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Trabalho pronto de fertilidade PROONTOOO

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GUILHERME FERREIRA DOS SANTOS - 2013118568 
JESSIANE SILVA CARVALHO – 2013218941 
JOÃO VINICIUS LOPES - 2013118291 
KEROLAINNY CRISTINA G. PEREIRA - 2011212585 
TANIA RODRIGUES SAKAI – 2014212614 
 
 PROFESSOR: José Fernando Pereira 
DISCIPLINA: Fertilidade do solo e Adubação 
 
 
 
 
GURUPI-TO 
30/06/2017 
INTRODUÇÃO 
A Teca Tectona grandis, é nativa das florestas tropicais de monção do 
Sudeste Asiático (Índia, Mianmar [antiga Birmânia], Tailândia e Laos). 
Sua área de ocorrência natural é ampla, estendendo-se entre os paralelos de 
09º N e 25º N, compreendendo regiões situadas desde o nível do mar até mil 
metros de altitude, sujeitas a precipitações anuais entre 500 e 5.000 mm e a 
temperaturas absolutas entre a mínima de 2º C e a máxima de 48º C. 
É árvore de grande porte, podendo alcançar 2,50 metros de diâmetro e 
mais de 50 metros de altura. Seu tronco é habitualmente retilíneo, de seção 
circular e reduzida conicidade. A casca é gretada e de cor cinza ou marrom; 
embora não seja grossa (cerca de 15mm), parece ser termo -isolante, conferindo 
elevada resistência ao fogo. 
Suas folhas, de inserção oposta, despertam a atenção pelo tamanho, que pode 
alcançar 60 x 80 cm, e por serem caducas, isto é, caírem por ocasião da estação 
seca. 
As flores, de cor creme, são pequenas, numerosas e encontram-se 
reunidas em inflorescências do tipo panícula. A floração é intensa e inicia cerca 
de um mês após as primeiras chuvas, estendendo-se por mais de 60 dias. 
O fruto é uma drupa, mede de 1 a 2 cm de diâmetro e pode conter até quatro 
sementes. 
A teca é uma espécie de hábito pioneiro, isto é, que ocupa com velocidade 
as clareiras abertas na floresta; é também uma planta heliófita, ou seja, que exige 
plena exposição à luz solar, não tolerando qualquer forma de sombreamento. 
Seu crescimento inicial em altura é muito rápido, chegando aos três metros no 
primeiro ano e aos cinco metros, ou mais, no segundo. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
A introdução da teca no Brasil 
As plantações mais antigas e de maior expressão do país encontram-se 
estabelecidas na região de Cáceres, no estado de Mato Grosso. A introdução da 
teca deu-se em 1968, através da Cáceres Florestal S/A. 
Na época, a empresa desenvolvia um amplo programa de pesquisa, com 
o objetivo de identificar as essências madeireiras mais promissoras para o 
plantio na região. Ao lado do mogno e de outras espécies nativas de valor, foram 
testadas algumas exóticas. A teca sobressaiu pela rusticidade e rápido 
crescimento em altura; contribuíram também para sua escolha o excelente 
histórico constante da literatura e o elevado preço de sua madeira no mercado 
internacional. O plantio em escala comercial teve início em 1971. 
Uma inovação marcante que caracteriza os plantios da Cáceres Florestal 
é o curto prazo do ciclo de corte, de apenas 30 anos. Na maior parte das 
plantações de teca do Sudeste Asiático, o ciclo de corte varia entre 60 e 100 
anos. O curto ciclo de corte é, sem dúvida, um passo essencial à viabilização 
econômica do plantio comercial da teca. 
As plantações da Cáceres Florestal demonstram - através da boa forma 
e do porte de suas árvores, bem como da qualidade da madeira colhida - o acerto 
da escolha e das técnicas silviculturais desenvolvidas pela empresa. 
O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo), 
realizou ensaios com madeira de teca colhida nas plantações da Cáceres Florestal 
e concluiu serem suas propriedades físicas e mecânicas semelhantes àquelas da 
madeira do Sudeste Asiático. 
Foi somente em 1989 que a Cáceres Florestal S/A deu início à divulgação 
dos seus bons resultados no plantio da teca. Desde então, a cada ano, um número 
crescente de produtores rurais, madeireiros e investidores vêm plantando a 
espécie. 
 
