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Resenha 1 Juan

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Universidade Federal Fluminense
Iear
Resenha do texto: O Estudo da Administração-Woodrow Wilson
Disciplina: Gestão da Administração Pública-Dr°Juan Bachiller
Discente: Bruna Tainá Rodrigues
O campo da administração é o mais recente estudo da Ciência Política, podemos considera-lá um campo de atividades apolíticas, isso se dá porque a dinâmica da administração vai se manter afastado da pressa e lutas da política, a constitucionalidade vai se manter afastada do seu controvertido terreno.
 A administração é tão parte da politica, assim como “os métodos do escritório comercial são uma parte da vida social; ou somente como a máquina é parte do produto manufaturado.” Ainda assim ela vai se ligar diretamente as verdades permanentes do progresso político.
O objetivo do estudo administrativo é o de organizar como forma de salvar os métodos executivos das experiências empíricas, pois o que vai dar legitimidade para um processo na sociedade ocidental é exatamente o alicerçamento profundo dos princípios utilizados para realização de algo. O primeiro passo para uma mudança desse sistema seria, a reforma do serviço público civil. 
Essa reforma nada mais seria que, o primeiro passo para então uma reforma completa da administração. Costumamos a enxergar a forma de condução do serviço público, como questões politicas, não que isso não seja verdade, mas é necessário compreender que administração está fora da esfera própria da política; sua reforma traria a sensação de ter um serviço público como uma responsabilidade cívica, e compreender também que, apesar da politica determinar as tarefas para a administração, não se poder aceitar que ela vá manejar as suas repartições, sua atuação.
Autores alemães afirmam que:
“A Política, é a atividade do Estado “nas coisas grandes e universais” enquanto que “a Administração, por outro lado”, é “a atividade do Estado nas coisas pequenas e individualizadas”. A Política é assim campo específico do estadista, a Administração, do funcionário técnico”.
Quando falamos de elaboração de diretrizes politicas, por exemplo, essa vai estar totalmente desligada da ajuda da administração; podemos observar quando analisamos também a distinção entre questões que são constitucionais e administrativas, um exemplo disso seria a questão da liberdade que se trazermos para a realidade Brasileira, por exemplo, vamos observar que ela vai se dar muito mais pela forma da condução administrativa do que pela própria constituição, e nessa mesma linha, vários outros direitos previstos na carta de 88 que só funcionam quando a administração os faz funcionar. Ao mesmo tempo em que a afirmação acima tem lá sua razão, somente as garantias constitucionais, vão assegurar a existência da liberdade e de outros direitos previstos, fazendo com que aja um conflito na forma de analisar essa questão.
Para mitigar esses conflitos que são originados, a solução seria o de um funcionalismo civil auto-suficiente, que ligado ao pensamento popular, através das inúmeras possibilidades, para agir com vigor diante dessas questões, não abrindo espaço para as possíveis arbitrariedades que possam surgir.
Bem, esse texto busca nos mostrar na sua conclusão, seria a maneira que enxergarmos o governo, e a partir disso a maneira que conduzimos a administração pública; 
“O Governo é tão próximo de nós, uma coisa tanto de nosso trato familiar e cotidiano, que só com dificuldade podemos perceber a necessidade de qualquer estudo filosófico sôbre êle, ou o sentido exato de tal estudo, se tiver que ser empreendido.”
Assim fica a dificuldade para aprender e reinventar a forma de governar, a praticidade que requer nosso dia a dia faz com que a autogovernancia seja uma constante em nossas vidas, dificultando então ter um olhar critico, na maneira que foram conduzidos os processos de determinados processos que utilizamos, quando a praticidade, faz com que se torne fácil nossa utilização de sistemas. “Não estudamos a arte de governar: governamos”, e apesar da democracia estar por tantos anos aí, somos democratas que tem muito que aprender, sua organização está incompleta.
A problemática não está em copiar ou não os diversos modelos de administração existentes, isso na verdade pouco importa os fins legítimos da administração sempre serão os mesmos. Quando se estuda sistemas administrativos, não se busca princípios políticos; as razões constitucionais ou políticas daquele lugar, se há um modelo administrativo bom, posso aprender seus métodos administrativos sem alterar nenhuma de minhas convicções. Ou seja, o interesse do funcionário público não pode ser o de apenas servir o seu superior, mas também a comunidade.

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