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Caso 2 Civil ok

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Caso concreto 2 de Civil
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura 
um advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências? 
R= Apos o parto Mariza faleceu, mas ela nasceu com vida. Ela adquiriu personalidade Civil, de acordo com CC, adquiriu capacidade de Direito e não de fato;
·	Capacidade de Direito = a pessoa natural, adquire desde o momento que nasce com vida.
·	Capacidade de fato = só adquire ao completar maior idade, "18 anos".
·	Capacidade de sucessão = sim, pois o pai faleceu antes de Mariza nascer, ela era sua herdeira.
·	Natalista = de acordo com o CC adquire a personalidade Civil com o nascimento com vida , levando em conscideração a teoria natalista " uma espectativa de Direito".
·	Suceder = é conferido ao nascituro de acordo com a teoria concepcionista.
·	Teoria condicional = nascer e os direitos retroagem a data da concepção.
" Se Mariza tivesse sido natimorta, Mariza não teria adquirido personalidade Civil e nem capacidade de Direito, e assim não teria herdado do seu pai, muito menos, transferido a herança para sua mãe".
Questão objetiva
 
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido: 
a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado.
 
b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial. 
c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial. 
d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais.

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