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INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO COM AUTISMO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA ANÁLISE DO PADRÃO DE MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA CONCEPÇÃO VYGOTSKYANA�
SANTOS, Flaviane Morais� 
ROSALINO, Fernando Ulisses� 
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica principalmente em relação à análise do padrão de mediação do professor na concepção vygotskyana. Frisando que, a inclusão de pessoas público alvo da educação especial (transtorno autista) é tema debatido constantemente buscando garantir através de leis os direitos de pessoas com deficiências participarem ativamente na sociedade. Discorremos de início um pouco sobre o Autismo, a história de sua descoberta e seus sintomas, conteúdo este que os professores de todas as séries devem conhecer, em seguida aborda-se a mediação entre professor e aluno na concepção Vygotskyana, compreendendo que, pela concepção mediadora, a formação da consciência e o desenvolvimento cognitivo ocorrem do plano social para o individual, onde o professor deve ser visto como o intermediador do processo de ensino-aprendizagem, que carece de um olhar pedagógico sobre o sujeito com suas subjetividades e singularidades. Neste contexto a aprendizagem implica uma natureza social específica e um processo no qual as crianças penetram na vida intelectual daqueles que os cercam. Para o embasamento científico fundamentei-me em alguns teóricos, pensamentos sobre a inclusão, específico a educação especial, como Azevedo (2014), Braga (2007), Marinho; Merkle (2009), Valle (2010).
PALAVRA – CHAVE: Autismo; Interação Professor-Aluno; Ensino – Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
A inclusão de crianças com autismo e outras deficiências em escolas regulares tem sido tema de muitas discussões e especulações e os resultados têm apontado a existência de despreparos de professores e instituições que estão envolvidos no processo de aprendizagem e
�
desenvolvimento das mesmas. Esse fato vem gerando muita preocupação no meio educacional, uma vez que essas crianças apresentam um desenvolvimento atípico na interação social, comunicação e repertório restrito de atividades e interesses. 
Nesse sentido na perspectiva Vygotskyana, a aprendizagem e o desenvolvimento são processos intrinsecamente relacionados e atuam por meio de um processo dialético onde o aprender é estar com o outro, que é o mediador da cultura, aquele que provoca no educando o desenvolvimento do seu conhecimento.
Inicia-se o estudo realizando uma pesquisa bibliográfica buscando encontrar autores que propiciem o suporte teórico necessário para a abordagem do tema proposto, tendo uma grande relevância Vygotsky e suas abordagens teóricas.
Pondera-se o professor como um adulto importante, que tem o papel fundamental no desenvolvimento da criança, sobretudo aquela com autismo, visto que pode ser considerado o mediador, o facilitador do seu desenvolvimento nos mais diferentes aspectos do contexto onde ela está inserida.
Portanto, esta pesquisa apresenta enquanto relevância acadêmica e social, a intenção de analisar a práticas pedagógicas envolvidas no processo ensino-aprendizagem dessas crianças com autismo, levando em consideração as concepções de mediação apresentadas por Vygotsky.
1 INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO COM AUTISMO 
Atualmente, a questão da inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais tem sido vastamente debatida no contexto social e educacional, em que passam a existir leis que regulamentam o processo de inclusão, garantindo a igualdade de direitos destas pessoas. Tomemos como exemplos a Declaração de Salamanca de 1994 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu capitulo V, artigo 58, em que fica claro que a educação especial é uma modalidade de educação escolar, que deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais, assim cabendo as escolas se organizarem para atenderem todos os alunos matriculados regularmente e assegurando-os a um ensino de qualidade (BRASIL, 1996 apud CIANTELLI, LEITE, MARTINS, 2014).
Cabe aqui ressaltar a Lei nº 12.764- Lei Berenice Piana – sancionada no dia 28 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção do Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo, eliminando toda e qualquer forma de discriminação, e reafirmando todos os direitos de cidadania deste público alvo (BRASIL, 2012). 
