Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1a Questão (Ref.: 201513703728) Pontos: 0,1 / 0,1 O Código Penal Brasileiro mantém a nomenclatura de Funcionário público, mesmo após a Constituição de 1988, que trata dos servidores públicos, e em seu artigo 327, considera funcionário público para efeitos penais, quem, mesmo transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. Sendo assim, sobre esse conceito: É mais restrito que o do Direito Administrativo, e só é considerado Funcionário Público para fins penais, os que exercem cargos políticos no Poder Executivo. É mais amplo que o do Direito Administrativo e englobam os inventariantes em processo de sucessão, os curadores, tutores e demais cargos exercidos com múnus publico. É mais amplo que o do Direito Administrativo, porém, não equipara a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. É mais amplo que o do Direito Administrativo, equipara a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica de Administração Pública. É o mesmo do Direito Administrativo, sem exceção, e para averiguar se um funcionário público cometeu crime contra a Administração, o termo de posse desse funcionário deve ser utilizado. � 2a Questão (Ref.: 201513679006) Pontos: 0,1 / 0,1 Ambrósio é funcionário do município de Champ Du Nort, exercendo suas funções no setor de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano. Purulento não pagou o tributo referente à sua residência, apesar de várias vezes ter sido notificado. Em vista disso, objetivando cobrar esse tributo devido ao erário público municipal, Ambrósio mandou confeccionar e pendurou na via pública, defronte à residência de Purulento, várias faixas dizendo que Purulento era caloteiro e não pagava os impostos devidos à Prefeitura. Assim procedendo, Ambrósio: Cometeu crime de excesso de exação Praticou delito de constrangimento ilegal Praticou delito de prevaricação Cometeu crime de exercício funcional ilegalmente prolongado Não praticou crime contra a administração pública � 3a Questão (Ref.: 201513704142) Pontos: 0,1 / 0,1 (FCC/ TRT24/ ANAL JUD/ 2006) Ares, funcionário do Serviço de Águas e Esgotos do Município, entidade paraestatal, desviou em proveito próprio a quantia de R$ 5.200,00 referente ao pagamento de contas em atraso efetuadas por um usuário. Nessa hipótese, Ares cometeu crime de peculato. cometeu crime de emprego irregular de rendas públicas. não cometeu crime contra a Administração Pública. cometeu crime de corrupção passiva. cometeu crime de prevaricação. � 4a Questão (Ref.: 201513542914) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a alternativa correta: Pratica peculato apropriação o funcionário que, embora não tenha a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Pratica peculato estelionato o funcionário público que apropria-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por enganar particular. Responde pelo crime de ¿emprego irregular de verbas ou rendas públicas¿ o funcionário público que desvia verbas públicas em proveito próprio. Não é possível a existência do crime de peculato culposo. Pratica ¿excesso de exação¿ o funcionário público que exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. � 5a Questão (Ref.: 201513112464) Pontos: 0,1 / 0,1 Carlos, funcionário público lotado na Secretaria da Fazenda estadual, solicita o recebimento de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) de Bruno para lhe fornecer uma certidão negativa de débitos de sua empresa, que não corresponde com a real condição do empreendimento. Nessa hipótese Carlos pratica o crime de: Prevaricação Corrupção ativa Condescendência criminosa Concussão Corrupção passiva 1a Questão (Ref.: 201512983225) Pontos: 0,1 / 0,1 (FGV. Delegado de Polícia/AP) De acordo com a Lei n.8072/1990, assinale a alternativa que não apresenta um crime considerado hediondo: latrocínio (art.157,§3º, in fine); epidemia com resultado morte ( art. 267,§1º); falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art.273, caput e §1º, §1º A e §1ºB) e homicídio qualificado (art.121,§2º, I, II, III, IV e V). latrocínio (art.157,§3º, in fine); epidemia com resultado morte ( art. 267,§1º) e homicídio qualificado (art.121,§2º, I, II, III, IV e V). latrocínio (art.157,§3º, in fine); extorsão qualificada pela morte (art. 158, §2º) e envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal (art.270). epidemia com resultado morte ( art. 267,§1º); homicídio qualificado (art.121,§2º, I, II, III, IV e V) e extorsão qualificada pela morte (art. 158, §2º). � 2a Questão (Ref.: 201513549036) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a alternativa INCORRETA: O ordenamento jurídico brasileiro adota o sistema misto de definição do que é crime hediondo, isto é, há um rol taxativo, porém