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Produção Animal I e II

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bovino bubalino.jpg
BOVINO.txt
valor nutritivo alimento e baseado: composiçao quimica, digestibilidade e palatabilidade.
#Comp.Quim:h2o/vitaminas(participam como cofatores, importantes para potencializar as reaçoes matabolicaspara gerar energia)/minerais/aminoacidos,carboidratos,gordura(participam do metabolismo energeticos,alimentos que vao ser transformados em energia).
#Digestibilidade:Balanco entre o que entra e o que sai.
#Degradabilidade:envolve processo digestivo e acao fermentativa
Formas de expressar consumo:
1)VALOR ABSOLUTO DIARIO:coloca-se 30kg de comida ele consome 20kg.
2)% PESO VIVO:vacas lactaçao varia 1,7 a 4,4% peso vivo. vaca 500kg varia 8,5 a 33kg.
3)PESO METABOLICO:interesse academico PV^0,75.
#PALATABILIDADE.
ENERGIA DOS ALIMENTOS:interação de todos constituintes organicos.
FORMAS DE ENERGIA:
1)ENERGIA BRUTA(EB)
2)ENERGIA DIGESTIVA(ED)
EB - FEZES
3)ENERGIA METABOLIZAVEL(EM)
ED - GASES / URINA
4)ENERGIA LIQUIDA(EL)
Parte de EM e usada nos trabalhos de digestao dos alimentos e absorcao dos nutrientes e absorcao de nutrientes.
Outra parte é empregada pelo animal para reproduçao/producao de leite.
ESTIMANDO QUANTO ANIMAL PODE COMER:
(DMI(ingestao de MS))
exemplo: pasto A DIV=65%/ vaca 450kg.
DMI=5,4 x 450 / 500x0,35=13,89MS/dia
DEMANDA NUTRICIONAL DO ANIMAL(CMS) kGMS/DIA
1)L4(PRODUCAO LEITE CORRIGIDA)KG.
2)PV^0,75(PESO VIVO METABOL)
3)e(LOG NATURAL)
4)SL(SEMANA LACT)
5)CORRIGIR L4(KG LEITE):(0,4+0,15+(%G))XL(PROD. LEITE KG). 
bubalino.jpg
BUFALOS.txt
B.RIO = BUBALUS BUBALUS BUBALIS
B.PANTANO= B.B.KEREBAU
B.AFRICANO=SYNCERUS CAFFER 
B.AMERICANO=BISON BISON
O beefalo1 é um raça sintética com 3/8 de sangue bisão americano e 5/8 de gado europeu. Com seleção rigorosa os problemas de infertilidade dos machos e problemas de partos na fêmeas foram reduzidos. O híbrido de primeira cruza ou F1 é chamado Cattalo2 resultante do cruzamento genético de um bovino Bos taurus e de um Bison bison, bisão americano, ambas as espécies com 2n=60, ou seja BizonxTaurus: 2 cruzamentos absorventes e 1 retrocruzamento para ser um verdadeiro bufalo.
Rio(50) x Pantano(48)=49 cromossomos, não tem perspectiva vida.
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MURRAH:
Cabeça: pqna a media
P.chanfro:retilineo ou subconcavo
P.Frontal:sub convexo
Chifres:espiral
Orelhas:abaixo chifre
Porte:pqna a media
Pelagem:negra, porem pode ter manchas brancas
Função economica:agricultura familiar, prod leite e derivados
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JAFARATI
Cabeça:grande/gigante
P.chanfro:retilineo ou subconvexo
P.Frontal:ultra convexo
Chifres:p/tras e p/baixo grandes e grossos.
Orelhas:acima chifre
Pelagem:negra uniforme
Função:carne
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MEDITERRANEO
P.chanfro:retilineo ou subconcavo
P.Frontal:sub convexo
Chifres:P/tras ligeiramente curva para dentro medio
Orelhas:abaixo chifre
Pelagem:negra, porem alguns castanho escuro
porte: pequeno a medio
função:leite
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CARABAO:
P.chanfro:RETILINEO
P.Frontal:RETILINEO
Chifres:P/ TRAS E P/ CIMA
Orelhas:abaixo chifre
Porte:pqna a media
Pelagem:ROSILHO
Função economica:TRABALHO E CARNE
cunicultura.jpg
Gado de corte.jpg
Manejo_Geral_de_Bufalos.doc
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“Manejo Geral de Búfalos ”
Profa. Rosana Colatino Soares Reis 
Aptidão Leiteira
Os búfalos são tradicionalmente considerados como animais de tração e produtores de carne, porém, com a escolha de animais selecionados e a obtenção de melhores níveis de desempenho dos rebanhos, os produtores têm demonstrado um crescente interesse pela produção leiteira, com vistas, sobretudo, ao fornecimento de leite para elaboração de derivados. 
A pecuária leiteira bubalina, com sua matéria prima sendo transformada em derivados de alto valor agregado, tem resultado numa maior remuneração aos produtores o que, aliado à alta fertilidade e baixa mortalidade da espécie, bem como a sua dupla aptidão, tem atraído de forma expressiva, tanto pequenos estabelecimentos industriais quanto pequenos rurais. 
Em alguns países a menor produtividade leiteira das búfalas é compensada pelo preço superior pago por litro de leite, como na Itália para se fazer à mozarela e na Bulgária onde produz um iogurte.
Há na realidade enormes possibilidades de melhoramento para a produção leiteira, uma vez que atualmente são obtidas produtividades muito superiores as décadas passadas. É na qualidade que reside a maior vantagem do produto. É mais concentrado que o leite bovino, apresentado menos água e mais matéria seca. Possui maiores teores de proteína, gordura e minerais, permitindo que seja adicionado até cerca de 30% de água no leite bubalino e ainda obter um produto semelhante ao bovino integral, em valor nutritivo. 
2. Tratamento Pré-Natal 
Sessenta dias antes de parirem, as búfalas devem ser separadas das demais em um piquete perto do curral. Diariamente essas búfalas devem ser encaminhadas para o curral, aonde vão se acostumando com o ambiente. Segundo Punia e Singh (2001), o período de gestação da búfala pode variar entre 300 e 310 dias. 
Na oportunidade, esses animais receberão uma ração balanceada apropriada para vacas gestantes e deverão ser avaliadas quanto ao seu escore de condição corporal (ECC) e temperamental. O ideal é que a búfala venha a parir com um ECC entre 3 e 4 e temperamental de 4 ou 5, conforme tabela abaixo. Búfalas dóceis têm mais facilidade de aceitar a ordenha sem bezerro ao pé. 
