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Sistema de Custeio Alunos Daniela Resende; Edimar Costa; Fernanda Costa; Patriciana Monteiro. Professora: Eliete Dias Dos Santos Barbosa Introdução Papel fundamental nas empresas, pois para além de ser um instrumento muito importante na tomada de decisões, é também responsável pela promoção do controle das organizações. Deve estar devidamente orientado para a prossecução dos objetivos da mesma, adequando-se às características e necessidades de quem trabalha nesta área. Quem calcula custos nas empresas são profissionais ao nível de engenharia e da produção. A História Os registos mais antigos datam de 3500 a.c., na Babilónia, referentes ao pagamento de salários que eram registados em tábuas de barro. Também existem provas de registos e sistemas contabilísticos no Antigo Egito e nas cidades estados gregas. O aparecimento dos Sistemas de Custeio No século XVIII surgem as primeiras indústrias, que substituem o método manual de produção pelo método fabril e com isso, as crescentes necessidades de informações deram origem à necessidade de determinar o custo de um grande número de produtos produzidos. A contabilidade de custos era muito primitiva e a gestão dava prioridade aos registos e relatórios sobre operações passadas. A tomada de decisões era baseada em fatos passados e na intuição do gestor. É um método utilizado para apuração e adequação dos custos ao produto, é uma ferramenta que auxilia a contabilidade de custos na geração de informações que servirão de suporte às tomadas de decisões dos gestores de uma organização e referem-se às formas como os custos são registrados e transferidos internamente dentro da entidade. . Conceito Continuando… Lidar com sistemas de custeio é um desafio, segundo Cogan (1999), há décadas que os gestores e cientistas são desafiados nas questões da determinação dos custos dos produtos e serviços, os esforços para reduzi-los e a consequente tomada de decisão que torne a empresa mais competitiva. Porém ainda não é possível chegar a um sistema totalmente definitivo, pois o sistema de custeio tem de ser constantemente aperfeiçoado para corresponder às novas técnicas de gestão, devido à evolução dos processos fabris. Custos Diretos X Custos Indiretos Os custos que incidem diretamente nos produtos, denominados de diretos, teoricamente são simples de determinar. O problema surge quando se pretende imputar ao produto ou serviço custos indiretos, de suporte às operações de fabricação. Sistemas e Métodos de Custeio Segundo Bornia (2002), a análise de um sistema de custeio pode ser efetuada sob dois pontos de vista. No primeiro, analisamos se o tipo de informação obtida é adequada às necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que deveriam ser fornecidas. Essa discussão está intimamente relacionada com os objetivos do sistema. O segundo, designado por método de custeio, tem a ver como os dados são processados para a obtenção das informações. Componentes do Sistema de Custeio Pressupostos; Componentes de Custo; Dados mestres; Mecanismos de Apuramento; Mecanismos de Controle. Pressupostos Estabelecem as premissas base de funcionamento do sistema de custeio, estando normalmente associados à distribuição de custos associados a recursos comuns, diretos ou indiretos, aos produtos e atividades, em função de um determinado indutor, como o tempo gasto. Componentes de Custo Prende-se com o detalhe pretendido para o custo, que enquadrará, no mínimo, nas seguintes categorias: Materiais - valor dos materiais, incluídos no produto/projeto; Mão-de-Obra - valor acrescentado pelos recursos diretos; Máquina - valor associado à utilização dos recursos produtivos; Gastos Gerais de Fabrico - valor correspondente aos custos indiretos, associados ao processo de obtenção do produto/projeto, tipicamente obtido de forma indexada aos custos anteriores Dados mestres Os dados são também pressupostos, normalmente associados às formas de obtenção (gamas operatórias e respectiva estimativa de tempos) e aos materiais utilizados, em determinado produto. Mecanismos de Apuramento Determinam a forma e o nível a que a determinação do custo se fará, constituindo a fase mais operacional do sistema de custeio. Assentam nos dados mestres e, de forma indireta através de taxas, nos pressupostos, para determinar, num processo recursivo, o custo de um produto/projeto. Mecanismos de Controle Têm como objetivo validar a aderência dos pressupostos base do sistema de custeio à realidade verificada, podendo colocar-se a vários níveis: ordem de fabricação, projeto, controle ao nível da contabilidade analítica. Custeio por Absorção Afinal o que é isso? Custeio por absorção Também chamado de “custeio integral” ou “Custeio Total” é um método de custeio utilizado pelas empresas que considera todos os custos de produção, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. Além de considerar os custos diretamente relacionados aos produtos, como as matérias-primas, o custeio por absorção também faz o rateio de outros gastos com a produção – como o aluguel do imóvel onde os produtos são fabricados e a manutenção das máquinas, por exemplo. Isso permite estabelecer o custo unitário total dos produtos. Principais Características Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos. Necessita de critério de rateios, no caso de apropriação dos custos indiretos (gastos gerais de produção) quando houver dois ou mais produtos ou serviços. É o critério legal exigido no Brasil. Entretanto, nem sempre é útil como ferramenta de gestão (análise) de custos, por possibilitar distorções ao distribuir custos entre diversos produtos e serviços, possibilitando mascarar desperdícios e outras ineficiências produtivas. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção. Como calcular o custeio por absorção? Para saber como calcular o custeio por absorção, é preciso conhecer a diferença entre custos e despesas. Em linhas gerais, custos são os gastos que têm relação direta com a produção ou a aquisição de estoques. Já as despesas não estão vinculadas à atividade-fim, reunindo os gastos decorrentes de atividades secundárias da empresa, como a venda, a administração e a promoção. Neves e Viceconti (2003, p. 25) descrevem: O Custeio por absorção é o único aceito pela Auditoria Externa, porque atende aos princípios contábeis da Realização da Receita, da Competência e da Confrontação. Além disso, é o único aceito pelo Imposto de Renda. Neves e Viceconti (2003) Diz que é necessário seguir alguns parâmetros: É necessário a separação de custos e despesas da empresa; Apropriação dos custos diretos e indiretos a produção realizada no período; Apuração do custo dos produtos acabados; Apuração do custo dos produtos vendidos; Apuração de resultado do período. Vantagem Atender à legislação fiscal, permitido pela legislação brasileira; Permitir a apuração do custo por centro de custos, visto que sua aplicação exige a organização contábil. Assim, quando os custos forem alocados aos departamentos de forma adequada torna-se possível acompanhar o desempenho de cada área; Ao absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto; Ser aceito pelo Imposto de Renda do Brasil, utilizado na contabilidade financeira e auditorias externas, por atender aos princípios contábeis. Desvantagem Tem-se a utilização dos rateios para distribuir os custos entre os departamentos e/ou produtos, uma vez que nem sempre tais critérios são claros e objetivos, podendo distorcer os resultados, penalizando alguns produtos e beneficiando outros e mascarando problemas, como ineficiências e desperdícios produtivos.. CONSIDERAÇÕES FINAIS Observou-se, através do trabalho apresentado, que as empresas para serem competitivas necessitam de um controle rigoroso de seus custos, pois somente assim poderão competir com seus concorrentes, com baixo custo e com preço de mercado. Por isso, é cada vez mais importante a participação da contabilidade de custos dentro da empresa, pois somente ela, levantará informações e apresentará dados confiáveis, e através destes dados, a empresa poderá buscar alternativas para melhor seu custo e consequentemente aumentar seus lucros. Bibliografia http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/374/1/Os%20Sistemas%20de%20Custeio%20e%20a%20Competitividade%20da%20Empresa.pdf http://phmp.com.br/artigos/contabilidade-de-custos-custeio-por-absorcao/
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