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GUILHERME FERREIRA DOS SANTOS - 2013118568 JESSIANE SILVA CARVALHO – 2013218941 JOÃO VINICIUS LOPES - 2013118291 KEROLAINNY CRISTINA G. PEREIRA - 2011212585 TANIA RODRIGUES SAKAI – 2014212614 PROFESSOR: José Fernando Pereira DISCIPLINA: Fertilidade do solo e Adubação GURUPI-TO 30/06/2017 INTRODUÇÃO A Teca Tectona grandis, é nativa das florestas tropicais de monção do Sudeste Asiático (Índia, Mianmar [antiga Birmânia], Tailândia e Laos). Sua área de ocorrência natural é ampla, estendendo-se entre os paralelos de 09º N e 25º N, compreendendo regiões situadas desde o nível do mar até mil metros de altitude, sujeitas a precipitações anuais entre 500 e 5.000 mm e a temperaturas absolutas entre a mínima de 2º C e a máxima de 48º C. É árvore de grande porte, podendo alcançar 2,50 metros de diâmetro e mais de 50 metros de altura. Seu tronco é habitualmente retilíneo, de seção circular e reduzida conicidade. A casca é gretada e de cor cinza ou marrom; embora não seja grossa (cerca de 15mm), parece ser termo -isolante, conferindo elevada resistência ao fogo. Suas folhas, de inserção oposta, despertam a atenção pelo tamanho, que pode alcançar 60 x 80 cm, e por serem caducas, isto é, caírem por ocasião da estação seca. As flores, de cor creme, são pequenas, numerosas e encontram-se reunidas em inflorescências do tipo panícula. A floração é intensa e inicia cerca de um mês após as primeiras chuvas, estendendo-se por mais de 60 dias. O fruto é uma drupa, mede de 1 a 2 cm de diâmetro e pode conter até quatro sementes. A teca é uma espécie de hábito pioneiro, isto é, que ocupa com velocidade as clareiras abertas na floresta; é também uma planta heliófita, ou seja, que exige plena exposição à luz solar, não tolerando qualquer forma de sombreamento. Seu crescimento inicial em altura é muito rápido, chegando aos três metros no primeiro ano e aos cinco metros, ou mais, no segundo. DESENVOLVIMENTO A introdução da teca no Brasil As plantações mais antigas e de maior expressão do país encontram-se estabelecidas na região de Cáceres, no estado de Mato Grosso. A introdução da teca deu-se em 1968, através da Cáceres Florestal S/A. Na época, a empresa desenvolvia um amplo programa de pesquisa, com o objetivo de identificar as essências madeireiras mais promissoras para o plantio na região. Ao lado do mogno e de outras espécies nativas de valor, foram testadas algumas exóticas. A teca sobressaiu pela rusticidade e rápido crescimento em altura; contribuíram também para sua escolha o excelente histórico constante da literatura e o elevado preço de sua madeira no mercado internacional. O plantio em escala comercial teve início em 1971. Uma inovação marcante que caracteriza os plantios da Cáceres Florestal é o curto prazo do ciclo de corte, de apenas 30 anos. Na maior parte das plantações de teca do Sudeste Asiático, o ciclo de corte varia entre 60 e 100 anos. O curto ciclo de corte é, sem dúvida, um passo essencial à viabilização econômica do plantio comercial da teca. As plantações da Cáceres Florestal demonstram - através da boa forma e do porte de suas árvores, bem como da qualidade da madeira colhida - o acerto da escolha e das técnicas silviculturais desenvolvidas pela empresa. O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo), realizou ensaios com madeira de teca colhida nas plantações da Cáceres Florestal e concluiu serem suas propriedades físicas e mecânicas semelhantes àquelas da madeira do Sudeste Asiático. Foi somente em 1989 que a Cáceres Florestal S/A