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LEITE E DERIVADOS 1 Leite definição � Do ponto de vista biológico: é o liquido 2 � Do ponto de vista biológico: é o liquido secretado pelas glândulas mamarias das fêmeas dos mamíferos, um pouco antes e principalmente após o parto. Leite definição � Do ponto de vista químico: é uma 3 � Do ponto de vista químico: é uma mistura complexa, constituída de substancias orgânicas e inorgânicas na qual encontramos água, gordura, carboidratos, proteínas, sais minerais, vitaminas, certas enzimas e gases Leite definição � Do ponto de vista legal: decreto lei 1946 (no 15.642, 9 de fevereiro) é produto 4 (no 15.642, 9 de fevereiro) é produto integral oriundo da ordenha completa e ininterrupta de vacas sadias, bem alimentadas e tratadas, excetuando-se o período entre 30 dias antes e 10 dias após o parto. Conceitos fundamentais Rico: energia, proteínas, sais minerais e vitaminas, Serve: para alimentar os mamíferos em sua primeira fase de vida, 5 fase de vida, Possui: elevada importância biológica, pois é o alimento exclusivo dos mamíferos jovens. Deve ser: produzido de uma forma adequada, isento de substâncias estranhas e não conter colostro. Conceitos fundamentais Dispersão mista de aspecto branco, opaco, levemente adocicado, de odor pouco acentuado. 2 x mais viscoso que a água, tendendo à neutralidade 6 2 x mais viscoso que a água, tendendo à neutralidade pH = 6,6 a 68 Constituído: Gorduras em emulsão, Proteínas em estado coloidal (caseína) Carboidratos (lactose), Sais (citratos), vitaminas B e C em solução, Água o meio dispersante. Distribuição e tamanho relativo dos componentes do leite. 7 Generalidades Devido a composição com nutrientes de alto valor biológico, desde sempre, utilizado na alimentação 8 biológico, desde sempre, utilizado na alimentação humana, sendo considerado como um dos mais completos alimentos in natura. Ao mesmo tempo, torna-se excelente meio para o desenvolvimento de microrganismos. Composição do leite 9 Convém ressaltar que essa composição do leite descrita não são valores fixos, são valores médios. Composição do leite 10 COMPOSIÇÃO 12,50% 3% 0,60% 3,60% 4,60% 0,70% 12,50% 87,50% matária seca total água 3,60% caseína albumina lipídeo lactose sais minerais 11 FATORES QUE INTERFEREM NA QUANTIDADE E QUALIDADE DO LEITE � Raça � Alimentação� Alimentação � Idade e Número de Parições � Tempo de Lactação � Variações Climáticas � Etc 12 Componentes do leite � Água: constitui em volume o componente que apresenta o maior quantitativo, em média, que apresenta o maior quantitativo, em média, são 87,5% nos quais se encontram solubilizados ou em suspensão os demais componentes (a gordura, as proteínas, lactose e os minerais). 13 Componentes do leite � Gordura: de todos os compostos do leite, a gordura é o que apresenta (dentro do seu percentual de participação) um teor com maior faixa de variação de: 2 a 6% com média em geral de 3,5%. (Essas variações podem ser atribuídas à raça alimentação fornecida ao animal, ao período de lactação etc.) 14 Componentes do leite � Proteínas: estão presentes em uma quantidade com pouca variação de 3.0 a 4.0%. quantidade com pouca variação de 3.0 a 4.0%. (Tais variações podem ser em consequência da raça do animal, doença, alimentação etc.) � Função X Recém-nascido (criança leva 6 meses para dobrar de peso) 15 Componentes do leite � A proteína mais presente no leite de vaca (em termos quantitativos) é a caseína, quantitativos) é a caseína, com 80% de participação e, por ser insolúvel, está em suspensão na parte coloidal do leite. 