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Apostila para estudo Historia e historiografia da antiguidade oriental.doc

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APOSTILA PARA ESTUDO 
HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ANTIGUIDADE ORIENTAL
LINGUAGEM SIMPLES
RESUMO DAS AULAS DA 
PROFª. DRª. MARIA TEREZA DAVI JOÃO
PELO ALUNO 
LUCIANO ROGÉRIO BUENO JÚNIOR
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CARMO DO RIO CLARO-MG
NOVEMBRO DE 2017
SUMÁRIO SIMPLIFICADO
AULA I: O ESTADO NO ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO
AULA II: MONARQUIA FARAÔNICA
AULA III: ECONOMIA NA ANTIGA MESOPOTÂMIA E NO EGITO
AULA IV: A RELIGIÃO NO ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO
AULA V: A RELIGIÃO EGÍPCIA
AULA VI: O TRABALHO DO ARQUEÓLOGO
AULA I: O ESTADO NO ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO
TÓPICOS DA AULA:
Contextualização: Antiguidade Oriental
O estado no Antigo Oriente Próximo
A história política Egípcia
CONTEXTUALIZAÇÃO: ANTIGUIDADE ORIENTAL
Para começo de conversa, confira o:
Quadro da história política do Egito:
Reino Antigo
Reino Médio
Reino Novo (Amarniano e Raméssida)
Períodos Intermediários
ANTIGUIDADE ORIENTAL: Primeiras civilizações agrícolas e mercantis da antiguidade oriental. Mesopotâmicos, Egípcios, fenícios, persas, hebreus, hindus e chineses, sendo conhecidas como Sociedades do Regadio, que receberam esse nome por estarem localizadas na região do CRESCENE FÉRTIL.
CRESCENTE FÉRTIL: Região Fértil, pois era banhada pelos rios: Tigres e Eufrates (Mesopotâmia) e pelo rio Nilo (Egito).
Essas regiões dependiam das cheias desses rios para produção agrícola. Eram dependentes desses rios.
 ESTADO NO ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO
 O QUE É ESTADO?
Definido por duas correntes distintas:
CORRENTE LIBERAL: Estado como instituição; Estado “sujeito” (O Estado fez, criou).
O Estado Controla os homens e faz com que estes aprendam aquilo que quer ensinar.
CORRENTE MATERIALISTA: Estado como relação social; Estado “Objeto”.
Agora, o homem interfere no Estado e não mais o Estado que molda o homem.
O DESPOTISMO ORIENTAL:
Centralidade excessiva no governante. Desconsidera instâncias intermediárias de poder. O Faraó ou Rei mandava como deuses e o povo obedecia sem contestar.
A HISTÓRIA DOS 4000 ANOS DO ANTIGO EGITO
UNIFICAÇÃO: Junção do Alto e Baixo Egito.
Essa unificação dá início ao período pré-dinástico;
Essa União dos dois Egítos se deu pela força de Menes, o qual com grande feito se tornou faraó dos dois Egítos, unindo-os.
Menes era chamado de: “Senhor das duas terras”.
AS FASES DOS PERÍODOS FARAÔNICOS:
1ª. O Reino Antigo: (2686 – 2160 AC)
Cidade Centro Administrativo (Capital): Mênfis;
Ápice da centralização, ou seja, a maioria das atividades eram centralizadas na capital Mênfis (Maior Círculo de Ríquezas);
Construção das Pirâmides;
Governo expedicionário: Os funcionários do Faraó residiam em Mênfis, sendo que, eram enviados às outras províncias (cidades) para recolherem impostos.
Faraó como deuses
1º Período Intermediário:
Reino Antigo Entra em Crise.
Disputa entre Tebas e Heracleópolis.
O reino de Tebas vence a disputa e inicia o Reino Médio.
2ª. O Reino Médio: (2160 – 2061 AC)
Estado Prescritivo: O Estado egípcio se torna mais burocrático.
Literatura Propagandista: Propaganda dos Faraós. Faraós se tornam mais humanos e menos divinizados.
2º Período Intermediário:
Invasão e dominação dos Hicsos (Introdução dos Cavalos).
Os Faraós tentam expulsá-los, daí surge o Reino Novo.
