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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI
ANGÉLICA IBIAPINA PEREIRA
ANTONIO RODRIGO ALVES LOPES
ÍTALO ELIAS DE LIMA
MARIA EDINEIME LOPES
ROBERTA ALVES LOPES
TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
CASTELO DO PIAUÍ-PI
2015
ANGÉLICA IBIAPINA PEREIRA
ANTONIO RODRIGO ALVES LOPES
ÍTALO ELIAS DE LIMA
MARIA EDINEIME LOPES
ROBERTA ALVES LOPES
TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina Teorias da Administração, Curso Bacharelado em Administração, Universidade Federal do Piauí.
Professora Antonella Maria das Chagas Sousa.
CASTELO DO PIAUÍ-PI
2015�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1 TEORIA NEOCLÁSSICA 	5
1.1 Conceito	5
1.2 Principais Características	5
1.3 Princípios Administrativos	6
1.4 Vantagens	7
1.5 Desvantagens	7
2 TEORIA CIBERNÉTICA	8
2.1 Conceito	8
2.2 Principais Características	9
2.3 Princípios Administrativos	9
2.4 Vantagens	9
2.5 Desvantagens	10
3 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL	11
3.1 Conceito	11
3.2 Principais Características	11
3.3 Princípios Administrativos	12
3.4 Vantagens	12
3.5 Desvantagens	13
4 TEORIA DE SISTEMAS	14
4.1 Conceito	14
4.2 Principais Características	14
4.3 Princípios Administrativos	14
4.4 Vantagens	14
4.5 Desvantagens	14
5 TEORIA DA CONTINGÊNCIA	15
5.1 Conceito	15
5.2 Principais Características	16
5.3 Princípios Administrativos	16
5.4 Vantagens	16
5.5 Desvantagens	16
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
�
INTRODUÇÃO
	As Teorias da Administração foram desenvolvidas por grandes pensadores de várias ciências através de incansáveis pesquisas, testes, estudos e debates durante um longo período de tempo. Tudo começou com a Abordagem Clássica composta pelas Teorias Científica e Clássica representadas por Taylor e Fayol respectivamente. Isso só foi possível frente à necessidade de se criar subsídios que pudessem orientar os administradores no âmbito organizacional no que se refere a gerir a organização e na tomada de decisões dentro das empresas que na época do surgimento das Teorias Administrativas, percebia-se um grande desperdício tanto de matérias-primas quanto de tempo influenciando no rendimento do trabalhador e no lucro organizacional.
	Frente a novas necessidades que iam surgindo, desde a Teoria Científica de Taylor, todas elas foram criticadas, umas mais que outras, e a partir dessas críticas foram surgindo novas teorias na tentativa de um dia conseguirem desenvolver uma que pudesse visualizar todas as partes, etapas, pessoas e coisas envolvidas no processo organizacional. Dentre as várias Teorias Administrativas existentes, abordaremos aqui a Teoria Neoclássica, Teoria Cibernética, Teoria do Desenvolvimento Organizacional, Teoria de Sistemas e a Teoria da Contingência.
		
1 TEORIA NEOCLÁSSICA
	A Teoria Neoclássica da Administração, também chamada de Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo, é a Teoria Clássica modernizada e reestruturada. Preocupa-se, em primeiro lugar, com a definição das funções do administrador para somente a partir daí retirar delas os princípios que são fundamentais para a prática administrativa. Ela busca dar ênfase aos objetivos para, através eficiência alcançar os resultados esperados e se baseia na teoria clássica idealizada por Henry Fayol e Frederick Taylor. Os neoclássicos discutiram amplamente a centralização da autoridade defendida por Fayol e a descentralização defendida por Taylor reunindo suas respectivas vantagens e desvantagens, assim os administradores decidem qual delas melhor se enquadra no tipo de organização em que estão à frente.
	Surgiu no início da década de 1950, quando, mais uma vez o mundo passava por grandes transformações e modernização e teve como principais idealizadores, Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry.