16 Componentes do leite � Os outros 20% das proteínas são formados ou pelas proteínas que são solúveis em água: Albuminas ou Lactoalbuminas (16%) Globulinas ou Lactoglobulinas (4%) � Por essa razão, estão presentes no soro do leite e assim são conhecidas como as: “proteínas do soro”. 17 Componentes do leite � Lactose: presente no leite em uma proporção relativamente constante, em média 4,7%. relativamente constante, em média 4,7%. � A lactose (açúcar formado por uma molécula de glicose + galactose) é o carboidrato com maior quantidade contida no leite e é responsável pelo leve sabor adocicado. 18 Componentes do leite Lactose: � Encontra-se totalmente em solução verdadeira na fase aquosa do leite.fase aquosa do leite. � É muito menos doce que a sacarose e que os monossacarídeos que a compõem. � 6 vezes menos. 19 Componentes do leite Lactose: � Quando submetida ao aquecimento, ocorre REAÇÃO DE MAILLARD, com presença de REAÇÃO DE MAILLARD, com presença de PTNs, sendo um fenômeno de pardeamento frequente em leites evaporados e esterilizados. � Devido a sua baixa solubilidade pode causar problemas durante a fabricação de sorvete, leite condensado, doce de leite, etc. 20 Componentes do leite � Vitaminas: o leite contém quase todas as vitaminas conhecidas, tais como, as: vitaminas conhecidas, tais como, as: Lipossolúveis - A, D, E e K Hidrossolúveis - B1, B2, B6, B12, ácido pantotênico, niacina e vitamina C. 21 Componentes do leite � Sais minerais: existem em quantidades significativas fósforo, cloro, sódio, cálcio, significativas fósforo, cloro, sódio, cálcio, potássio e magnésio. Além de apresentar em menor quantidade o ferro, alumínio, zinco e manganês. 22 Componentes do leite � Sais minerais: os sais minerais ocorrem nos leites solubilizados ou agregados a outros leites solubilizados ou agregados a outros componentes do leite como, por exemplo, as proteínas (cálcio e fósforo associados à caseína) estabilizando-as. 23 Componentes do leite � Enzimas: no leite as mais importantes são: � Fosfatases e Lactoperoxidade (controle TT) � Lipases e Proteases (hidrólise) 24 Obtenção higiênica 25 Ordenha: Manual: feita com o auxílio de baldes coletores 26 Ordenha Mecânica: feita com auxílio de equipamentos especiais 27Passar filme 2 PROCESSAMENTO de LEITE Tecnologia de Leites de Derivados 28 CLASSIFICAÇÃO � LEITE PASTEURIZADO TIPO A � LEITE PASTEURIZADO � UHT � RECONSTITUÍDO � CRU* (apenas para uso industrial) 29 Classificação do leite � o leite recebe a denominação de A, B ou C de acordo com o conteúdo microbiano antes da pasteurização Tipo Cru (germe/ml) Pasteurizado (germe/ml) Coliforme no leite cru A 10.000 5.000 ausência em 1 mL B 500.000 40.000 tolerância em 0,5 mL C Sem limites 150.000 tolerância em 0,2 mL 30 Entende-se por Leite Pasteurizado tipo A o leite classificado quanto ao teor de gordura em integral, semidesnatado ou desnatado, produzido, beneficiado e envasado em estabelecimento Classificação do leite beneficiado e envasado em estabelecimento denominado "Granja Leiteira“. Classificação Leite Pasteurizado tipo A Integral; Leite Pasteurizado tipo A Semidesnatado; e Leite Pasteurizado tipo A Desnatado. 31 Classificação do leite Leite Pasteurizado é o leite fluido elaborado a partir do Leite Cru Refrigerado na propriedade rural e que tenha sido transportado a granel até o estabelecimento Designação (denominação de venda) Leite Pasteurizado Integral; Leite Pasteurizado Semidesnatado; e Leite Pasteurizado Desnatado. transportado a granel até o estabelecimento processador 32 Integral: Variável entre 3,0 – 6,0% (original da vaca!!!!!!!!!!!!! Mínimo 3,0%) Classificação do leite vaca!!!!!!!!!!!!! Mínimo 3,0%) Semi-desnatado: Entre 0,6 e 2,9% Desnatado: Máximo. 