deu início à divulgação dos seus bons resultados no plantio da teca. Desde então, a cada ano, um número crescente de produtores rurais, madeireiros e investidores vêm plantando a espécie. Uso múltiplo As boas propriedades da madeira de teca lhe conferem múltiplas aplicações. No mercado internacional, onde seu preço é elevado, o uso se restringe às aplicações mais nobres, concentrando-se em: • móveis para uso externo (varanda e jardim), • pisos (assoalho, parquet, etc), • decoração interior e exterior (painéis de lâminas faqueadas e lambris) e • construção naval - com destaque para o revestimento do convés de veleiros e iates. No entanto, nos países onde a teca é nativa ou plantada, seu uso é bem mais abrangente, incluindo o emprego generalizado da madeira de pequeno diâmetro dos desbastes e do alburno. Painéis de sarrafos colados, contendo madeira de cerne e de alburno, são largamente utilizados na fabricação de móveis, portas, na decoração interna e na produção dos mais variados artigos. A madeira de pequeno diâmetro dos desbastes, na forma roliça ou simplesmente serrada, tem amplo uso na edificação de construções rústicas, seja como vigamento, esteio ou madeiramento do telhado. O cerne da teca é tão durável quanto o da aroeira, pelo que é empregado no meio rural como poste, moirão, esticador, vara de curral, etc. Postes de teca, incluindo alburno tratado com preservativo, encontram boa colocação na transmissão de energia elétrica, por serem leves, resistentes e duráveis. A inclusão do alburno impregnado permite a produção de postes de bom tamanho em prazo relativamente curto. Preços firmes e crescentes A madeira de teca, mais conhecida por teak, teakholz ou teck, seu nome comercial em inglês, alemão e francês respectivamente, tem mercado certo no exterior, onde seu preço é significativamente maior do que o de qualquer outra espécie de madeira. Mercado - produtores e consumidores A produção mundial é estimada em cerca de três milhões de metros cúbicos/ano. Os maiores produtores são Indonésia, Mianmar, Índia e Sri Lanka. A maior parcela desta madeira é consumida pelo mercado interno dos países produtores. Aproximadamente 500 mil metros cúbicos/ano são comercializados no mercado internacional. Entre os importadores destacam-se Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Dinamarca, Emirados Árabes, Estados Unidos, Holanda, Itália, Japão e Reino Unido. Hong Kong e Cingapura são importantes centros de manufatura e reexportação da teca originária de Mianmar. Índia e Tailândia, que até recentemente eram exportadores de teca, passaram a importá-la. O consumo de teca nesses dois países é grande e abre a perspectiva para a colocação da madeira de pequeno diâmetro dos desbastes, seja em toras ou serrada. Perspectivas do mercado A procura por madeira de teca deverá continuar ampliando por conta de: • o aumento do consumo, decorrente da elevação do padrão de vida nos países do Sudeste Asiático, onde o uso da teca é tradição arraigada; • a disponibilidade decrescente das outras madeiras tropicais de qualidade, todas elas originárias da exploração da floresta natural; • a crescente conscientização ambiental do consumidor europeu e norte- americano, preocupado com a preservação da floresta tropical e • o mercado brasileiro que, por si, oferece um grande potencial de consumo futuro. Zoneamento Gurupi localizado na região sul do estado do Tocantins. Região cujo clima é do tipo B1wA’a’ úmido com moderada deficiência hídrica (Köppen, 1948). Nas coordenadas de 11°37’29,53” de latitude S e 49°02’45,20” de