Uso múltiplo 
As boas propriedades da madeira de teca lhe conferem múltiplas 
aplicações. No mercado internacional, onde seu preço é elevado, o uso se 
restringe às aplicações mais nobres, concentrando-se em: 
• móveis para uso externo (varanda e jardim), 
• pisos (assoalho, parquet, etc), 
• decoração interior e exterior (painéis de lâminas faqueadas e lambris) e 
• construção naval - com destaque para o revestimento do convés de veleiros e 
iates. 
No entanto, nos países onde a teca é nativa ou plantada, seu uso é bem 
mais abrangente, incluindo o emprego generalizado da madeira de pequeno 
diâmetro dos desbastes e do alburno. 
Painéis de sarrafos colados, contendo madeira de cerne e de alburno, são 
largamente utilizados na fabricação de móveis, portas, na decoração interna e 
na produção dos mais variados artigos. 
A madeira de pequeno diâmetro dos desbastes, na forma roliça ou 
simplesmente serrada, tem amplo uso na edificação de construções rústicas, 
seja como vigamento, esteio ou madeiramento do telhado. 
O cerne da teca é tão durável quanto o da aroeira, pelo que é empregado 
no meio rural como poste, moirão, esticador, vara de curral, etc. Postes de teca, 
incluindo alburno tratado com preservativo, encontram boa colocação na 
transmissão de energia elétrica, por serem leves, resistentes e duráveis. A 
inclusão do alburno impregnado permite a produção de postes de bom tamanho 
em prazo relativamente curto. 
Preços firmes e crescentes 
A madeira de teca, mais conhecida por teak, teakholz ou teck, seu nome 
comercial em inglês, alemão e francês respectivamente, tem mercado certo no 
exterior, onde seu preço é significativamente maior do que o de qualquer outra 
espécie de madeira. 
Mercado - produtores e consumidores 
A produção mundial é estimada em cerca de três milhões de metros 
cúbicos/ano. Os maiores produtores são Indonésia, Mianmar, Índia e Sri Lanka. 
A maior parcela desta madeira é consumida pelo mercado interno dos países 
produtores. 
Aproximadamente 500 mil metros cúbicos/ano são comercializados no 
mercado internacional. Entre os importadores destacam-se Alemanha, Arábia 
Saudita, Austrália, Dinamarca, Emirados Árabes, Estados Unidos, Holanda, 
Itália, Japão e Reino Unido. Hong Kong e Cingapura são importantes centros de 
manufatura e reexportação da teca originária de Mianmar. 
Índia e Tailândia, que até recentemente eram exportadores de teca, 
passaram a importá-la. O consumo de teca nesses dois países é grande e abre 
a perspectiva para a colocação da madeira de pequeno diâmetro dos desbastes, 
seja em toras ou serrada. Perspectivas do mercado 
A procura por madeira de teca deverá continuar ampliando por conta de: 
• o aumento do consumo, decorrente da elevação do padrão de vida nos países 
do Sudeste Asiático, onde o uso da teca é tradição arraigada; 
• a disponibilidade decrescente das outras madeiras tropicais de qualidade, 
todas elas originárias da exploração da floresta natural; 
• a crescente conscientização ambiental do consumidor europeu e norte-
americano, preocupado com a preservação da floresta tropical e 
• o mercado brasileiro que, por si, oferece um grande potencial de consumo 
futuro. 
Zoneamento 
Gurupi localizado na região sul do estado do Tocantins. Região cujo clima 
é do tipo B1wA’a’ úmido com moderada deficiência hídrica (Köppen, 1948). Nas 
coordenadas de 11°37’29,53” de latitude S e 49°02’45,20” de longitude W em 
uma altitude de 296 m. 
 
