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Praguicidas - carbamatos e organofosforado

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1 
PRAGUICIDAS 
Prof. Dr. Wilson Roberto Malfará 
Intoxicações por Praguicidas – 1985 a 2001 
Agrotóxicos de uso agrícola 
61.446 (7,5%) casos e 1.843 (34,6%) óbitos 
Letalidade de 3,00% 
 
Agrotóxicos de uso doméstico 
30.771 (3,8%) casos e 188 (3,5%) óbitos 
Letalidade de 0,61% 
 
Raticidas 
29.432 (3,6%) e 514 (9,7%) óbitos 
Letalidade de 1,75% 
 
121.649 casos (14,9%) e 2.545 óbitos (47,8%) 
Letalidade de 2,09% 
 
Participação Percentual – 1985 a 2001 
REGIÃO CASOS ÓBITOS 
 
NORTE 
Animais Peçonhentos – 26,6% 
Medicamentos – 15,9% 
Praguicidas – 14,9% 
Praguicidas – 55,8% 
Animais Peçonhentos – 15,4% 
Medicamentos – 9,6% 
 
NORDESTE 
Animais Peçonhentos – 37,9% 
Medicamentos – 18,9% 
Animais não Peçonhentos– 11,8% 
Praguicidas – 50,4% 
Animais Peçonhentos – 15,9% 
Medicamentos – 14,0% 
 
SUDESTE 
Medicamentos – 33,6% 
Praguicidas – 16,9% 
Animais Peçonhentos – 13,1% 
Praguicidas – 45,4% 
Medicamentos – 22,6% 
Prod.Quím.Industriais – 9,6% 
 
SUL 
Animais Peçonhentos – 29,7% 
Medicamentos – 22,8% 
Praguicidas – 14,2% 
Praguicidas – 52,9% 
Medicamentos – 15,3% 
Animais Peçonhentos – 9,0% 
CENTRO-
OESTE 
Animais Peçonhentos – 46,1% 
Medicamentos – 15,9% 
Praguicidas – 13,1% 
Praguicidas – 46,6% 
Animais Peçonhentos – 20,5% 
Medicamentos – 10,2% 
 
BRASIL 
Medicamentos – 26,4% 
Animais Peçonhentos – 24,9% 
Praguicidas – 14,9% 
Praguicidas – 47,8% 
Medicamentos – 16,6% 
Animais Peçonhentos – 12,7% 
Fonte:MS/FIOCRUZ/SINITOX 
CASOS, ÓBITOS, LETALIDADE 
POR REGIÃO - SINITOX 2012 
Fonte:MS/FIOCRUZ/CICT/DECT/SINITOX 
CASOS REGISTRADOS – SINITOX 2012 
Fonte:MS/FIOCRUZ/CICT/DECT/SINITOX 
ÓBITOS OCORRIDOS – SINITOX 2012 
Fonte:MS/FIOCRUZ/CICT/DECT/SINITOX 
2 
Ocorrência de Toxicantes em Produtos 
Alimentícios 
Resíduos Resíduos 
Rações 
Naturais 
Aditivos 
Contaminantes 
Exposição humana a praguicidas 
por meio dos alimentos 
PRAGUICIDAS 
APLICAÇÃO 
CULTURAS SOLOS 
águas 
organismos 
aquáticos 
ALIMENTOS 
PRAGUICIDAS 
Intoxicação Aguda 
 Morbidade 
 Mortalidade 
3 Milhões de Intoxicações / Ano 
220.000 Mortes / Ano 
 Substituição de Ecossistemas por Agroecossistemas 
 Redução da Diversidade Biótica 
 Contaminação do Solo, Águas Superficiais e Subterrâneas 
 Poluição Atmosférica 
Impacto Ambiental 
Intoxicação 
do Homem 
Atividade 
Agrícola 
PRAGUICIDAS 
ORGANOCLORADOS 
INSETICIDAS ORGANOCLORADOS 
Propriedades 
• Baixa Volatilidade 
• Alta Estabilidade Química 
• Alta Lipossolubilidade 
• Baixa Velociade de Degradação 
• Baixa Velocidade de Biotransformação 
Persistência no Ambiente 
Bioconcentração 
Biomagnificência na Cadeia Alimentar 
3 
 
 Absorção 
 Oral - 95% 
 Dérmica (ciclodienos) 
 Pulmonar 
 
 Distribuição 
 SNC 
 Placenta 
 Tecido Adiposo 
INSETICIDAS ORGANOCLORADOS 
 
 
Eliminação Lenta 
 
 
Biotransformação 
 T½ = 335 Dias 
 Heptacloro ~ Epóxido 
 Declorinação e Oxidação 
INSETICIDAS ORGANOCLORADOS 
Toxicodinâmica 
 