Assim sendo essas crianças necessitam de cuidados maiores, quanto à forma de ensinar, e a mediação do educador deve organizar as experiências das mesmas, para que façam sentido e sejam bem aceitas pela criança. Nesse sentido na perspectiva Vygotskyana, a aprendizagem e o desenvolvimento são processos intrinsecamente relacionados e atuam por meio de um processo dialético onde o aprender é estar com o outro, que é o mediador da cultura (VYGOTSKY, 1933/1994, apud SANINI; BOSA, 2016).
1.1 Entendendo o termo deficiência 
Por muito tempo a falta de conhecimento da sociedade, em geral, fez com que a deficiência fosse considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, pode transformar as pessoas com deficiência visual, auditivas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. 
Segundo o Decreto n° 3.956/2001 promulgada no Brasil, após a Convenção de Guatemala (1999): 
O termo "deficiência" significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social. (BRASIL, 2001, Art.1 apud PRAÇA, 2011, p. 16).
E a Política Nacional da Educação Especial (BRASIL, 2008), considera-se pessoa co deficiência; 
[...] aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
Cabe aqui ressaltar que dentre as distintas deficiências existentes nas pessoas, neste artigo o estudo se foca mais sobre o autismo, que o último Manual de Saúde Mental – DSM-5, se caracteriza como um distúrbio do desenvolvimento complexo, definido de um ponto de vista comportamental, e das interações sociais do indivíduo, com etiologias múltiplas e graus variados.
Importante frisar que, essa situação se intensifica junto aos mais desprovidos, pois a falta de recursos econômicos diminui as chances de um atendimento de qualidade. Tem-se aí um agravante: o potencial e as habilidades dessas pessoas são pouco valorizados nas suas comunidades de origem, que, obviamente, possuem pouco esclarecimento a respeito das deficiências.
Em relação a interação professor-aluno, é indispensável que o professor da sala regular e os especialistas de educação das escolas tenham conhecimento sobre o que é deficiência, quais são seus principais tipos, causas, características e as necessidades educativas de cada deficiência. O professor necessita, ter ampla visão desta área, que deve ser proveniente de sua formação acadêmica. A atualização periódica de informações também é imprescindível, devendo ocorrer por meio de cursos, seminários e formação em serviço(MACIEL, 2000, p. 55).
É importante que os professores tomem ciência do diagnóstico e do prognóstico do aluno com necessidades educacionais especiais, entrevistem pais ou responsáveis para conhecer todo o histórico de vida desse aluno, a fim de traçar estratégias conjuntas de estimulação família-escola, peçam orientações e procurem profissionais como psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos que estejam atendendo ou que já atenderam esses alunos, solicitando relatórios e avaliações, e pesquisem várias técnicas, métodos e estratégias de ensino, em que variáveis como o desenvolvimento da linguagem, o desenvolvimento físico e sobretudo as experiências sociais estejam presentes (Op.cit).
A interação professor-aluno só ocorre quando há uma visão despida de preconceito, cabendo ao professor favorecer o contínuo desenvolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais. Não é tarefa fácil, mas é possível. Quando ocorre, torna-se uma experiência inesquecível para ambos.
Não só a interação professor-aluno, mas também a relação aluno-aluno se faz extremamente importante no contexto educacional, pois a interação aluno-aluno traz à tona as diferenças interpessoais, as realidades e experiências distintas que os mesmos trazem do ambiente familiar, a forma como eles lidam com o diferente, os preconceitos e a falta de paciência em aceitar o outro como ele é. Todos os alunos das classes regulares devem receber orientações sobre a questão da deficiência e as formas de convivência que respeitem as diferenças, o que não é tarefa fácil, mas possível de ser realizada. Levar os alunos de classes regulares a aceitarem e respeitarem as pessoas com deficiência é um ato de cidadania (MACIEL, 2000, p.55).
1.2 Autismo e o processo ensino - aprendizagem
Para compreendermos melhor como ocorre o processo ensino-aprendizagem das crianças/pessoas com autismo é importante analisarmos um pouco da história.
