Texto Módulo I

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INSTITUTO ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS E GESTÃO PÚBLICA
MINISTRO PLÁCIDO CASTELO
Curso Normas da ABNT Aplicadas a Trabalhos Acadêmicos
Instrutores: Prof. Ms. Josimar Batista dos Santos
Profª Esp. Regina Lúcia Braga da Silva
 CURSO NORMAS DA ABNT APLICADAS A TRABALHOS ACADÊMICOS
INSTITUTO ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS E GESTÃO PÚBLICA
MINISTRO PLÁCIDO CASTELO
Curso Normas da ABNT Aplicadas a Trabalhos Acadêmicos
Instrutores: Prof. Ms. Josimar Batista dos Santos
Profª Esp. Regina Lúcia Braga da Silva
MÓDULO I 
Trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses),
conforme as orientações da NBR 14724 (2011), da ABNT. 
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1 INTRODUÇÃO
A normalização é a atividade que estabelece prescrições para a utilização
comum e repetitiva com vistas à obtenção de grau ótimo de ordem em um dado
contexto. Neste contexto, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT1) é o
Fórum Nacional de Normalização encarregado de estabelecer regras, linhas de
orientação ou características mínimas de certos produtos, serviços e trabalhos
científicos. Como Fórum Nacional de Normalização, a ABNT é representante da
International Standard Organization–ISO2, cuja constituição se dá por Comitês
Brasileiros (ABNT/CB); por Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e
Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), que são formados por
Comissões de Estudos (CE), nas quais fazem parte: produtores, consumidores e
representantes neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Importa notar que a ABNT estabelece apenas regras mínimas a serem
adotadas para a elaboração de trabalhos acadêmicos. Neste sentido, o presente
curso tomará por base os parâmetros estabelecidos pela ABNT, tendo como guia
principal a recente Norma Brasileira (NBR) 14724:2011, bem como definirá em
outras normas, onde a ABNT não é explícita.
Unidade I – Apresentação gráfica. Estudo da apresentação de originais. Orientação
sobre formatação de textos.
2 FORMA DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA
A apresentação gráfica refere-se às definições da estrutura gráfica do
trabalho. São definidos os elementos estruturais do trabalho científico, quais sejam:
1 Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela
normalização técnica no Brasil. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como
único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.
2 Organização Internacional Normatizadora de Atividades Técnicas.
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formato, espaçamento, notas de rodapé, indicativos de seção, título sem indicativo
numérico, elementos sem título e sem indicativo numérico e paginação. 
2.1FORMATO
Os textos devem ser digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores
somente para as ilustrações. 
Para a impressão, deverá ser utilizado papel branco ou reciclado no
formato A4 (21 cm × 29,7 cm).
Todos os elementos pré-textuais devem ser digitados, somente, no anverso
da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação,
que devem vir no verso da folha de rosto. 
Destaca-se que a ABNT NBR 14724:2011 recomenda que os elementos
textuais e pós-textuais sejam digitados no anverso e verso das folhas. Contudo, em
razão de ser apenas uma recomendação, assim cada instituição se reserva o direito
de disciplinar a adoção do uso no anverso e verso ou, somente, no anverso das
folhas.
21 cm
210mm
2480px
29,7 cm
297 mm
3508 px
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As margens para os trabalhos digitalizados no anverso e verso deverão
conter as seguintes dimensões:
A recomendação da Norma da ABNT é que o texto digitado seja fonte
tamanho 12, inclusive a capa. Excetuam-se desta regra as citações com mais de
três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-
publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser
uniformes e tamanho menor.
2.2 ESPAÇAMENTO
Todo texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 entre as linhas.
Excetuam-se desta regra, as citações de mais de três linhas; as notas de rodapé;
as referências; as legendas das ilustrações e das tabelas; a natureza (tipo do
trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração),
as quais deverão ser digitados em espaço simples.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da
mancha gráfica para a margem direita.
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As referências, ao final do trabalho, devem ter espaço simples de entre as
linhas e separadas entre si por espaço duplo em branco, de acordo com a NBR
6023, com alinhamento à esquerda.
Unidade II – Notas de rodapé. Apresentação das duas formas de notas de rodapé:
de referência e explicativas, de acordo com a norma da ABNT NBR-10520:2002.