 
DDT  membrana axonal prolongando abertura canais 
de sódio; lindano e ciclodienos  inibem canais de cloro 
 
 
 
 
 
Distúrbios no transporte de Cálcio 
Alteram as propriedades eletrofisiológicas das 
membranas neuronais e enzimas relacionadas 
(Na+/K+-ATPase) alterando a cinética dos íons 
Na+e K+ 
ORGANOCLORADO 
 
Intoxicação Aguda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANOCLORADO 
• Parestesias 
• Cefaléia 
• Irritabilidade 
• Vertigens 
• Tumores 
• Convulsões 
• Colapso Cardiovascular 
• Morte 
 
 
ORGANOCLORADO 
Intoxicação Crônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Hipertrofia de Hepatócitos 
• Proliferação do Retículo Endoplasmático Necrose 
Centrilobular 
• Mudança Degenerativa nos Ríns (Ratos) 
• Teratogênese (Ciclodienos) 
•  Fertilidade (Mirex), Carcinogênico Epigenético 
• Estrogênico Potente (Aves) 
• Mudanças Patológicas – Fígado 
 – Órgãos Reprodutivos 
• Hipertrofia de Hepatócitos e Organelas Subcelulares 
(Mitocondria) 
• Proliferação do Retículo Endoplasmático 
• Necrose Centrilobular 
•  Incidência de Tumores Hepáticos (Altas doses) 
Exposições Moderadas / Crônica (DDT) 
OBS.: Não há evidências epidemiológicas de 
 carcinogenese em humanos relacionadas ao DDT 
ORGANOCLORADO 
4 
ORGANOFOSFORADOS 
CARBAMATOS 
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS 
Propriedades 
 Alta Lipossolubilidade 
 Facilmente Degradados – Baixos Poder Residual 
 Facilmente biotransformados 
 Inibidores IRREVERSÍVEIS da AChE 
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS 
Absorção 
 Oral 
 
 
 Dérmica 
 Pulmonar 
Distribuição  Lipossolúveis Não Acumulados 
 Intoxicações Acidentais e 
 Intencionais 
 Alimentos 
 
 Exposição Ocupacional 
 Exposição Ocupacional 
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS 
Biotransformação 
 Oxidação (Dessulfuração, O - 
desalquilação) 
 Hidrólise 
 Conjugação 
 
Excreção Urinária 
 Malation 84% 
 Diazinon 70-80% 
 Diclorvós 97% 
LANCHE CONTAMINADO MATA DEZENAS DE 
CRIANÇAS NO PERU 
LIMA (AP) – Pelo menos 28 crianças morreram em 
uma aldeia, muitos deles desfalecendo quando 
regressavam da escola, depois de comerem lanches 
contaminados com inseticida, disseram as autoridades. 
As crianças, com idades entre três e quatorze anos, 
Receberam o lanche, que foi entregue anteontem pelo 
governo, logo depois de a escola ter sido dedetizada. 
Outras 28 crianças estavam sendo tratadas por 
envenenamento no hospital regional de Cuzco. Os menores, 
da pequena aldeia de Taucamarca, 70 Km ao Sudoeste 
de Cuzco, receberam seu lanche com pão e leite. 
SÍNDROME COLINÉRGICA AGUDA 
Tecidos Nervosos e 
Receptores Afetados 
Locais Afetados Manifestações 
Fibras Nervosas Pós-
Ganglionares 
Glândulas 
Exócrimas 
Sialorréia, Lacrijamento, 
Transpiração 
Olhos 
Miose, Hiperemia 
Conjuntival 
Trato 
Gastrintestinal 
Náuseas, Vômitos, Dor 
Abdominal, Diarréia, 
Incontinência Fecal 
Parassimpáticas 
(Receptores Muscarínicos) Trato Respiratório 
Hipersecreção Brônquica, 
Rinorréia, Broncoespasmo, 
Dispnéia, Cianose 
Sistema 
Cardiovascular 
Bradicardia, Hipotensão 
Bexiga Incontinência Urinária 
5 
SÍNDROME COLINÉRGICA AGUDA 
Tecidos Nervosos e 
Receptores Afetados 
Locais Afetados Manifestações 
Fibras Simpáticas e 
Parassimpáticas 
Sistema 
Cardiovascular 
Taquicardia, Hipotensão 
Nervos Motores Somáticos 
(Receptores Nicotínicos) 
Músculos 
Esqueléticos 
Fasciculações, Cãibras, 
Fraqueza Muscular 
Generalizada, Paralisia, 
Tremores 
Cérebro 
(Receptor Aceticolina) 
S.N.C. 
Letargia, Confusão Mental, 
Coma com Ausência de 
Reflexos, Ataxia, Tremores, 
Dispnéia, Convulsões, 
Depressão dos Centros 
Respiratório e 
Cardiovascular 
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS 
Estimulação de Receptores 
Muscarínicos do PS 
Aumento de Secreções, 
Broncoconstricção, Miose, 
Bradicardia, Diarréia, 
Incotinência Urinária 
Estimulação e Subseqüente 
Bloqueio de Receptores 
nicotínicos (S, PS e junções 
entre nervos e músculos) 
Taquicardia, Hipertensão, 
Tremores, Fraqueza Muscular 
e/ou Paralisia Flácida 
Efeitos no SNC 
Sonolência, Letargia, 
Confusão Mental, Ataxia, 
Fraqueza Generalizada, 
Convulsão, Coma 
Síndrome ColinérgicaAguda 
SÍNDROME INTERMEDIÁRIA 
(24 – 96 h) 
Organofosforados: Fention, Dimetoato, Monocrotofós e 
 Metamidofós 
Sinais Neurológicos após a Crise Colinérgica Aguda 
 Fraqueza Muscular 
 Músculo Flexores do Pescoço/Respiração/Pernas 
 Risco de Morte – Depressão Respiratória 
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS 
Severidade da 
Intoxicação 
AChE Eritrócitária 
Pseudocolinesterase Plasmática 
 10% do Normal → Leve 
 10-20% do Normal → Moderada 
 20-50% do Normal → Severa 
 