longitude W em uma altitude de 296 m. Doenças A teca pode ser atacada por patógenos, doenças de origem biótica ou abiótica, que podem afetar negativamente a produtividade e causar grandes perdas. As doenças abióticas, causadas por agentes não parasitários, que não são transmitidas de uma planta doente para uma planta sadia, em geral, decorrem de condições inadequadas de manejo da cultura ou de condiçõesadversas de ambiente. Os principais problemas abióticos já relatados são: sítios inaptos para o plantio, uma vez que é uma espécie exigente em cálcio e apresenta baixa tolerância a alumínio e ao excesso de umidade no sistema radicular, manejo silvicultural inadequado e ação de fatores físicos e químicos extremos, tais como quebra pelo vento e descarga elétrica (raio). As doenças abióticas são controladas por meio do plantio de material genético adaptado às condições de clima e de solo da região de plantio, bem como pela adoção de práticas silviculturais executadas de forma correta e em tempo hábil. As doenças bióticas, causadas por agentes parasitários, são transmitidas de uma planta doente para uma planta sadia e, portanto, merecem atenção especial, uma vez que podem causar grandes prejuízos. Diversas doenças, tais como as manchas foliares, causadas por diferentes patógenos (Phomopsis tectonae, Calonectria cylindrospora, Rhizoctonia solani, Myrothecium roridum e Xanthomonas sp.), a antracnose, causada por (Colletotrichum gloesporioides), o oídio, causado por (Phyllactina guttata e Uncinula tectonae), a galha, causada por (Meloidogyne javanica) e a podridão de estacas, causada por (Myrothecium roridum e Fusarium sp). Já foram encontradas no Brasil sem causar grandes prejuízos, mas apresentam potencial de perdas no futuro com a expansão das plantações e dos ciclos sucessivos da cultura. Mais atualmente, a ferrugem causada por Olivae neotectonae, a murcha-de-ceratocystis, causada por Ceratocystis fimbriata, a murcha-de-ralstonia, causada por Ralstonia solanacearum, e a podridão radicular de causa complexa são consideradas as principais doenças da cultura da teca no Brasil, em função dos prejuízos econômicos que podem gerar. Pragas A teca é uma espécie florestal exótica muito atacada pela saúva-limão, mas não é tão atacada por insetos se comparada com outra espécie. “Saúva-limão” (Atta sexdens rubropilosa), ordem heminoptera, família formicidae. As formigas atacam com maior ou menor intensidade, mas sempre atacam, principalmente quando mudas. Havendo outras espécies de plantas em conjunto pode-se controlá-las, porém isso não deve ser motivo para não ser realizado o combate preventivo antes do plantio. Para combater esse inseto, que de longe é a maior praga de plantações florestais, pode-se utilizar iscas granuladas, líquidos termo-neblináveis e gases liquefeitos são mais recomendados. Para formigueiros menores podem ser empregados pós-secos. Outras pragas como: Cupim do solo (Syntermes molestus), familia Termitidae ordem Isoptera, “Grilo-comum” Gryllus assimilis (Fabr., 1775) Família Gryllidae Ordem Orthoptera , “Lagarta-rosca” (Agrotis repleta Walker, 1857). Família Noctuidae. Ordem Lepidoptera, “Larva desfolhadora” ”Lagarta-da-teca” (Hyblaea puera Cramer, 1777) família Hyblaeidae, “Bicho-do-charuto”, “Bicho- do-cigarro ou Cigarreiro” (Oiketicus geyeri Berg.1877) Família Psychidae, “Lagarta-das-folhas-da-mamona” (Spodoptera cosmioides) (Walker, 1898),Família Noctuidae, podem ser citadas como pragas preocupantes, pois algumas necessitam de atenção, para que não ocorra danos a planta. De uma forma geral