		ESCORE TEMPERAMENTAL 
		1 
		MUITO AGRESSIVA 
		2 
		AGRESSIVA 
		3 
		MEDIANAMENTE AGRESSIVA 
		4 
		DÓCIL 
		5 
		MUITO DÓCIL 
Manejo de Bezerras (Bufalinhas)
Os cuidados com os bezerros iniciam-se no pré-parto. A lactação da búfala deve ser encerrada 90 dias antes do parto para que ela recupere as reservas corporais perdidas na lactação precedente, a glândula mamária involua normalmente e possa produzir colostro em volume e qualidade adequada para o recém nascido. Após o nascimento os bezerros devem ficar com as búfalas por cinco dias, sendo posteriormente agrupados com outros bezerros da mesma faixa etária. A separação dos bezerros em grupos de diferentes faixas etárias minimiza a transmissão de doenças e evita acidentes, como por exemplo, os traumatismos.
2.1. Cuidados ao Nascimento
 Local seco e seguro;
 Limpeza das narinas e olhos;
 Observar se é capaz de realizar a mamada;
 Não enxugar o corpo da cria: ao lamber a mãe está reconhecendo a sua cria.
Colostro
A placenta da búfala é do tipo endotélio-corial e não permite a passagem de anticorpos para o feto durante a gestação. O sistema imune do bezerro recém nascido é funcionalmente imaturo. Assim, a ingestão de colostro após o nascimento é muito importante. O colostro é rico em imunoglobulinas, principalmente da classe IgG. Porém, para a absorção ser máxima, a primeira mamada deve ocorrer no máximo até as primeiras seis (06) horas de vida, porque com o passar do tempo a absorção das imunoglobulinas pelas vilosidades intestinais diminui gradualmente. Após 24 horas de vida, o intestino não absorve mais as imunoglobulinas, que permanecem ativas no lúmen intestinal atuando como mecanismo de defesa local contra agentes que possam ter sido ingeridos por via oral, como o Rotavirus (Quigley, 2003).
Além das imunoglobulinas o colostro possui na sua constituição, duas vezes mais sólidos totais, três vezes mais minerais, e também altas concentrações de vitaminas A, D e E . Além disso, possui grande quantidade de fatores de crescimento e fatores não específicos antimicrobianos em maiores concentrações, quando comparados ao leite comum (Mowrey, 2001). O colostro é rico em gordura, grande fonte de energia que promove a termo-regulação do bezerro. Por isso, a ingestão de colostro nas primeiras oito (08) horas de vida é muito importante, ajudando a manter o corpo aquecido nas primeiras horas de vida
(Quigley, 2003). Os anticorpos transmitidos pelo colostro podem proteger o bezerro por até seis semanas. Nesse período, o animal entra em contato com os agentes infecciosos presentes no ambiente, que estimulam gradualmente o desenvolvimento do seu próprio sistema imune (Radostits et al., 2000).
2.3. Tetas Supranumerárias
Caso existam, devem ser cortadas por um médico veterinário, na primeira semana de vida, para evitar problemas com mastite, futuramente. A ferida cirúrgica deve ser tratada e acompanhada até a sua completa cicatrização.
2.4. Cura do Umbigo
O tratamento de umbigo tem grande importância após o nascimento evitando que o mesmo seja contaminado e sirva como porta de entrada para agentes infecciosos, levando a grandes índices de mortalidade e de subdesenvolvimento dos animais (Rebhun, 2001). Esse risco aumenta quando as búfalas entram em trabalho de parto em ambientes sujos ou muito contaminados, ou logo após o nascimento, quando os bezerros são levados e mantidos no curral, o qual, na maioria das propriedades, é um dos locais mais contaminados (Heinrichs e Radostits, 2002). 
A cura do umbigo deve ser realizada nas primeiras horas de vida com tintura de iodo a 10%, duas vezes ao dia, até secar, o que demora em média, três (03) dias.
3. Identificação
3.1. Marcação a fogo
- Não tem revelado resultado satisfatório, com o tempo ficam pouco legíveis e desaparecem.
3.2. Marcação Criogênica
Aplicação de marcadores ultra-resfriados, com nitrogênio liquido ou mistura de gelo seco e álcool etílico absoluto. A transferência do super-resfriamento do marcador para a pele do animal provoca a destruição dos melanócitos e conseqüentemente o surgimento de pelos brancos.
Procedimento para realização de uma eficaz marcação criogênica
Coloca-se gelo seco num isopor contendo álcool absoluto com intuito de ultra resfriar o álcool. Sabe-se que a transferência do super frio ocorreu adequadamente quando o borbulhamento intenso se reduziu a um mínimo estável. Em seguida, mergulha-se o marcador de cobre na mistura, o que provoca outro borbulhamento intenso, representando a transferência do ultra frio da mistura para o marcador.
Quando o borbulhamento novamente se estabilizar no mínimo, o marcador já está pronto para ser aplicado. Nesse momento, o animal já deve estar contido, com os pelos raspados na coxa. O local é então umedecido com próprio álcool etílico absoluto e efetuada imediatamente a aplicação do marcador, por um tempo de contato com a pele de 60 segundos.
Depois de dias começarão a surgir os pelos brancos na área marcada. Com o avanço da idade, os pelos tendem a desaparecer, inclusive os brancos.
3.3. Marcação com Tatuagem
Processo de identificação que vem conseguindo êxito pelos produtores, porém apresenta a desvantagem de não permitir uma leitura fácil, sendo necessária a contenção dos animais para a leitura, às vezes necessitando de limpeza no local, principalmente quando as marcas se localizam na orelha.
A tatuadeira provoca pontos de perfuração na orelha onde posteriormente se esfrega tinta preta “Pelikan” Outro local utilizado para tatuagem é a prega caudal. Nesse caso a leitura se dá apenas com o levantamento da cauda. 
No entanto, para obtenção de melhores resultados é imprescindível utilizar animais com painel da prega desenvolvido, ou seja, o animal deve ter mais de 6 meses.
3.4. Marcação com picotes
Dá-se através de cortes com ou sem furos na orelha de acordo com o sistema convencional de representação numérica.
Desvantagens
∗ Leitura somente a pequenas distâncias
∗ Identificação sujeita a leitura errada
∗ Mistura dos picotes com cortes de piranha, rasgos e cortes.
∗ Prejuízo a estética do animal.
∗ Sistema de representação numérica tradicional é conhecido por marcação australiana, muito usada em suínos.
3.5. Marcação Eletrônica
Apesar do custo alto, o sistema, que usa a identificação e o gerenciamento eletrônicos, promove o aumento da produção, porque permite avaliar cada animal em tempo real, uma vez que os indicadores podem ser anotados e analisados eletronicamente, além de facilitar o rastreamento dos animais, que é uma exigência atual.