1.1 Conceito
 	A Teoria Neoclássica é uma forma de atualização das teorias clássica e científica, aplicando novos pontos de vista, novas abordagens, ampliando o campo de atuação do administrador, dando ênfase nos objetivos esperados e nas habilidades que deverão ser utilizadas na busca de atingi-los. Apesar de se basear na abordagem científica, esta teoria, através do seu ecletismo, incorpora conceitos das demais teorias na tentativa de abranger toda as partes de uma organização. Baseia-se no pensamento de que a administração é uma arte que deve apoiar-se em princípios universais, é um processo formado por funções que envolvem uma variedade de situações organizacionais e que o trabalho do administrador é afetado por fatores culturais, físicos e biológicos. Da Teoria Neoclássica da Administração, surgiu a Administração por Objetivos e a Departamentalização.
1.2 Principais Características
Ênfase na prática da administração – Os autores neoclássicos desenvolvem seus conceitos de forma prática e utilizável e defendem a ideia que, uma teoria para ser confirmada ela precisa ser operacionalizada na prática, dando uma maior importância à prática administrativa.
Reafirmação relativa dos postulados clássicos – Reestruturação do material produzido pela teoria clássica, redimensionando-o e dando-lhe uma maior flexibilização, com uma estrutura de organização linear e funcional.
Ênfase nos princípios gerais da administração – A teoria neoclássica toma os princípios de administração, planejar, organizar, dirigir e controlar como critérios que serão utilizados para a busca de resolução de problemas, como pontos que vão nortear o trabalho do administrador, diferentemente dos teóricos clássicos que encaravam esses mesmos princípios como “leis” que não podiam ser infringidas em nenhum momento, em nenhuma situação.
Ênfase nos objetivos e resultados – Leva-se em conta que uma organização para ser criada parte dos objetivos e resultados que deseja alcançar. Ninguém consegue criar uma organização se não houver um objetivo e metas a serem alcançadas. A Teoria Neoclássica enfatiza a eficiência para atingir os resultados.
Ecletismo da teoria neoclássica – Ela absorve conhecimentos advindos de outras teorias, se tornando uma teoria aberta a assimilar ideais que vão acrescentar valores aos já existentes na neoclássica.
1.3 Princípios Administrativos
	Toda e qualquer organização existe em função das necessidades onde está inserida. Ela não produz para si, mas para as pessoas que necessitam dos seus bens ou serviços. Quando ela não mais estiver suprindo as necessidades do público ou oferecer um serviço ineficiente estará fadada à falência. Por isso, toda a empresa tem que seguir princípios básicos de organização com a finalidade de produzir bens e serviços de modo eficiente e satisfatório aos seus consumidores a fim de se manter no mercado. Para a Teoria Neoclássica, os princípios fundamentais da organização são:
Divisão do trabalho: consiste em compor um processo complexo em pequenas partes, otimizando tempo, diminuindo movimentos, aumentando a produtividade do trabalhador e maior detalhamento e especialização em cada tarefa.
Especialização: com a divisão do trabalho, cada operário passa a desempenhar uma única função dentro da organização, por inúmeras vezes passando a se tornar um especialista em determinada tarefa. A especialização contribui para o aumento da eficiência e da eficácia, tornando o produto ou serviço padronizado e de melhor qualidade.
Hierarquia: São os níveis de poder dentro de uma empresa. É a hierarquia que determina o grau de autoridade e responsabilidade dos funcionários de uma organização. Quanto mais autoridade mais responsabilidade. É representada por uma pirâmide tal como Fayol descreveu na Teoria Clássica tendo em seu topo a centralização da autoridade e em sua base, o operacional. 
Amplitude administrativa: surgiu dos níveis hierárquicos e refere-se a quantidade ideal de subordinados que devem estar sob a supervisão de um administrador.Quando se tem um grande número de pessoas sob sua supervisão, podemos dizer que o administrador tem uma grande amplitude de comando. As organizações atuais consideram que quanto maior for a pirâmide hierárquica se perde o controle da comunicação e preferem uma pirâmide de modelo mais achatado por facilitar a comunicação entre a cúpula e a base organizacional.
1.4 Vantagens
	Com a divisão do trabalho a Teoria Neoclássica conseguiu aumentar o rendimento, produtividade, eficiência e reduzir os custos com material e mão de obra. Uma outra vantagem é a flexibilidade de alguns princípios que redimensiona-se de acordo com os aspectos particulares a cada tipo de organização
1.5 Desvantagens
	Como a Teoria Neoclássica se baseia na Abordagem científica, houve um acúmulo de princípios prescritivos e normativos que deixam as funções administrativas rígidas e invariáveis.
