem. Totalidade do valor despendido para a aquisição de um bem. Investimento Gasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros. Bem de caráter permanente, não destinado à venda e nem destinado aos objetivos sociais (conceito contábil). Custo Somatório do esforço físico ou monetário despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio). 59 59 51 * Definições de termos utilizados em custos Despesa Dispêndio ocorrido fora da área de produção de bem ou serviço (Resultado). Desembolso Pagamento resultante da aquisição de bens e serviços. Quitação de compromisso assumido. Preço Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço. Perda Valor despendido de forma anormal e involuntária. Doação Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita. 60 60 51 * CUSTOS DIRETOS São aqueles identificáveis com cada produto de maneira clara, direta e objetiva; a associação e a apropriação se processa através de mensuração direta. 61 61 51 * CUSTOS INDIRETOS São aqueles alocados a cada produto através de estimativas e aproximações; a associação pode conter subjetividades e o grau de precisão da mensuração é baixo. 62 62 51 * CUSTOS FIXOS São aqueles cujo montante independe do volume, dentro de determinado período. 63 63 51 * CUSTOS VARIÁVEIS São aqueles cujo montante acompanha o volume de atividade, dentro de certo período. 64 64 51 * Quanto à apuração CUSTOS DIRETOS (CD) Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos. (Ex.: matéria-prima direta; mão-de-obra direta etc.) CUSTOS INDIRETOS (CI) Ocorrem genericamente, sem possibilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente. (Ex.: aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-tíveis; depreciações; água; material de limpeza etc.) 65 65 51 * Quanto à formação CUSTOS FIXOS (CF) Custos de estrutura, que não guardam qualquer relação com o volume de atividade. Variação no volume de atividade não altera o custo. Exemplos: Aluguel mensal Supervisão Depreciação em linha reta Energia elétrica para iluminação Salários de vendedores (despesa) Impostos periódicos etc. CUSTOS VARIÁVEIS (CV) Custos diretamente relacionados com o volume de atividade. Variação do volume de atividade, o custo varia no mesmo sentido Exemplos: Matéria-prima Mão-de-obra direta Combustíveis de máquinas Energia elétrica (força) Mercadorias Comissão de vendedores (despesa) Impostos proporcionais etc. 66 66 51 * Comportamento dos custos: 67 67 51 * CUSTOS INDIRETOS DIRETOS PRODUTO B PRODUTO A ESTOQUE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA CPV LUCRO BRUTO DESPESAS LUCRO OPERACIONAL RATEIO ESQUEMA BÁSICO 68 68 51 * CRITÉRIOS DE RATEIO: REQUISITOS conhecimento do processo de produção envolvimento do pessoal de Custos e de Produção consistência 69 69 51 * BASES DE RATEIO MAIS COMUNS tempo de máquina tempo de mão-de-obra custo de mão-de-obra volume de matéria-prima custo de matéria-prima 70 70 51 * CUSTEIO VARIÁVEL Apropria aos produtos apenas custos variáveis; os fixos são debitados diretamente ao resultado do período, como despesas. 71 71 51 * Custeio direto ou variável Não faz distinção entre custo e despesa. Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que não sofrem esse tipo de influência. Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não do produto, excluindo-os do valor da produção em andamento e dos estoques de produtos acabados e levando-os para o resultado do período como se fossem despesas. Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume. Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e despesas variáveis. Proporciona lucro bruto ou direto maior e lucro final menor do que pelo Custeio por Absorção quando existem estoques não vendidos. Iguala o lucro final ao apurado pelo Custeio por Absorção quando a produção for igual às vendas, ou seja, sem estoques no final do período. Possibilita a comparação dos custos dos produtos em bases unitárias, independentemente do volume de produção. Facilita o desenvolvimento da relação custo/volume/lucro. Facilita a elaboração e o controle de orçamentos. Possibilita a determinação e o controle de padrões. Fornece mais instrumentos de controle gerencial. 72 72 51 * CUSTEIO VARIÁVEL CUSTOS VARIÁVEIS ESTOQUE DE PRODUTOS VENDA DESPESAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA LÍQUIDA CVPV DV MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO CDF LUCRO OPERACIONAL VARIÁVEIS FIXAS FIXOS 73 73 51 * CUSTEIO VARIÁVEL O valor do resultado de cada período acompanha a inclinação da receita de vendas. 