abstrato, e o juiz que decidirá, no caso concreto, dentre os tipos previstos, se a conduta é hedionda ou não. A Lei dos Crimes Hediondos foi redigida sob influência de movimentos criminológicos conservadores, tais como a teoria das janelas quebradas e a política de tolerância zero. Pode-se afirmar que alguns tipos penais foram introduzidos no rol dos crimes hediondos devido à comoção social de fatos divulgados pela mídia: como a extorsão mediante sequestro e o homicídio qualificado. A primeira aparição no ordenamento jurídico brasileiro dos ¿crimes hediondos¿ veio com a Constituição Federal de 1988, isto é, antes mesmo da edição da Lei dos Crimes Hediondos (8.072/90). Uma das críticas que se pode fazer à Lei dos Crimes Hediondos é a de que ela vem em descompasso com uma orientação político-criminal democrática, isto é, mais voltado ao encarceramento, do que em medidas que reforçam os aspectos preventivos e ressocializadores da pena. � 3a Questão (Ref.: 201513462184) Pontos: 0,1 / 0,1 (TRT 2R (SP) - 2009 - TRT - 2ª REGIÃO - Juiz) Durante audiência de instrução, debates e julgamento o Magistrado verifica que a testemunha A está negando a verdade, diante de pergunta sobre fato a respeito do qual a testemunha tinha conhecimento, mas esta se negou a responder alegando que foi orientada pelo advogado da parte. Houve falso testemunho por parte da testemunha, mas o advogado não é partícipe, nem co-autor desse fato, por se tratar de crime de mão própria. Não houve crime falso testemunho por parte da testemunha posto que não mentiu, apenas negou a verdade, mas houve crime por parte do advogado de incitação à prática de delito. Houve crime de falsidade por parte da testemunha e o advogado responde como partícipe do crime Houve falso testemunho por parte da testemunha e do advogado em co autoria direta Não houve crime falso testemunho por parte da testemunha posto que não mentiu, apenas negou a verdade � 4a Questão (Ref.: 201513703790) Pontos: 0,1 / 0,1 O que o principio da alteridade influiu na lei 11.343 de 2006 com relação ao usuário. Nenhuma das respostas acima. O usuário, mesmo sendo apenado, não será encarcerado, pois passa a ser visto como um dependente. Esseprincipio não foi aplicado pelo legislador e a politica com relação ao usuário permanece a mesma. O poder público passou a encarcerar mais duramente o usuário. Houve a discriminalização do usuário e esse não sofre mais nenhuma sanção penal. � 5a Questão (Ref.: 201513704116) Pontos: 0,1 / 0,1 (FCC/ PGM-SP/ 2004) José, ocupante de cargo em comissão, utilizou dinheiro pertencente à autarquia municipal onde trabalhava, para pagamento de dívida particular sua. Em tese, cometeu o crime de estelionato. emprego irregular de verbas ou rendas públicas. apropriação indébita. peculato furto qualificado por abuso de confiança. 1a Questão (Ref.: 201512977046) Pontos: 0,1 / 0,1 Everton, ingressa no táxi de Alexandre na Avenida Presidente Vargas em torno das 19h de uma terça-feira, indicando-lhe como destino rua situada no Bairro de Madureira. A meio caminho, Everton se dirige a Alexandre dizendo-lhe: ¿pare o carro e me entregue toda a féria do dia, ou será um homem morto¿. Alexandre após parar o veículo reage o que irrita Everton, vindo este a desferir-lhe um tiro letal do qual resulta a morte instantânea de Alexandre. Irritado com a situação toda Everton empreende fuga sem, contudo, levar consigo o valor almejado. Ante o exposto é correto afirmar que Everton praticou o(s) delito(s) de: latrocínio na forma tentada roubo na forma tentada e homicídio qualificado consumado em concurso de crimes homicídio qualificado consumado latrocínio consumado � 2a Questão (Ref.: 201513007027) Pontos: 0,1 / 0,1 Tício, usuário de ¿maconha¿, porém imputável e lúcido naquele momento, subtrai dinheiro que estava sobre a mesa da sala, deixado ali por sua avó, com mais de 60 (sessenta) anos de idade, visando adquirir entorpecente para uso próprio. Assinale, dentre as alternativas mencionadas, qual delas é a correta. (VUNESP. TJRJ/2011. JUIZ SUBSTITUTO) Tício é isento de pena, por ter praticado o furto contra ascendente. Tício não praticou crime, pois agiu em estado de necessidade. Tício responderá pelo furto, mas a ação penal estará condicionada à representação por parte da avó. Tício responderá pelo furto, independentemente de representação por parte da avó, pois, no caso, a ação penal é pública incondicionada. � 3a Questão (Ref.: 201512982943) Pontos: 0,1 / 0,1 Romoaldo, policial civil, inflige forte sofrimento mental, mediante graves e reiteradas ameaças a Rebelo (vítima de um roubo) ao exigir deste que reconheça determinado homem que tem certeza ser o autor do crime. Caso Frederico, Delegado titular da referida Delegacia, fosse informado por outro