	Um elevado grau de especialização nas tarefas tornam o trabalho monótono e cansativo desestimulando o operário a prosseguir; a divisão de tarefas impede que o operário mostre outras habilidades e suba na escala hierárquica.
2 TEORIA CIBERNÉTICA
	As invenções resultantes da Revolução Industrial e outras que surgiram depois dela proporcionaram grandes avanços nas fábricas da época, permitindo o aumento da produção, através das máquinas, a expansão para novos mercados, tornando-as conhecidas mundialmente, mas foi com a invenção do computador, em particular o computador pessoal, que permitiu as organizações ser o que nós presenciamos atualmente, pois foi a partir desse momento que se tornou possível o gerenciamento em um único meio de todos os departamentos e ações que envolvem uma organização.
	A Teoria Cibernética foi criada por Norbert Wiener, entre os anos de 1943 e 1947, para preencher os espaços vazios deixados pelas outras ciências, até então não havia nenhuma que tivesse se preocupado com o estudo da relação entre as novas tecnologias e o processo de produção dentro das organizações e os impactos que isso poderia ou já havia causado no quotidiano das organizações e no pessoal que faz parte dela, ela permitiu que os conhecimentos de uma ciência fossem utilizados pelas outras, ou seja, ela surgiu como uma ciência interdisciplinar. Sua origem está ligada a vários fatores, como por exemplo, a ideia de Wiener de reunir os conhecimentos de todas as ciências permitindo uma aproximação dos conceitos estabelecidos por cada uma delas; estudos sobre o cálculo de variações matemáticas, que exigiu um modelo de estudo baseado nos conceitos ligados a outras ciências, como a física; estudos sobre informação e comunicação, que percebeu a falta de comunicação entre as ciências; a utilização de computadores, com o intuito de substituição do trabalhador pelo cérebro eletrônico; a invenção de armas tecnológicas utilizadas na segunda Guerra Mundial; a expansão da área de aplicação da cibernética frente às demais ciências; e sua aplicação à teoria administrativa.
2.1 Conceito
	A teoria cibernética é uma ciência interdisciplinar que buscou reunir os conhecimentos das outras ciências para serem utilizados de forma conjunta, procurou preencher os espaços deixados por elas, local este onde nenhuma ciência se atreveu a explorar, se baseia na comunicação para, através dela, fazer a transferência da informação, do sistema em si, internamente e também com o ambiente externo à organização. Dentro dela foram desenvolvidos vários conceitos dentre ele, o de sistema, que dá a ideia de junção das partes em que é inserida a informação para haver uma operação para se atingir o objetivo esperado.
2.2 Características
 	Caracteriza-se principalmente pela ênfase nos processos, tornando-os dinâmicos e capazes de suprir as necessidades da empresa, através do gerenciamento das informações, também se caracteriza pela busca da eficiência dos meios para poder alcançar os objetivos que foram determinados previamente.
2.3 Princípios Administrativos
	No caso da administração, a cibernética pode envolver estudo sobre: Pessoas; Áreas; Departamentos; Unidades de negócios; Empresas; Grupos empresários, etc. Ela trabalha com a automação dos processos, ou seja, máquinas automáticas que se autorregulam de acordo com a necessidade, pegando uma parte da saída (output) e reutilizando-a na entrada (input), havendo um processo de retroação (feedback), incorpora todo o gerenciamento em um único sistema, facilitando todo o processo organizacional da empresa, muitas vezes, resolvendo problemas em determinados setores sem a necessidade da presença física.
2.4 Vantagens
	Dentre as várias vantagens da Teoria Cibernética, podemos destacar:
Maior agilidade no processo, através de um sistema de gerenciamento capaz de abranger todos os setores da organização em um único espaço;
Abordagem completa da organização tanto internamente quanto externamente;
Agilidade no atendimento, realizado, em várias ocasiões sem a necessidade do contato direto;
Máquinas mais sofisticadas que se autorregulam de acordo com o ambiente e a alterações sofridas no decorrer do processo, onde a interferência humana é mínima e muitas vezes desnecessária;
Proporcionou uma melhoria no desempenho da organização como um todo, desde o nível operacional até o nível estratégico.