Tratamento da 
Intoxicação 
 Atropina SC ou IV 
 Pralidoxima IV 
Intoxicação 
AÇÃO AÇÃO PRALIDOXIMA 
6 
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS E 
CARBAMATOS 
VR IBMP 
AChE Eritrocitária Pré-Ocupacional 30% Depressão 
Pseudocolinesterase 
Plasmática 
Pré-Ocupacional 50% Depressão 
Colinesterases 
Eritrocitária e 
Plasmática 
Pré-Ocupacional 25% Depressão 
Monitorização Biológica (NR-7, 1994) 
MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA 
Eritrocitária Plasmática 
Eritrocitária e 
Plasmática 
VR 
IBMP 
30% 
Depressão 
50% 
Depressão 
25% Depressão 
Organofosforados 
NR-7, anexo 11, 1994 
Atividade das Colinesterases 
Determinar Atividade Pré-Ocupacional 
TRATAMENTO 
- Lavagem gástrica (Redução da 
absorção) 
- Carvão ativado (Redução da absorção) 
- Atropina (Antagonista muscarínico) 
- Pralidoxima (Contrathion) 
- Fenobarbital (Controle convulsões) 
 
7 
CASOS 
CLÍNICOS 
 
CASOS 
CLÍNICOS 
 
 05/09 – 18:00 horas 
 
Paciente masculino, 45 anos, trazido pelo SAMU com história de ingestão de 
Malathion e K-Otrine há + ou – 30 minutos. Tentativa de Auto-extermínio por motivo 
de dívidas , na residência. SAMU realizou 06 ampolas de atropina. Paciente chegou 
inconsciente, PA: 110x70 mmHg, FC: 120 bpm e pupilas mióticas; realizado lavagem 
gástrica e carvão ativado. Colhido sangue para dosagem de Colinesterase, paciente 
foi entubado e enviado para o CTI: Medicações: Atropina, Pralidoxima (Contration), 
Nor-adrenalina, Dopamina, Bromoprida, Tiopental e Dormonid. 
Exames Laboratoriais 
• 05/09 Che: 241,0 U/l V.N: 3200,0 – 9000,0 U/l 
• 06/09 Che: 246,0 U/l 
• 07/09 Che: 285,0 U/l 
• 08/09 Che: 295,0 U/l 
• 09/09 Che: 321,0 U/l 
• 11/09 Che: 1368,0 U/l 
 
Iniciou-se a retirada da atropina gradualmente e o paciente foi enviado para a enfermaria do 
segundo andar. Alta: 13/09 
06/09 – 20:00 horas 
• Paciente do sexo feminino, 51 anos, aposentada, com história de tentativa de auto-
extermínio por ingestão oral de veneno ocorrida na residência porém sem encontro de 
embalagens 
• Trazida para U.E 07:00 horas após a ingestão com bradicardia, sialorréia, dispnéia, 
comatosa e pupilas mióticas. 
• realizado lavagem gástrica e carvão ativado. 
• Internada no CTI 
Exames Laboratoriais 
 