0,5 % Longa Vida(UHT): Integral = 3,0% 33 Tanque de resfriamento 34 � Regula o teor de gordura do leite: Integral: original da vaca (mín. 3%); Padronizado: 3% Padronização do Leite Padronizado: 3% Semi-desnatado: 0,6-2,9% Desnatado: máx. 0,5 % � Regula teor de gordura dos derivados Leite para os queijos: Parmesão - 2,0%, Queijos light: máx. 0,5%; Iogurtes, Leite em pó: desnatado ou Semi-desnatado. 35 Desnatadeiras Padronização do Leite Desnatadeiras Padronização 36 � Operação que visa retirar bactérias e células somáticas do leite, melhorando suas qualidades e aspectos para o processo; Clarificação � Feita por centrífugas, antes da pasteurização; � Também é importante pela eliminação das bactérias mortas, que contém enzimas que mais tarde poderão ser prejudiciais ao leite e seus derivados. 37 � Consiste em subdividir os glóbulos de gordura em frações menores; � Neste tratamento a temperatura deve ser de Homogeneização � Neste tratamento a temperatura deve ser de 54°C ou superior, para que toda a gordura do interior do glóbulo esteja líquida; � O glóbulo é rompido por forças mecânicas: pressão (método mais comum). � Neste processo há a formação de uma nova membrana “cicatrizando” o glóbulo. 38 Homogeinização Diminuição do tamanho dos dos glóbulos de gordura 39 MÉTODOS DE PASTEURIZAÇÃO POR TEMPO E TEMPERATURA Métodos de Pasteurização para o leite Pasteurização lenta temperatura baixa Pasteurização rápida temperatura alta Processo LTLT (Low Temperature Long Time) – Baixa Temperatura e Longo Tempo Processo HTST (High Temperature Short Time) – Alta Temperatura e Tempo Rápido 40 Leite e derivados � Leite Pasteurizado � Pasteurização rápida – 70-75oC /15 - 20 segundos � Pasteurização lenta – (60 a 65ºC /30 minutos) OBS:A temperatura e o tempo de pasteurização foram OBS:A temperatura e o tempo de pasteurização foram determinados em função de destruição da bactéria Coxieta burnetti (agente infeccioso da febre Q), que é a bactéria patogênica mais resistente à alta temperatura e que pode estar presente no leite. � Leite Longa Vida � Ultra Alta Temperatura (UAT) ou � Ultra High Temperature (UHT) - 130o - 150oC / 3 - 5 segundos 41 PERDAS NUTRICIONAIS 42 Pasteurizadores Pasteurização rápida 70-75oC/15 - 20s 43 Passar filme Pasteurização lenta Pasteurização lenta (60 a 65ºC/30 min) 44 Leite em pó � É o produto resultante, da desidratação de leite por processo tecnológico adequado.leite por processo tecnológico adequado. � Etapas: � Concentrado sob vácuo � Atomização � Secagem com ar quente em numa câmara à vácuo � Aglomeração 45 Leite em pó SPRAY DRYER 46Passar filme Creme de leite � É o produto lácteo relativamente rico em gordura retirada do leite por procedimento tecnologicamente adequado, que apresenta a forma de uma emulsão de gordura em água (RIISPOA, Artigo 546). O creme obtido poderá ser submetido a pasteurização, a � O creme obtido poderá ser submetido a pasteurização, a apertização ou ao tratamento UAT (UHT). padronização da gordura (~35%) � Cremes pasteurizados - não é permitida a adição de nenhum aditivo ou coadjuvante. � Cremes esterilizado e UAT - podem conter os agentes espessantes e/ou estabilizantes, tais como: ácido algínico e seus sais de cálcio, sódio, potássio e amônio; carboximetilcelulose e seu sal de sódio, goma guar e pectina. 47 Leite evaporado � Art. 654 do R.I.I.S.P.O.A. (Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem animal)de Origem animal) � “leite evaporado” ou ”leite condensado sem açúcar” – é o produto resultante da desidratação parcial, em vácuo, de leite próprio para o consumo, seguido de homogeneização, enlatamento e esterilização”. 