Doenças 
A teca pode ser atacada por patógenos, doenças de origem biótica ou 
abiótica, que podem afetar negativamente a produtividade e causar grandes 
perdas. 
As doenças abióticas, causadas por agentes não parasitários, que não 
são transmitidas de uma planta doente para uma planta sadia, em geral, 
decorrem de condições inadequadas de manejo da cultura ou de condiçõesadversas de ambiente. Os principais problemas abióticos já relatados são: sítios 
inaptos para o plantio, uma vez que é uma espécie exigente em cálcio e 
apresenta baixa tolerância a alumínio e ao excesso de umidade no sistema 
radicular, manejo silvicultural inadequado e ação de fatores físicos e químicos 
extremos, tais como quebra pelo vento e descarga elétrica (raio). 
As doenças abióticas são controladas por meio do plantio de material 
genético adaptado às condições de clima e de solo da região de plantio, bem 
como pela adoção de práticas silviculturais executadas de forma correta e em 
tempo hábil. 
 As doenças bióticas, causadas por agentes parasitários, são transmitidas 
de uma planta doente para uma planta sadia e, portanto, merecem atenção 
especial, uma vez que podem causar grandes prejuízos. 
Diversas doenças, tais como as manchas foliares, causadas por 
diferentes patógenos (Phomopsis tectonae, Calonectria cylindrospora, 
Rhizoctonia solani, Myrothecium roridum e Xanthomonas sp.), a antracnose, 
causada por (Colletotrichum gloesporioides), o oídio, causado por (Phyllactina 
guttata e Uncinula tectonae), a galha, causada por (Meloidogyne javanica) e a 
podridão de estacas, causada por (Myrothecium roridum e Fusarium sp). Já 
foram encontradas no Brasil sem causar grandes prejuízos, mas apresentam 
potencial de perdas no futuro com a expansão das plantações e dos ciclos 
sucessivos da cultura. Mais atualmente, a ferrugem causada por Olivae 
neotectonae, a murcha-de-ceratocystis, causada por Ceratocystis fimbriata, a 
murcha-de-ralstonia, causada por Ralstonia solanacearum, e a podridão 
radicular de causa complexa são consideradas as principais doenças da cultura 
da teca no Brasil, em função dos prejuízos econômicos que podem gerar. 
Pragas 
A teca é uma espécie florestal exótica muito atacada pela saúva-limão, 
mas não é tão atacada por insetos se comparada com outra espécie. 
“Saúva-limão” (Atta sexdens rubropilosa), ordem heminoptera, família 
formicidae. 
 As formigas atacam com maior ou menor intensidade, mas sempre 
atacam, principalmente quando mudas. 
Havendo outras espécies de plantas em conjunto pode-se controlá-las, 
porém isso não deve ser motivo para não ser realizado o combate preventivo 
antes do plantio. 
Para combater esse inseto, que de longe é a maior praga de plantações 
florestais, pode-se utilizar iscas granuladas, líquidos termo-neblináveis e gases 
liquefeitos são mais recomendados. Para formigueiros menores podem ser 
empregados pós-secos. 
Outras pragas como: Cupim do solo (Syntermes molestus), familia 
Termitidae ordem Isoptera, “Grilo-comum” Gryllus assimilis (Fabr., 1775) Família 
Gryllidae Ordem Orthoptera , “Lagarta-rosca” (Agrotis repleta Walker, 1857). 
Família Noctuidae. Ordem Lepidoptera, “Larva desfolhadora” ”Lagarta-da-teca” 
(Hyblaea puera Cramer, 1777) família Hyblaeidae, “Bicho-do-charuto”, “Bicho-
do-cigarro ou Cigarreiro” (Oiketicus geyeri Berg.1877) Família Psychidae, 
“Lagarta-das-folhas-da-mamona” (Spodoptera cosmioides) (Walker, 
1898),Família Noctuidae, podem ser citadas como pragas preocupantes, pois 
algumas necessitam de atenção, para que não ocorra danos a planta. De uma 
forma geral a prevenção é a melhor forma de evitar maiores danos. 
 
 
ANÁLISE DE SOLO 
Fonte: AUTOR 
Amostra M.O ph Textura(%) Textura(g/Kg) 
NLab 
indentific 
(%) g/dm³ CaCl2 H2O KCl Areia silte Argila Areia silte Argila 
7572 0-20 1,4 13,6 4,4 4,0 - 70 5 25 700 50 250 
Fonte: AUTOR 
Cálculos de classificação do solo apresentado na análise, para a 
implantação do projeto: 
SB= Ca+Mg+K 
SB=0,8+0,2+0,06= 1,06 cmol/dm³ 
CTC(t)= SB+Al 
CTC(t)= 1,06+1,6= 2,66 cmol/dm³ 
m%= 100*Al/t 
m%= 100*1,6/2,66= 60,15%% 
CTC (T) = SB+(H+Al) 
T= 1,06+5,2= 6,26 cmol/dm³ 
V(%)=100*(S/T) 
V (%)=100*(1,06/6,26) = 16,93% 
M%=100-V 
M%= 100-16,93= 83,07% 
Amostra Cmol/dm³ % 
NLab 
indentific 
Ca+M
g 
Ca Mg Al H+
Al 
K CTC(T) SB CTC(t) K 
P(mol) 
V 
Ni 
7572 0-20 1,0 0,8 0,2 1,6 5,2 0,06 25 
1,0 
 
 
FONTE: AUTOR 
Analisando os teores de Cálcio e Magnésio da análise de solo, percebe-
se que seu teor de magnésio está baixo, e o teor de cálcio está alto, logo, é 
melhor aplicar o calcário dolomítico com PRNT a 70%, visando fornecer esses 
elementos para a planta no início do plantio. De modo a não prejudicar o seu 
desenvolvimento. O calcário dolomítico foi escolhido porque em sua formulação 
é encontrado teores de Mg acima de 12%. 
 