2.3 NOTAS DE RODAPÉ
Nota de Rodapé são anotações que adiciona um comentário de referência3 ou
explicativa4 da qual se refere o texto da matéria na mesma página. Observa-se que
as Notas de Rodapé podem serem inseridas ao pé da página do trabalho, na
margem direita e esquerda da mancha gráfica.
As Notas de Rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor.
A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos,
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Portanto,
não recomeçar a numeração a cada página.
2.3.1 Notas de referência
 
A primeira nota de referência deve ser completa, contendo todos os dados da
obra consultada.
3 Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi
abordado.
4 Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos
no texto.
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Ex.: No rodapé da página:
______
1 BORDEAUX-RÊGO, Ricardo. Viabilidade econônico-financeira de projetos. 4. ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2013. 169 p. 
As referências posteriores da obra citada podem ser referenciadas utilizando
expressões abreviadas, quando possível. Essas expressões na maioria das vezes
só são possíveis quando ocorrerem na mesma página ou em páginas confrontantes.
Segue alguns exemplos de notas de referências.
A expressão “Apud” (citado por, conforme, segundo) é usada para indicar
uma citação de citação, podendo ser usada no texto, em rodapé ou na referência.
EX.: No rodapé da página:
______
1 GARCIA, 1999 apud PEREIRA, 2005 , p. 49.
Quando se tratar de citação de diferentesobras do mesmo autor (o Idem –
mesmo autor – Id., substitui apenas o nome do autor).
EX.: No rodapé da página:
______________
1 AGUIAR, 1972.
2 Idem, 1969, p. 45.
3 Idem, 1976, p. 79-80.
O termo “Ibidem” (na mesma obra – Ibid.) só é usado quando se fizerem
várias citações de um mesmo documento, variando apenas a paginação.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 PEDROSA, 1957, p. 163.
2 Ibidem, p. 165.
3 Ibidem, p. 171-172.
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A expressão “Opus citatum, opere citato” (na obra citada - Op. cit. ) é
usada em seguida ao nome do autor, referindo-se à obra citada anteriormente, na
mesma página, quando houver intercalação de uma ou mais notas.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 BRAGA, 1972, p. 134.
2 SANTOS, 1983, p. 42.
3 BRAGA, op. cit., p. 39.
A expressão “Loco citato” (no lugar citado - Loc. cit.) é empregada para
mencionar a mesma página de uma obra já citada.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 SILVA, 1972, p. 222.
2 SILVA, loc. cit.
A expressão “Sequentia” (seguinte ou que se segue - et seq.) é usada
quando não se quer mencionar todas as páginas da obra referenciada. Indica-se
a primeira página, seguida da expressão “et seq.”
EX.: No rodapé da página:
______________
1 CAVALCANTE, 1993, p. 102 et seq.
O termo “Passim” (aqui e ali – em diversas passagens - passim) é usado
quando se quer fazer referência a diversas páginas de onde foram retiradas as
ideias do autor, evitando-se a indicação repetitiva dessas páginas. Indica-se a
página inicial e final do trecho que contém as opiniões e os conceitos utilizados.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 MACEDO, 1971, p. 34-72 passim.
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A abreviatura “Cf.” (confira ou confronte) é normalmente usada para fazer
referência a trabalhos de outros autores ou a notas do mesmo autor.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 Para uma ampla revisão sobre questões metodológicas relativas à pesquisa na área de crenças, C f.
Morais (1992).
2 Cf. nota 5 do capítulo 8.
3 Cf. Carvalho, 1996, p. 57, nota 2.
A expressão “Sic” é usada para destacar erros gráficos ou de outra
natureza, informando ao leitor que estava assim mesmo, no texto original.
EX.: [...] todo aquele devedor que for reniente em pagar sua dívida e que buscar 
algum surterfúgio (sic) para [...] (FERREIRA, 1986, p. 245).
2.3.2 Notas explicativas
Algumas notas apenas fazem considerações suplementares e não devem
integrar o texto por interromper a sequência do pensamento.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 O verbo “pagar-se” aparece aqui nominalizado. Estaríamos, então, diante de construção de
complemento nominal.
2 Trabalho realizado com o apoio da CAPES/CNPq.
Notas do tradutor deve-se incluir o indicativo N.T. para distingui-las das
demais.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 Nessa edição seguimos o texto de F. Plessis e as anotações de Gossrau, Dumlop e outros críticos.