3.6. Sinal de propriedade na orelha
Em condições extensivas, é freqüente o emprego do sinal da propriedade na orelha, que consiste na retirada de parte da orelha com faca ou alicate. Cada fazenda um desenho de corte específico.
Brincos, chapas de metal e colares: Desvantagens dos brincos
∗ Leitura a pequena distância
∗ Desaparecimento do brinco, quando retirado por outro animal por perda por engate em algum obstáculo.
∗ Enfraquecimento do brinco (sol, chuva, lama)
∗ Acúmulo de lama nos brincos.
Para sanear estes problemas costuma-se colocar brincos com a mesma numeração nas duas orelhas do animal, possibilitando recolocar a numeração correta em caso de perda. As chapas metálicas têm as mesmas desvantagens dos brincos, além de serem mais caras. Os colares são de custo mais elevado e além das desvantagens semelhantes aos brincos chapas de metal, podem provocar asfixia quando engatam em objetos.
4. Descorna ou Mochação
A descorna deve ser realizada até os sete (07) dias de idade em rebanhos comerciais, com a retirada do botão córneo e posteriormente com a utilização de um ferro quente no tecido adjacente ao botão córneo. Os animais pertencentes a rebanhos comerciais devem ser descornados, pois a ausência de chifres facilita o manejo na propriedade; ocupando menos espaço no cocho, não causando feridas graves em outros animais e ocupando menos espaço no caminhão de transporte.
Métodos:
Faca: primeiras semanas de vida.
Ferro mochador : idem.
Alicate de descornamento: 3 – 6 meses.
5. Manejo de Ordenha
Diferentemente das vacas e cabras, o leite da búfala é expelido dos alvéolos da glândula mamária para cisterna glandular apenas durante a fase ejeção do leite, não existindo fração de leite cisternal. A primeira porção de leite produzido é chamada cisternal e a segunda é a alveolar (Aliev, 1969). O leite cisternal das búfalas corresponde a 5% do leite total produzido. Com isso, quando as búfalas são utilizadas para a exploração leiteira, a capacidade plena do úbere não é utilizada. O esvaziamento da porção alveolar do úbere se dá apenas quando a cria é amamentada. As búfalas têm preservado este tipo de reflexo neuro-hormonal de regulação da formação e ejeção do leite, devido mais precisamente a menor domesticação e forte instinto maternal (Thomas et al., 2004).
5.1. Período latente de reflexo para ejeção do leite 
 	O período de reflexo para ejeção do leite em búfala é maior do que em vaca bovina. A duração do período pode variar em função de características individuais das búfalas, como produtividade, condições de ordenha e outros fatores; apresentado a média aproximada de dois minutos. Thomas et al. (2004) observaram que o período latente para ejeção de leite de búfalas induzidas com administração exógena de oxitocina em níveis fisiológicos foi semelhante ao encontrado em vacas e cabras, ou seja, em torno de 25 segundos. O período de latência foi menor no início da lactação e maior nos estádios mais avançados, demonstrando uma correlação negativa do período de latência com produção de leite, sem diferenças entre animais novos e velhos. 
Alguns fatores podem incrementar a produção e também diminuir o período latente de ejeção do leite. O banho do úbere com água morna e a subseqüente massagem por 30–40 segundos reduzem consideravelmente a duração do período latente e promovem ejeção mais eficiente e completo esvaziamento do úbere. O banho das búfalas sob chuveiro nos dias muito quentes do verão também diminui o período latente e incrementa a produção (Aliev, 1969). 
5.2. Ejeção do leite 
A ejeção do leite depende do status funcional da glândula
mamária, do estado de preparação e da resposta do animal à ordenha. A ejeção do leite é uma condição reflexa e, assim, distúrbios nas condições de ordenha prolongam o período latente, reduz a pressão intramamária e taxa de ejeção, com conseqüente diminuição da produtividade dos animais. Segundo Thomas et al. (2004), como a área alveolar é a principal responsável pelo acúmulo de leite, o seu grau de enchimento, o tempo até a liberação de ocitocina e a manutenção da ejeção têm impacto direto no início da ejeção do leite e no esvaziamento do úbere. Na prática, o estádio da lactação, a freqüência de ordenha e a estimulação dos procedimentos de ordenha podem influenciar diretamente a produção de leite pelas búfalas.
5.3.Ordenha
Pode ser realizada uma ou duas ordenhas diárias. No sistema extensivo é comum apenas 1 ordenha e nos intensivos 2. Quando se pratica 2 ordenhas, existe a tendência de aumento da produção de leite. A ordenha manual predomina na bubalinocultura brasileira, entretanto na Itália a ordenhadeira mecânica já é consagrada. Quando possível à sala de ordenha, deve estar próxima a uma lagoa, onde os animais permanecerão por 10 minutos antes da ordenha. Este processo facilita a dissipação de calor e a limpeza, por conseguinte os animais se tornam mais tranqüilos. Quando não há lagoa, os animais devem ser limpos com água. Os úberes devem ser individualmente lavados e massageados. Pelo fato dos esfíncteres dos tetos das búfalas serem mais rígidos, as teteiras mais pesadas são as mais apropriadas para a ordenha. Para vacas bovinas usa-se normalmente 50 Kpa, entretanto para búfalas, devido a maior rigidez dos esfíncteres dos tetos, usa-se 15% a mais, ou seja, 57,5 Kpa. Em vacas bovinas, o tempo de apojo se dá entre 6 a 7 minutos. Em búfalas, existe uma pequena variação em torno de 30%, dependendo da búfala. O estímulo para o apojo poderá ser provocado pelo bezerro, pela lavagem dos tetos ou mesmo com o barulho contínuo da ordenhadeira. A hipófise recebe a mensagem através do sistema nervoso, com isso libera na corrente sanguínea um hormônio chamado ocitocina, essencial para a liberação do leite da glândula mamária. Pesquisas realizadas com vacas bovinas relatam que, caso o ordenhador não inicie a ordenha no começo do apojo, a ocitocina irá cessar a sua função antes de ter expulsado todo o leite dos úberes. Os trabalhos relatam também que o leite residual que porventura venha a ficar nos úberes dessas vacas, poderá causar mastite. É utilizada uma pequena quantidade de concentrado para facilitar o apojo das vacas sem a presença das crias.
6. Contato da búfala com a cria
Contato direto das búfalas com os seus filhos 
Após a ordenha, os bezerros permanecerão com suas mães por um pequeno período de tempo, o suficiente para que elas reconheçam os seus filhos. Esse encontro garantirá a continuidade da lactação. A prática tem como desvantagem proporcionar um aumento da incidência de mastite no rebanho. 
