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Partes: um par de rins, um par de ureteres, bexiga e uretra
Função: filtrar o sangue (diálise)
Estrutura: É formado por tecido conjuntivo e milhares de néfrons, possui o formato de um feijão de aproximadamente 12cm. O néfron é uma longa estrutura tubular que possui, em uma de suas extremidades, uma expansão em forma de taça denominada cápsula de bowman, que se conecta com o túbulo proximal, continua pela alça de henle, pelo túbulo distal e desemboca em um tubo coletor.
O sangue chega ao rim através da artéria renal, a qual vai se ramificando até se tornar um enovelado de vasos capilares bem finos no interior da cápsula de bowman do néfron, chamado de pirâmides ou glomérulos de malpighi, onde ocorre a filtração do sangue.
Filtração: O sangue é conduzido sob alta pressão (70 – 80 mmHg) nos capilares do glomérulo, o que faz com que parte do plasma extravase para a cápsula de bowman. Esse processo é chamado de filtração e gera o filtrado glomerular, substancia que extravasou para a cápsula de bowman, semelhante ao plasma sangüíneo, mas com a diferença de não possuir proteínas, pois estas são incapazes de atravessar os capilares glomerulares.
O filtrado passa, em seguida, para o túbulo proximal, onde ocorre a reabsorção ativa de sódio. A saída desses íons torna o meio interno do túbulo hipotônico em relação ao plasma dos capilares que o envolvem, fazendo com que no momento em que o filtrado percorra o ramo descendente da alça de henle, ocorra a passagem de água do túbulo para os capilares através da osmose.
Dessa forma o filtrado se torna cada vez mais hipertônico, mas ao percorrer o ramo ascendente da alça de henle, ocorre a remoção ativa do sódio e o filtrado se torna novamente hipotônico. Esse líquido hipotônico vai para o túbulo distal, onde ocorre novamente a reabsorção da água para os capilares sangüíneos. Finalmente a água sai do néfron e entra nos ductos coletores, onde ocorre a reabsorção final da água. Dos ductos coletores a água vai para os ureteres, bexiga e uretra, sendo definitivamente eliminada em forma de urina.
Após a filtração o sangue retorna ao coração através de um vaso único formado pelos capilares que reabsorvem as substancias úteis dos túbulos renais, a veia cava inferior ou veia renal.
 A constância desse “ambiente interno” de líquido extracelular é um requisito para a vida, e o processo de manutenção dessa constância é chamado de homeostasia.�
Os rins, junto com os pulmões, são órgãos de maior importância, para assegurar a composição química constante de nosso líquido extracelular.
A importância dos rins pode ser avaliada pelo fato de eles receberem 1/5 do débito cardíaco de sangue, isto é, 1 litro a cada minuto.
Porém, a real importância dos rins só é vista na pessoas cujos rins pararam de funcionar e que dependem das máquinas de diálise para manter a composição de sangue; elas só podem viver normalmente por poucos dias, durante os quais seus corpos acumulam escórias, antes que tenham que recorrer a um “rim artificial”.�
Rim�
Os rins são órgãos pares, em forma de caroços de feijão, situados por trás do revestimento peritoneal da cavidade abdominal. Com cerca de 11cm de comprimento, de 5 a 7cm de largura, e 2,5cm de espessura.
É o principal órgão do sistema excretor e osmoregulador dos vertebrados. Os rins filtram dejetos (especialmente uréia) do sangue, e os excretam, com água, aurina; a urina sai dos rins através dos ureteres, para a bexiga.
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O rim é formado por um córtex externo e pela medula interna, o que reflete a posição e a disposição dos túbulos renais (néfrons). Cada túbulo consiste do glomérulo, do túbulo contorcido proximal, da alça de Henle e do túbulo contorcido distal. Os túbulos contorcidos distais se unem, para formar ductos coletores, que drenam para a pelve renal e para o ureter. Todos os glomérulos ficam no córtex; os néfrons corticais tem alças de Henle curtas, que apenas mergulham na medula, enquanto os néfrons justamedulares tem longas alças de Henle, que mergulham profundamente, na medula.Artéria e a veia renal, os linfáticos renais e ureter entram e saem do rim por sua superfície côncova – o hilo.
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Néfron�
O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal; este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.
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Cada néfron tem seu início na cápsula de Bowman – a extremidade ‘cega’ do túbulo. A cápsula de Bowman contém uma nodulação de capilares, que é suprida por uma arteríola aferente e drenada por uma arteríola eferente. Esta estrutura completa é conhecida como um glomérulo e filtra plasma.
O líquido passa da cápsula de Bowman para o túbulo proximal, para os ramos descendentes e ascendentes da alça de Henle e dali para o túbulo contorcido distal, que começa em uma estrutura especializada conhecida como o aparelho justaglomerular. No aparelho justaglomerular, o túbulo passa entre as arteríolas aferentes e eferentes do seu próprio glomérulo. Esta parte do túbulo é conhecida como a mácula densa e está em contato com uma região especializada da arteríola aferente, que secreta renina.
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Como funcionam os rins�
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi.
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O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração. Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular, que é semelhante, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de que não possui proteínas, incapazes de atravessar os capilares glomerulares.
O filtrado glomerular passa em seguida para o túbulo contorcido proximal, cuja parede é formada por células adaptadas ao transporte ativo. Nesse túbulo, ocorre reabsorção ativa de sódio. A saída desses íons provoca a remoção de cloro, fazendo com que a concentração do líquido dentro desse tubo fique menor do que do plasma dos capilares que o envolvem. Com isso, quando o líquido percorre o ramo descendente da alça de Henle, há passagem de água por osmose do líquido tubular para os capilares sangüíneos – ao que chamamos reabsorção.
O ramo descendente percorre regiões do rim com gradientes crescentes de concentração. Conseqüentemente, ele perde ainda mais água para os tecidos, de forma que, na curvatura da alça de Henle, a concentração do líquido tubular é alta.
Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao transporte ativo de sais. Nessa região, ocorre remoção ativa de sódio, ficando o líquido tubular hipotônico. Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à água, ocorre reabsorção por osmose para os capilares sangüíneos. Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos coletores, onde ocorre a reabsorção final de água.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Além desses processos gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo distal, essas substâncias já não são mais encontradas.
Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao coração.�
Funçãoglomerular�
Pelo processo de ultrafiltração (filtração do nível molecular) do plasma sangüíneo, o glomérulo produz quantidades enormes de líquido tubular, cujo volume e composição são modificados por absorção, ou por secreção, de acordo com as necessidades do corpo, para reter, ou para excretar, substâncias específicas. O processo de filtração está, de forma muito íntima, associado ao fluxo sanguíneo renal e à pressão, que podem ser considerados juntos.
Na filtração glomerular o líquido chega à cápsula de Bowman pelo processo, conhecido como ultrafiltração, atravessando três camadas:
Endotélio fenestrado: Membrana de filtração. Membrana da cápsula de Bowman: Em sua maior parte, tecido conjuntivo, mas que contém, também, células mesangiais, que são fagocíticas e contráteis. Acredita-se que, por poderem contrair, elas sejam capazes de produzir, ativamente, a filtração glomerular, por diminuir a área de superfície disponível a filtração.
Células epiteliais da cápsula: Células conhecidas como podócitos, por terem numerosas projeções, semelhantes a pés (pedículos) que se agarram aos tubos endotélio capilar. As substâncias, que passam pelas fendas de filtração (ou poros), entre os pedículos, passam, portanto, próximas à superfície celular dos podócitos.�
Função tubular�
Após o filtrado glomerular ter passado pela cápsula de Bowman, chega ao sistema tubular. O que não for reabsorvido, passa para a pelve renal, onde será eliminado como urina.
Assim, vimos que as substâncias podem ser reabsorvidas, ou secretadas, através das células epiteliais tubulares (transcelular), ou por entre as células, por meio das junções fechadas ou dos espaços intercelulares laterais (paracelular).�
Regulação renal�
A função renal é regulada por influências neurais e hormonais. As mais importantes dessas influências são: 
Nervos simpático renais
Sistema renina-angiotensina: Conjunto de peptídeos, enzimas e receptores envolvidos em especial no controle do volume de líquido extracelular e na pressão arterial.
Aldosterona: Homônio esteróide sintetizado na zona glomerulosa do córtex das glândulas supra-renais. Faz regulação do balanço de sódio e potássio no sangue.
Peptídeo natriurético atrial: É um peptídeo relacionado com a diminuição da pressão arterial, secretado por células musculares cardíacas atriais.
Hormônio antidiurético: Hormônio que é secretado quando o corpo está com pouca água; fazendo com que os rins conservem a água, concentrando e reduzindo o volume da urina.
Prostaglandinas: São substâncias que agem como hormônios locais, são ácidos graxosproduzidos por quase todas as células do corpo. Sua ação varia de acordo com a célula alvo, sendo sua vida útil muito curta.
Hormônio paratireóideo: Reconhecido por ser um agente catabólico ósseo, entretanto, quando administrado intermitentemente apresenta-se como fator anabólico ósseo.
Vitamina D: Vitamina que promove a absorção de cálcio, essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes.�
Armazenamento da urina e micção�
Após as reações do metabolismo as células do nosso organismo precisam eliminar as excretas que produziram. A urina é composta basicamente de resíduos orgânicos: uréia, creatinina, amônia, ácido úrico e outros.
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Pode-se dizer que dá formação da urina fazem parte os processos de filtração, reabsorção e secreção de substâncias, e desses processos resta nos túbulos do néfron as excretas (principalmente uréia) e o excesso de sais minerais e água.
O sangue chega aos rins pela artéria renal e sai dos mesmos pelas veias renais, que despejam o sangue, já filtrado, na veia cava; a urina formada segue para os ureteres.
A urina segue para o túbulo coletor e deste sai dos rins através dos ureteres e é armazenada na bexiga urinária onde é eliminada para o meio exterior através da uretra.
O enchimento da bexiga é detectado pelos receptores de estiramento da bexiga. A excitação desses receptores desencadeia contração reflexa do músculo liso, e cada contração ocasiona outra contração porque os receptores de estiramento são intensamente excitados cada vez que a bexiga contrai mas não esvazia.
Já a quantidade e composição da urina eliminada depende da regulação renal. ADH é um hormônio antidiurético que é produzido no hipotálamo e atua no túbulo contorcido distal dos néfrons estimulando a reabsorção passiva de água, em outras palavras, diminui a quantidade de urina.�
O córtex adrenal libera o cortisol (hormômio do stress). Quando ficamos muito tempo sem comer o organismo estimula o cortisol que alerta o corpo para levar glicose para o cerébro. Como não tem glicose suficiente, ocorre uma gliconeogênese (formação de glicose através de aminoácidos) ocorrendo catabolismo, degradação da massa magra. Portanto, não devemos ficar muito tempo sem comer para não destruir massa magra.
A medula adrenal libera adrenalina e noradrenalina. Preparam o indíviduo para um ação imediata, reação de luta ou fuga (atividade simpática, sistema nervoso em ação). Exemplo: esportes radiacais.�
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As funções corporais são reguladas por dois sistemas principais de controle: o sistema nervoso que age através de neurotransmissores e o sistema endócrino que age mais lentamente com os hormônios. A relação deles é tão íntima que o sistema nervoso pode ser considerado o mais importante órgão endócrino, por produzir certos hormônios que regulam a atividade de muitos tecidos endócrinos. Há muitas inter-relações entre o sistema hormonal e nervoso. Por exemplo, as medulas supra-renais e a hipófise posterior, que só secretam seus hormônios em resposta a estímulos nervosos, e os hormônios da hipófise anterior que só são secretados em grau significativo em reposta a ocorrência de atividade nervosa e neuroendócrina no hipotálamo. O sistema hormonal está associado ao controle das funções metabólicas corporais, controlando a velocidade das reações químicas, o transporte de substâncias através das membranas, o crescimento da célula, as secreções celulares, a reprodução, comportamento, etc. Inclui todos os tecidos ou glândulas que secretam hormônios. As principais glândulas endócrinas são: hipotálamo, hipófise, tireóide e paratireóide, adrenais, pâncreas, ovários e testículos. Elas secretam seus hormônios diretamente no sangue. Os hormônios atuam como sinais químicos através do corpo. Quando secretados por células endócrinas especializadas, eles são transportados pelo sangue até células-alvo específicas, que possuem receptores específicos dos hormônios. Ao atingirem seus destinos, eles podem controlar a atividade do tecido-alvo. Alguns hormônios afetam muitos tecidos corporais, enquanto outros visam células especificas do organismo.