Recomendação de calcário pelo método de neutralização da acidez 
trocável de Al e elevação dos teores de Ca e Mg trocáveis 
 NC=Y[Al-(mt*t/100)] + [X-(Ca+Mg)] 
NC= 1,500[1,6-(30*2,66/100)] + [1,8 - (0,8+0,2)] 
 NC=2.003 ton/ha 
 QC=NC*(SC/100) * (PF/20) * (100/PRNT) 
 QC=2.003*(100/100) * (20/20) * (100/70) 
 QC=2.861 ton. /ha. 
TEORES DE Ca e Mg PARA CULTIVOS FLORESTAIS cmolc/dm³ 
Teor Ca+2 Mg+2 
BAIXO 0,0 - 0,3 0,0 – 0,4 
MÉDIO 0,4 – 0,7 0,5 – 0,8 
ALTO >0,7 >0,8 
 
Recomendação de calcário pelo método de Saturação por bases (V) 
utilizado em SP, várias outras regiões do Brasil (visa elevar V do solo). 
f= 100/PRNT 
f= 100/70=1,4285 
NC= (Ve-Va) * (T*f) / 100 
NC = (50-16,93) * (6,26*1,428) /100 
NC= 2,956t/há 
QC=NC*(SC/100) * (PF/20) * (100/PRNT) 
QC=2,956*(100/100) * (20/20) *(100/70) 
QC=4,22 ton. /ha. 
Outros Métodos de Recomendação de Calagem. 
Método por ( FLORES,R A.) 
NC=2*AL 
NC=3,2 ton/há 
Método por (CUNHA, P. P.) 
NC=2-(CA+ MG) 
NC=1 ton/ha 
QC=NC*(100/100)*(20/20)*(100/70) 
QC=1,428 ton/há 
Usamos o método de CUNHA, P. P, do livro Praticas de manejo do solo para 
adequada nutrição de plantas no cerrado. Pois a necessidade de calcário foi á 
mais viável economicamente. 
 
 
RECOMENDAÇÃO DE FERTILIZANTE 
Fósforo: 
Para teores do elemento no solo inferiores á metade do nível crítico de 
manutenção, incorporar 600kg/ha de fosfato natural. Na análise obtida o nível de 
fósforo disponível está inferior a metade do nível critico de manutenção. 
100kg FN--------------------35kg P2O5 
600kg FN--------------------X = 210kg P2O5 
Aplica-se toda quantidade de fósforo recomendada no ato do plantio pois o 
fósforo é extremamente importante no desenvolvimento do sistema radicular. 
Recomendação de N de acordo com o teor de matéria orgânica do solo 
(camada 0-20 cm): 
Gênero Matéria orgânica do solo (g dm³) 
 0-15 16-40 >40 
Tectona Grandis- Teca Kg/há de Nitrogênio 
60 40 20 
Fonte: AUTOR 
 
100kg UREIA----------------- 44kg N 
X= -------------------------------60kg N 
X = 136,36 kg Ureia 
No Plantio usa-se de 20% a 40% de N. Utilizamos 30% no plantio usamos o total 
de 40,9kg de Ureia, sobrando 95,45kg para fazer adubação de cobertura. 
 
 
Recomendação de Potássio (K), de acordo com o teor de argila e de K 
trocável do solo (camada 0-20 cm). 
CULTIVO K cmolc/dm³ 
TECTONA GRANDIS- TECA 0-0,07 0,08-0,15 >0,15 
50 30 0 
Fonte: AUTOR 
100kg KCl---------------------46kg K 
X= ------------------------------ 50kg K 
X = 108,70 kg KCl 
No Plantio usa-se de 20% a 40% de K. Utilizamos 30% no plantio usamos o total 
de 32,61kg de, sobrando 76,09kg para fazer adubação de cobertura. 
Recomendação de Micronutriente 
Utilizamos aplicação de MAP nas mudas antes do plantio. E aplicação de 10g do 
adubo FTE br 12 por planta juntamente com as outras adubações de cobertura, 
visando economizar no custo de mão de obra. 
 