 Interessante iniciarmos com o surgimento da definição do Autismo, que foi na primeira descrição dada por Leo Kanner, em 1943, no artigo intitulado: Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo (Autistic disturbances of affective contact), na revista Nervous Children, número 2, páginas 217-250. Nessa primeira publicação, Kanner (1943) ressalta que o sintoma fundamental, “o isolamento autístico”, estava presente na criança desde o início da vida sugerindo que se tratava então de um distúrbio inato. Nela, descreveu os casos de onze crianças que tinham em comum um isolamento extremo desde o início da vida e um anseio obsessivo pela preservação da rotina, denominando-as de "autistas" (MARINHO; MERKLE, 2009, p. 6086).
São chamadas autistas as crianças que tem inadaptação para estabelecer relações normais com o outro, um atraso na aquisição da linguagem e, quando ela se desenvolve, uma incapacitação de lhe dar um valor de comunicação. Essas crianças apresentam igualmente estereótipos gestuais, uma necessidade de manter imutável seu ambiente material, ainda que deem provas de uma memória frequentemente notável.
É importante ressaltar que, não há como separar o desenvolvimento cognitivo do afetivo e sua essência biológica, sendo assim, independente da visão etiológica e diagnóstica que se tenha a respeito do autismo é de fundamental importância que se tenha claro a forma de abordagem educativa à essas crianças, levando em consideração os métodos de intervenção de aprendizagem como afirmam Baptista e Bosa (2002, p. 30 apud MARINHO; MERKLE, 2009, p. 6089): 
[...] A conclusão que emerge dessa reflexão é que existe um comprometimento precoce que afeta o desenvolvimento como um processo e, consequentemente, a personalidade (por meio da interação entre o self e as experiências como o ambiente, que possibilita o desenvolvimento das noções de si, do outro e do mundo ao seu redor), seja a síndrome do autismo classificada como psicose ou como transtorno do desenvolvimento. Na verdade, existe a falta de um modelo teórico suficientemente abrangente para dar conta das diferenças entre duas formas de classificação. [...] O que vale a pensa ressaltar é que seja qual for o sistema de classificação ou a abordagem teórica adotada, a noção de que crianças com autismo apresentam déficits no relacionamento interpessoal, na linguagem / comunicação, na capacidade simbólica e, ainda, comportamento estereotipado (atentando-se para as diferenças individuais), não tem sido desafiada.
Nesta perspectiva as pessoas autistas possuem três grandes grupos de inquietações, as quais se manifestam em três diferentes áreas de domínio, vindo a prejudicá-las. São elas: a Área Social, a da Linguagem e Comunicação e a do Comportamento e Pensamento, vinde a distinguir a tríade, expressão resultante de mensurações estatísticas, demonstrando que os comprometimentos que aparecem nessas áreas não ocorre ao acaso, mas sim aparecem juntos, embora com intensidade e qualidades variadas.” (MARINHO; MERKLE, 2009, p. 6089). 
Observa-se que, o autista apresenta problemas de comunicação, pois não conseguem entender quando pequenas, a real função da linguagem, consequentemente falhando ao usarem a linguagem para se comunicarem, apesar disso conseguem pronunciar algumas palavras, enquanto as que não verbalizam, compreendem algumas palavras faladas pelos outros.
Para tanto o autor Gauderer (1993, apud PRAÇA 2011, p.21), ressalta autismo como:
Uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave durante toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de cinco entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos que meninas. É encontrada em todo mundo e em família de qualquer configuração racial, étnica e social.[...]. Os sintomas [...] incluem: 
1. Distúrbio no ritmo de aparecimento de habilidades físicas, sociais e linguísticas;
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo;
3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de ideias. Uso de palavras sem associação com o significado. 
4. Relacionamento anormal com objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos ou crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida. 
[...] A pessoa portadora de autismo tem uma expectativa de vida normal. Uma reavaliação periódica é necessária para que possam ocorrer ajustes necessários quanto às suas necessidades, pois os sintomas mudam e alguns podem até desaparecer com a idade.
Com essa definição descrito percebe-se algumas características importantes do autismo, que o distingue de outras deficiências, como por exemplo, o fato de que os indícios aparecem nos três primeiros anos de vida, sendo que acomete mais meninos do que meninas, retardamento ou até mesmo a falta da fala como meio de comunicação.