Algumas búfalas, após a ordenha, estando com seus úberes secos, não permitem que os bezerros mamem, mesmo tratando-se de seus filhos e, na tentativa de se livrar da impertinência dos mesmos, acabam-se por deitar. Estando com os esfíncteres dos tetos ainda relaxados, devido a ordenha, o contato com a lama, propicia a entrada de bactérias causadoras de mastites, pelo canal do teto. Por essa razão, aconselhamos o sistema a seguir. 
 Contato das búfalas com seus bezerros sem que esses tenham acesso aos úberes de suas mães. O curral de reconhecimento. 
Para evitar que as búfalas sejam acometidas de mastite, moléstia que traz tantos prejuízos para a produção e para o bolso do produtor, resolvemos desenvolver um modelo de curral em que as matrizes possam reconhecer suas crias, apenas colocando as cabeças para dentro do mesmo. Desse modo, podem acariciá-las o tempo que achar necessário, sem que os bezerros tenham acesso aos úberes das suas mães. A passagem das búfalas ao lado desse curral é obrigatória, pois fica entre a sala de ordenha e um cocho com comida farta e de boa qualidade. Com esse sistema, conseguimos diminuir consideravelmente a incidência de mastite em nosso rebanho.
7. Vantagens do Manejo de Bezerros Bubalinos em uma Pecuária de Leite 
7.1. Com relação aos bezerros 
- Redução do número de óbitos (mortes);
- Melhor desenvolvimento ponderal (ganho de peso); 
- Maior precocidade no desmame; 
- Menor índice de infecção. 
7.2 Com relação às matrizes 
- Redução da interrupção (“corte”) precoce da lactação; 
- Maior produção de leite; 
- Estímulo para a adequada involução uterina; 
- Menor período de serviço (tempo entre parição e o primeiro cio fértil); 
- Melhor adaptação ao sistema de ordenha sem bezerro ao pé. 
7.3 Com relação ao produtor 
- Maior produção de leite; 
- Obtenção de leite de melhor qualidade; 
- Maior crescimento do rebanho; 
- Redução do número de funcionários. 
8. Bezerro ao pé: sim ou não?
VANTAGENS DA ORDENHA SEM BEZERRO AO PÉ
- Menor tempo de ordenha.
- Maior tempo de pastagem para as búfalas.
- Menor no de funcionários.
- Menor tempo de serviço.
- Maior no de cria \búfala durante vida útil. 
 
9. Literatura de apoio
ALIEV MG. Physiology of milk ejection in buffaloes. Dairy Sci Abstr, v.31, p.677-680, 1969.
TURTON, J.D. Modern needs for diferent genetic types. In: CATTLE GENETIC RESOURCE, WORLD ANIMAL SCIENCE B7, Elsevier. Amsterdan, p.21-35, 1991.
VILLARES, J.B.; RAMOS, A. de A. & ROCHA, G.P. As vias cutâneas e respiratórias na termólise de bubalinos sob extrema tensão térmica. In: RAMOS, A. de A.; VILLARES, J.B.; MOURA. J.C. de. Bubalinos. Campinas: Fundação Cargill, 1979a, p.118-132.
Resumo de Aula
Instituto de Zootecnia
IZ 218 - BUBALINOCULTURA				� PAGE \* MERGEFORMAT �7�
prod.doc
� PAGE \* MERGEFORMAT �7�
MANEJO PRODUTIVO DE GALINHAS POEDEIRAS
 A criação das galinhas poedeiras pode ser realizada de três formas. Uma delas é diretamente sobre o piso em todas suas fases, dentro da gaiola e, ainda, combinando piso na fase inicial e gaiola nas outras duas fases. Este último sistema de criação pode ser considerado o mais adequado, pois traz benefícios desde a facilidade da coleta dos ovos e redução dos números de ovos sujos até ao melhor alojamento de aves por m2, além de uniformizar os lotes dentro do sistema de produção.
O número e disposição das gaiolas no interior do galpão interferem diretamente na definição do comprimento e largura do mesmo. Podem ser totalmente abertos, apenas com uma cerca viva ao sul, para impedir que o vento incida diretamente sobre a criação, facilitando ainda a retirada dos estercos. Os beirais do telhado devem ser longos para fora do galpão, evitando a entrada de chuvas. O ideal é que a construção do galpão seja realizada acima do solo e o piso sob as gaiolas precisam ser de terra para que haja maior absorção da umidade dos estercos. Sob as gaiolas que se encontram nas laterais, o piso inclinado voltado para fora é o mais adequado, pois evita o acúmulo de água das chuvas. Os locais de armazenamento, tanto de ovos quanto de alimentos, não devem dar acesso a outras aves, animais silvestres ou domésticos e insetos. 
Para armazenamento dos ovos o local não deve produzir mau cheiro ou qualquer tipo de risco para o produto, de preferência, no centro do terreno, esses entrepostos devem conter: 1) Local para receber o ovo; 2) Local para classificação, ovoscopia e embalagem; 3) Local de armazenamento e expedição; 4) Local para depósito de embalagem; 5) Local apropriado e devidamente aparelhado para lavagem de recipientes, bandejas e esterilização; 6) Câmaras frigoríficas, quando necessário; 7) Se for o caso, local para industrialização; 8) Vestiários e sanitários. 
Para processar os ovos ou derivados, as instalações devem ser projetadas, construídas e mantidas de forma a assegurar condições adequadas de higiene
e tecnologia. 
Manejo durante sua fase de produção, definido como o ápice do processo, a galinha precisará de cuidados especiais, como mantença de um ambiente tranquilo e evitar movimentação no local onde elas estiverem alojadas.
Geralmente a melhor forma de controlar o desenvolvimento corporal das aves é a pesagem semanal até a 30ª semana. Este manejo é fundamental para manter a uniformidade dos lotes e consequentemente, uma maior produtividade. 
Outro cuidado indispensável é o controle das moscas no recinto, principalmente quando o foco for esta fase de produção. Quanto à presença do esterco, este só deverá ser retirado do galpão junto com todo o lote ou quando for realizar a muda forçada. A retirada tardia do esterco torna este mais seco e de melhor qualidade. Exigências Nutricionais e Manejo Alimentar, quando abordamos o tema correspondente às exigências nutricionais das galinhas poedeiras, algumas considerações são muito importantes. Inicialmente é necessário o conhecimento pleno do potencial genético das diferentes linhagens e variedades disponíveis no mercado com os seus respectivos perfis de produção ao longo do ciclo produtivo. Tal ciclo geralmente é composto por dois momentos: ciclo de produção normal e o de muda forçada, com níveis produtivos específicos de cada época. 