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- Natureza dos Hormônios
É uma substância química secretada para os líquidos internos do corpo por uma célula ou por um grupo de células, e que exerce efeito fisiológico de controle sobre outras células.
Existem hormônios denominados locais e outros gerais. São exemplos de hormônios locais, a acetilcolina, liberada nas terminações nervosas parassimpáticas e esqueléticas; a secretina, liberada pela parede duodenal e levada pelo sangue até o pâncreas estimulando a produção de uma secreção pancreática aquosa e alcalina; e a colecistocinina, que libera no intestino delgado, causa a contração da vesícula biliar e promove a secreção de enzimas pelo pâncreas. Esses hormônios produzem efeitos locais específicos, por isso denominado hormônios locais.
Por outro lado, os hormônios gerais são secretados por glândulas endócrinas localizadas em diferentes pontos do corpo. Esses hormônios são secretados para o sangue causando ações fisiológicas em tecidos distantes. Alguns hormônios gerais afetam todas, ou quase todas as células do corpo. São exemplos, os hormônios do crescimento da adeno-hipófise e o hormônio tireoideano da glândula tireóide. Outros hormônios, porém, afetam primeiramente tecidos específicos. Exemplo, a corticotropina da glândula hipófise anterior que estimula especificamente o córtex supra-renal e os hormônios ovarianosque exercem efeitos específicos sobre o endométrio uterino. Os tecidos especificamente afetados desse modo são denominados tecidos-alvo.
Classificação Química dos Hormônios
Os hormônios podem ser classificados em dois tipos: hormônios esteróides e não-esteróides. Os hormônios esteróides possuem uma estrutura química similar a do colesterol e a maioria deles deriva do colesterol. Por essa razão são substâncias lipossolúveis e difundem-se muito facilmente através das membranas celulares. Este grupo inclui os hormônios secretados pelo córtex adrenal (como o cortisol e a aldosterona), pelos ovários (estrogênio e progesterona), pelos testículos (testosterona), e pela placenta (estrogênio e progesterona).
Os hormônios não esteróides, não são lipossolúveis e por essa razão não conseguem atravessar facilmente as membranas celulares. Este grupo de hormônios pode ser dividido em dois: protéicos e derivados de aminoácidos. Os dois hormônios da tireóide (tiroxina e triiodotironina) e os dois da medula adrenal (adrenalina e noradrenalina) são hormônios derivados de aminoácidos. Todos os outros hormônios não-esteróides são hormônios protéicos.
Ação dos Hormônios
Como os hormônios circulam pelo sangue eles entram em contato com praticamente todos os tecidos corporais. Eles limitam seus efeitos nos alvos específicos devido aos receptores hormonais existentes nos tecidos-alvo. A interação entre o hormônio e seu receptor pode ser comparada a um arranjo de chave (hormônio) e fechadura (receptor), no qual somente a chave correta consegue desbloquear uma determinada ação no interior das células.
Os receptores de hormônios não-esteróides estão localizados na membrana celular, enquanto os receptores de hormônios esteróides estão localizados no citoplasma celular ou no núcleo da célula.
Hormônios Esteróides
Os hormônios esteróides são lipossolúveis e, por isso, atravessam facilmente a membrana celular. Uma vez no interior da célula, um hormônio esteróide se liga a seus receptores específicos. Em seguida, o complexo hormônio-recepetor penetra no núcleo, liga-se a uma parte do DNA da célula e ativa determinados genes. Esse processo é denominado ativação gênica direta. Em resposta a essa ativação, o RNAm é sintetizado no núcleo e entra no citoplasma promovendo a síntese protéica. As proteínas podem ser: enzimas que exercem numerosos efeitos sobre os processos celulares; proteínas estruturais que serão utilizadas no processo de crescimento e reparação tecidual; proteínas reguladoras que podem alterar a função enzimática.
Hormônios Não-Esteróides
Os hormônios não-esteróides não conseguem atravessar a membrana celular, portanto eles reagem com receptores específicos localizados no exterior da célula, sobre a membrana celular. Uma molécula de hormônio não-esteróide se liga ao seu receptor e desencadeia uma serie de reações enzimáticas que acarretam a formação de um segundo mensageiro intracelular. O segundo mensageiro mais amplamente distribuído é a adenosina monofosfato cíclico (AMP cíclico). Nesse caso, a fixação do hormônio ao receptor específico da membrana ativa uma enzima, a adenilato ciclase, localizada no interior da membrana celular. Essa enzima catalisa a formação de AMPc a partir de ATP celular. A AMPc pode então produzir respostas fisiológicas especificas, as quais incluem: ativação de enzimas celulares; alteração da permeabilidade da membrana; promoção da síntese protéica; alteração do metabolismo celular; estimulação de secreções celulares. Portanto, os hormônios não-esteróides ativam o sistema AMPc da célula, podendo assim produzir alterações das funções intracelulares.
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Controle da Liberação Hormonal
Os hormônios são liberados através de explosões relativamente breves, de modo que as concentrações plasmáticas de hormônios específicos flutuam durante curtos períodos de tempo, como uma hora ou menos. Essas concentrações também flutuam durante períodos de tempo mais longos, revelando ciclos diários ou mensais (como o ciclo menstrual).
Retroalimentação Negativa
A maioria da secreção hormonal é regulada por um sistema de retroalimentação negativa. No corpo, a secreção de um hormônio específico é ativada e desativada por alterações fisiológicas especificas. A retroalimentação negativa é o principal mecanismo por meio do qual o sistema endócrino mantém a homeostasia. Consideremos a concentração da glicose sanguínea e o hormônio insulina. Quando a concentração plasmática de glicose é elevada, o pâncreas libera insulina. A insulina aumenta a captação celular de glicose, reduzindo a sua concentração plasmática. Quando a concentração plasmática retorna ao normal, a liberação de insulina é inibida até a concentração plasmática de glicose aumentar novamente.