 
3ª. O Reino Novo: (2061 – 1784 AC)
Vitória sobre os Hicsos
Formação de um império
Expansão Territorial
No Reino Novo houve dois períodos distintos;
1° Período do Reino Novo:
No Reino Novo temos o período Amarniano e as reformas do Faraó Akhenaton.
A Cidade de Amarna se torna Capital.
O Faraó Akhenaton proíbe o culto aos outros deuses, sendo permitido o culto somente para ele.
2º Período do Reino Novo:
Aqui nos deparamos com o período Raméssida, dos Faraós Ramissés.
Hebreu no Egito.
Período com maior expansão territorial.
Crescimento econômico.
Ápice egípcio.
3º Período Intermediário:
525 AC (Invasão Persa / Egito vira província Persa).
332 AC (Persas são derrotados / Alexandre, O Grande domina e governa o Egito).
Após a morte de Alexandre, O Grande, os Pitolomeus (últimos Faraós) tomam conta do Egíto. Período da última Cleópatra (7ª).
30 AC (Dominação romana ((Imperadores))).
Após a morte de Cleópatra, o 1º Imperador de Roma: Otávio, domina o Egito e acaba com o período do Egito Faraônico. 
 
Situando-se:
Ocidente: Grécia e Roma.
Extremo Oriente: China, Japão, Coréias.
Antigo Oriente Próximo (Próximo a Europa): Egito, Fenícios, Hebreus, Hititas, Palestina, Mesopotâmia – Atual Iraque.
Qual foi a primeira Cidade do Mundo de que se tem relato? UR.
Em cada cidade Havia deuses próprios
PERÍODOS HISTÓRICOS:
Pré-História;
História Antiga (Invenção da Escrita até a queda do Império Romano);
Idade Média;
Idade Moderna;
Idade Contemporânea.
AULA II: MONARQUIA FARAÔNICA
TÓPICOS DA AULA:
Monarquia Faraônica;
Estrutura Administrativa Egípcia;
A História Política na Antiga Mesopotâmia.
MESOPOTÂMIA: CALDEIRÃO CULTURAL
O território da Mesopotâmia, diferentemente do Egito, recebeu constantemente invasores advindos de diversas outras partes da Ásia, que nele estabeleceram reinos e dinastias. Várias influências culturais.
 
A MONARQUIA FARAÔNICA:
FARAÓ: Supremo governante, sumo sacerdote, juiz supremo, deus encarnado.
O Faraó era a cabeça do Estado. (Centralização Política).
PROBLEMATIZAÇÕES DA MONARQUIA FARAÔNICA:
Limites à Centralização Monárquica.
Diferença entre discurso e práxis.
Na teoria e no discurso, dá-se a entender que o Faraó tomava todas as decisões sozinho, mas na prática ele tinha seus auxiliadores, pois ninguém conseguiria governar todo aquele povo sozinho.
MAAT; O PRINCÍPIO ORGANIZADOR DA MONARQUIA FARAÔNICA:
MAAT, simbolizada por uma deusa, tido como uma rede de forças necessárias para a manutenção do Estado. Ordem, Vida, Prosperidade, União, Monarquia, ETC.
MAAT: Verdade e Justiça.
MAAT: Ordem x ISFET: Caos. (Estavam sempre em disputa).
Pensavam sempre que MAAT precisava estar satisfeita para se manter o equilíbrio e que ISFET nunca prevalecesse, por isso, existiam muitos cultos a MAAT.
O Faraó era o responsável por manter o MAAT (ordem) na terra.
ADMINISTRAÇÃO EGÍPCIA:
MODELO TRIPARTITE:
FARAÓ
VIZIR
05 DEPARTAMENTOS
* e os funcionários do Enlace (Escribas, Fiscais, ETC).
NOMOS: Províncias
NOMARCAS: Quem o Faraó e o Vizir confiavam para estar a frente de uma província.
A HISTÓRIA POLÍTICA NA MESOPOTÂMIA (Monarquia)
MESOPOTÂMIA: Mistura de muitas culturas.
CIDADE-ESTADO: Devido as diferenças étnicas, cada cidade possuía sua própria cultura e seu próprio governante. O governante também era divinizado por seu povo.