2.5 Desvantagens
	Pode-se destacar várias desvantagens dessa teoria, como:
Substituição da inteligência humana pela inteligência artificial;
Diminuição do contato pessoal, tanto no meio interno da organização quanto ao externo, com os clientes;
Limitação da utilização das tecnologias, por parte do administrador, direcionadas apenas a redução dos custos e com a lucratividade;
Utilização errônea das tecnologias, apenas como uma ferramenta de coleta de dados e elaboração de gráficos;
O uso das tecnologias fica restrito a apenas alguns setores da organização, quando deveria ser utilizada por todos.
3 TEORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
	A Teoria de Desenvolvimento Organizacional viu que o homem é um ser complexo e necessita de estímulos dentro da organização, que além das necessidades de convivência grupal, ele necessita de um ambiente mais humanístico que atenda os seus anseios de colaborador. As mudanças na estrutura organizacional por si só, não é satisfatório ao homem e sim o desenvolvimento dos processos dentro das organizações que deve ser de forma dinâmica, visando as capacidades humanas às mudanças e à inovação focalizando o estado psicológico do operário como integrante do ambiente, organização, grupo e dele próprio como indivíduo.
3.1 Conceito
	O Desenvolvimento Organizacional enfatiza a mudança da cultura de organização buscando um planejamento mais direcionado a resultados de longo prazo. Essa teoria envolve o apoio do comando mais alto da organização enfatizando a melhoria dos relacionamentos entre as pessoas dos grupos formais e informais buscando de maneira eficaz diagnosticar os problemas existentes no ambiente.
	O alto comando da empresa focaliza uma renovação organizacional no administrador com os funcionários dando subsídios para que possam se adaptar as mudanças da organização envolvendo-os nas decisões a serem tomadas de forma consciente se preocupando com o desenvolvimento da equipe como um todo. Sendo assim dando total liberdade aos grupos para que estes passem a gerenciar incentivados não por um chefe, mas por um orientador estimulador.
3.2 Características
Enfatiza a organização como um processo linear, focalizando o todo de maneira efetiva;
Busca a eficácia, as pessoas não trabalham de forma isolada e sim se ajudando mutuamente;
Utiliza o agente de mudança, de preferência um consultor que não tenha vínculo com a empresa, agente este que trabalha em conjunto com a diretoria e o administrativo focalizando principalmente o estímulo, a orientação e a coordenação;
Ênfase nas soluções de problemas reais, sem perder tempo com assuntos desnecessários, analisando o diagnóstico, os participantes reaprendem a resolver conflitos com suas própriasexperiências, relacionando os processos de aprendizagem às mudanças necessárias focalizando a cooperação, o compromisso nos grupos, sejam grandes ou pequenos.
As tomadas de decisões eram baseadas em resultados concretos, utilizando a autocorreção em busca da eficácia, os participantes analisam todas as situações possíveis, flexibilizando-as de acordo com as necessidades diagnosticadas.
Parte do princípio que toda organização é adaptável às mudanças, deve adequar-se de forma planejada às circunstâncias e ao meio social, sendo mais eficaz através da equipe, e não é somente os grupos que devem se adequar às mudanças da sociedade, mas principalmente por meio da interatividade sem medir esforços para que as mudanças aconteçam.
3.3 Princípios Administrativos
	Entre os princípios básicos que identificam o Desenvolvimento Organizacional como processo de aplicação sistemática de técnicas de dinâmica grupal nas empresas destacam-se:
Ênfase no indivíduo e no grupo utilizando as experiências de personalidade para analisar e detectar os níveis de satisfação dos indivíduos, tornando-os mais motivados para o trabalho e aumentando-lhes a eficiência pessoal.
Dinâmica de grupo, busca na psicologia entender a repercussão de várias atividades na socialização grupal, analisando os interesses dinâmicos dos grupos. As primeiras sondagens do DO envolveram, em princípio a problemática individual para, em seguida, abranger as organizações e seus processos de desenvolvimento.