Número de Receptores
As concentrações plasmáticas de hormônios específicos nem sempre são os melhores indicadores da atividade hormonal real porque o número de receptores sobre uma célula pode ser alterado para aumentar ou diminuir a sensibilidade da célula a um determinado hormônio. Um aumento da quantidade de um hormônio especifico, produz uma diminuição do número de receptores celulares disponíveis para ele. Quando isso ocorre, a célula torna-se sensível a esse hormônio, pois com menos receptores menor passa a ser a quantidade de hormônio que pode se ligar a eles. Isso é denominado regulação descendente ou dessensibilização. Em algumas pessoas obesas, por exemplo, o número de receptores de insulina sobre as células parece ser reduzido. Os corpos dessas pessoas respondem aumentando a secreção de insulina pelo pâncreas, de modo que a concentração plasmática de insulina aumenta. Para obter o mesmo grau de controle da glicose plasmática que o das pessoas normais saudáveis, esse indivíduos devem liberar muito mais insulina. Em poucos casos, uma célula pode responder a presença prolongada de grandes quantidades de um hormônio aumentando o número de receptores disponíveis. Quando isso ocorre, a célula torna-se mais sensível ao hormônio, uma vez que uma maior quantidade deste pode ligar-se numa só vez. Esse fenômeno é denominado regulação ascendente.
- As Glândulas Endócrinas e Seus Hormônios
A Hipófise
É uma glândula do tamanho de uma bola de gude localizada na base do encéfalo. Essa glândula já foi considerada a mestra do corpo humano porque secreta vários hormônios que afetam uma ampla variedade de outras glândulas e órgãos. No entanto, a ação secretora da hipófise em si é controlada por mecanismos neurais ou por outros hormônios secretados pelo hipotálamo. Por essa razão, talvez seja mais adequado considerar a hipófise como o retransmissor entre os centros de controle do sistema nervoso central e as glândulas endócrinas periféricas. A hipófise é composta por três lobos: anterior, intermediário e posterior. O lobo intermediário é muito pequeno e acredita-se que a sua importância para o ser humano é pequena ou nula, mas o lobo posterior e anterior apresenta funções endócrinas importantes.
Lobo posterior da hipófise: é uma protuberância do tecido neural do hipotálamo. Por essa razão é denominado neuro-hipófise. Ele secreta hormônios como o antidiurético (ADH ou vasopressina) e a ocitocina. Eles descem através do tecido neural e são armazenados em vesículas localizadas nas terminações nervosas da hipófise posterior. Esses hormônios são liberados nos capilares segundo a necessidade, em reposta a impulsos neurais do hipotálamo. Entre os dois hormônios da hipófise posterior, o ADH tem um papel importante no exercício físico. Ele promove a conservação de água pelo aumento da permeabilidade dos ductos coletores renais à água, obtendo uma maior quantidade de água na urina. Isso minimiza o risco de desidratação durante períodos de transpiração intensa.
Lobo anterior da hipófise: secreta seis hormônios em reposta a fatores liberadores e inibidores (hormônios) secretados pelo hipotálamo. A comunicação entre o hipotálamo e o lobo anterior da hipófise ocorre por meio de um sistema circulatório especializado que transporta os hormôniosliberados e inibidores do hipotálamo a hipófise anterior. O exercício é um forte estimulante para o hipotálamo, pois faz aumentar a taxa de liberação de todos os hormônios da hipófise anterior. Dos seis hormônios, quatro são tróficos, significando que eles afetam o funcionamento de outras glândulas endócrinas. As exceções são os hormônios de crescimento (GH) e pro-endócrinas. O hormônio de crescimento é um potente agente anabólico (substancia que promove o metabolismo construtivo). Ele promove o crescimento e a hipertrofia muscular pela facilitação do transporte de aminoácidos para o interior das células. Além disso, o hormônio do crescimento estimula diretamente o metabolismo de gorduras (lipólise) aumentando a síntese de enzimas envolvidas nesse processo. As concentrações do hormônio de crescimento encontram-se elevados durante o exercício aeróbio, aparentemente em proporção com a intensidade e permanecem elevados por algum tempo após o exercício.
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A tireóide
Está localizada ao longo da linha media do pescoço, abaixo da laringe. Ela secreta dois hormônios não-esteróides importantes: a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), as quais regulam o metabolismo em geral. Adicionalmente secreta outro hormônio, a calcitonina, que auxilia na regulação do metabolismo do cálcio.
Triiodotironina e Tiroxina: fazem aumentar a taxa metabólica de quase todos os tecidos e podem aumentar a taxa metabólica basal do organismo em até 60% a 100%. Também aumentam a síntese protéica; o tamanho e a quantidade de mitocôndrias na maioria das células; promovem a captação rápida da glicose pelas células; aumentam a glicólise e a gliconeogênese; aumentam a mobilização lipídica, elevando a disponibilidade de ácidos graxos livres para a oxidação. A liberação de tireotropina (hormônio estimulante da tireóide ou TSH) pela hipófise anterior aumenta durante o exercício. O TSH controla a liberação de triiodotironina e de tiroxina, de modo que é de se esperar um aumento do TSH induzido pelo exercício para a estimulação da tireóide.
Calcitonina: reduz a concentração plasmática de cálcio. Ela atua sobre dois alvos: os ossos e os rins. Nos ossos, inibe a atividade dos osteoclastos (células que reabsorvem o osso), inibindo dessa forma a reabsorção óssea. Os osteoclastos podem ser o único alvo da calcitonina nos ossos. Nos rins, faz aumentar a excreção urinária do cálcio pela redução da reabsorção de cálcio pelos túbulos renais. A calcitonina é importante especialmente nas crianças, enquanto seus ossos estão crescendo e eles estão desenvolvendo forças. Esse hormônio não é um regulador importante da homeostasia do cálcio nos adultos. No entanto, parece que ela oferece alguma proteção contra a reabsorção óssea excessiva.
As Paratireóides
Estão localizadas no dorso da tireóide. Secretam o paratormônio (PTH). Esse hormônio é o principal regulador da concentração plasmática de cálcio e também regula o fosfato plasmático. Uma diminuição dos níveis plasmáticos de cálcio estimula a sua liberação. O paratormônio exerce seus efeitos sobre três alvos: os ossos, os intestinos e os rins. Nos ossos, o PTH estimula a atividade osteoclástica, aumentando a reabsorção óssea e incrementando a liberação de cálcio e fosfato no sangue. Nos intestinos, estimula indiretamente a absorção de cálcio pela estimulação de uma enzima que é necessária para o processo. O aumento da absorção intestinal do cálcio é acompanhado por um aumento da absorção de fosfato. Em razão de o PTH elevar as concentrações plasmáticas de íons fosfato, seu excesso deve ser removido. Isso é realizado pela ação do PTH sobre os rins, onde ele faz aumentar a reabsorção de cálcio, mas diminuir a reabsorção de fosfato, o que promove a excreção urinária.