48 Leite condensado � Art.657 do R.I.I.S.P.O.A. � “Entende-se por” leite condensado “ou” leite condensado por açúcar “o produto resultante da desidratação em condições próprias do leite adicionado de açúcar”. � leite condensado: sofre a adição de açúcar e atinge uma pressão osmótica tal que dispensa a operação de esterilização 49 Doce de leite � É o produto, com ou sem adição de outras substâncias alimentícias, obtido por substâncias alimentícias, obtido por concentração e ação do calor a pressão normal ou reduzida do leite ou leite reconstituído, com ou sem adição de sólidos de origem lácteas e/ou creme adicionado de sacarose (parcialmente substituída ou não por monossacarídeos e/ou outros dissacarídeos. 50 Etapas de fabricação: � Matéria prima – leite integral (padronizado); � Adição de bicarbonato de sódio – evitar a coagulação do leite; Adição de açúcar (20 a 30%);� Adição de açúcar (20 a 30%); � Concentração em tacho até a cor e consistência desejada; � Resfriamento sob agitação; � Envase - embalar o doce quente (75-80ºC), em latas ou copos, cheios até às bordas, evitando espaços na embalagem, visando impedir a proliferação de microrganismos indesejáveis. 51 Queijo: 52 Definição: � “Entende-se por queijo, o produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído (integral, soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial ou totalmente desnatado), ou de soros lácteos, coagulados pela ação física do coalho, enzimas específicas de bactérias específicas, de ácidos orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias corantes. 53 Produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial do soro do leite, coagulado pela ação física do coalho. Definição: - Queijo fresco: pronto para consumo logo após a fabricação (ex: coalho, minas frescal) - Queijo maturado: o que sofreu as trocas bioquímicas e físicas necessárias e características da variedade do queijo (ex: parmesão, cheddar) 54 Classificação: De acordo com o contúdo de umidade, em percentagem, os queijos classificam-se em: • Queijos de baixa umidade (geralmente conhecidos como• Queijos de baixa umidade (geralmente conhecidos como queijos de massa dura): umidade até 35,9%. • Queijos de média umidade (geralmente conhecidos como queijos de massa semidura): umidade entre 36,0% e 45,9%. • Queijos de alta umidade (geralmente conhecidos como de massa branda ou "macios"): umidade entre 46,0 e 54,9%. • Queijos de muito alta umidade (geralmente conhecidos como de massa branda ou"mole'): umidade não inferior a 55,0%. 55 Classificação: De acordo com o conteúdo de matéria gorda no extrato seco, em percentagem, os queijos classificam-se em: • Extra Gordo ou Duplo Creme: quando contenham o • Extra Gordo ou Duplo Creme: quando contenham o mínimo de 60% • Gordos: quando contenham entre 45,0 e 59,9%. • Semigordo: quando contenham entre 25,0 e 44,9%. • Magros: quando contenham entre 10,0 e 24,9%. • Desnatados: quando contenham menos de 10,0%. 56 Processamento: � Coagulação (caseina) � Corte da coalhada � Dessoragem� Dessoragem � Moldagem � Prensagem � Salga � Maturação 57 LeiteLeiteLeiteLeite ResfriadoResfriadoResfriadoResfriado PasteurizaçãoPasteurizaçãoPasteurizaçãoPasteurização Adição de Adição de Adição de Adição de fermento lácteofermento lácteofermento lácteofermento lácteo Adição de Adição de Adição de Adição de CoalhoCoalhoCoalhoCoalho Adição de Adição de Adição de Adição de ácido lácticoácido lácticoácido lácticoácido láctico Corte da Corte da Corte da Corte da MassaMassaMassaMassa DessoragemDessoragemDessoragemDessoragemEnformagemEnformagemEnformagemEnformagemMassaMassaMassaMassa PrensagemPrensagemPrensagemPrensagem SalgaSalgaSalgaSalga MaturaçãoMaturaçãoMaturaçãoMaturação EmbalagemEmbalagemEmbalagemEmbalagem e e e e VendaVendaVendaVenda Fluxograma Básico de Fabricação de QueijosFluxograma Básico de Fabricação de QueijosFluxograma Básico de Fabricação de QueijosFluxograma Básico de Fabricação de Queijos 58 Princípios de Fabricação Três princípios, semelhantes desde sua descoberta. 