3.4 Vantagens
	O DO busca resultados concretos no desenvolvimento da eficiência e eficácia confrontando as pessoas com as mudanças ambientais, melhorar as relações internas. Com isso a Teoria do Desenvolvimento analisa e aplica alguns processos para que se tornem essenciais nas melhorias dos resultados.
analisa cuidadosamente quem deve ter a decisão de administrar a empresa, um gestor que aplique o DO na prática da empresa com a ajuda de um consultor não vinculado a instituição;
fazer um diagnóstico inicial da empresa analisando os problemas da organização focalizando os problemas mais urgentes estabelecendo prioridades através de um feedback colhendo dados internos ouvindo opinião dos colaboradores para a mudança nos processos da busca da eficácia;
utilizar os dados e os problemas focalizados para planejar uma solução com planos específicos, sendo do conhecimento de toda equipe para que estas sejam incentivados a trabalhar pelo bem comum da empresa, reunindo gerentes e colaboradores em uma só equipe;
reuniões rotineiras para debates entre os grupos analisando as melhorias e replanejamento dos trabalhos;
acompanhamento e avaliação com a ajuda do consultor com um enfoque nos objetivos alcançados embasado nos procedimentos do feedback, quais as mudanças foram positivas e onde os processos do DO devem permanecer.
3.5 Desvantagens
	O Desenvolvimento Organizacional é uma abordagem rica e ampla, mas não se pode deixar de destacar algumas críticas, sendo que a mesma é vista como um rótulo utilizado para embalagem de princípios da Teoria Comportamental. Com a crise das Relações Humanas buscou-se a eficácia organizacional no DO. 
	Os mitos criados, como o de que o DO é delimitado, dependente e com embasamento científico na verdade é uma resistência à pesquisa convencional. Outro mito é o da novidade, já na realidade o DO apresenta métodos e processos antigos com novos nomes. O aumento da eficácia também é discutível, nunca foi comprovado, há imprecisão na delimitação por ser um assunto controvertido e com base muito heterogênea, além de enfatizar demais a educação emocional. As aplicações do DO também podem ser considerados distorcidas pois não há comprovação científica de que as técnicas utilizadas realmente melhoram o alcance dos objetivos das organizações.
4 TEORIA DE SISTEMAS
	A Teoria de Sistemas foi criada em 1950 pelo biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy. Ela foi criada a partir do desejo de produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica.
4.1 Conceito
	O conceito de sistema tem vários aspectos importantes, dentre eles se destaca um, que é a ideia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo. Bertalanffy dizia que o sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas.
4.2 Características
Propósito - Os sistemas existem para cumprirem um objetivo;
Totalidade - Uma mudança em uma das partes afetará as demais.
4.3 Princípios Administrativos
	Visualiza a organização como um conjunto de sistemas inter-relacionados que abordam as partes na construção do todo, se baseando nesse principio tem a possibilidade de entender todos os processos complexos, abstratos e concretos que envolve a organização, facilitando o entendimento e o gerenciamento dela, cada setor realiza sua parte par se chegar a um objetivo comum.
4.4 Vantagens
Abordagem aberta da organização compreendendo o ambiente interno e externo a ela;
O sistema aberto defendido pela teoria dos sistemas permite uma analise ao mesmo tempo profunda e ampla das organizações;
O sistema continua em busca do objetivo, independentemente de alguma falha em alguma das partes, mesmo que isso leve a utilização de outros meios para alcança-los.
4.5 Desvantagens
Não identifica as relações específicas que existe entre as dimensões organizações.
As organizações não são organismo e seus ambientes são muitos menos concretos do que a definição presume.
Há um exagero no grau “unidade funcional” e coesão interna encontrado na maioria das organizações.
Existem diferentes tipos de sistemas, que pode ser diferenciados quanto à sua constituição e quanto à sua constituição e quanto à sua natureza.
5 TEORIA DA CONTINGÊNCIA
	Surgiu a partir de vários estudos a partir do ano de 1960 surgiu com a necessidade de um novo modo de administrar que atendesse as necessidades das organizações, levando-se em conta a modernização eu estava acontecendo, acrescente complexidade do ambiente e as novas tecnologias, várias pesquisas foram feitas para verificar quais modelos de organizacionais seriam mais eficazes, questionar se as teorias mais conhecidas estavam sendo seguidos, os resultados conduziram a uma nova concepção de organização, a estrutura de uma organização e o seu funcionamento depende da interface com o ambiente externo, assim não há uma melhor forma de organizar.