As Adrenais
Estão localizadas diretamente sobre cada rim e são compostas pela medula adrenal (interna) e o córtex adrenal (externo).
Medula Adrenal:produz e libera dois hormônios, a adrenalina e a noradrenalina, as quais são denominadas catecolaminas. Quando a medula adrenal é estimulada pelo sistema nervoso simpático, 80% de sua secreção são adrenalina e 20% são noradrenalina, apesar dessas proporções variarem de acordo com diferentes condições fisiológicas. As catecolaminas produzem efeitos potentes similares aos do sistema nervoso simpático, mas os efeitos desses hormônios permanecem por mais tempo porque essas substâncias são removidas do sangue de forma lenta. A adrenalina e a noradrenalina auxiliam o individuo a enfrentar uma crise real ou percebida. Embora algumas das ações específicas desses hormônios sejam diferentes eles atuam em conjunto. Seus efeitos combinados incluem: aumento da freqüência e da força de contração cardíacas; aumento da taxa metabólica; aumento da glicogenólise (degradação do glicogênio em glicose) no fígado e nos músculos; aumento da liberação de glicose e de ácidos graxos no sangue; redistribuição do sangue aos músculos esqueléticos; aumento da pressão arterial; aumento da respiração; A liberação de adrenalina e noradrenalina é afetada por uma grande variedade de fatores, incluindo alterações da posição corporal, estresse psicológico e exercício.
O Córtex Adrenal: secreta mais de 30 hormônios esteróides diferentes, denominados corticosteróides. São classificados em três tipos principais: mineralocorticóides; glicocorticóides; gonadocorticóides (hormonios sexuais).
Mineralocorticóides: mantêm o equilíbrio eletrolítico dos líquidos extracelulares, especialmente o sódio e o potássio. A aldosterona é o principal mineralocorticóide, responsável por 95% da atividade. Atua promovendo a reabsorção renal de sodio e faz com que o corpo o retenha. Quando o sódio é retirado, a água também é, portanto a aldosterona combate a desidratação. A retenção de sódio leva igualmente a aumento de potássio, por isso a aldosterona também tem um papel no equilíbrio do potássio. Por essa razão, a secreção da aldosterona é estimulada por muitos fatores, incluindo a diminuição do sódio plasmático e do volume sanguíneo, a diminuição da pressão arterial e o aumento da concentração plasmática de potássio.
Glicocorticóides: permitem que nos adaptemos as alterações externas e ao estresse. Mantêm a concentrações plasmáticas de glicose mesmo quando não ingerimos alimento durante longos períodos. O cortisol é o principal corticosteróide, responsável por 95% de toda a atividade glicocorticóide do organismo. O cortisol estimula a gliconeogênese para garantir um suprimento adequado de substrato; aumenta a mobilização de ácidos graxos livres, tornando-os mais disponíveis como uma fonte de energia; diminui a utilização de glicose, poupando-a para cérebro; estimula o catabolismo protéico para liberar aminoácidos; atua como um agente inflamatório; deprimi as reações imunológicas e aumenta a vasoconstrição causada pela adrenalina.
Gonadocorticóides: esses hormonios são na maioria androgênios, embora estrogênios e progesterona sejam liberados em pequenas quantidades. São os mesmos que aqueles hormônios produzidos pelos órgãos reprodutores. As quantidades secretadas são insignificantes em comparação com as quantidades liberadas pelas glândulas reprodutoras.
Os Pâncreas
Localizado atrás e discretamente abaixo do estômago. Seus dois principais hormonios são a insulina e o glucagon. Eles são responsáveis pelo controle das concentrações de glicose plasmática. Quando estes estão elevados (hiperglicemia), o pâncreas recebe sinais para liberar insulina no sangue. A insulina facilita o transporte de glicose para o interior das células; promove a glicogênese e inibe a gliconeogênese. A principal função da insulina é reduzir a quantidade de glicose no sangue. Também esta envolvida no metabolismo das proteínas e gorduras, promovendo a captação de aminoácido e aumentando a síntese de proteínas e gorduras. O pâncreas secreta o glucagon quando a concentração plasmática de glicose cai (Hipoglicemia). O glucagon promove o aumento da degradação do glicogênio hepático em glicose (glicogenólise) e aumenta a gliconeogênese. Durante oexercício as concentrações de insulina tendem a baixar, embora a concentração plasmática da glicose possa permanecer relativamente constante. A quantidade de receptores da insulina aumenta durante o exercício, aumentando a sensibilidade do organismo a esse hormônio. Isso reduz a necessidade de manutenção de concentração plasmática elevadas de insulina para o transporte de glicose para o interior das células musculares. Por outro lado o glucagon plasmático aumenta durante o exercício. Ele mantém a concentração de glicose estimulando a glicogenólise hepática. Isso faz aumentar a disponibilidade de glicose para as células, mantendo adequada a concentração para satisfazer as demandas metabólicas aumentadas.
As Gônadas
São as glândulas reprodutoras, testículos e ovários. Os hormônios que elas secretam são geralmente anabólicos. Os testículos secretam androgênios, dentre os quais testosterona é o mais importante. É responsável pelo desenvolvimento das características sexuais masculinas e pela espermatogênese. Essencial para o crescimento, desenvolvimento e maturação normais do sistema esquelético dos homens. Os efeitos anabólicos da testosterona são responsáveis em parte pela retenção de proteínas pelos músculos e pela hipertrofia muscular. Isso levou alguns atletas a utilizarem a testosterona e outros esteróides anabólicos para promover o aumento muscular. Os ovários secretam dois tipos de hormônios, estrogênios e progesterona. Os estrogênios promovem o desenvolvimento das características sexuais femininas, a fase proliferativa do ciclo menstrual, a oogênese a ovulação e muitas alterações que ocorrem durante a gravidez. A progesterona promove a fase secretória (lútea) do ciclo menstrual, prepara o útero para a gravidez e prepara as mamas ara a lactação.�
IX – Endocrinologia e Reprodução
1 – Introdução à Endocrinologia. Os Hormônios Hipofisários.