PLANTIOA época ideal para o plantio é o início do período de chuvas frequentes, 
no Tocantins o mês mais indicado é dezembro. O terreno que irá receber as 
mudas deverá estar bem preparado, livre de gramíneas e outras ervas daninhas; 
o solo deve encontrar-se macio, permeável e sem impedimentos ao bom e fácil 
desenvolvimento das raízes. 
 
O espaçamento recomendado é de 3,00 x 3,00 metros, exigindo 1.667 
mudas por hectare. Instalar uma muda por cova, observando que o seu colo não 
fique fundo ou raso, mas ao nível do solo. 
 
No caso de muda “toco”, cuidar para não a plantar invertida, ou seja, com 
a raiz para cima. Sendo a muda do tipo embalada, será preciso remover a 
embalagem. O replantio das mudas que falharam deve ocorrer sem demora. No 
caso da muda “toco”, o percentual de falhas normalmente é pequeno, inferior a 
10%. 
 
Espaçamento 
O espaçamento tem que ser determinado pelo uso final da sua plantação, 
pois a partir do espaçamento saberá se haverá necessidade de fazer o desbaste. 
Para produção de floresta com finalidade a produção de papel e celulose utiliza-
se em geral o espaçamento 3x2 que da um total de 1.666 árvore/ha, para a 
produção de madeira para serraria utiliza o espaçamento de no mínimo 3x3 onde 
se tem 1.111 árvores/ha. 
3x2 para papel e celulose, 3x3 serraria 
3x2=6m² 3x3=9m² 
1ha=10.000m² 1ha=10.000m² 
1.666 plantas/há 1.111 plantas/há. 
 
Compra das mudas 
As mudas de Tectona Grandis foram compradas de um viveiro em São 
Valério doTocantins, sendo essas mudas certificas e prontas para ir ao campo. 
2,00 R$/muda 
Mudas/ha: 1.667= 10ha= 16.667 mudas+10%replantio= 18.334 mudas 
10/há=R$ 36.668,00 
FRETE Á COMBINAR. 
 
 
 
Controle de formiga 
O controle de formigas e realizado por diversas formas, sendo o que 
diferencia e a rapidez de controle e o custo da operação, os métodos mais 
utilizados são por meio de gases, iscas granuladas e o uso de termo 
nebulizadores. Após a roçagem total da área, espera-se cerca de sete dias para 
que as formigas começam a se estabelecer novamente, para que assim sejam 
aplicados os formicidas. 
As formigas cortadeiras como são conhecidas, são as Saúvas e as Quen-
quens, o controle é realizado na área a ser trabalhada e também e torno dessa 
área, pois as cortadeiras podem se deslocar em um raio de 100 metros em volta 
do olheiro, provocando um estrago na plantação se não ser controladas antes 
do plantio. 
O controle por meio de iscas granuladas é o mais utilizado, pois é eficaz em seu 
custo e bem acessível. 
Preço R$30,00/ha 
500g/ha= 15,00R$ 
10ha= R$ 300,00 de Isca granulada. 
As iscas granuladas seguem algumas recomendações: 
Não deve ser aplicada em períodos de chuvas. 
As formigas têm que estar em atividades para poder carregas as iscas para 
dentro do formigueiro. 
O combate deve ser feito na área a ser plantada e aos redores da área pois as 
formigas cortadeira podem se deslocar em um raio de 100m em torno do 
formigueiro. 
As iscas devem ser aplicadas ao redor dos olheiros em uma distancia mínima de 
150 cm nunca dentro do olheiro. 
Controle de plantas daninhas 
Utilizar um pré-emergente de plantas daninhas: 
Herbicidas glifosato preço 19,00 R$/L. 
400ml de glifosato para cada 20 litro de água. 
É gasto cerca de 300 litros de água por ha, então em 10/ha usa-se 3000 L de 
água e 60 L de glifosato. 
Preço R$ 1140,00 
Cronograma de Execução de Atividades: 
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES 
2017/2018 
ATIVIDADES set out nov dez jan fev mar abr mai jun julh agos 
Preparo do solo X 
Controle de 
Pragas/Daninhas 
X X X 
Calagem/Adubação X 
Plantio X 
Replantio de mudas X 
Adubação de 
Cobertura 
 X 
Fonte: AUTOR 
 
 
 
 
Tabela de custos 
Fonte: AUTOR 
Diárias mão de obra 70 reais, 
Mudas de teca 1,50 Reais, 
Ureia 2,5 reais kg. 
Potássio 2,5 reais kg. 
Fosfato natural 7,60 reais kg. 
Hora máquina 180 reais. 
Custo por hectare da limpeza (pré-plantio) até o plantio. 
4.719,80 reais/ha. 
 