Período Sumério Antigo: 
Sumérios: Primeiros povos da Mesopotâmia.
Região: Baixa Mesopotâmia
Importância dos templos.
Governante: Rei Ensi, considerado um deus.
Período Acadiano:
Acadianos tomam o poder.
Instala-se o Primeiro Estado Centralizado.
Governante: Rei Sargão I.
Período Neossumério:
Sumérios voltam ao poder.
Fusão entre Sumérios e Acadianos.
Período Paleobabilônico:
Vitória dos reis de Larsa, Mari e Babilônia para conquistar o poder. Porém, não durou muito tempo, pois Hamurábi, rei da Babilônia,domina os outros dois aliados e passa a governar sozinho sobre a Mesopotâmia.
Rei Hamurábi foi o responsável por criar o primeiro código de leis escritas para manutenção e controle dos povos (Código de Hamurábi), escrito na pedra.
Período Neoassírio:
Construção da biblioteca de Nínive e a destruição da cidade.
Período Neobabilônico:
Rei Nabucodonosor eos Jardins Suspensos.
DESFECHO: 
Invasão Persa (539 AC).
Conquista de Alexandre, O Grande, coloca fim a história política da Mesopotâmia, derrotando os Persas em: (331 AC).
A Região da Mesopotâmia foi ainda, ao longo dos tempos, dominada por muitos outros povos não citados acima. O motivo para tanta busca pelo poder nesta região se dá pelos Rios que a banhavam e pela fertilidade de suas ricas terras. 
EGITO: FARAÓS 
MESOPOTÂMIA: REIS E GOVERNANTES DAS CIDADES
AULA III: ECONOMIA NA ANTIGA MESOPOTÂMIA E NO EGITO
TÓPICOS DA AULA:
O estudo das Economias Antigas.
Economia na Antiga Mesopotâmia.
Economia no Antigo Egito.
O ESTUDO DAS ECONOMIAS ANTIGAS
Lembramos que os Rios eram importantíssimos para a manutenção da produção nas regiões do CRESCENTE FÉRTIL. As cheias dos Rios faziam da terra uma terra ricamente fertilizada.
Era tudo do governo.
 Nesta época não usava-se moedas, por isso, esses tributos eram pagos com serviço obrigatório ou em produtos produzidos.
MODO DE PRODUÇÃO DOMÉSTICO: 
Economia somente para consumo próprio familiar (Sem comércio).
Ausência de divisão e classes sociais.
Propriedade de terra é coletiva: todos da família são donos.
MODO DE PRODUÇÃO PALATINO:
Surgimento do Estado e a urbanização populacional
Presença de Templos e Palácios (Casa Branca)
Mecanismo de Redistribuição: Recebia um produto de imposto de um e distribuía para outro menos favorecido.
Agora existiam, além das formas anteriores, donos particulares da terra.
Especialização e divisão do trabalho.
A ECONOMIA MESOPOTÂMICA:
No século XX surgiu a teoria do Templo-Estado;
Templo-Estado: Controle centralizado dos recursos produzidos;
O erro desta teoria foi dizer que toda a economia da Antiga Mesopotâmia foi dessa forma, uma vez que isso só aconteceu em um momento bem evoluído da Mesopotâmia e não em todo o tempo.
Críticos do modelo de Templo-Estado;
 Escola de Leningrado: Comprova a presença de propriedades particulares (Não Estatais).
I. J. Gelb:Mostra relatos de meios de produção Não Estatais.
BASE DA ECONOMIA MESOPOTÂMICA:
Agricultura e Pecuária.
PRINCIPAIS CULTIVOS:
Cevada
Trigo
Criação de Ovelhas e Cabras
Pesca
ECONOMIA PROTOMONETÁRIA: Baseada em troca de produtos e metais. Sem moeda.
TIPOS DE PROPRIEDADES:
Propriedades Regias (dos Reis e/ou Governantes).
Propriedades dos templos.
Propriedades Particulares.
ECONOMIA EGÍPCIA:
BASE DA ECONOMIA EGÍPCIA:
Agricultura e Pecuária.