a prevenção é a melhor forma de evitar maiores danos. ANÁLISE DE SOLO Fonte: AUTOR Amostra M.O ph Textura(%) Textura(g/Kg) NLab indentific (%) g/dm³ CaCl2 H2O KCl Areia silte Argila Areia silte Argila 7572 0-20 1,4 13,6 4,4 4,0 - 70 5 25 700 50 250 Fonte: AUTOR Cálculos de classificação do solo apresentado na análise, para a implantação do projeto: SB= Ca+Mg+K SB=0,8+0,2+0,06= 1,06 cmol/dm³ CTC(t)= SB+Al CTC(t)= 1,06+1,6= 2,66 cmol/dm³ m%= 100*Al/t m%= 100*1,6/2,66= 60,15%% CTC (T) = SB+(H+Al) T= 1,06+5,2= 6,26 cmol/dm³ V(%)=100*(S/T) V (%)=100*(1,06/6,26) = 16,93% M%=100-V M%= 100-16,93= 83,07% Amostra Cmol/dm³ % NLab indentific Ca+M g Ca Mg Al H+ Al K CTC(T) SB CTC(t) K P(mol) V Ni 7572 0-20 1,0 0,8 0,2 1,6 5,2 0,06 25 1,0 FONTE: AUTOR Analisando os teores de Cálcio e Magnésio da análise de solo, percebe- se que seu teor de magnésio está baixo, e o teor de cálcio está alto, logo, é melhor aplicar o calcário dolomítico com PRNT a 70%, visando fornecer esses elementos para a planta no início do plantio. De modo a não prejudicar o seu desenvolvimento. O calcário dolomítico foi escolhido porque em sua formulação é encontrado teores de Mg acima de 12%. Recomendação de calcário pelo método de neutralização da acidez trocável de Al e elevação dos teores de Ca e Mg trocáveis NC=Y[Al-(mt*t/100)] + [X-(Ca+Mg)] NC= 1,500[1,6-(30*2,66/100)] + [1,8 - (0,8+0,2)] NC=2.003 ton/ha QC=NC*(SC/100) * (PF/20) * (100/PRNT) QC=2.003*(100/100) * (20/20) * (100/70) QC=2.861 ton. /ha. TEORES DE Ca e Mg PARA CULTIVOS FLORESTAIS cmolc/dm³ Teor Ca+2 Mg+2 BAIXO 0,0 - 0,3 0,0 – 0,4 MÉDIO 0,4 – 0,7 0,5 – 0,8 ALTO >0,7 >0,8 Recomendação de calcário pelo método de Saturação por bases (V) utilizado em SP, várias outras regiões do Brasil (visa elevar V do solo). f= 100/PRNT f= 100/70=1,4285 NC= (Ve-Va) * (T*f) / 100 NC = (50-16,93) * (6,26*1,428) /100 NC= 2,956t/há QC=NC*(SC/100) * (PF/20) * (100/PRNT) QC=2,956*(100/100) * (20/20) *(100/70) QC=4,22 ton. /ha. Outros Métodos de Recomendação de Calagem. Método por ( FLORES,R A.) NC=2*AL NC=3,2 ton/há Método por (CUNHA, P. P.) NC=2-(CA+ MG) NC=1 ton/ha QC=NC*(100/100)*(20/20)*(100/70) QC=1,428 ton/há Usamos o método de CUNHA, P. P, do livro Praticas de manejo do solo para adequada nutrição de plantas no cerrado. Pois a necessidade de calcário foi á mais viável economicamente. RECOMENDAÇÃO DE FERTILIZANTE Fósforo: Para teores do elemento no solo inferiores á metade do nível crítico de manutenção, incorporar 600kg/ha de fosfato natural. Na análise obtida o nível de fósforo disponível está inferior a metade do nível critico de manutenção. 100kg FN--------------------35kg P2O5 600kg FN--------------------X = 210kg P2O5 Aplica-se toda quantidade de fósforo recomendada no ato do plantio pois o fósforo é extremamente importante no desenvolvimento do sistema radicular. Recomendação de N de acordo com o teor de matéria orgânica do solo (camada 0-20 cm): Gênero Matéria orgânica do solo (g dm³) 0-15 16-40 >40 Tectona Grandis- Teca Kg/há de Nitrogênio 60 40 20 Fonte: AUTOR 100kg UREIA----------------- 44kg N X= -------------------------------60kg N X = 136,36 kg Ureia No Plantio usa-se de 20% a 40% de N. Utilizamos 30% no plantio usamos o total de 40,9kg de Ureia, sobrando 95,45kg para fazer adubação de cobertura. Recomendação de Potássio (K), de acordo com o teor de argila e de K trocável do solo (camada 0-20 cm). CULTIVO K cmolc/dm³ TECTONA GRANDIS- TECA 0-0,07 0,08-0,15 >0,15 50 30 0 Fonte: AUTOR 100kg KCl---------------------46kg K X= ------------------------------ 50kg K X = 108,70 kg