Outro aspecto diz respeito aos conceitos de alimentação das poedeiras (por fases produtivas e ingestão diária de nutrientes), sendo estas de responsabilidade do nutricionista, por serem de grande importância para na criação das aves, pois representa 70% do custo de produção e é também o principal responsável pelo bom aproveitamento produtivo destes animais. 
A poedeira, quando já atinge seu auge de crescimento, consome ainda 41g de ração por cada ovo que produzir. Em galinhas de um ano, além das duas funções, o alimento também tem função de recuperação de peso perdido com a muda de penas, o que geralmente acontece durante os últimos meses do período de postura. 
O nível energético das dietas destinadas às poedeiras constitui-se em um importante item determinante do consumo de ração e do desempenho das aves, além do custo de formulação. Energia é considerada uma propriedade dos nutrientes que produzem energia quando oxidados durante o metabolismo, segundo NRC, 1994. A exigência energética nas poedeiras está relacionada a fatores como peso corporal, ganho de peso corporal, produção de massa de ovos, nível de empenamento, temperatura ambiente, composição corporal, composição do ovo, dentre outros. As aves quando se encontram termoneutras, temperatura ideal para produção, utilizam menos energia proveniente da dieta para a termorregulação (estabilizar a temperatura corporal). Porém, a relação de produção de calor pela ave e a temperatura ambiente (aviário) não mostra um comportamento linear. Acima de 27ºC as aves começam a utilizar a energia para dissipar o calor, com dilatação de vasos sanguíneos e perda de calor através da crista. Com o aumento da temperatura ambiente as aves ofegam muito e ficam com as asas abertas na tentativa de perder calor, também é observada a queda na produção de ovos. 
Tanto a proteína quanto os aminoácidos, especialmente a metionina, exercem influencia sobre o peso do ovo. Quando não houver deficiência nutricional, os níveis de Proteína Bruta e de aminoácidos na dieta terão relativamente pouca influência sobre o número de ovos. Outros fatores importantes como a genética (linhagem e variedade) e peso corporal também influenciam o peso do ovo. 
Fase final da produção Com a saída das aves, o galpão deve ser preparado para a recepção de novas aves, para tanto, é indispensável os seguintes cuidados: 1)Retirar restos de ração nos comedouros e água dos bebedouros; 2) Retirar equipamentos removíveis, promovendo completa lavagem e desinfecção destes; 3) Retirar a cama ou esterco, ensacar e isolar da área da granja; 4) Varrer pisos, gaiolas, telas e estrutura do telhado; 5) Passar vassoura de fogo, e posteriormente lavar com jato de água, inclusive as cortinas; 6) Repor os equipamentos após a secagem do galpão, levantar as cortinas e proceder a sua total desinfecção; 7)Lavar os reservatórios de água, passar uma solução com desinfetante pela tubulação, seguida de água limpa; 8) Promover uma limpeza dos arredores do galpão eliminando penas, entulhos e matos; 9) Programar um vazio sanitário por um período mínimo de 15 dias; 10) Para a criação em gaiolas, lavar todo o equipamento e fazer os reparos necessários. 
MUDA FORÇADA
 A renovação de penas, mais conhecida como muda forçada, poderá ocorrer diversas vezes na vida normal de uma ave. Em sua fase de crescimento ocorre duas mudas sucessivas antes de a ave ter o empenamento definitivo, chamado de empenamento de base. Nas poedeiras comerciais esta muda ocorre apenas depois de um longo período de produção e a completa troca de penas demora cerca de quatro meses, sendo que durante este tempo não há postura. 
Para melhorar o processo produtivo da ave e para que o produtor não fique com estas paradas por muito tempo, existe um manejo que induz a queda das penas e crescimento de novas plumagens, conhecido como muda forçada. As formas mais conhecidas são: através de medicamentos, métodos nutricionais e métodos de manejo. 
Um dos programas muito utilizado para muda forçada segue os seguintes passos: 1)Inicialmente a ave deve ser submetida ao jejum por 10 dias. Quando esta perder em torno de 25% do peso, suspenda o jejum; 2) Durante os primeiros quatro dias de jejum, ofereça para as aves pedriscos de calcário ou farinha de ostra para que elas não utilizem o cálcio dos ossos para produzir os ovos; 3)A ração oferecida deve ter baixo valor nutricional, dia sim dia não, do 11º ao 18º dia; 4)Do 19º ao 28º dia ofereça ração de postura a cada dois dias; 5) A partir do 29º dia de muda ofereça 100 g de ração de postura por dia; 6) Suspenda o fornecimento de luz artificial durante a muda. Utilize apenas a luz natural; 7) Após o 28º dia coloque 30 minutos de luz artificial por semana durante o mês e quantos aumentos de 15 minutos forem necessários até chegar a 17 horas de iluminação. Permaneça até o final da produção com essa quantidade de luz; As aves submetidas ao programa de muda forçada devem atingir 50% da postura oito semanas após o inicio do processo. 
OS OVOS
O manejo com os ovos deve ser realizado de forma muito cuidadosa e criteriosa, com a finalidade de evitar ovos sujos, marcados ou quebrados. A maneira mais indicada é manter as gaiolas e ninhos limpos e fazer coleta de ovos, ao menos, quatro vezes ao dia (o ideal é que se faça o maior número de coletas ao dia). 
Transporte: os ovos devem ser transportados em veículos sem atritos para que não haja quebra. 
Acondicionamento: os ovos devem ser acondicionados na casa de ovos e identificados de qual galpão vieram. 
Lavagem: esse processo é importante para desinfetar a casca e melhorar o aspecto visual. Utilize água de boa qualidade e lave os ovos em um período de no máximo quatro horas após a postura. 
Ovoscopia: depois de lavados e secos, os ovos devem passar pelo processo de ovoscopia, no qual o ovo é observado através da luz para identificar possíveis anomalias. 
Aspersão de óleo: depois da ovoscopia os ovos deverão passar por aspersão de óleo mineral para que os poros da casca sejam fechados e, assim, impedir a entrada de microorganismos. 
Passado por todos esses processos os ovos precisam ser analisados e classificados para que ocorra a comercialização. Um dos fatores mais importantes para isso é o peso do produto de consumo. Por isso, os ovos são classificados de acordo com o tamanho e o peso que apresentam. Essa classificação pode ser feita manualmente ou por meio de máquinas próprias para isso. Depois de classificados os ovos são separados em quatro categorias: 
- Tipo 1 ou extra: peso mínimo de 60g por unidade ou 720 g por dúzia. 
- Tipo 2 ou grandes: peso mínimo de 55 g ou 660 g por dúzia 
- Tipo
3 ou médio: peso mínimo de 50 g ou 600 g por dúzia.
 - Tipo 4 ou pequenos: peso mínimo de 45 g ou 540 g por dúzia .
Os ovos que ficam fora de qualquer um desses tipos são impróprios para consumo e são destinados apenas para o uso comercial na indústria. 
MANEJO DA INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
 Os parâmetros ótimos de temperatura, no qual o feto está a desenvolver normalmente - de 37 a 40 °. Quanto mais próximo da temperatura limite superior, o mais intenso que o embrião se desenvolve. No entanto, um aquecimento muito forte dos ovos leva a um desenvolvimento anormal de embriões e suas deformidades. Nas primeiras 12 horas de incubação, o embrião é relativamente fácil de tolerar o calor, o segundo ou terceiro dia do sobreaquecimento está correto o seu desenvolvimento e deformidade resultante da cabeça, na quarta - quinta - hipoplasia da cavidade abdominal e o deslocamento dos órgãos internos. Na segunda metade da temperatura de incubação não é a alta velocidade, e inibe o crescimento do embrião. 
A baixa temperatura em qualquer período de incubação, retarda o crescimento e desenvolvimento de embriões. Os embriões são transferidos para a arrefecer até à temperatura ambiente, durante até dois dias, mas, ao mesmo tempo que reduziu a eclodibilidade e o período de incubação é alongada. Durante a incubação, a respiração aumenta de embriões, assim que a falta de ar leva a uma diminuição do teor de oxigénio. A falta de oxigénio afeta o crescimento e desenvolvimento do embrião. 
Graves violações de incubação, que afetam a saída: Retirada tardia. O armazenamento prolongado de ovos antes de colocar para incubação à temperatura, baixa de ovos. 
Uma rápida conclusão. Altas temperaturas durante o segundo período de incubação. Saída, difícil expandida. Violação da humidade do ar durante o período de incubação, os ovos poedeiras defeituosos. Galinhas de raça são fracos, morrendo nos primeiros dias de cultivo. A incubação de ovos defeituosos. 
Muitos dos ovos não fertilizados. Relação imprópria entre galos e galinhas no rebanho, a violação do fornecimento de vitamina de galinhas. 
Após a retirada de galinhas há desordem do intestino. Doenças infecciosas, violação de condições de umidade. Inflamação do cordão umbilical e da parede abdominal no frango. Condições insalubres no momento da retirada, excrementos de cabo de poluição, lixo. 
O modo ideal de incubação de ovos de galinha.: 
Do primeiro ao oitavo dia da temperatura de bulbo seco é mantido a um nível de 37,6-37,9, molhado - 29-30 graus. Nos dias seguintes, a temperatura de bulbo seco foi reduzido para cerca de 37,5-37,6. Temperatura de bulbo úmido - até 30 graus. 
Para controlar a temperatura para medir a temperatura na superfície do ovo. Para a medição de contato com termômetro médico do 1 º ao 13 º dia de incubação, que é de 37,5, 38 º (no final do termômetro deve tocar os ovos). A partir do dia 14 ao dia 20 - cerca de 38-38,5, de 20 a 27 - 38,5 39o. Bandejas de ovos é desejável a entregar até 15 vezes por dia. Os ovos de galinha são transferidos para a saída a partir do 19 º dia. A temperatura, neste caso, é mantida a cerca de 37,2-37,3. Umidade relativa do ar - 30 por cento. Quando a temperatura da massa de remoção diminuiu para 36,8, 37 °. A umidade relativa do termômetro úmido é de 32 por cento. 
Quando a escotilha e secar até 70 por cento. jovem, a temperatura na incubadora foi aumentada para cerca de 37,2, a humidade foi reduzida para 30 por cento. Para garantir o modo de ventilação bom, você precisa de um dia de folga, uma vez na incubadora, abra a porta e deixe esfriar ovo por 20 minutos. Na terceira semana - para o frango. A incubadora deve ser desligado até 40 minutos. 
CAMA DE AVIÁRIOS
A cama de aviários, como é denominada, é na realidade a forração do chão ou piso do galpão de alojamento das aves. Sua principal finalidade é promover a proteção dos pés, manter o conforto térmico e servir como absorvente dos dejetos. 
Os insumos mais utilizados para as camas de aviários são a maravalha (cepilho de madeira) e a casca de arroz. Ao longo do período de alojamento das aves, a cama sofre adição de dejetos, restos de ração, penas e insetos.
Com esta composição, a cama torna-se um ambiente rico em nutrientes, os quais, aliados a um pH ótimo (de 7 a 8,5), umidade e temperatura, favorecem o aparecimento de inúmeros problemas. 
		Problemas
		Fatores Causadores
		Contaminação Bacteriana
Pododermatites
Calos de Pé
Emissão de Amônia (NH3)
Infestação por Insetos (cascudinho)
		pH, umidade, temperatura e nutrientes
Umidade, bactérias e compactação
Tipo de forração, umidade e compactação
pH, umidade e bactérias
Tipo de piso, nutrientes e umidade
A qualidade da cama de aviário afeta os resultados ao longo de toda a cadeia produtiva (avicultor-plataforma-abatedouro-frigorífico). Portanto, um controle rigoroso de sua qualidade e um manejo adequado são fatores determinantes para um bom desempenho das aves e, conseqüentemente, a produtividade e o sucesso da avicultura.
REFERÊNCIAS
BIGSAL – Nutrição Animal. Disponível em: << http://www.bigsal.com.br/criacao-e-manejo-aves-poedeiras.php >>. Acesso em 13/07/2014.
PORTAL AGROPECUÁRIO – Alimentação e manejo de galinhas poedeiras. Disponível em: << http://www.portalagropecuario.com.br/avicultura/galinhas-poedeiras-alimentacao-manejo-medidas-importantes-para-sucesso-criacao/ >>. Acesso em 13/07/2014.
Rural News – Galinhas poedeiras e seu manejo. Disponível em: << http://www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=31 >>
Prova de Cunicultura 2013.doc
Prova de Cunicultura 2013-II
Quais as características do coelho selvagem? (1 ponto)
Escreva o que se pede abaixo em relação ao galpão e equipamentos para criação de coelhos ( 1 ponto)
Orientação do galpão em relação ao sol
Altura da mureta lateral
Tipo de telhado para regiões quentes
Tipo de piso
Como deve ser feito o manejo correto de cobertura da coelha? ( 1 ponto)
Quais as vantagens da criação de coelhos? ( 1 ponto)
Quais os fatores a considerar na implantação de uma cunicultura? ( 1ponto)
Boa sorte novinhas e novinhos.
Os láparos.... :P
prova de equino.txt
Equinos
1- o que é dente de lobo?
2- fale sobre o comportamento dos equinos ( máximo de 10 linhas)
R: Sua característica principal é a memória o que torna difícil readestrá-lo pois não esquece com facilidade as más lições, no entanto, aprende rápido;
?É dócil, sensível a bons tratos, à voz e a carícias;
?Castigos não o submetem, servem apenas para torná-lo irritadiço e /ou medroso. Maus tratos (reação) & Índole;
?É capaz de prestar atenção e refletir pois, às vezes, executa melhor o que se pede, no dia seguinte ao ensinamento;
?Aptidões físicas e mentais variam de cavalo para cavalo, alguns aprendem com maior facilidade e rapidez que outros
3- Descreva o ferrageamento e as ferramentas utilizadas.
4- defina resenha e suas funções e caracteristicas.
5- falar sobre a evolução do cavalo.
R: neocortex cerebral...
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TERMORREGULACAO_DE_BUBALINOS._print_doc.doc
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“Adaptação e tolerância ambiental: aspectos morfo-fisiológicos da termorregulação e efeitos climáticos em búfalos.”
Profa. Rosana Colatino Soares Reis 
1. Adaptabilidade ao clima 
O búfalo (Bubalus bubalis) se destaca pela sua notável capacidade adaptativa aos mais diversos tipos de ambientes, haja vista sua ampla distribuição geográfica, habitando desde regiões de baixíssima temperatura como a Rússia, até locais quentes e úmidos como o norte do Brasil, onde, segundo o IBGE (2003), se concentra 50% do efetivo nacional. Apesar de serem capazes de manter uma boa condição corporal em ambientes adversos, onde os bovinos não se desenvolvem bem, como pastagens
de baixo valor nutritivo e campos alagados (Turton, 1991), os búfalos também se mostram sensíveis ao calor e, em condições de temperaturas ambientes elevadas, apresentam alterações nos parâmetros fisiológicos e queda na produção e eficiência reprodutiva.
Sensíveis à baixa umidade;
 Amplo e profundo abdomen: Os búfalos têm uma conformação expandida, um amplo e profundo abdômen, longas extremidades tornam a superfície do búfalo proporcionalmente grande, assim a perda de calor torna-se mais eficiente. 
Aclimatação: Segundo Villares (1979) as vias respiratórias nos bubalinos são de maior relevância na dissipação de calor que as vias cutâneas. Na tentativa de reduzir a produção de calor endógeno, ocorre queda no consumo de alimentos (Yousef, 1987) e na concentração de hormônios tireoideanos no plasma (Yousef & Johnson, 1985). Em bubalinos o consumo de alimentos reduz notavelmente a partir de 34,4 ºC (Guzman Jr.,1980). O búfalo é menos tolerante ao calor tropical do que o bovino, entretanto, quando à sombra elimina maior quantidade de calor corporal.
A taxa de respiração no inverno é menor: No frio possuem menor adaptação: energia da produção é deslocada para manutenção temperatura; 
Características anatomo-fisiológicas;
 Faixa de Termoneutralidade: é a zona de temperatura ambiente na qual a taxa metabólica é mínima e a regulação de temperatura é atingida apenas por processos físicos não evaporativos. Dentro desta faixa o custo fisiológico é mínimo, a retenção da energia da dieta é máxima, a temperatura corporal e o apetite são normais e a produção é otimizada (Baccari Jr., 2001). Dessa forma o gasto de energia para mantença do animal ocorre em um nível mínimo, não ocorrendo desvio de energia para manter o equilíbrio fisiológico. Na faixa de termoneutralidade a freqüência respiratória é normal e não ocorre sudorese. Goswani & Narain (1962) observaram que a temperatura corporal de bubalinos reage mais fortemente quando os animais são submetidos à temperatura ambiental acima de 23,6 ºC, sugerindo ser essa a TCS. Por outro lado Guimarães et al. (2001) não observaram hipertermia em novilhos bubalinos confinados em galpão cuja temperatura variou de 26,2 a 32,9 ºC. Misra et al. (1963) reportaram que 36,1 °C é a temperatura crítica para êxito no ajustamento da homeotermia. Possuem mecanismos de defesa adaptados;
 Influência do Manejo Adequado. 
2. Características Biológicas
2.1. Concentração de Melanina 
Sob o ponto de vista anatômico e fisiológico o revestimento externo dos animais pode ser dividido em três partes: derme, epiderme e extrato córneo, sendo o último o mais resistente, nele se abrem os ductos das glândulas, juntamente com os folículos pilosos (pêlos). 
Apesar da adaptabilidade às mais variadas condições ambientais, os búfalos possuem particularidades estruturais e funcionais específicas. A epiderme é mais grossa que a de bovinos e usualmente escura, em virtude da alta concentração de melanina (FAO, 1991).
Cor negra: proteção aos efeitos U.V.;
 Grande absorção de calor: 70 a 90%;
 Albinismo: Devem ser descartados ou somente para uso ornamental.
2.2. Baixa Quantidade Glândulas Sudoríparas	
- O búfalo contém poucas glândulas sudoríparas, entre 100-200 / cm2 de pele, enquanto que bovinos europeus têm 800 - 1000 e zebuínos podem chegar a 3000/ cm2. 
- Existem 2 tipos de glândulas na pele, as apócrinas e as écrinas. As glândulas sudoríparas apócrinas têm um papel menor na termorregulação, estão associadas ao folículo piloso (de onde saem os pelos) e não estão envolvidas no processo da Hiperidrose. 
- A hipersecreção das glândulas écrinas é que causam a sudorese. As glândulas écrinas estão mais concentradas na axila, palmas das mãos e plantas dos pés e tem importante papel na termorregulação.
- As glândulas sudoríparas no búfalo são do tipo apócrinas semelhantes as dos bovinos europeus de clima temperado, ao contrário das de zebuínos que são do tipo écrina mais eficientes e iguais as do cavalo. 
- Assim, comparativamente com os zebuínos os búfalos não perdem calor significativamente pelas glândulas sudoríparas. Mas toda espécie animal consegue se adaptar ao longo do tempo para sobrevivência em seu ambiente. 
 - As glândulas sudoríparas são do tipo apócrina, com uma densidade por unidade de área da superfície corporal 10 vezes menor que nos bovinos (Mason, 1974).
- No Brasil, Villares (2003) encontrou 114, 124 e 149 glândulas/cm2 da superfície da pele de búfalos Jafarabadi, Murrah e Mediterrâneo, respectivamente. Devido à escassez de glândulas sudoríparas, a perda de calor pelas vias cutâneas, que é a maior via de dissipação térmica para a maioria dos animais nos trópicos (Chutikul, 1975), é menor em bubalinos que nos bovinos, entretanto, os búfalos apresentam altas taxas de sudação sob condições de temperaturas elevadas (Pant & Roy, 1982).