74 74 51 * CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL A diferença no valor dos resultados de cada período refere-se ao custo fixo correspondente aos estoques inicial e final. 75 75 51 * CUSTEIO VARIÁVEL Fere o Princípio Contábil da Competência 76 76 51 * Custo-Padrão Predeterminado Mensuração quantitativa e monetária Meta a ser atingida Tipicamente gerencial 77 77 51 * Custeio padrão É a determinação antecipada dos componentes do produto ou serviço. Sofre muita resistência por parte dos contadores por apresentar grandes variações entre os padrões estabelecidos e a realidade. Provoca aumento de lançamentos contábeis pelo registro dos desvios. Útil nos orçamentos e determinação do preço de venda. Utiliza-se de dados históricos, da engenharia de produção, dos estudos de tempos e movimentos para estabelecer os padrões. Os padrões de materiais devem considerar a especificação, a quantidade, o preço, a taxa de aproveitamento, as perdas naturais. Os padrões de mão-de-obra devem considerar o tempo de execução de cada etapa, o tempo médio improdutivo, a taxa horária da equipe, as alterações salariais. Os padrões dos custos indiretos são os mais difíceis pela sua variedade e por grande participação dos custos fixos. 78 78 51 * Utilidade do Custo-Padrão Elaboração de orçamentos Avaliação de desempenhos Busca de melhorias contínuas (Kaizen) Gestão de Custos 79 79 51 * CUSTO-ALVO É o custo máximo admissível em que a empresa pode incorrer para obter o lucro desejado, considerando-se o preço de venda dado pelo mercado. 80 80 51 * CUSTEIO PLENO (RKW) Rateio de todos os custos e despesas aos produtos, via departamentos ou centros de custos. 81 81 51 * CUSTOS INDIRETOS DIRETOS RATEIO RATEIO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA LÍQUIDA CPV LUCRO DESPESAS VARIÁVEIS LUCRO OPERACIONAL DESPESAS VENDA ESTOQUE DE PRODUTOS FIXAS VARIÁVEIS CUSTEIO PLENO (RKW) 82 82 51 * SISTEMAS DE APURAÇÃO Apuração por produto Sistema utilizado por empresas que produzem bens independentemente de encomenda do cliente. Produção destinada ao estoque e posteriormente comercializada. Produtos padronizados, produzidos em grande escala e em linha específica. Os custos diretos são apropriados aos diferentes produtos; os indiretos são alocados por rateio. O custo da matéria-prima direta é resultante da soma das requisições. O custo da mão-de-obra direta é resultante da apropriação das horas empenhadas. A parcela do custo indireto é resultante do rateio. 83 83 51 * Apuração por ordem de produção Sistema utilizado por empresas que produzem bens sob encomenda do cliente. O conjunto de itens que compõem uma ordem de produção tem especificações definidas pelo cliente. A acumulação dos custos é feita em cada ordem. Pode ser utilizada para apuração de custos de lotes distintos de produto padronizado. Os custos por ordem de produção têm seus valores determinados da mesma forma que na apuração por produto, os diretos apropriados e os indiretos alocados por rateio. 84 84 51 * Apuração por ordem de serviço Possui as mesmas características da apuração por ordem de produção. Normalmente, o material sobre o qual é aplicado o serviço é fornecido pelo cliente. Pode incluir custos de materiais, porém de valor pouco significativo. Muito utilizado por empresas que não transformam bens próprios. Largamente aplicado em apurações internas para transferências de custos intersetoriais. 85 85 51 * Apuração por processo Sistema utilizado por empresas cujos produtos têm que passar por setores independentes de produção. Utilizado por empresas de produção contínua ou em linhas de produção. São aplicados material, mão-de-obra e custos gerais em quantidades equivalentes de produção. Semelhante à apuração por produto. Os custos são acumulados em cada processo e é imprescindível o conhecimento de cada um deles para definir os custos de quais processos incidem sobre cada produto. Podem dividir-se em seqüencial, paralelo e seletivo. 86 86 51 * Considerações finais Por qualquer dos sistemas, a apuração não apresenta diferenças relevantes. Custos indiretos em um sistema podem transformar-se em diretos em outro sistema e vice-versa. O custo total dividido pela quantidade é o custo unitário. Deve-se determinar a equivalência entre produtos diferentes que passaram por processos diferentes e terminaram em processo comum. 87 87 * * * *
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