KCl No Plantio usa-se de 20% a 40% de K. Utilizamos 30% no plantio usamos o total de 32,61kg de, sobrando 76,09kg para fazer adubação de cobertura. Recomendação de Micronutriente Utilizamos aplicação de MAP nas mudas antes do plantio. E aplicação de 10g do adubo FTE br 12 por planta juntamente com as outras adubações de cobertura, visando economizar no custo de mão de obra. PLANTIOA época ideal para o plantio é o início do período de chuvas frequentes, no Tocantins o mês mais indicado é dezembro. O terreno que irá receber as mudas deverá estar bem preparado, livre de gramíneas e outras ervas daninhas; o solo deve encontrar-se macio, permeável e sem impedimentos ao bom e fácil desenvolvimento das raízes. O espaçamento recomendado é de 3,00 x 3,00 metros, exigindo 1.667 mudas por hectare. Instalar uma muda por cova, observando que o seu colo não fique fundo ou raso, mas ao nível do solo. No caso de muda “toco”, cuidar para não a plantar invertida, ou seja, com a raiz para cima. Sendo a muda do tipo embalada, será preciso remover a embalagem. O replantio das mudas que falharam deve ocorrer sem demora. No caso da muda “toco”, o percentual de falhas normalmente é pequeno, inferior a 10%. Espaçamento O espaçamento tem que ser determinado pelo uso final da sua plantação, pois a partir do espaçamento saberá se haverá necessidade de fazer o desbaste. Para produção de floresta com finalidade a produção de papel e celulose utiliza- se em geral o espaçamento 3x2 que da um total de 1.666 árvore/ha, para a produção de madeira para serraria utiliza o espaçamento de no mínimo 3x3 onde se tem 1.111 árvores/ha. 3x2 para papel e celulose, 3x3 serraria 3x2=6m² 3x3=9m² 1ha=10.000m² 1ha=10.000m² 1.666 plantas/há 1.111 plantas/há. Compra das mudas As mudas de Tectona Grandis foram compradas de um viveiro em São Valério doTocantins, sendo essas mudas certificas e prontas para ir ao campo. 2,00 R$/muda Mudas/ha: 1.667= 10ha= 16.667 mudas+10%replantio= 18.334 mudas 10/há=R$ 36.668,00 FRETE Á COMBINAR. Controle de formiga O controle de formigas e realizado por diversas formas, sendo o que diferencia e a rapidez de controle e o custo da operação, os métodos mais utilizados são por meio de gases, iscas granuladas e o uso de termo nebulizadores. Após a roçagem total da área, espera-se cerca de sete dias para que as formigas começam a se estabelecer novamente, para que assim sejam aplicados os formicidas. As formigas cortadeiras como são conhecidas, são as Saúvas e as Quen- quens, o controle é realizado na área a ser trabalhada e também e torno dessa área, pois as cortadeiras podem se deslocar em um raio de 100 metros em volta do olheiro, provocando um estrago na plantação se não ser controladas antes do plantio. O controle por meio de iscas granuladas é o mais utilizado, pois é eficaz em seu custo e bem acessível. Preço R$30,00/ha 500g/ha= 15,00R$ 10ha= R$ 300,00 de Isca granulada. As iscas granuladas seguem algumas recomendações: Não deve ser aplicada em períodos de chuvas. As formigas têm que estar em atividades para poder carregas as iscas para dentro do formigueiro. O combate deve ser feito na área a ser plantada e aos redores da área pois as formigas cortadeira podem se deslocar em um raio de 100m em torno do formigueiro. As iscas devem ser aplicadas ao redor dos olheiros em uma distancia mínima de 150 cm nunca dentro do olheiro. Controle de plantas daninhas Utilizar um pré-emergente de plantas daninhas: Herbicidas glifosato preço 19,00 R$/L. 400ml de glifosato para cada 20 litro de água. É gasto cerca de 300 litros de