PRINCIPAIS CULTIVOS:
Cevada (Principal fonte de alimentação era o Pão e a Cerveja)
Trigo
Linho
Gado bovino, ovelhas, cabras, porcos e asnos
OUTRAS ATIVIDADES IMPORTANTES NA ECONOMIA DO ANTIGO EGITO:
Escambo (Troca de mercadorias).
Artesanato.
Explorações de minas e pedreiras.
Existiam dois níveis de estrutura econômica na Mesopotâmia e no Egito Antigo:
Estatal;
Doméstica (Familiar).
AULA IV: A RELIGIÃO NO ANTIGO ORIENTE PRÓXIMO
TÓPICOS DA AULA:
O conceito de Religião.
A Religião na Antiga Mesopotâmia.
O CONCEITO DE RELIGIÃO:
Devemos tomar cuidado com os “pré-conceitos”, uma vez que estamos embasados na referência judaico-cristã.
No Antigo Oriente Próximo, a religião era a base política e econômica, uma vez que seus governantes eram divinizados.
Politeísmo: Crença em vários deuses.
Não existiam livros bases de religião, como a Bíblia, por exemplo.
Cada povo cultuava à vários deuses, porém, existia um deus “tutelar”	 para cada cidade, sendo que, esse “deus tutelar” podia ser substituído por outro.
A RELIGIÃO NA ANTIGA MESOPOTÂMIA:
DIVERSIDADE RELIGIOSA: Muitos povos passaram pela Mesopotâmia, por isso, existiam muitas religiões nessa região. Porém, devemos compreender que a “base” Mesopotâmica vem dos Sumérios, por serem os primeiros povos habitantes da região.
MODELO BASE RELIGIOSO: Sumérios.
Reelaborações à parti deste modelo.
Os deuses da Mesopotâmia eram referências da natureza (deuses do fogo, da água, etc).
Divindades Antropomórficas;
ANTROPO = Homem;
MÓRFICAS = Forma.
Os deuses eram representados como acima dos homens. Neste tempo, não havia problema um deus “errar”. Era comum. Significava que o deus não estava contente com alguma atitude do povo.
Os deuses governavam à partir do medo, terror, temor. (Se não houvesse chuva era pelo fato de que o deus responsável estava em fúria com o povo).
Existia Hierarquia de deuses.
Templos restritos aos sacerdotes. Só eles entravam.
As estátuas não eram ilustrações, mas sim, os “próprios” deuses pessoalmente.
MÉS: Leis Divinas que regiam o mundo.
A vida após a morte era certeza, porém, uma versão escura, empobrecida da vida.
KUR: Nome do mundo dos mortos.
AULA V: A RELIGIÃO EGÍPCIA
TÓPICOS DA AULA:
Princípios básicos da Religião Egípcia.
A Religião Templária.
A Religião Funerária.
03 MANIFESTAÇÕES PRINCIPAIS:
TEMPLÁRIA: Atividades religiosas realizadas no interior dos templos (manifestações e adorações aos deuses, oferendas, cultos, etc).
FUNERÁRIA: Grandes monumentos, tumbas, mumificações e outros, para representações e explicações sobre a vida após a morte.
POPULAR: 90% da população era Camponesa, e todos essa classe de pessoas “pobres” praticavam a religião popular, sem condições de freqüentarem os grandes templos e nem de construir suas próprias tumbas, por exemplo.
Inexistência de uma única doutrina (sem livro específico que regesse a fé, como a bíblia, por exemplo).
Têm-se grande dificuldade em se estudar a religião no Antigo Egito pelo fato da inexistência de um livro doutrinário, uma vez que os estudos são feitos embasados em textos fragmentados desses mitos. Os camponeses, praticantes da religião popular, na maioria dos casos não sabiam escrever, portanto, os relatos de religiosidade da época é, na maioria dos casos, relatos dos que possuíam grandeza material.
Eram observadores e amantes da natureza. Os deuses eram criados com base na própria natureza (deus da águas, do fogo, do sol, etc).
Divindades ANTROPOZOOMÓRFICAS:
ANTROPO = Homem;
ZOO = Animal;
MÓRFICOS = Forma.
Portanto, deuses com formas humanas-animais.
Ex.: Hórus: Cabeça de Falcão e corpo humano.
