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Processamento de leite e derivados IMPORTÂNCIA DO LEITE ▶Produto da secreção da glândula mamaria de fêmeas mamíferas domesticadas pelo homem ▶5000 a.c. ➠ domesticação ➠início da utilização do leite animal ▶Relator de leite fermentados ➠ manteiga produzida ao acaso ▶Alimentos por excelência para utilização pelo homem PROCESSAMENTO DO LEITE • Atividade econômica • Produto rico nutricionalmente • Aumento da durabilidade ➠estabilidade • Aumenta os lucros da cadeia produtiva • Manter vida de prateleira DEFINIÇÃO DE LEITE PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO/BIOLÓGICO ▶Secreção de glândulas mamarias, rico em princípios energéticos, proteínas, sais minerais e vitaminas, serve para alimentar os mamíferos em sua primeira fase de vida ▶Importância biológica ➠ alimento exclusivamente dos mamíferos jovens PONTO DE VISTA FÍSICO-QUÍMICO ▶Dispersão mista de aspecto branco, opaco, levemente adocicado, tendendo a neutralidade, constituído de gorduras em emulsão, proteínas em estado coloidal (caseína) e carboidratos (lactose), sais (citratos), vitaminas do complexo b e vitamina C em solução, senso a água o meio dispersante PONTO DE VISTA HIGIÊNICO ▶Produto integral da ordenha ininterrupta de uma fêmea leiteira sadia, bem nutrida e não fatigada. ▶Deve ser produzido de uma forma adequada, isento de substâncias estranhas e não conter colostro. REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL ▶produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. ▶ O leite de outros animais deve denominar-se segundo à espécie de que proceda FATORES QUE AFETAM COMPOSIÇÃO DO LEITE ▶Origem genética ➠ espécie, raça ▶Origem fisiológica ➠lactação, idade, saúde e alimentação ▶Origem ambiental ➠ estação do ano e temperatura COMPOSIÇÃO DO LEITE ▶Fração aquosa ➠ 87% ▶Fração Hidrocarbônica ➠ 4,9% ▶Fração Mineral ➠ 3,9% ▶Fração proteica ➠ 3,5% ▶Fração lipídica ➠ 3% ▶Fração vitamínica ➠0,7% FRAÇÃO ENZIMÁTICA LIPASES • Rancidez enzimática ou lipolítica CATALASES • Sanidade PROTEASES • Proteólise • Maturação de queijos LISOZIMAS • Ação protetora FOSFATASES (-) E PEROXIDASES (+) • Controle de tratamento térmico FRAÇÃO PROTEICA PROTEÍNAS • Grande valor nutricional • Pouca variação de quantidade – 3 a 4% o Caseína 80% o Proteínas albuminas ou lactoalbuminas 16% o Globulinas 4% ▶Utilização tecnológica ➠ “massa branca” ➠fabricação dos queijos FUNÇÕES IMPORTANTES PARA INDUSTRIA ✓ Solubilidade, absorção e retenção de água e gordura ✓ Capacidade emulsificante ✓ Estabilidade das emulsões ✓ Geleificação ✓ Melhoria nas propriedades sensoriais e aceitação dos produtos PRECIPITAÇÃO DA PROTEÍNA • Natural ➠ ação da microbiota comum ao leite • Inoculação de fermento láctico • Adição ao leito do “coalho” ➠ enzima renina ➠ quimosina • Alteração da temperatura • Redução do pH ➠ precipitasse até 4,6-4,7 SÍNTESE DO LEITE ▶A partir do sangue do animal ▶Dois mecanismos ➠ síntese e filtração ▶Estímulos: • Contato com a pele do úbere • Contato com teta do animal • Alimento • som da máquina de ordenha • Visão do bezerro MICROBIOLOGIA DO LEITE ▶Excelente substrato para microrganismos ▶Mudanças físicas, químicas e sensórias no leite ➠Pode favorecer crescimento de microrganismos ▶Atividade microbiana não controlada ➠prejudicial ▶Preparo de diversos produtos derivados do leite ➠ Pode favorecer crescimento de microrganismos CONTROLE DA QUALIDADE DO LEITE MICRORGANISMOS PREDOMINANTES • Lactobacillus • Streptococcus • Micrococcus MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS • Staphylococcus aureus • Bacillus • Clostridium • Pseudomonas • Listeria monocytogenes OBS➠ Coliformes, termodúricos e psicotróficos • Contagem total superior a 105 UFC/mL ➠ má qualidade PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO DA ORDENHA MANUAL • Manipulador • Local • Corpo do animal • Água e utensílio utilizados no manuseio • Presença de animais/moscas PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO NA ORDENHA MECÂNICA ▶Tetas de animais ▶Ordenhadeira ➠ temperatura favorável a multiplicação microbiana ➠mesófilos CUIDADOS PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DOS AGENTES CONTAMINANTES (CONTROLE DE QUALIDADE) ✓ Estabelecer o controle sanitário do rebanho; ✓ Eliminar os primeiros jatos de leite da ordenha ideal; ✓ Resfriamento imediato do leite➠logo após a ordenha ➠ local de ordenha, no transporte, nos pontos de coleta ✓ Estabelecer um cronograma entre horários de ordenha, transporte para os pontos, coleta ✓ Local de ordenha limpo e seco ✓ Limpeza do local fora do horário da ordenha ✓ Limpeza do úbere antes da ordenha ✓ Usar na ordenha baldes semifechados ✓ Hábitos higiênicos adequados e conscientização do pessoal que manipula o leite ✓ Qualidade da água ✓ Evitar contato com moscas ✓ Estabelecer programa adequado de higienização de utensílios (vasilhame e maquinários) ▶Superfícies higienizadas inadequadamente ➠ ponto de contaminação ➠ possibilidade de formação de biofilme OBTENÇÃO HIGIÊNICA DO LEITE ✓ Ausência de resíduos ✓ Baixa contagem de células somáticas ✓ Baixa carga microbiana ✓ Composição CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE QUALIDADE DO LEITE ✓ Alterações dos componentes ✓ Matéria prima de má qualidade ✓ Comprometimento do produto ✓ Comprometimento do processamento CONSEQUÊNCIAS DA ALTA CONTAGEM PADRÃO EM PLACAS PROCESSAMENTO DO LEITE ▶Processamento ➠ transformação para conservação ✓ Leite para consumo ✓ Produção de derivados ▶Obtenção higiênica (ordenha) ➠ transporte ➠ lacticínio ➠ recepção do leite plataforma ➠ análises laboratoriais de rotina ➠ padronização do leite ➠ tratamento térmico (homogeneização/pasteurização • Leite para consumo direto (fluido) ➠ setor de envase ➠ câmaras frias (armazenamento) ➠ comercialização • Setor de elaboração de derivados lácteos ➠ doce de leite, iogurte, bebida láctea, queijos, requeijão ➠ câmaras frias (armazenamento) ➠ comercialização PROCESSAMENTO DO LEITE DE CONSUMO REFRIGERAÇÃO DO LEITE ▶A captação do leite resfriado a granel na propriedade rural é feita em tanques de expansão direta, realizada por caminhões com tanque isotérmico que permite a manutenção da temperatura do leite até o seu beneficiamento. ▶Tanque de imersão ➠ não é indicado DESNATADEIRAS ▶Após resfriamento ▶Padronização do teor de gordura ➠ desnatadeiras ▶Leite integral ➠ 100% da gordura do leite coletado ▶Leite padronizado ➠ teor de gordura final +/- 3% ▶Gordura ➠ direcionada para produção de manteiga e creme de leite ▶Desnate ➠ separação/retirada da gordura (em forma de creme) ▶Leite submetido a movimento de rotação ➠ passa por diversos discos internos ➠ Possui baixa densidade, glóbulos de gordura do leite se concentram na superfície dos discos ➠ devido a gravidade o creme formado é removido automaticamente TRATAMENTO TÉRMICO ▶Após a padronização do leite ▶Tecnologia obrigatória ▶Reduz carga bacteriana do leite ▶Prolonga vida de prateleira ▶Altera sabor do leite ▶Desnaturação de proteínas do leite ➠dificulta processamentos ➠ ex.: queijo PASTEURIZAÇÃO • Submetido a processo tecnológico adequado que assegura destruição dos microrganismos patogênicos não esporulados