• 06/09 Che: 283,8 U/l V.N: 3200,0 – 9000,0 U/l 
 DFH: Zero, Fb: Zero, CBZ:Zero e ADT: Zero 
• 08/09 Che: 337,0 U/l 
• 09/09 Che: 2620, 0 U/l 
 Pelo comportamento da Che: Carbamato 
 Enviada para enfermaria do segundo andar teve alta somente no dia 22/09 
12/09 – 22:00 horas 
• Paciente do sexo masculino, 62 anos, aposentado, trazido após 7 horas da ingestão do 
cupimicida “Pica-Pau” (DIAZINON) por tentativa de auto-extermínio. 
• Na UBS foi realizado lavagem gástrica e carvão ativado, administração de 15 ampolas de 
atropina. 
• Na U.E. chegou com pupilas mióticas, lacrimejamento e sialorréia acentuados. 
• Foi administrado PRALIDOXIMA (Contrathion) 
Exames Laboratoriais 
12/09 - AChe: 290 U/L 
14/09 - Intubado por queda de nível de consciência e saturação de O2 diminuídos 
 Pneumonia Aspirativa 
15/09 - AChe: 1.703,2 U/L 
 Pneumonia Aspirativa 
20/09 - Choque Séptico 
 Parada Cardio-respiratória 
 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
Enviado para enfermaria do segundo andar onde manteve-se internado 
CA, paciente de 40 anos, 70 kg, procedente de Brodowski, admitida em 
26/07/2015 (UE) trazida pelo SAMU com história de rebaixamento de nível de 
consciência após episódio de vômito. O filho (profissional de serviços gerais) 
acompanhante refere que a paciente era hígida, não apresentava queixa 
nenhuma de vômito e ou febre nos últimos dias, porém, refere que 
aproximadamente há dois meses vem tratando de depressão grave com 
acompanhamento de psiquiatra da mesma cidade. Após separação conjugal a 
mesma já havia falado em suicídio em algum momento, porém filho nega 
ciência de qualquer tentativa prévia. Há relatos de vizinhos terem visto 
embalagem de “chumbinho” na casa da paciente, porém, nenhum outro 
medicamento estava com caixa vazia. 
Paciente deu entrada no Serviço de saúde da cidade de origem, desacordada, 
gaspiando não contactuante, Glasgow 3 (pupilas mióticas e fotoreagentes com 
fasciculações palpebrais rítmicas), apresentando episódios de vômito. Não foi realizado 
carvão ativado e nem lavagem gástrica pelo mesmo motivo. Foi realizada IOT na 
Unidade de Origem. Foi feito midazolam e 1 ampola de atropina. Deu entrada neste 
serviço intubada, estável hemodinamicamente, porém, sudoreica e bastante 
sialorréica, com sonda vesical de demora, e sonda gástrica em drenagem. A paciente 
era tabagista há 25 anos e fazia uso de sertralina (200mg/dia), risperidona 3mg 
(8/8horas), Prometazina (50mg/dia), ácido valpróico (500mg). Apresentou PA 
110mmHgX60mmHg, bradicárdica com FC= 50bpm, Sat. O291%, tempo de enchimento 
capilar (TEC < 3 seg.). Realizado ECG, com bradicardia sinusal e após uso de atropina 
apresentou FC de 30 a 40 bpm, com QT aumentado. 
8 
Feito 2mg atropina devido a bradicardia, 2 ampolas de diazepam (redução dos mov. 
Palpebrais), mantida em VM. Prescrito Sufato de magnésio para correção do QT. 
Toxicologia: Considera-se intoxicação por carbamatos, com uso de atropina (1 ampola 
por hora) em BIC. Prescrito Amoxicilina + clavulanato devido a pneumonite. 
Aumentou-se a atropina para 0,5mg hora (2 ampolas) em BIC. 
 
Exames Laboratoriais 
 
AChE referência (3200-9000U/L) 
 
AChE 27/07  103U/L, 
 28/07  126 U/L 
 30/07  140 U/L 
 04/08  1420 U/L 
 12/08  2561 U/L 
 
Foi transferida para o CTI campus dia 27/07 devido a dependência de VM e dificuldade 
de desmame, realizou traqueostomia 7/08, teve alta para enfermaria dia 15/08 e alta 
hospitalar dia 20/08.

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