As funções corporais são reguladas por dois sistemas principais: o sistema nervoso e o sistema hormonal ou endócrino. O sistema hormonal está envolvido com o controle das funções metabólicas. Existem muitas inter-relações entre os sistemas hormonal e nervoso. Pelo menos duas glândulas, por exemplo, as medulas supra-renais e a hipófise posterior, só secretam seus hormônios em resposta a estímulos nervosos e os hormônios da hipófise anterior em sua maioria só são secretados em resposta à ocorrência de atividade nervosa e neuroendócrina no hipotálamo.
Um hormônio é uma substância química secretada nos líquidos internos do corpo por uma célula ou por um grupo de células e que exerce efeito fisiológico de controle sobre outras células do corpo. Os hormônios são divididos em locais e gerais. São exemplos de hormônios locais a acetilcolina, liberada nas terminações nervosas parassimpáticas e esqueléticas; a secretina, liberada pela parede duodenal e levada pelo sangue até o pâncreas, estimulando a produção de uma secreção pancreática aquosa e alcalina; e a colecistocinina, que, liberada no intestino delgado, causa a contração da vesícula biliar e promove a secreção de enzimas pelo pâncreas.
Os hormônios gerais são secretados por glândulas endócrinas específicas localizadas em diferentes pontos do corpo. Esses hormônios são secretados para o sangue, causando ações fisiológicas em tecidos distantes.
Hormônios da Hipófise Anterior
	do leite
	
1.O hormônio do crescimento causa o crescimento de quase todas as celulas e tecidos do corpo. 2.A corticotropina faz com que o córtex supra-renal secrete os hormônios córtico-supra-renais. 3.O hormônio estimulador da tireóide faz a glândula tireóide secretar tiroxina e triiodotironina. 4.O hormônio folículo-estimulante determina o crescimento dos folículos nos ovários antes da ovulação; também promove a formação dos espermatozóides nos testículos. 5.O hormônio luteinizante contribui significativamente para causar a ovulação; também promove a secreção de hormônios sexuais femininos pelos ovários e da testosterona pelos testículos. 6.A prolactina promove o desenvolvimento das mamas e a secreção Hormônios da Hipófise Posterior
1.O hormônio antidiurético (vasopressina) faz os rins reterem água; em concentrações mais elevadas, também causa constrição dos vasos sanguíneos em todo o corpo e eleva a pressão sanguínea 2.A ocitocina contrai o útero durante o processo do parto; também produz contração das células mioepiteliais das mamas, assim espremendo o leite das glândulas mamárias quando o bebê suga.
Hormônios do Córtex Supra-Renal
1.O cortisol exerce múltiplas funções no controle do metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios. 2.A aldosterona reduz a excreção de sódio pelos rins e aumenta a excreção de potássio
Hormônios da Glândula Tireóide
1.A tiroxina e a triiodotironina aumentam a velocidade das reações químicas em quase todas as células do corpo, aumentando assim o nível geral do metabolismo corporal. 2.A calcitonina promove a deposição de cálcio nos ossos, diminuindo assim a concentração de cálcio no líquido extracelular.
Hormônios das Ilhotas de Langerhans do Pâncreas
1.A insulina promove a entrada de glicose na maioria das células corporais 2.O glucagon aumenta a liberação de glicose do fígado para os líquidos corporais.
Hormônios dos Ovários
1.Os estrogênios estimulam o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos, das mamas e de diversas características sexuais secundárias. 2.A progesterona estimula a secreção do “leite uterino” pelas glândulas do endométrio uterino; também ajuda a promover o desenvolvimento do aparelho secretor das mamas.
Hormônios dos Testículos
1.A testosterona estimula o crescimento dos órgãos sexuais masculinos; também promove o desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas.
Hormônio da Glândula Paratireóide
1.O paratormônio regula a concentração do íons cálcio no corpo controlando a absorção de cálcio pelo tubo digestivo, a excreção de cálcio pelos rins e a liberação de cálcio dos ossos.
Hormônios Placentários
1.A gonadotrofina coriônica humana promove o crescimento do corpo lúteo e a secreção de estrogênios e de progesterona pelo corpo lúteo. 2.Os estrogênios promovem o cresciemento dos órgãos sexuais da mãe e de alguns dos tecidos do feto. 3.A progesterona promove o desenvolvimento especial do endométrio uterino antes da implantação do óvulo fertilizado
Mecanismos da Ação Hormonal
Quase invariavelmente os hormônios combinam-se, de início, com receptores hormonais localizados na superfície da membrana celular ou no interior das células desencadeando uma cascata de reações.
A maioria dos hormônios está presente no sangue em quantidades extremamente pequenas. Por essa razão, exceto em alguns casos, é praticamente impossível medir essas concentrações pelos meios químicos habituais. Entretanto, existe um método extremamente sensível que revolucionou a dosagem dos hormônios. Tal método é o radioimunoensaio.
O sistema porta-hipofisário é constituído por pequenos vasos comuns ao hipotálamo inferior e à hipófise anterior, unidos através do infundíbulo. Neurônios especiais, situados no hipotálamo, sintetizam e secretam os hormônios hipotalâmicos liberadores e inibidores. A função desses hormônios é a de controlar a secreção dos hormônios da hipófise anterior.
	núcleos paraventriculares
	
A hipófise posterior não secreta hormônios, ela armazena os hormônios que são transportados do hipotálamo através do tracto hipotálamo-hipofisário. O ADH é formado principalmente nos núcleos supra-ópticos, enquanto a ocitocina é formada principalmente nos
2 – Os Hormônios Metabólicos da Tireóide
A glândula tireóide secreta grande quantidade de dois hormônios, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), que exercem profundo efeito sobre o metabolismo corporal. As funções desses hormônios são qualitativamente idênticas, porém diferem quanto à rapidez e a intensidade de ação. A glândula tireóide é composta de grande número de folículos fechados, preenchidos por uma substância secretora denominada colóidee revestidos por células epitelióides cubóides que lançam suas secreções no interior dos folículos.
Os hormônios da tireóide são então absorvidos pelo sangue e transportados às outras partes do organismo para realizar sua função. Para que seja formada a quantidade normal de tiroxina e triiodotironina, têm que ser ingeridos cerca de 50 mg de iodo a cada ano, aproximadamente 1 mg por semana. O efeito geral do hormônio da tireóide é o de causar, por atacado, a transcrição nuclear de grande número de genes. Como consequência, em virtualmente todas as células corporais ocorre aumento de grande número de enzimas protéicas, proteínas estruturais, proteínas transportadoras e outras substâncias.