e reduza a microbiota contaminante • Sem modificação sensível de sua natureza físico-química e de suas características nutritivas e sensoriais • Reduzir 99,99% de Coxiella burnetti PASTEURIZAÇÃO LENTA • 62-68 °C • 0-40 minutos • Seguido de resfriamento até 4 °C • Reduz 95% da contaminação • Comum em pequenos laticínios PASTEURIZAÇÃO RÁPIDA • 71-75°C • 15-20 segundos • Seguido de resfriamentoaté 4°C • Reduz 99,5% da contaminação • Mais usada nas linhas de leite de consumo • Microrganismos que sobrevivem a pasteurização ➠ termodúricos e termófilos LEITE LONGA VIDA – UAT • 135-150°C • 2 a 5 segundos • Eficiência de 99,99% • Envase asséptico ALTERAÇÕES DECORRENTES DO TRATAMENTO TÉRMICO ✓ Altera teor de nutrientes ✓ Reação de maillard ✓ Desnaturação de proteínas – leite UHT ✓ Alteração de sabor – leite UHT PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLE DE QUALIDADE DA MATÉRIA PRIMA • Contagem Padrão em Placas (CPP); • Contagem de Células Somáticas (CCS); • Redutase ou Teste de Redução do Azul de Metileno (TRAM) • Pesquisa de Resíduos de Antibióticos • Determinação do Índice Crioscópico➠ adição de agua no leite ➠ponto de congelamento • Determinação do Teor de Sólidos Totais e Não- Gordurosos; • Determinação da Densidade Relativa; • Determinação da Acidez Titulável ➠ mais acido = mais microrganismos • Determinação do Teor de Gordura; • Medição da Temperatura do Leite Cru Refrigerado LEGISLAÇÃO ▶Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento (MAPA) ➠Regras para produção de leite no brasil • IN 76,77,78 ➠2018 PRODUÇÃO BRASILEIRA Derivados do leite Manteiga MANTEIGA ▶Produto gorduroso ▶Obtido pela bateção➠ com ou sem modificação biológica de creme pasteurizado ▶Derivado exclusivamente do leite de vaca ▶Matéria gorda ➠ composta de gordura láctea FABRICAÇÃO DA MANTEIGA Queijos QUEIJOS PROCESSAMENTO DE QUEIJOS ▶Produto fresco ou maturado ▶Se obtém por separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído ➠ integral, parcial ou parcialmente desnatado ▶Ou de soros lácteos➠ coagulados pela ação física do coalho de enzimas especificas, bactérias especificas, ácidos orgânicos isolados ou combinados QUEIJO FRESCO ▶Está pronto para consumo após fabricação QUEIJO MATURADO ▶Sofreu trocas bioquímicas e físicas necessárias CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de: ✓ Leite ✓ Consistência ✓ Processo ✓ Composição quimica ✓ Coagulação ✓ Orifícios e superfície CLASSIFICAÇÃO QUANTO A % DE GORDURA EXTRAGORDO OU DUPLO CREME • Mínimo de 60% de gordura • Ex.: Mascarpone, cream cheese GORDOS • 45 a 59,9% de gordura • Ex.: prato, reino, camembert SEMIGORDO • 25 a 44,9% de gordura • Ex.: parmesão MAGROS • 10 a 24,9% de gordura • Ex.: cottage, petit-suisse DESNATADOS • Menos de 10% de gordura • Ex.: ricota CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO % DE UMIDADE BAIXA UMIDADE • Massa dura • Até 35,9% de umidade • Ex.: parmesão MÉDIA UMIDADE • Massa semidura • 36 a 45,9% de umidade • Ex.: prato ALTA UMIDADE • Massa branda ou macios • 46 a 54,9% de umidade • Ex.: queijo minas padrão e coalho MUITA ALTA UMIDADE • Massa branda ou mole • Acima de 55% • Ex.: queijo minas frescal CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TRATAMENTO DA MASSA MASSA COZIDA ✓ Muçarela ✓ Provolone MASSA SEMICOZIDA ✓ Prato ✓ Edam ✓ Gouda MASSA CRUA ✓ Minas padrão e frescal A PARTIR DO SORO ✓ Ricota CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE COAGULAÇÃO COAGULAÇÃO LÁTICA NATURAL ✓ Requeijão mineira, requeijão do norte COAGULAÇÃO LÁTICA AUXILIADA POR PEQUENA QUANTIDADE DE COALHO ✓ Boursin, quark, cottage COAGULAÇÃO OBTIDA POR COALHO ✓ Minas (padrão e frescal), prato, parmesão, edam, gouda, gorgonzola, roquefort, stilton, provolone, limburgo, itálico CLASSIFICAÇÃO QUANDO A MASSA AÇÃO ENZIMÁTICA ✓ Minas frecal, prato, parmesão ACIDIFICAÇÃO ✓ Quark, cottage, petit-suisse, requeijão FUSÃO ✓ Queijo fundido INGREDIENTES UTILIZADOS NO PROCESSAMENTO DE QUEIJO COALHO ▶ enzima chamada de quimosina (renina) ▶utilizada para a coagulação das proteínas do leite. (2,5%/100L de leite) CLORETO DE CÁLCIO ▶composto químico formado por cálcio e cloro (CaCl2) ▶solúvel em água ▶ se apresenta no estado sólido à temperatura ambiente ▶É bastante utilizado na fabricação de queijos para restituir o cálcio que ficou indisponível (insolúvel) em consequência da pasteurização do leite. (25 g /100L de leite) CLORETO DE SÓDIO ▶sal de cozinha ▶realizar a salga ▶objetivo de conservar o produto e melhorar as características sensoriais. (2%) FERMENTO LÁCTEO ▶ cepas de bactérias (mesofílicas ou termofílicas) ▶agregar ao queijo sabor, odor, textura e outros aspectos característicos dos diferentes tipos de queijos produzidos. (1,5% em relação ao volume do leite) ÁCIDO LÁCTICO ▶substituir o fermento lácteo e para precipitar as proteínas. SALGA SALGA NA MASSA ▶Sal é adicionado após a dessoragem da massa SALGA SECA ▶Sal é colocado sobre o queijo após enformado SALMOURA ▶queijo (produto pronto) é colocado em uma solução com sal➠ um determinado tempo➠ de acordo com o tamanho do queijo ▶Ex.: uma barra de queijo de 1 kg ➠salmoura ➠ 3 a 4 horas ➠ câmera de refrigeração➠7 a 10oC. FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL Doce de leite PROCESSAMENTO DE DOCE DE LEITE ▶produto com ou sem adição de outras substâncias alimentícias ▶obtido por concentração e adição de calor a pressão normal ou reduzida do leite ou leite reconstituído, com ou sem adição de sólidos de origem láctea e ou creme e adicionado de sacarose parcialmente substituída ou não por monossacarídeos e ou outros dissacarídeos ▶Adição de bicabornato de sódio➠ auxiliar padronização da coloração do produto final➠ promover uma ligeira elevação do pH ➠ influência direta na intensificação da reação de maillard COMPOSIÇÃO DO DOCE DE LEITE ▶Leite e/ou leite reconstituído ▶Sacarose ➠ máximo de 30kg/100 litros de leite INGREDIENTES OPCIONAIS ✓ Creme ✓ sólidos de origem láctea ✓ mono e dissacarídeos ✓ amido ou amidos modificados ✓ cacau ✓ chocolate ✓ coco ✓ amêndoas ✓ amendoim ✓ frutas secas ✓ cereais REQUISITOS – CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS ▶Consistência cremosa ou pastosa ▶Sem cristais perceptíveis sensorialmente. ▶Cor ➠castanho-caramelado proveniente da reação de Maillard. ▶Sabor e odor➠ doce característico, sem sabor e odores estranhos. CLASSIFICAÇÃO DO DOCE DE LEITE ▶De acordo com o conteúdo de materia gorda DOCE DE LEITE • Matéria gorda➠ 6 a 9% DOCE DE LEITE COM CREME • Matéria gorda ➠ maior que 9% Iogurte DEFINIÇÃO ▶produto obtido a partir da fermentação lática➠ mediante a adição de culturas combinadas óticos de Streptococcus salivarus subsp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus. PROPRIEDADES DO IOGURTE ▶Elevada digestibilidade ➠ proteínas do leite são parcialmente digeridas por ação das bactérias lácticas. ▶Alimento rico em vitaminas e sais minerais➠ podem ser enriquecidos ➠ adição de pedaços de frutas, polpas e outros. TIPOS DE IOGURTE IOGURTE TRADICIONAL/NATURAL ▶fermentação a 45°C ocorre na própria embalagem em que será comercializado o produto. ▶massa firme com massa contínua semissólida. IOGURTE BATIDO ▶processo de fermentação