1.3 Tecnologias assistivas na educação de crianças autista 
Um dos grandes problemas que pais e educadores encontram é de definir estratégias para suprir o atraso no desenvolvimento social do autista, que consequentemente traz prejuízos no relacionamento com outras pessoas e nas habilidades de comunicação. A essas características observadas por Kanner, concebem o início das noções contemporâneas de que o senso de previsibilidade e controle sobre as condições promove a adaptação e a aprendizagem de indivíduos com autismo e tem resultados para intervenção. Surgindo assim, os métodos de aprendizagem hoje conhecidos (MARINHO; MERKLE, 2009, p.6092). 
Sendo assim, identificar o que devemos ensinar a uma criança autista passa a ser fundamental, pois as mesmas não se ajustam as formas habituais de avaliação e de ensino. Para tanto, é importante pontuarmos alguns dos tipos de intervenção educacional como: ABA; PECS; TEACCH ; 
De acordo com Mello (2001 apud MARINHO; MERKLE, 2009, p.6092) ABA (analise aplicada do comportamento), é um tratamento comportamentalindutivo. Cada habilidade é ensinada, em geral, em plano individual, de maneira associada a uma indicação ou instrução, levando a criança autista a trabalhar de forma positiva.
A esse método junta -se o uso funcional de figuras de comunicação, conhecido como PECS. 
O método PECS (Sistema de comunicação através da troca de figuras), foi desenvolvido com o intuito de ajudar crianças e adultos autistas e com outros distúrbios de desenvolvimento a adquirir capacidade de comunicação. Método considerado simples e de baixo custo, e quando bem implantado apresenta resultados inquestionáveis na comunicação através de cartões em crianças que não falam, e na organização da linguagem verbal para as crianças que falam, mas que precisam organizar a linguagem. 
Outro método utilizado é TEACCH (tratamento e educação para crianças autistas e com distúrbios da comunicação), trata-se de uma intervenção bastante utilizada em todo o mundo, utiliza uma avaliação chamada PEP-R (perfil psicoeducacional revisado) para avaliar a criança, caracterizado como um programa de aprendizado individualizado. 
Em relação aos métodos acima citados Nilsson (2004) defende que:
[...] ao usar a ideia de um programa diário visual individual, é fazê-la conter somente atividades enfadonhas que os alunos já conhecem, sempre apresentadas na mesma ordem. Assim a ideia perde sua função para a pessoa envolvida. Temos de pensar no que poderia ser interessante para ele, de forma que os conteúdos do dia sejam um acordo entre as coisas que julgamos que ele precisa fazer e coisas que ele prefere fazer. (NILSSON, 2004, p. 57 apud MARINHO; MERKLE, 2009, p. 6094). 
1.4 Mediação entre professor e aluno na concepção de Vygotsky
O ser humano é um ser social em essência e o seu desenvolvimento depende das condições de interações sociais no qual está envolvido. As interações se iniciam, com as pessoas significativas em nossas vidas, em geral os pais e familiares, que são considerados os cernes do desenvolvimento social da criança, no entanto a importância das interações para o desenvolvimento social da criança não se limita ao contexto familiar, a interação deve ir além.
Nessa perspectiva para Vygotsky, “mediação” significa a ação que se interpõe entre o sujeito e o objeto de conhecimento, é através do meio social que a criança se relaciona com o mundo e constrói sua representação do real. Concebe como uma relação dialética a qual o homem modifica o meio e é modificado também por ele.
É de extrema importância para o desenvolvimento saudável da criança que ela mantenha uma interação com outras crianças, para que assim possam desenvolver formas específicas de cooperação, competição e intimidade.
Como nos ressaltam as autoras Sanini; Bosa (2013), a escola pode se considerar um espaço que oportuniza a convivência com pares, associada às características da própria criança, às práticas parentais e à história de interação familiar, que completa o quadro das influências mais significativas sobre o comportamento infantil e contribui de diversos modos para a formação do indivíduo por meio do desenvolvimento de comportamentos, habilidades e valores.