 Quanto à forma adotada, Marão e não Maro (como Cícero), além de ser mais vulgarizada é mais de
acordo com o nosso idioma. (N.T.).
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Notas relativas a dados obtidos por informação oral (palestras, congressos,
etc.).
EX.: No rodapé da página:
______________
1 Informação obtida durante o Fórum nacional de Bibliotecários e Arquivistas dos Tribunais de Contas,
27 de setembro de 2015.
Notas referentes a informações extraídas da Internet.
EX.: No rodapé da página:
______________
1 biblioteca@tce.ce.gov.br
2 http://www.tce.ce.gov.br/biblioteca
Unidade III – Numeração progressiva - ABNT NBR 6024 (2012).
2.4 INDICATIVOS DE SEÇÃO E NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
Elaborada conforme a ABNT NBR 6024, a numeração progressiva deve ser
utilizada para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho. Destacam-se, de
forma hierárquica, os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico
ou sublinhado e outros.
É chamada de seção primária (também definida como parte) a principal
divisão do texto do trabalho acadêmico, devendo sempre iniciar-se em folha distinta.
As demais são chamadas de subseções e/ou seções secundária, terciária,
quaternária e quinária. 
O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do
assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais
seções.
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Exemplo:
Seção 
primária
Seção 
secundária
Seção 
terciária
Seção 
quaternária
Seção 
quinária
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1
Importa notar que na leitura oral dos indicativos de seção, não se pronunciam 
os pontos. 
Exemplo: em 2.1.1, lê-se dois um um.
A numeração progressiva deve ser adotada a partir da seção primária e
sucessivamente. O indicativo numérico de uma seção e subseção precedem o título
de cada uma destas, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. O
texto deve iniciar em outra linha.
Outra observação é que não se usa ponto, hífen, travessão, parênteses ou
qualquer sinal entre o indicativo da seção e seu título. 
Destaca-se que após o indicativo das seções devem conter um texto
relacionado a elas. 
Frisa-se que o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números
inteiros a partir de 1. 
Os títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem
ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra
do título.
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Exemplo:
2.5 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser
CENTRALIZADOS E NÃO NUMERADOS, COM O MESMO DESTAQUE
TIPOGRÁFICO DAS SEÇÕES PRIMÁRIAS. Nos módulos posteriores esses
elementos serão analisados detalhadamente.
2.6 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a(s)
epígrafe(s). Observa-se que a folha de aprovação é elemento obrigatório na
 11
1 A DOCÊNCIA COMO INDUTORA DO 
CRESCIMENTO CULTURAL DENTRO DO 
PROCESSO DE APRENDIZAGEM
 Xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx 
xxx xxx ...
1.1 EDUCAÇÃO
 Xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx 
xxx xxx ...
1.1.1 Docência
 Xxxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx 
xxx xxx ...
1.1.1.1 Cultura educacionalXxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx 
xxx xxx ...
1.1.1.1.1 Processo de aprendizagem 
 Xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx 
xxx xxx xxx ...
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estrutura do trabalho acadêmico, sendo que a dedicatória e a epígrafe são
opcionais. Esses elementos serão abordados individualmente no próximo módulo. 
2.7 INDICATIVO DE SEÇÃO EM ALÍNEAS E SUBALÍNEAS
Quando preferir enumerar diversos assuntos em uma determinada seção,
estes poderão ser listados utilizando-se de alíneas. 
Segundo a NBR 6024 devem-se obedecer as seguintes orientações:
a) os diversos assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma
mesma seção, devem ser subdivididos em alíneas;
b) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;
 c) as alíneas devem ser indicadas alfabeticamente, em letra minúscula,
seguida de parêntese. Utilizam-se letras dobradas, quando esgotadas as
letras do alfabeto;
 d) as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à 
margem esquerda;
e) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em 
 ponto-e-vírgula, exceto a última alínea que termina em ponto final;
f) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;
 g) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a 
primeira letra do texto da própria alínea.
Para se subdividir as alíneas, utiliza-se ainda, as subalíneas. Para tanto siga
as orientações da NBR 6024, a qual define:
a) as orientações das subalíneas:
 - as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;
 - as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
 - o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em 
 ponto-e-vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não
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 houver alínea subsequente;
- a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a 
primeira letra do texto da própria subalínea.