2.3. Glândulas Sebáceas
- As glândulas sebáceas dos bubalinos são volumosas e possuem maior atividade secretória que as de bovinos. No calor, o sebo por elas produzido se fluidifica tornando a pele mais oleosa e favorecendo a reflexão da radiação solar (Shafie, 2005).
- Para cada folículo piloso, está associado a uma glândula sudorípara e uma glândula sebácea.
Esta sim, tem uma eficiência de produção de óleo maior e seu volume pode ser de 4 a 8 vezes a dos bovinos.
- MAIOR VOLUME DE ÓLEO: AUXILIA A FLUTUAÇÃO!
- O óleo causa mais reflexão da radiação solar além de contribuir na proteção de substância tóxicas da água. 
2.4. Densidade de Pêlos
- O número de pêlos/cm2 da superfície corporal decresce com a idade, tornando o animal quase glabro na idade adulta. Os pêlos são relativamente longos e grossos e se implantam na pele, associados às glândulas sudoríparas e sebáceas, formando o aparelho pilo-sebáceo-músculo-sudoríparo (Villares et al., 1979). 
- Sob reduzida densidade de pêlos, não se forma uma camada de ar isolante sobre a pele, como acontece nos bovinos, favorecendo, portanto, a dissipação do calor corporal. Por outro lado, se a pele escura protege os animais da radiação ultravioleta do sol, a ausência de uma camada de pêlos reflectiva sobre a pele torna o animal susceptível às radiações infravermelhas que são absorvidas devido à cor escura da pele. Dessa forma, o búfalo é muito sensível quando exposto à radiação solar direta mas em condições de sombra, ele atua como um típico “corpo negro” radiador de calor, pois recupera seu equilíbrio térmico rapidamente (Mason,1974). 
- Pêlos animais adultos: 20% grosso+longo (cabeça e extremidades) e 80% fino e pequeno 
2.5. Camada da Epiderme
- A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas. A epiderme é mais grossa que a de bovinos e usualmente escura, em virtude da alta concentração de melanina (FAO, 1991). Mais grossa nos machos (6,5 a 6,8 mm); fêmeas (6,0 a 6,4 mm). Quanto menor a espessura da pele, MAIOR A PRODUÇÃO;
3. Considerações Finais
	Em virtude das características da pele, como baixo número de glândulas sudoríparas e reduzida quantidade de pêlos, o búfalo procura a imersão na água ou charfudação na lama para manter a homeotermia (Loypetjra et al., 1987) e se livra do estresse pelo calor. Apesar disso, a imersão em água não é essencial para a sobrevivência dos animais dessa espécie, como mostraram pesquisas realizadas na Malásia e Flórida (NRC, 1981) e na Austrália (Tulloch & Litchfield,1981). Esses estudos mostraram que búfalos podem crescer normalmente sem a presença de água para se banharem, desde que sombra adequada esteja disponível. O hábito desses animais de revolverem-se na lama e banharem-se na água está ligado não só a dissipação excesso de calor corporal, como também a proteção contra pragas e doenças (formação de uma crosta que protege a pele do animal).
Em condições naturais, os bubalinos procuram a água para imersão sempre que a temperatura do ar é superior
a 29,0 °C (FAO, 1991). No verão catarinense a atividade predominante dos búfalos na parte da manhã entre 8 e 11 horas foi o banho e à tarde o pastoreio (Machado Filho et al., 1989). Na Índia, com livre acesso a lagoas durante todo dia, os animais procuraram a água entre 9 e 10 horas e permaneceram imersos durante 5,5 a 6 horas, com interrupção às 12 horas para pastejo (Mason, 1974).
4. Literatura de apoio
TURTON, J.D. Modern needs for diferent genetic types. In: CATTLE GENETIC RESOURCE, WORLD ANIMAL SCIENCE B7, Elsevier. Amsterdan, p.21-35, 1991.
VILLARES, J.B.; RAMOS, A. de A. & ROCHA, G.P. As vias cutâneas e respiratórias na termólise de bubalinos sob extrema tensão térmica. In: RAMOS, A. de A.; VILLARES, J.B.; MOURA. J.C. de. Bubalinos. Campinas: Fundação Cargill, 1979a, p.118-132.
GUZMAN Jr., M.R. An overview of recent developments in buffalo research and management in Asia. In: Buffalo production for small farms. Taiwan, Republic of China. Food and fertilizer technology center. p.1-21, 1980.
YOUSEF, M.K. & JOHNSON, H.D. Endocrine system and thermal environmet. In: Stress physiology in livestock. CRC Press, Inc. Boca Raton, Flórida. v.1 Basic principles. p.133-141. 1985. 
YOUSEF, M.K. Principles of bioclimatology and adaptation. In: Bioclimatology and the adaptation of livestock - World Animal Science. Disciplinary Approach B5. Ed. JOHNSON, H.D. Amsterdam, Elsevier, p.17-31. 1987.
BACCARI JUNIOR, F. Manejo ambiental das vacas leiteiras em climas quentes. Londrina: Editora da Universidade Estadual de Londrina, 2001, 142p.
GUIMARÃES, C.M.C; FALCO, J.E.; TITTO, E.A.L. et al. Termorregulação em bubalinos submetidos a duas temperaturas do ar e duas proporções de volumoso:concentrado. Ciências Agrotécnicas, Lavras, v.25, n.4, p.991-998, 2001.
MASON, I.L. Environmental physiology. In: The husbandry and health of the domestic buffalo. Rome. W. Ross Cockrill. FAO. p.89-104, 1974.
VILLARES, J.B. Potencial da bubalinocultura para produção de leite. In: Contribuição ao estudo dos bubalinos: Período de 1972 – 2001: Palestras. Ramos, A. A. Botucatu, p.389-423, 2003.
CHUTIKUL, K. Ruminant (Buffalo) nutrition. In: The asiatic water buffalo. Food and Fertilizer Technology Center for the Asian and Pacific Region. Taiwan, p.23-35, 1975.
LOYPETJRA, P.; CHAIYABUTR,N.; USANAKORNKUL, S.; ICHAICHARNARONG, A. Water buffalo. In: Bioclimatology and the adaptation of livestock - World Animal Science. Disciplinary Approach B5. Ed. JOHNSON, H.D. Amsterdam, Elsevier, p.107-125, 1987. 
MACHADO FILHO, L.C.P; BONIN, J.A.; GABE, D.O. et al. Estudo preliminar do comportamento de pastoreio de bufalinhos (Bubalus bubalis). In: Reunião Anual da SBZ, 25, 1989, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre, SBZ. 1989, p.236.
Resumo de Aula
Instituto de Zootecnia
Produção Animal II - BUBALINOCULTURA				� PAGE \* MERGEFORMAT �4�

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