policial da conduta de Romoaldo e, mesmo, contrário a estes ¿métodos¿, não tomasse as devidas providências para fins de averiguação dos fatos, sua omissão caracterizaria: crime de tortura com a causa de aumento de pena previsto no art 1°, I, a e §4° da lei 9455/97. participação no delito praticado por Romoaldo, haja ser agente garantidor consoante dispõe o art. 13,§2°, a, do Código Penal. crime de tortura previsto no art. 1°, §2°, sendo controvertida a incidência da causa de aumento prevista no §4°. irrelevante penal. � 4a Questão (Ref.: 201513111618) Pontos: 0,1 / 0,1 A conduta do particular que não atende a ordem de Policial Militar de parar o veículo em blitz de trânsito configura o crime de: Prevaricação Resistência Condescendência criminosa Desacato Desobediência � 5a Questão (Ref.: 201513712253) Pontos: 0,1 / 0,1 (Defensor Público - MS - 2008 - VUNESPE) É crime hediondo nos termos do art. 1° da lei 8072/90: terrorismo tráfico ilícito de entorpecentes extorsão tortura epidemia com resultado morte 1a Questão (Ref.: 201512975715) Pontos: 0,0 / 0,1 (CESPE/ TSE 2007. Analista Judiciário) Determinado juiz foi denunciado perante o tribunal de justiça por prática do crime de abuso de autoridade. De acordo com a denúncia, o juiz invadiu a sala de aula do colégio de seu filho e ofendeu a professora por ter retirado a criança da sala de aula. No momento da invasão, afirmou que a professora não poderia retirar o filho de um juiz e, portanto, de uma autoridade da sala de aula. A professora, então, tentou explicar os procedimentos da escola, mas o juiz, proferindo palavras de baixo calão, mandou-a calar a boca, sob pena de prisão em flagrante delito. A denúncia contra o juiz foi oferecida um ano e três meses após o cometimento do delito, e a pena máxima a que ele pode ficar submetido, de acordo com a lei, é de 6 meses de detenção. Considerando a situação hipotética acima e a legislação e doutrina sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta. O delito de abuso de autoridade cometido é crime ao qual se aplicam os institutos despenalizadores como a transação penal, razão pela qual tal benefício deve ser oferecido ao juiz antes do recebimento da denúncia. O delito cometido tem duplo sujeito passivo: o sujeito passivo imediato -a professora - e o sujeito passivo mediato - o Estado, titular da administração pública. É possível punir o juiz pela prática do crime culposo de abuso de autoridade. Como a lei que prevê os crimes de abuso de autoridade fez expressa referência ao prazo prescricional de um ano, não se aplica ao caso o prazo do Código Penal, estando, portanto, prescrita a pretensão punitiva do Estado. � 2a Questão (Ref.: 201513677894) Pontos: 0,1 / 0,1 Funcionário da delegacia de trânsito pediu a alguém a quantia de quinhentos reais para apressar o desembaraço da sua carteira de habilitação, com o que não concordou o interessado. Esse funcionário cometeu crime de corrupção passiva tentado. corrupção ativa tentado. corrupção passiva consumado. concussão consumado. Nenhuma alternativa é correta � 3a Questão (Ref.: 201513458479) Pontos: 0,1 / 0,1 O agente que, em ensejo único, prepara e mantém um depósito para vender, algumas porções de cocaína, sem autorização legal ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar ou regulamentar, mas é preso em flagrante antes da prática do ato de comércio, comete o crime de: tentativa de tráfico tráfico consumado tráfico em concurso formal impróprio (ou imperfeito) concurso material de delitos � 4a Questão (Ref.: 201513112437) Pontos: 0,1 / 0,1 A conduta do funcionário público que retarda ato de ofício para satisfazer sentimento ou interesse pessoal configura o crime de: Prevaricação Corrupção ativa Excesso de exação Corrupção passiva Concussão � 5a Questão (Ref.: 201512975694) Pontos: 0,1 / 0,1 (Tribunal de Justiça do Pará Concurso Público 200 - Juiz de Direito Substituto de Carreira/FGV) A respeito da Lei 11.343/2006, assinale a afirmativa incorreta: Permite que o condenado por tráfico de drogas (art. 33) obtenha livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, se não for reincidente específico. Prevê o aumento de pena de um sexto a dois terços para o crime de tráfico (art. 33) quando o agente financiar a prática do crime. Tipifica em separado, no art. 37, a conduta de quem colabora, como informante, com grupo criminoso destinado ao tráfico de drogas (art. 33). Criminaliza a conduta de quem conduz aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial aincolumidade alheia no art. 39. Prevê a redução de pena de um sexto a um terçopara os crimes definidos no caput e no parágrafo primeiro do art. 33, quando o agente for primário, de bons antecedentes e não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
Compartilhar