É importante relembrar que a discussão sobre a importância do desenvolvimento da criança, não só autista, mas de todas as crianças, vêm sendo analisada e/ou discutida há muito tempo, um dos pioneiros foi Lev Semyonovich Vygotsky, que ganhou destaque na psicologia a partir da publicação, em 1962, da sua monografia Pensamento e Linguagem (Thought and Language) autor dedicou-se a postular as bases de uma nova psicologia e a propor um novo método que permitisse a investigação do desenvolvimento do psiquismo de forma ampla. Pretendeu superar a limitação existente à época que concebia o processo de desenvolvimento na condição de uma alteração linear de comportamento imposta pelo outro social ou como um resultado de mudanças exclusivamente de cunho biológico. As conclusões a que o autor chegou são fruto da realização de quatro séries de investigações que partiram do pressuposto de que os processos de aprendizagem e desenvolvimento não são independentes e tão pouco configuram um mesmo processo, havendo entre eles uma complexa relação (BRAGA; ROSSI, 2007).
Interessante dizer que, para Vygotsky, a história da sociedade e o desenvolvimento do homem estão totalmente ligados, de forma que não seria possível separá-los. Desde que nascem as crianças estão em constante interação com os adultos que transmitem a elas sua maneira de se relacionar e sua cultura. É por meio desse contato com os adultos que os processos psicológicos mais complexos vão tomando forma. 
O desenvolvimento infantil está relacionado com as experiências mediadas que são oportunizadas no nosso convívio social. Segundo Vygotsky, a formação da consciência e o desenvolvimento cognitivo ocorrem do plano social para o individual, seguindo um processo de apropriação, não de forma mecânica, mas impregnada pela ação do outro e do sujeito, num movimento dialético. Esse processo de apropriação possibilita a construção do conhecimento e da cultura e implica uma atividade mental perpassada pelo domínio de ferramentas de mediação do homem com o mundo. Entre esses elementos mediadores, encontra-se os instrumentos e os signos. 
Os instrumentos são elementos mediadores externos da relação do indivíduo com o mundo, correspondendo a capacidade de domínio da natureza. Já os signos correspondem a influência psicológica para o domínio do próprio indivíduo, também denotados como instrumentos psicológicos, que tem a função de orientar o indivíduo nas tarefas que demandam memória ou atenção (FLEIRA; FERNANDES, 2015, p. 22).
 Nesta perspectiva, “[...] o pensamento e a linguagem são a chave para a construção da natureza da consciência humana” (SANTOS; OLIVEIRA, 2008, p. 49).
Interessado nos processos de desenvolvimento proporcionados pela aprendizagem escolar, Vygotsky se apropria do conceito transportando-o para os contextos educativos com a seguinte definição:
A zona de desenvolvimento proximal da criança é a distância entre o nível do seu desenvolvimento atual, determinado com o auxílio de tarefas que a própria criança resolve com independência, e o nível do possível desenvolvimento, determinado com o auxílio de tarefas resolvidas sob a orientação de adultos e em colaboração com colegas mais inteligentes (VIGOTSKI, 2004, p. 502 apud BRAGA; ROSSI, 2007).
De acordo com Vygotsky (2007 apud BRAGA; ROSSI, 2007), o nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente. Somente com a identificação do nível de desenvolvimento real e da zona de desenvolvimento proximal será possível determinar o real estado de desenvolvimento mental de uma criança, bem como conhecer melhor seu potencial.
A limitação da criança com o transtorno autista em se envolver em jogos e brincadeiras com outras crianças é interpretada, frequentemente, como incapacidade para aprender a brincar com os outros, o que dificulta a intervenção na zona de desenvolvimento proximal, permanecendo isoladas do convívio com seus pares. No entanto, se a brincadeira ou jogo for organizado pelo professor ou por outra pessoa, a criança pode aprender a agir, apoiando-se no suporte dado. Por meio do jogo mediado, ela adquire experiência social e pode se sentir mais segura para interagir com os outros. 