ocorre dentro de tanques ▶agitação lenta ➠provoca a ruptura da estrutura viscosa formada. ▶estrutura menos firme. ▶Podem ser adicionados ou não de frutas, geleias e polpas. IOGURTE LÍQUIDO ▶fermentação que ocorre também dentro da tanques/fermentadeira ▶Sendo adicionados de frutas, sucos, leite e polpas durante a agitação. ▶A diferença básica para o batido é ➠alguns atributos sensoriais diferentes: baixa viscosidade e textura mais fluida/líquida. PROCESSAMENTO DO IOGURTE AULA PRÁTICA MATERIAIS Leite pasteurizadoÁCIDO LÁTICO – tem função de reduzir o pH para favorecer a ação das enzimas do coalho, propiciar um gosto levemente ácido ao queijo e auxiliar na conservação. CLORETO DE CÁLCIO – tem função de repor parte de sais de cálcio que foi precipitado pelo tratamento térmico da pasteurização. O cálcio solúvel é indispensável para coagulação ocorra, para melhorar as propriedades da coalhada, aumentando a sua firmeza ao expulsar o soro. COALHO (QUIMOSINA) – sua ação consiste em romper a ligação especifica 105-106 da caseína, provocando a coagulação enzimática no leite. VINAGRE – para elaboração da ricota (coagulação ácida) TERMOMÊTRO. PANELAS, VASILHAMES E UTENSÍLIOS PARA MEDIR E MANUSEAR OS INGREDIENTES . PROCEDIMENTO 1. Aquecer o leite pasteurizado à temperatura de 35- 37°C Desligar o equipamento ao atingir a temperatura. 2. Adicionar o CLORETO DE CÁLCIO (5 ML/10L DE UMA SOLUÇÃO A 50%). Diluir o produto em água antes de adicionar no leite. 3. acrescentar 2,5 ML DE ÁCIDO LÁTICO/10 L (USAMOS 2ML) de leite. Para a obtenção de um queijo mais suave, adiciona-se lentamente ácido lático, diluído em de água de boa qualidade. 4. Coagulação: a quantidade adicionada depende do poder coagulante. Deve-se seguir as recomendações do fabricante e que permita a coagulação do leite em cerca de 50-60 MINUTOS. O coalho líquido ou em pó deve ser diluído previamente em um pouco de água de boa qualidade antes de misturá-lo ao leite. (7 A 9ML / 10 L DE LEITE) 5. Corte da coalhada: depois da coagulação, verificar o ponto da coalhada, observando a sua consistência. O corte tem finalidade de transformar a coalhada em grãos de tamanho uniforme permitindo a liberação do soro. • O tamanho do grão determina o tipo de queijo. Para queijos macios são utilizados grãos maiores e para queijos mais duros, grãos menores. • faca previamente higienizada para cortar o queijo • Cortar o queijo no sentido vertical, em seguida horizontal para obter grãos de cerca de 2 cm (dois dedos, aproximadamente) e por último na transversal. • Verificar se o soro está límpido e esverdeado. 6. Deixar a coalhada em REPOUSO POR 5 MIN. 7. MEXEDURA: mexer a coalhada suavemente por 5 MIN. Agitação deve ser lenta. Cuidado ao mexer para não quebrar os grãos formados. 8. Deixar a coalhada em REPOUSO POR 5 MIN. 9. MEXEDURA: mexer a coalhada suavemente por 5 MIN. Agitação deve ser lenta. Cuidado ao mexer para não quebrar os grãos formados. 11. SALGA DA MASSA: após retirar o soro, adicionam-se 2,5% DE SAL SOBRE A MASSA (UTILIZAMOS 2)do queijo e mistura-se bem, até garantir uma distribuição homogênea. 12. ENFORMAGEM: a massa do queijo é colocada nas FORMAS. Encher todo o recipiente para garantir a uniformidade de tamanho e de peso do queijo. APÓS 30 MINUTOS DE REPOUSO NAS FORMAS 13. VIRAGEM. 13. Finalizadas as viragens, os queijos ficarão nas formas e serão ARMAZENADOS NA GELADEIRA 8°C para que seja completado o dessoramento. 14. No dia seguinte, EMBALAR. Adicionar data de fabricação e indicar prazo para consumo no rótulo.
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