 
 
Etapas Unidade Custo/ha TOTAL/10Ha
Controle de formigas + Mão de obra 50 pcts/500g 300,00R$ 300,00R$ 
Frete 0,25/ton/km 245,00R$ 245,00R$ 
Gradagem 1 HM/ha R$ 120 x 5 horas 600,00R$ 
Adubação/ Ureia/KCl/ FN 2x2,50 R$ kg - 7,60 R$ kg/ 10ha 340,9/271,7/945,2 1.557,85R$ 
MAP + Mão de obra 10g/ muda R$ 25,00 / 2kg 95,00R$ 
Controle Quimico Plantas Infestantes 19,00 L + 3 diárias R$ 210,00 + 19,00 L 1.350,00R$ 
Plantio 11,120 mudas 1.668,00R$ 16.680,00R$ 
Mão de Obra Plantio 5 HH/ha 350,00R$ 3.500,00R$ 
Manutenção Controle de formigas + Mão de obra 50 pcts/500g 300,00R$ 300,00R$ 
Replantio (acima de 5% de perda do plantio) 1112 mudas 1.668,00R$ 1.668,00R$ 
Adubação de cobertura N 95,45 kg + 3 diárias 210,00R$ R$ 210,00
Controle de Daninhas c/ 6 meses 19,00 L + 3 diárias R$ 210,00 + 19,00 L 1.350,00R$ 
Controle de formigas c/ 6 meses 50 pcts/500g 300,00R$ 300,00R$ 
Controle de Daninhas c/ 12 meses 19,00 L + 3 diárias 113,00R$ 1.350,00R$ 
TOTAL 7.539,80R$ 33.475,85R$ 
 1º Limpeza (Pré-plantio) Limpeza mecanizada 18 HM/ha R$ 180,00 H 3.240,00R$ 
3º Plantio
 Aplicação de Calcário Dolomitico + HM 1,4 Ton/ha + 100,00 HM R$ 45,00 Ton. 730,00R$ 
2º Prepararo da Área
CONCLUSÃO 
 A Implantação do sistema silvicultural da Tectona grandis (TECA) no 
Estado do Tocantins consiste numa opção interessante e viável para a oferta 
simultânea de madeira, podendo ser implantado ou utilizado em terras já 
ocupadas com sistemas de monocultivo, seja agrícola ou florestal. Para o 
produtor ou empresário florestal as principais vantagens seriam a redução do 
custo de implantação e de manutenção inicial, e para os agricultores e 
pecuaristas, a garantia de condições ambientais mais adequadas para suas 
lavouras e um suprimento adicional de madeira para uso próprio ou comércio. O 
cultivo de teca no Tocantins além de ser uma novidade bastante lucrativa, possui 
muitos pontos favoráveis para o plantio, como o clima e extensões de terras 
apropriadas, que permitem o cultivo em larga escala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CÁCERES FLORESTAL. Manual do reflorestamento da Teca. Cáceres: 
Cáceres Florestal AS, 1997. 30 p. 
FIGUEIREDO, E.O. Reflorestamento com Teca (Tectona grandis L.f.) no Estado 
do Acre. Rio Branco: Embrapa Acre, 2001. 28p. (Embrapa Acre. Documentos, 
65). 
Manual do cultivo da teca Disponível em 
http://www.caceresflorestal.com.br/Manual_do_cultivo_da_teca-
Caceres_Florestal.pdf acessado em 28/06/2017. 
PROTECA - Teca no Brasil. Disponível em 
http://proteca.com.br/?gclid=Cj0KEQjwp83KBRC2kev0tZzExLkBEiQAYxYXOtS
PTqWlx0IGmI7UsAKlT02CEKMPFNzrlz1jQX94zPoaAq3j8P8HAQ&lang=pt 
acessado em 28/06/2017. 
FIGUEIREDO, E. O.; OLIVEIRA, A. D. de; BARBOSA, L. K. F. Teca (Tectona 
grandis L.f.): principais perguntas do futuro empreendedor florestal. Rio Branco: 
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