Os autores Dyrbjerg e Vedel (2007, p.13 apud BRAGA; ROSSI, 2007) esclarecem que “o autismo não tem cura, mas muitas das dificuldades criadas pela desordem podem ser facilitadas via processos de educação”. A atuação do educador, como organizador das condições necessárias ao desempenho de determinadas tarefas, favorece o aprendizado da criança com o transtorno autista e, consequentemente, impulsiona o seu desenvolvimento.
Uma das maiores contribuições que a compreensão do conceito de zona de desenvolvimento proximal oferece é a possibilidade de rever a função daimitação no aprendizado quer seja escolar ou não. Por décadas, tem-se considerado, ao avaliar o desenvolvimento mental, apenas as respostas dadas pelas crianças sem o fornecimento de pistas ou assistência de outros. A imitação sempre foi tida como um processo puramente mecânico. Entretanto, só é possível imitar aquilo que está no nível de desenvolvimento da criança. Aquilo que é resultado de uma imitação, hoje, poderá, em pouco tempo, ser desenvolvido de forma autônoma e ainda poderá conter elementos que a tornam uma ação reproduzida, mas transformada e mais inteligente que a anterior (VIGOTSKI, 2007 apud BRAGA; ROSSI, 2007).
De acordo com Saviani, a essência do trabalho educativo incide no “[...] ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”. Competindo a necessidade de aprofundar a discussão sobre práticas educativas que viabilizem a assimilação, por parte de todas as crianças, especialmente aquelas com autismo, dos conhecimentos, valores, modos de pensar, de sentir e de agir que lhes consintam se constituírem na perspectiva da humanidade histórica e coletivamente produzida pelo conjunto dos homens (SANTOS; OLIVEIRA, 2008, p. 50).
Nesta perspectiva o professor deve ser visto como o mediador do processo aprendizagem onde carece ter um olhar pedagógico sobre o sujeito, com suas subjetividades e singularidades.
É fundamental que a educação seja centrada prioritariamente no ser humano e não na patologia, tornando indispensável um currículo que transcenda as concepções de déficit e torne a prática pedagógica rica em experiências educativas. Transforme as necessidades do autista em amor pelo movimento de aprender e de construir, concedendo-lhe autoestima e identidade. (CUNHA, 2014, p. 91 apud AZEVEDO, 2014, p. 35).
É essencialmente importante compreender que todas as características estão compreendidas em um grande espectro, de distintos graus e variações, onde o professor deve transmitir os conhecimentos por meio de técnicas adequadas para as várias idades e potencialidades que apresentam seus educandos, focando em cada necessidade e potencialidade que o autista possa apresentar, tendo a tarefa de mediar os valores sociais e culturais.
Para Vygotsky como ressalta Ribeiro (2007, p.21), o processo de aprendizagem compreende a interpendência dos sujeitos envolvidos no processo, que tem a figura do professor mediador como o intercessor entre o educando e o conhecimento, sendo o responsável por criar situações que permitam a seus educandos pensar e questionar criticamente as ideias que lhes são oferecidas, analisando e interagindo na realidade social que partilham. 
Em relação à temática em questão, para que a mediação educativa aconteça, é preciso que o educador conheça os aspectos do transtorno, assim como os métodos e programas desenvolvidos para auxiliá-lo na educação da criança com autismo. Deve ainda, conhecer também as dinâmicas institucionais estabelecidas para que atue em consonância com elas.
De acordo com Valle e Maia:
A inclusão escolar consiste no processo de adequação da sociedade às necessidades de seus participantes, para que eles, uma vez incluídos, possam desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania (VALLE e MAIA, 2010, p. 17).
Segundo Bulgraen (2010, p.31), o professor deve se colocar como ponte entre o estudante e o conhecimento, o aluno aprende a pensar e a questionar por si mesmo. 
Outro fator relevante na proposta vygotskyana recai sobre o fato de que o conhecimento está intrinsecamente relacionado à interação sujeito/sujeito e sujeito/objeto, ou seja, o que auxilia a interação e o conhecimento dos sujeitos na ação pretendida é a heterogeneidade, seria um processo de troca de experiências entre si e com os outros, que resultaria num processo evolutivo de afetividade, intelectualidade, mobilidade, imaginação e comparação.
Nos diferentes momentos de desenvolvimento, o aluno adquire capacitações no qual ela pode afetar o meio social em que vive e a rodeia e a si mesma.
Para Junckes,
O professor precisa conhecer a realidade de seus alunos, como vivem e se relacionam com o meio, pois isso permite que ele se aproxime de sua classe. Compreendendo seus alunos, o professor tem a possibilidade de atuar e interferir positivamente no processo educacional e na formação desses indivíduos. (JUNCKES, 2013, p.1)
Ou seja, é aprimorado no aluno, a partir de atitudes do professor, processos que se configuram na definição do “eu”, características que causam a conquista de seus próprios desafios. Junckes pontua,
O olhar do professor para seu aluno é indispensável para a construção e o sucesso da sua aprendizagem. Isto inclui dar garantia as suas ideias, valorizar sugestões, analisar, acompanhar seu desenvolvimento e demonstrar acessibilidade, disponibilizando diferentes conversas. É preciso ter clareza de que cada aluno é diferente um do outro, com diferentes retornos de aprendizagem. (JUNCKES, 2013, p.05)
O professor como mediador desse processo, acelera a construção do conhecimento possibilitando a aprendizagem e respeitando as singularidades de cada indivíduo, para Vygotsky, o homem transforma e é transformado na relação entre eles e com o meio, numa determinada cultura, seu pensamento ideológico também pode ser chamado de “sócio-interacionista”.
Conforme afirma Vygotsky, (1998), no processo da constituição humana, é possível distinguir, duas linhas qualitativamente diferentes de desenvolvimento, diferindo quanto à sua origem: de um lado, os processos elementares (afeto, percepção, reflexo, motricidade), que são de origem biológica; de outro, as funções psicológicas superiores (memória, pensamento, atenção, linguagem), de origem sócio-cultural. A história do comportamento da criança nasce do entrelaçamento dessas duas linhas. (RIBEIRO, 2007, p.11)
Estas funções referem-se a mecanismos intencionais, ações que podem ser conscientemente controladas pelo professor/mediador a qual age através de processos voluntários, dando ainda ao aluno a possibilidade de independência em relação as características do momento e espaço presente.
Neste sentido a preparação do professor para lidar com os alunos com autismo é de suma importância, pois este profissional é um dos principais responsáveis pela construção do conhecimento pedagógico no aluno, bem como, os valores e as normas sociais. (PAPIM; SANCHES, 2013, p.13)
Fontana (2000 apud JUNCKES, 2013, p.05), ressalta que o mediador desse processo de conhecimento, deve assumir o papel de ensinar, mas deve ainda, colocar-se como parceiro intelectual desse processo, onde ambos aprenderão um com o outro, as diferenças estariam no desenvolvimento psicológico e a ocupação social no processo histórico, porém, a parceria está ligada na construção do conhecimento.
A criatividade do professor na estruturação dos planos de aula é de suma importância, a busca pela inovação, em buscar ministrar uma aula com entusiasmo e interação pelos alunos, deve estar em evidência, o comprometimento do professor deve se basear em buscar conhecer o que é melhor para cada criança, elaborar e colocar em prática seu plano para atingir seu propósito, nesta mediação, o aluno deve participar se sentindo parte desse processo.