água por ha, então em 10/ha usa-se 3000 L de água e 60 L de glifosato. Preço R$ 1140,00 Cronograma de Execução de Atividades: CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES 2017/2018 ATIVIDADES set out nov dez jan fev mar abr mai jun julh agos Preparo do solo X Controle de Pragas/Daninhas X X X Calagem/Adubação X Plantio X Replantio de mudas X Adubação de Cobertura X Fonte: AUTOR Tabela de custos Fonte: AUTOR Diárias mão de obra 70 reais, Mudas de teca 1,50 Reais, Ureia 2,5 reais kg. Potássio 2,5 reais kg. Fosfato natural 7,60 reais kg. Hora máquina 180 reais. Custo por hectare da limpeza (pré-plantio) até o plantio. 4.719,80 reais/ha. Etapas Unidade Custo/ha TOTAL/10Ha Controle de formigas + Mão de obra 50 pcts/500g 300,00R$ 300,00R$ Frete 0,25/ton/km 245,00R$ 245,00R$ Gradagem 1 HM/ha R$ 120 x 5 horas 600,00R$ Adubação/ Ureia/KCl/ FN 2x2,50 R$ kg - 7,60 R$ kg/ 10ha 340,9/271,7/945,2 1.557,85R$ MAP + Mão de obra 10g/ muda R$ 25,00 / 2kg 95,00R$ Controle Quimico Plantas Infestantes 19,00 L + 3 diárias R$ 210,00 + 19,00 L 1.350,00R$ Plantio 11,120 mudas 1.668,00R$ 16.680,00R$ Mão de Obra Plantio 5 HH/ha 350,00R$ 3.500,00R$ Manutenção Controle de formigas + Mão de obra 50 pcts/500g 300,00R$ 300,00R$ Replantio (acima de 5% de perda do plantio) 1112 mudas 1.668,00R$ 1.668,00R$ Adubação de cobertura N 95,45 kg + 3 diárias 210,00R$ R$ 210,00 Controle de Daninhas c/ 6 meses 19,00 L + 3 diárias R$ 210,00 + 19,00 L 1.350,00R$ Controle de formigas c/ 6 meses 50 pcts/500g 300,00R$ 300,00R$ Controle de Daninhas c/ 12 meses 19,00 L + 3 diárias 113,00R$ 1.350,00R$ TOTAL 7.539,80R$ 33.475,85R$ 1º Limpeza (Pré-plantio) Limpeza mecanizada 18 HM/ha R$ 180,00 H 3.240,00R$ 3º Plantio Aplicação de Calcário Dolomitico + HM 1,4 Ton/ha + 100,00 HM R$ 45,00 Ton. 730,00R$ 2º Prepararo da Área CONCLUSÃO A Implantação do sistema silvicultural da Tectona grandis (TECA) no Estado do Tocantins consiste numa opção interessante e viável para a oferta simultânea de madeira, podendo ser implantado ou utilizado em terras já ocupadas com sistemas de monocultivo, seja agrícola ou florestal. Para o produtor ou empresário florestal as principais vantagens seriam a redução do custo de implantação e de manutenção inicial, e para os agricultores e pecuaristas, a garantia de condições ambientais mais adequadas para suas lavouras e um suprimento adicional de madeira para uso próprio ou comércio. O cultivo de teca no Tocantins além de ser uma novidade bastante lucrativa, possui muitos pontos favoráveis para o plantio, como o clima e extensões de terras apropriadas, que permitem o cultivo em larga escala. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CÁCERES FLORESTAL. Manual do reflorestamento da Teca. Cáceres: Cáceres Florestal AS, 1997. 30 p. FIGUEIREDO, E.O. Reflorestamento com Teca (Tectona grandis L.f.) no Estado do Acre. Rio Branco: Embrapa Acre, 2001. 28p. (Embrapa Acre. Documentos, 65). Manual do cultivo da teca Disponível em http://www.caceresflorestal.com.br/Manual_do_cultivo_da_teca- Caceres_Florestal.pdf acessado em 28/06/2017. PROTECA - Teca no Brasil. 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Acessado em 20 de junho 2017 Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambientais: um guia para ações municipais e regionais/organizado por Antonio Paulo Mendes Galvão. -Brasilia: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2000. VALERI, S,V; POLITANO, W; SENÔ, K, C,A; BARRETTO, A,L,N,M. Manejo de Recursos Florestais. Jaboticabal-SP. 2004
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