Os indicativos de seções ou outras identificações devem ser citados no texto
de acordo com os seguintes exemplos:
Ex. 1: O assunto ... está no Capítulo 3.
Ex. 2: Para mais detalhes sobre ..., ver 2.2.
Ex. 3: Mais informações em 3.1, § 2º (ou, esse mesmo exemplo dito de outra 
 forma: Mais informações no 2º parágrafo de 3.1).
Ex. 4: Na alínea a, da seção 3.2 ....
Ex. 5: Na primeira subalínea, da alínea c ....
2.8 PAGINAÇÃO
As folhas ou páginas pré-textuais, exceto a capa, devem ser contadas, mas
não numeradas. A grafia da numeração deve começar a partir da Introdução.
A paginação deve ser colocada em evidência na folha, em algarismos
arábicos, não se usando nenhum tipo de pontuação ou sinal antes ou após o
número. Preferencialmente, deve ser inserida no ângulo superior, dentro da margem
direita nas páginas ímpares, e dentro da margem esquerda, nas páginas pares. Aqui
deve-se observar que a numeração na margem esquerda, somente, quando for
utilizar o anverso e verso da página.
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 Página Impar Página Par
No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida
uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último
volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal.
No próximo módulo abordaremos a estrutura dos elementos que compõem o
trabalho acadêmico (parte externa e parte interna – elementos pré-textuais e
textuais), no qual a sequência desses elementos serão analisados individualmente.
2.8 NUMERAIS
Nos trabalhos científicos, aconselha-se escrever por extenso os números de
uma só palavra (um, dezesseis, cem) e usar algarismos para os números de mais de
uma palavra. No entanto, por se tratar apenas de convenção, pode-se adotar uma
outra opção: escrever os números de 0 a 9 por extenso e a partir de 10 usar os
algarismos.
1 2
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EXEMPLO: Quatro anos de idade 35 anos de idade
A forma escrita por extenso pode ser empregada para indicar quantidade
aproximada e unidades de ordem elevada.
EXEMPLO: Foram entrevistadas cerca de oitocentas pessoas.
 Na região X, existem dez milhões de habitantes.
Nos números seguidos de unidades padronizadas, é obrigatório o uso do
algarismo.
EXEMPLO: 5 m 8 cm 4 ml 2 kg 10 g 7 mg
Aconselha-se evitar o uso de números no início das frases.
EXEMPLO: Oitenta e duas crianças infectadas foram examinadas logo após
 receberem a dose do medicamento…
Quando se deseja expressar porcentagem, é preferível adotar o símbolo
próprio: %. Só se usa o símbolo precedido de um número.
EXEMPLO: 85%
Nas referências às páginas e volumes de uma publicação, usam-se sempre 
os cardinais.
EXEMPLO: Na página 82 p. 93 v. 3
Nas referências ao primeiro dia do mês, usa-se o número ordinal, enquanto,
com relação aos outros dias do mês, usa-se o cardinal.
EXEMPLO: Primeiro de maio No dia 30 de julho
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Para designar horas do dia, usa-se sempre numeral cardinal.5
EXEMPLO: 15 h 30 min 6 s
Pelo fato de os algarismos romanos apresentarem certa dificuldade para
leitura, aconselha-se substituí-los, sempre que possível, por algarismos arábicos.
EXEMPLO: Experiência 1 Grupo 2 Tabela 3
Nos decretos, leis etc. os artigos e parágrafos são numerados da seguinte
forma: até o 9 usa-se numeral ordinal e do 10 em diante usa-se o cardinal.6
EXEMPLO: art. 9°, § 8° art. 10, § 11 art. 67, parágrafo único
(quando tratar-se de parágrafo único, escreve-se por extenso).
Não se usa plural e nem ponto nos símbolos; eles são sinais convencionais e 
não abreviaturas. 
EXEMPLO: s (segundo), m (metro), kg (quilograma), h (hora).
5 Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/unidLegaisMed.asp#tempo>. Acesso em: 12 
jun. 2016. 
6 BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República. Disponível 
em: <http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-
republica>. Acesso em: 12 jun. 2016. 
	2 FORMA DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA