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de la servitude moderne

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Em 1933, John Maynard Keynes escreveu um livro onde discorria sobre o novo modelo econômico, onde o Estado era fundamental para o desenvolvimento econômico das nações. Segundo a teoria de Keynes, a permanência do trabalho para todos dentro de um determinado território seria a chave para um consumo interno e volumoso, o qual aumentaria a renda total. O aumento dos consumidores permitiria o aumento do empreendimento. 
O homem após o capitalismo passou a ter, mais do que ser. Ele virou escravo do seu consumo, virou dependente de seus vícios. Passou a procurar sempre mais e a aceitar aquilo que lhes eram dados, sendo domados por uma sociedade onde o principal envolvente era o dinheiro. 
Os escravos da Idade Média, sabiam que eram escravos e estavam cientes do seu trabalho, ou melhor, da sua escravidão. A população hoje em dia é escrava de si mesma, mas está alienada com a sociedade, que não consegue enxergar o correto. Ou sabe ao certo e prefere se camuflar nesse meio. Comparemos o escravo clássico com o moderno. O escravo clássico não tinha opção, não podia opinar sobre teu trabalho, já o moderno sim e continua aceitando tudo que lhe é imposto. E parando para analisar, o escravo moderno é escravo do seu próprio desejo de consumo, sendo assim culpado também pela servidão em que vive. 
O documentário “De la servitude morderne” nos mostra justamente essa alienação entre o homem com a sociedade, e nos faz perceber que o ser humano não faz rebelião. Não se veem mais grandes revoluções em prol de um bem-social, não como antes, com a veracidade dos questionamentos e o desejo de mudança. O homem deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida. 
O termo, “Servidão Moderna” baseia-se na ideia de que a servidão não terminou, apenas evoluiu. O principal objetivo das obras é nos mostrar como a servidão do mundo antigo evoluiu aos dias de hoje como uma forma de servidão voluntária motivada pelo sistema capitalista e o vício do consumo.
Jean-François Brient e Victor Léon Fuentes, nos mostra outro conceito do “escravo moderno”, o gasto com coisas desnecessárias, um carro mais moderno, o último celular do mercado. Mas até que ponto precisamos de tanta modernidade? O básico nos serve, mas já não nos satisfaz. O desnecessário virou o maior objeto de desejo. Viver para ter. 
 
 “DE LA SERVITUDE MODERNE” 
Trabalho entregue a professora Priscila, referente à Unidade I, da disciplina de Psicologia Social. 
Aluno(a): Ana Luiza Ribas Cerqueira
Turma: Psicolgia II Semestre
Data: 22/08/2017
 
 Vitória da Conquista- Bahia 
 22/08/2017

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