PENSAMENTO MONISTA: Política, economia, religião, era uma unidade só, não havia separação como hoje em dia.
Os mortos interferiam na vida dos vivos. (Na concepção Egípcia).
Muitas vezes eram escritas cartas aos mortos, com pedidos de desculpas ou para outros fins.
As explicações para a criação do mundo não possuíam nenhum embasamento científico, mas eram criados mitos para tal explicação.
TEMPLOS:
Morada dos deuses e local de culto.
Espaço sagrado.
Segundo os Egípcios, no templo acontecia a “integração”, “reunião”, dos 03 mundos: divino, terreno e o inferior (mundo dos mortos).
Nos templos egípcios somente os sacerdotes preparados podiam entrar.
AKHET: Momento dentro do templo em que acontecia, segundo os egípcios, a passagem do mundo visível (dos homens), para o mundo invisível (dos deuses).
O Faraó era o principal sacerdote.
Devido a dificuldade da população pobre (popular – camponeses) de servir aos deuses, um dos poucos momentos que estes tinham de professarem sua fé, eram nos festivais populares onde os sacerdotes carregavam as estátuas dos deuses pelas ruas das cidades.
A MORTE PARA OS EGÍPCIOS:
Continuidade melhorada da vida terrena.
Integração entre o mundo dos vivos e dos mortos.
Inexistência da dualidade entre corpo e alma, era tudo uma coisa só.
AULA VI: O TRABALHO DO ARQUEÓLOGO
TÓPICOS DA AULA:
As Fontes Históricas.
A Arqueologia e a cultura material.
AS FONTES HISTÓRICAS:São “pistas” sobre a história.
O trabalho do Arqueólogo sobre esse período da história Antiga se dificulta pela escassez dessas fontes históricas. Existem, portanto, várias lacunas à serem preenchidas. 
MÚLTIPLOS TESTEMUNHOS:
Não são somente registros escritos que norteiam o trabalho do arqueólogo, mas as fontes visuais e outras também.
ARQUEÓLOGO: Não devemos confundir o trabalho de um arqueólogo com os filmes de Indiana Jhones, nem com o trabalho dos paleontólogos (quem realmente escava fósseis – dinossauros). O arqueólogo se preocupa com o estudo de sociedades humanas através dos relatos, pistas, históricas.
A arqueologia não se limita ao estudo de “coisas velhas”. Os estudos arqueológicos não possuem padrão cronológico.
CULTURA MATERIAL: Segmento do meio físico apropriado pelo homem.
A CULTURA MATERIAL se divide em:
ECOFATOS: As mudanças do meio ambiente; do terreno.
BIOFATOS: Os animais enquanto interferência na evolução humana.
	
ARQUEOLOGIA; PASSO A PASSO:
Prospecção: Primeiro reconhecimento do campo, local, de pesquisa. Busca por vestígios visíveis que dê pistas sobre a pesquisa em si.
Delimitação do sítio arqueológico. Planta do terreno de pesquisa onde delimita os locais principais a serem examinados.
Escavação: Momento da escavação.
Seleção de materiais para análise laboratorial: Selecionar os materiais a serem analisados em laboratório específico. Muitos materiais são proibidos de serem retirados do local de pesquisa.
Análise: Momento de analisar os materiais encontrados. Necessita de conhecimentos, além da história, de ciências como: matemática, biologia, química, etc.
Publicação dos resultados: Publicação em meios especializados. Geralmente em revistas.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
Este trabalho de cunho unicamente de apoio aos estudos não possui nenhum vínculo com a Instituição Centro Universitário Internacional Uninter e nem mesmo com a Professora Doutora Maria Tereza David João.
Esse resumo das aulas da professora supracitada são tópicos que, na minha particular opinião, se fizeram mais importantes ao decorrer das aulas.
Esse material não substitui as vídeo-aulas, uma vez que cada aluno interpreta os conhecimentos de forma particular. Esse resumo foi simplesmente a minha forma de interpretar os conhecimentos transmitidos nesses aulas.
Espero ter ajudado;
Grato; Luciano Rogério Bueno Júnior.
* Só é autorizada a divulgação desse material juntamente com o nome do autor.

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