	A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização (CHIAVENATO, 2007, p. 504).
	A organização está sujeita a várias mudanças que podem ocorrer internamente ou externamente à ela, assim nada é absoluto, as teorias administrativas anteriores a teoria da contingência, serviram para subsidiar os alicerces da administração atual, sendo de extrema importância, mas não conseguiram oferecer soluções suficientes para atender a complexidade das organizações, necessitando de uma teoria que viesse propor esse estudo de verificação da aplicação das demais, a Teoria da Contingência.
5.1 Conceito
	É uma ciência que buscar as melhores formas de gerir as organizações, acredita que nenhum conhecimento é total que ele sempre necessitará de aperfeiçoamento e, do mesmo modo, nenhuma teoria administrativa satisfaz todas as necessidades das organizações, a utilização de uma ou de outra vai depender da necessidade, situação ou ambiente onde ela está inserida. Veio para demonstrar a importância das teorias para as organizações atuais, e salientar que apesar de nenhuma delas ter conseguido suprir todas as necessidades das organizações, não deixam de ser importante para o desenvolvimento e os modelos de gerência das organizações no mundo atual, utilizando-se do seu ecletismo ela busca mesclar os seus conhecimentos e praticidade para aplicar na prática aprofundando ainda mais o enfoque administrativo.5.2 Características
	A Teoria da Contingência tem como características: 
Aborda a organização como um sistema aberto, influencia o meio no qual está inserido e deixa se influenciar por ele;
Defende o intercâmbio entre as teorias e não a aceitação de apenas uma como válida;
Apresenta a concepção do homem complexo, enfatizando o ambiente e a tecnologia, sem as tarefas, sem as pessoas e sem as estruturas;
Ênfase no ambiente externo e adaptação às mudanças.
Ecletismo.
5.3 Princípios administrativos
	Esta teoria se utiliza de um conjunto de princípios equivalentes a todas as outras teorias anteriores a ela. 
5.4 Vantagens
	A Teoria da Contingência absorve aspectos de outras teorias. Como é um sistema aberto, ela é flexível, se adaptando ao meio, como forma de fazer frente às possíveis concorrências.
5.5 Desvantagens
Incerteza na realização das operações e nos resultados;
Sucessivas adaptações provocadas pelas mudanças no ambiente externo;
O sistema aberto pode ser influenciado negativamente pelo ambiente eterno.
CONCLUSÃO
	Pode-se concluir que todas as teorias idealizadas ao longo dos anos, foram de extrema importância para a concepção atual de organização que conhecemos, sendo considerada indispensável para a atuação do administrador dentro de seu campo de trabalho, auxiliando os procedimentos administrativos e os aspectos internos e externos da empresa com ênfase nos processos de eficiência buscando a máxima eficácia.
	Podemos dizer que das teorias trabalhadas aqui, todas estão incompletas, ou seja, nenhuma delas é suficiente pata atender todas as situações que envolvem a totalidade da organização. Cabe ao administrador conhecer e empregar corretamente na prática administrativa os princípios e os conceitos de cada uma delas para a obtenção de bons resultados e assim conseguir se sobressair frente aos seus concorrentes
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2003, 6ª reimpressão.
CIBERNÉTICA E ADMINISTRAÇÃO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cibern%C3%A9tica_e_administra%C3%A7%C3%A3o&oldid=39150446>. Acesso em: 3 fev. 2015.
http://www.slideshare.net/paulocsm/teoria-geral-de-sistemas-7234466
TEORIA DA CONTINGÊNCIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teoria_da_conting%C3%AAncia&oldid=40419890>. Acesso em: 8 fev. 2015.
TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teoria_neocl%C3%A1ssica_da_administra%C3%A7%C3%A3o&oldid=40351703>. Acesso em: 2 fev. 2015.
TEORIA NEOCLÁSSICA. In. TrabalhosFeitos.com. Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Teoria-Neocl%C3%A1ssica/55959714.html. Acesso em: 2 fev. 2015.

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