O resultado final disso tudo é um aumento generalizado da atividade funcional em todo o corpo. A regulação da secreção do hormônio da tireóide é feita através do hormônio tíreo-estimulante (TSH), também conhecido como tireotropina, produzido pela hipófise anterior. A secreção de TSH é regulada pelo hormônio liberador de tireotropina (TRH), produzido pelo hipotálamo. As principais doenças da tireóide são o hipertireoidismo e o hipotireoidismo. No hipertireoidismo, são encontrados no sangue dos pacientes anticorpos com ações semelhantes às do TSH. Esses anticorpos se ligam aos mesmos receptores aos quais o TSH se fixa, de modo que isso provoca uma continuada ativação das células.
Os anticorpos causadores do hipertireoidismo se formam quase certamente em consequência de auto-imunidadedesenvolvida contra o tecido da tireóide. Assim, ao contrário do que se poderia esperar, demonstrou-se através de radioimunoensaio que as concentrações plasmáticas de TSH estão abaixo do normal no hipertireoidismo. Os efeitos do hipotireoidismo são geralmente opostos aos do hipertireoidismo. Uma das principais características do hipotireoidismo é o bócio endêmico.
O mecanismo do desenvolvimento dos grandes bócios endêmicos é o seguinte: A falta do iodo impede a produção do hormônio da tireóide por essa glândula; como consequência, não há hormônio disponível para inibir a produção de TSH pela hipófise anterior através do mecanismo de feedback, o que possibilita à hipófise secretar quantidade excessivamente grande de TSH. Este, então, faz as células da tireóide secretarem quantidade enorme de tireoglobulina (colóide) para o interior dos folículos, e a glândula fica cada vez maior.
A glândula supra-renal divide-se em medula supra-renal e córtex supra-renal. A medula supra-renal secreta os hormônios epinefrina e norepinefrina em resposta à estimulação simpática. Esses hormônios causam praticamente os mesmos efeitos que a estimulação direta dos nervos simpáticos em todas as partes do corpo. O córtex supra-renal secreta um grupo totalmente diferente de hormônios, denominados corticosteróides.
Os dois tipos principais de corticosteróides são os mineralocorticóides e os glicocorticóides. Os mineralocorticóides afetam especialmente os eletrólitos dos líquidos extracelulares – particularmente o sódio e o potássio. Os glicocorticóides, por sua vez, aumentam a concentração sanguínea de glicose. Contudo, eles exercem efeitos adicionais sobre o metabolismo das proteínas e dos lipídios. Os esteróides de maior importância para a função endócrina do corpo humano são a aldosterona, que é o principal mineralocorticóide, e o cortisol ou hidrocortisona, que é o principal glicocorticóide.
A função sem dúvida mais importante da aldosterona é a de promover o transporte de sódio e potássio através das paredes dos túbulos renais e, em menor grau, o transporte de hidrogênio. Os principais efeitos do cortisol sobre o metabolismo dos carboidratos são a estimulação da gliconeogênese hepática (formação de glicose a partir das proteínas e de algumas outras substâncias), a diminuição da utilização de glicose pelas células e a elevação da concentração sanguínea de glicose.
O cortisol possui efeitos antiinflamatórios agindo sobre a enzima fosfolipase A2, importante para a formação do ácido araquidônico. Alguns tipos de estresse aumentam a liberação de cortisol como os traumas, infecção e cirurgias. A secreção de aldosterona pelo córtex supra-renal é controlada principalmente pela ação direta do potássio e da angiotensina sobre as células córtico-supra-renais.
	cortisol em um córtex supra-renal
	
A regulação da secreção de cortisol é feita pelo hormônio corticotrópico (ACTH) produzido pela hipófise anterior. A secreção de ACTH, por sua vez, é controlada pelo hormônio liberador da corticotropina produzido pelo hipotálamo. O cortisol tem efeitos diretos de feedback negativo sobre o hipotálamo diminuindo a formação do hormônio liberador de corticotropina e sobre a hipófise anterior diminuindo a formação de ACTH. O hipocorticalismo provoca a Doença de Addison ocasionada por atrofia dos córtices supra-renais decorrente provavelmente de auto-imunidade aos córtices e o hipercorticalismo provoca a doença de Cushing, consequente a um tumor secretor de
4 – Insulina, Glucagon e Diabetes Melito
Além das funções digestivas, o pâncreas secreta dois hormônios importantes, a insulina e o glucagon. O pâncreas é composto por dois tipos principais de estruturas: os ácinos, que secretam sucos digestivos para o duodeno e as ilhotas de Langerhans, que secretam insulina e glucagon diretamente para o sangue. As ilhotas de Langerhans do ser humano contém três tipos principais de células, alfa, beta e delta.
As células beta secretam insulina, as células alfa secretam glucagon e as células delta secretam somatostatina, cujas funções mais importantes não foram totalmente esclarecidas. A função básica da insulina é a ativação dos receptores das células-alvo e os consequentes efeitos celulares. O principal efeito celular da insulina é o de tornar as membranas celulares altamente permeáveis à glicose.
Imediatamente após uma refeição rica em carboidratos, a glicose que é absorvida pelo sangue causa uma rápida secreção de insulina. Esta, por sua vez, promove a captação, o armazenamento e a rápida utilização da glicose por quase todos os tecidos corporais, mas especialmente pelos músculos, pelo tecido adiposo e pelo fígado.
Quando os músculos não estão sendo exercitados durante o período subsequente a uma refeição e ainda assim a glicose está sendo transportada em abundância para as células musculares, a maior parte da glicose é armazenada sob a forma de glicogênio muscular que pode ser utilizado posteriormente para fins energéticos. De todos os efeitos da insulina, um dos mais importantes é fazer com que a maior parte da glicose absorvida após uma refeição seja quase imediatamente armazenada no fígado, sob a forma de glicogênio.
Assim, o fígado remove glicose do sangue quando ela está presente em excesso após uma refeição e a devolve ao sangue quando sua concentração sanguínea cai entre as refeições. O cérebro é muito diferente da maioria dos outros tecidos do corpo, na medida em que nele a insulina exerce pouco ou nenhum efeito sobre a captação ou a utilização da glicose. Em vez disso, as células cerebrais são permeáveis à glicose e podem utilizá-la sem a intermediação da insulina. As células cerebrais também são muito diferentes da maioria das outras células do corpo, na medida em que normalmente utilizam apenas glicose para fins energéticos.