Outro fator relevante que deve ser avaliado e aplicado pelo professor/mediador, é a conquista da autonomia pelo aluno com autismo, sobre esta afirmativa, Sanches e Papim, ressalta que;
A autonomia deve ser a diretriz do educador, porém, para que essa finalidade seja alcançada é preciso que o mundo para a criança autista seja sinalizado. E, que essa sinalização, atue como agente que permita a interação do sujeito no meio ambiente de forma adequada e condizente com uma interação de qualidade e representativa, possibilitando a troca entre o sujeito e o ambiente. (SANCHES; PAPIM, 2013, p.32)
O autismo é uma condição que acompanha toda a vida e a educação é um pré-requisito para quea pessoa com autismo adquira competências para levar uma vida funcional e autônoma. Porém, para que ocorra um bom desenvolvimento, que permita a interação do sujeito ao seu meio ambiente social, é preciso que se realize uma intervenção pedagógica que abranja, não apenas as necessidades básicas de convivência, mas que explore os limites do indivíduo a fim de minimizá-los, bem como explore as potencialidades dele com o fim de ampliá-los, atuando através da ZDP, essa seria de alguma forma, a função do professor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todo espaço educativo autêntico, repousa numa esperança: a da possibilidade de modificação humana. Sem essa esperança, o ensino se transforma num ritual destituído de significado. Dessa forma, o ensino deve buscar o estimulo do aprendizado, tem como alvo o aluno e a sua maneira pessoal, individual e critica de raciocinar. As atividades propostas, estimula o desenvolvimento de diversas competências, como as de reflexão, comparação, análise, síntese, dedução, memorização.
Apesar da importância e a crescente divulgação e incentivo dos temas “Inclusão e Educação” e “Educação Especial”, é visível a necessidade de estudos mais aprofundados sobre o desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem de alunos autistas, na escola regular de ensino.
Vale ressaltar que, durante muito tempo, pensou-se em aprendizagem como um repasse de ideias do professor para o aluno. Como avanço, Vygotsky trouxe outro olhar para esta questão, quando afirmava, em seus estudos, que “o verdadeiro curso do desenvolvimento do pensamento não vai do individual para o socializado, mas do social para o individual".
Estes “entraves” está relacionado à uma política frágil, refere-se mais a um discurso ideológico, onde há uma aceitação de que tal lei é necessária, mas, é carente de ações que concretizem sua aplicação e fundamentação teórica. É através de um projeto pedagógico adequado e a implantação de práticas inclusivas que ocorre o pleno desenvolvimento da criança portadora de necessidades educacionais especiais.
Um ensino executado de acordo com planos bem definidos e flexíveis, imprime ao professor um cunho de maior segurança ao seu trabalho e oportuniza aos alunos um progressivo enriquecimento do seu saber e da experiência adquirida. A prática pedagógica da escola inclusiva, deve se respaldar em fornecer subsídios que se fundamentam no desenvolvimento psicológico da criança e que atingem aspectos socioafetivos, cognitivos, linguísticos e psicomotores, estes, devem se apresentar à criança de forma especifica e singular, colocando de forma clara que suas especificidades independem de sua classe social e condição especial.
Aprender implica uma relação social especifica e um método através do qual as crianças constrói seus conhecimentos, através das atitudes das pessoas ao seu redor, sua intelectualidade e sociabilidade serão determinadas de acordo com o que irá aprender a sua volta.
O educador mediador é aquele que faz a mediação do educando com o meio social, oferecendo as experiências necessárias para que o mesmo tenha progressos significativos, é aquele que almeja por meio de sua ação pedagógica ensinar os conhecimentos já pré estabelecidos e elaborados pela humanidade ao longo de sua história.
Cabe lembrar que o professor deve receber formação específica, teórica e prática, para lidar com as situações do dia-a-dia, uma vez que sua preparação é de suma importância, pois é um dos principais responsáveis pela construção do conhecimento pedagógico do aluno, bem como, os valores e as normas sociais. Por isso além da sensibilidade e percepção, é imprescindível que o professor mantenha-se atualizado sobre estudos e técnicas de trabalho.
Assumir as especificidades da educação e rever todas suas especificidades é acima de tudo rever e transformar possíveis obstáculos, analisando as relações entre classes sociais, a responsabilidade da sociedade e o papel do Estado no que concerne ao atendimento especializado.
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� Artigo apresentado ao Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Educação Especial, na Modalidade de Educação a Distância, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS, como exigência para a obtenção do título de Especialista em Educação Especial.
� Pós-Graduando(a) do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Educação Especial, na Modalidade de Educação a Distância, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS.
� Psicólogo e Mestre em Educação pela UFMS, psicoterapeuta, professor na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), orientador no curso de pós-graduação ead em Saúde Mental da UCDB em parceria com o Portal da Educação e docente orientador(a) do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Especial.

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