59 descoberta. • Leite • Acidificação/Coagulação • Coalho. Princípios de Fabricação Coagulação do Leite • Etapa decisiva na fabricação 60 • Etapa decisiva na fabricação de queijos. Visa concentrar a proteína (caseína) do leite retendo também a gordura. • Atua ainda durante a maturação Princípios de Fabricação Coagulação do Leite Coagulação ácida: • Fermentação microbiana ácido lático 61 • Fermentação microbiana ácido lático • Adição de ácidos orgânicos diretamente ao leite Coagulação enzimática • Coalho Pepsina e Quimosina Velocidade máxima: 40-42ºC Usualmente: 32 a 35ºC Princípios de Fabricação Coagulação do Leite Tratamento da Massa 62 Coágulo formado, com consistência adequada (Ponto de corte) Princípios de Fabricação Corte da coalhada • Corte sinérese 63 • Corte sinérese (dessora da massa) • Tamanho dos grãos Varia com o tipo de queijo Princípios de Fabricação Dessoragem Espaço no tanque para adição de água quente; 64 Espaço no tanque para adição de água quente; • Facilitar o processo de delactosagem dos grãos • Diminuir o volume de massa • Facilitar o processo de agitação na segunda mexedura • 30-35% do soro 65 Princípios de Fabricação Enformagem 66 Princípios de Fabricação Prensagem • Completa separação do soro 67 • Completa separação do soro • Massa mais resistente e seca • 4 h com 6 a 8 vezes o peso da massa (queijos pequenos) • 24 h com 25 vezes o peso (queijos grandes Princípios de Fabricação Salga • Salmouras, salga na massa e salga a seco. • Conservação, sabor, eliminação do soro, formação da casca. • Sal puro, fino e seco (2 a 5% em peso) 68 • Sal puro, fino e seco (2 a 5% em peso) • Eficiência: – Tamanho e o formato do queijo; – Tempo de salga; – Umidade – Teor de gordura; – pH do queijo e da salmoura; – Temperatura, concentração, agitação e o teor de cálcio na salmoura Princípios de Fabricação Salga na salmoura 69 Princípios de Fabricação Salga A seco a 70 a Princípios de Fabricação Maturação • Fermentação da lactose + hidrólise das proteínas e gorduras + síntese de compostos aromáticos. 71 gorduras + síntese de compostos aromáticos. • Temperatura • Umidade • Composição química e microbiológica Princípios de Fabricação Operações Finais • Parafinagem 72 • Parafinagem • Embalagem Manteiga “Entende-se por Manteiga o produto gorduroso obtido exclusivamente pela bateção e malaxagem, com ou sem modificação biológica do creme pasteurizado, derivado exclusivamente do leite de vaca, por processos tecnologicamente adequados. A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente de gordura Láctea”. 73 Constitui-se como um alimento muito gordo, rico em gorduras saturadas, colesterol e calorias. É recomendado doses moderadas para desportistas ou pessoas que tenham um grande consumo Composição da Manteiga: ou pessoas que tenham um grande consumo energético. • 80% de gordura (mínimo) • 18% de água • 0,4% de lactose • 0,15% de cinzas e sal. • Resíduos 74 Processamento: � Pasteurização e padronização do creme � Bateção � Retirada do leitelho� Retirada do leitelho � Lavagem � Malaxagem � Operação de batimento da manteiga numa solução saturada de sal e água com a finalidade de dar cor e textura a mesma � Considera-se completa quando a manteiga perder o aspecto granuloso, passando a apresentar-se com uma textura uniforme e cremosa. � Durante esta etapa é realizada a salga, através da incorporação de salmora à manteiga. � Embalagem 75 Fluxograma do processo Recepção do leite Pesagem/filtração Resfriamento Estocagem leite cru Filtração/clarificação (centrifugação) Padronização/desnate Resfriamento (< 7oC) Estocagem do creme Fluxograma do processo de produção de manteigaPadronização creme (40% de gordura) Pasteurização do creme (85oC/20 seg) Maturação Adição de fermento Lactococcus lactis Bateção e lavagem Salga/malaxagem Adição de sal Estocagem Fracionamento e embalagem MANTEIGA DE GARRAFA História do Iogurte � Durante o período neolítico, os pastores começaram a domesticar animais mamíferos e a utilizar o seu leite como alimento. alimento. � O leite destes animais era armazenado em marmitas de barro à temperatura ambiente, o que, conjugado com o clima do deserto, cujas temperaturas chegam a atingir os 43ºC, criava as condições ideais para que o leite fermentasse, produzindo um rudimentar tipo de iogurte. 78 Iogurte O iogurte é um produto fermentado do leite com um sabor ligeiramente ácido, obtido a partir da ação combinada de duas espécies de bactérias.de duas espécies de bactérias. Streptococcus thermophilus Latobacilus bulgaricus 79 Lactobacillus bulgaricus ou L. acidophilus Processamento do Iogurte A produção do iogurte tem início na seleção das 1. Mistura 2. Homogeneização 3. Pasteurizaçãoinício na seleção das matérias primas, como o Leite, Leite em pó e açúcar, que são de alta qualidade. Após esta fase de processamento, é dividido em várias etapas 4. Fermentação 5. Resfriamento 6. Adição de base de frutas 7. Embalagem 8. Conservação 80 Leite cru ↓ Tratamento térmico: 90°C por 5 minutos ↓ Resfriamento à 45 °C ↓ Adição do fermento lático (microrganismo - “ inóculo”) FLUXOGRAMA : PROCESSAMENTO ↓ Homogeneização ↓ Manter em repouso a uma temperatura constante de 45 °C ↓ Duração do processo de fermentação é de 4 horas ↓ Resfriamento e adição de polpa ↓ Embalagem e armazenamento à 7°C TIPOS DE IOGURTE ENCONTRADOS NO MERCADO NACIONAL Iogurte tradicional A elaboração ocorre na própria embalagem (potinhos). O iogurte tradicional normalmente é elaborado sem adição de açúcar, polpas, aromas etc. Neste caso, é classificado como "iogurte tradicional natural". Iogurte batido A elaboração ocorre em fermentadeiras, com "quebra" da massa (coalhada), adição ou não - de açúcar, aromatizantes, polpas e pedaços de frutas. O iogurte batido normalmente é embalado em potes e é consumido com colher. Iogurte líqüido Podemos classificá-lo como sendo um iogurte batido, de menor consistência e apropriado para beber. Pode ser natural ou saborizado. Iogurte x Bebidas Lácteas � Bebida láctea é o produto obtido a partir de leite ou leite reconstituído e/ou derivados de leite, fermentado ou não, com ou sem adição de outros ingredientes. � A base láctea representa pelo menos 51% do total de ingredientes do produto. Curiosidade: Queijo Petit-Suisse � Tem geralmente forma redonda e é apresentando normalmente na forma de pasta. � Petit-Suisse tem uma mistura do sabor doce e salgado, e forma deliciosas combinações com frutas, mel e e forma deliciosas combinações com frutas, mel e cereais. Leite Fermentado – Grãos de Kefir � É o produto cuja fermentação se realiza com cultivos ácido-lácticos elaborados com grãos de Kefir. � Produção final de: ácido láctico, etanol e dióxido de� Produção final de: ácido láctico, etanol e dióxido de carbono (CO2). Grãos de Kefir Leite Fermentado – Grãosde Kefir Os grãos de Kefir são constituídos por: � Leveduras: (Saccharomyces omnisporus e Saccharomyces cerevisae e Saccharomyces exiguus). � Bactérias: Lactobacilos termófilos, Leuconostoc sp., Lactococcus sp., Acetobacter sp., Bifidobaterium sp. e Streptococcus thermophilus.
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