Por esta razão, é essencial que o nível sanguíneo de glicose seja sempre mantido acima de um nível crítico. Quando a glicemia efetivamente cai em demasia, ocorrem sintomas de choque hipoglicêmico, caracterizado por irritabilidade nervosa progressiva que leva a desfalecimento, convulsões e mesmo coma. Todos os aspectos da degradação e utilização da gordura para fornecimento de energia experimentam grande incremento na ausência de insulina.
A concentração sanguínea de glicose e a secreção de insulina possuem uma relação de feedback. Quando a glicemia aumenta, a secreção de insulina aumenta rapidamente. O glucagon exerce várias funções opostas às da insulina. A mais importante delas é seu efeito de aumentar aconcentração sanguínea de glicose. A injeção de glucagon purificado num animal produz intenso efeito hiperglicêmico. Os dois principais efeitos do glucagon sobre o metabolismo da glicose são a decomposição do glicogênio hepático (glicogenólise) e o aumento da gliconeogênese. O aumento da glicose sanguínea inibe a secreção de glucagon.
Em pessoas normais, a concentração sanguínea de glicose é mantida dentro de limites muito estreitos, em geral na faixa de 80 a 90 mg/dl de sangue quando em jejum podendo chegar a 140 mg/dl após uma refeição. O fígado funciona como um importante sistema tampão para a glicose sanguínea. Alguém poderia perguntar por que é tão importante a manutenção da constância da concentração sanguínea de glicose, especialmente pelo fato de muitos tecidos poderem passar a utilizar lipídios e proteínas para fins energéticos na ausência de glicose? A resposta é que a glicose é o único nutriente que pode normalmente ser utilizado pelo cérebro, pela retina e pelo epitélio germinativo das gônadas em quantidade adequada para supri-los da energia de que necessitam.
O diabetes melito decorre da diminuição da secreção de insulina pelas células beta das ilhotas de Langerhans. A hereditariedade dá geralmente uma contribuição importante para o diabetes. Ela faz aumentar a suscetibilidade das células beta aos vírus ou favorecendo o desenvolvimento de anticorpos auto-imunes contra as células beta e, em outros casos, parece haver uma simples tendência hereditária para a degeneração das células beta.
A obesidade também contribui para o desenvolvimento do diabetes.
A teoria do tratamento do diabetes se baseia na administração de insulina suficiente para possibilitar que o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas fique tão próximo do normal quanto possível. Os pacientes diabéticos têm tendência extremamente forte ao
	múltiplas lesões microcirculatórias
	
desenvolvimento de aterosclerose, cardiopatia coronária grave e
5 – Hormônio Paratireóideo, Calcitonina, Metabolismo do Cálcio e Fosfato, Vitamina D, Ossos e Dentes
A fisiologia dos hormônios paratireóideo e calcitonina está estreitamente relacionada ao metabolismo do cálcio e do fosfato, às funções da vitamina D e à formação dos dentes e ossos. As principais fontes de cálcio na dieta são o leite e seus derivados, que também são grandes fontes de fosfato. O fosfato também está presente em muitos outros alimentos como as carnes.
O cálcio é mal absorvido pelo tubo intestinal e o fosfato, na maioria das vezes, é bem absorvido. A vitamina D exerce potente efeito no aumento da absorção de cálcio pelo tubo intestinal e também tem efeitos importantestanto sobre a deposição óssea como sobre a reabsorção óssea. Quando a concentração de íons cálcio no líquido extracelular cai abaixo do normal, o sistema nervoso vai-se tornando progressivamente mais excitável, em razão da maior permeabilidade da membrana neuronal.
A hipocalcemia, por conseguinte, causa tetania. Quando o nível de cálcio nos líquidos corporais se eleva acima do normal, o sistema nervoso fica deprimido e as suas atividades reflexas tornam-se lentas. O osso é composto por uma resistente matriz orgânica que é muito fortalecida por depósitos de sais de cálcio. O osso está sendo continuamente depositado pelos osteoblastos e continuamente absorvido pelos osteoclastos. A fratura de um osso ativa ao máximo todos os osteoblastos periósteos e intra-ósseos envolvidos na ruptura.
Normalmente, há quatro glândulas paratireóideas no ser humano, elas estão localizadas atrás da glândula tireóide. Há muitos anos se sabe que o aumento da atividade da glândula paratireóidea causa uma rápida absorção dos sais de cálcio presentes nos ossos, acarretando aumento da concentração de cálcio no líquido extracelular; inversamente, a hipofunção das glândulas paratireóideas causa hipocalcemia, frequentemente acompanhada de tetania. Além disso, o hormônio paratireóideo é importante tanto para o metabolismo do cálcio como para o do fosfato.
A calcitonina, secretada pela glândula tireóide, diminui a concentração sanguínea de íons cálcio. Quando as glândulas paratireóides não secretam o hormônio paratireóideo em quantidade suficiente, os osteoclastos tornam-se quase totalmente inativos. Como consequência, a reabsorção óssea diminui tanto que o nível de cálcio nos líquidos corporais fica reduzido.
O tratamento é feito com paratormônio, vitamina D e cálcio. O raquitismo ocorre principalmente em crianças, como resultado da defici6encia de cálcio ou de fosfato no líquido extracelular. Ordinariamente, entretanto, o raquitismo não se deve à carência de cálcio ou fosfato na dieta, mas sim à deficiência de vitamina D. A osteoporose é a mais comum de todas as doenças ósseas em adultos, especialmente na velhice.
Entre as causas mais comuns de osteoporose encontram-se a desnutrição, a deficiência pós-menopausa da secreção de estrogênios e a idade avançada. As duas anormalidades dentárias mais comuns são a cárie e a má oclusão. A palavra cárie designa uma erosão dos dentes, ao passo que a expressão má oclusão significa que as projeções dos dentes superiores e inferiores não se interdigitam de modo adequado. Há consenso geral por parte dos pesquisadores de que a cárie dentária decorre da ação, sobre os dentes, de bactérias, das quais a mais comum é o Streptococcus mutans.Contudo, essas bactérias dependem muito dos carboidratos para sua nutrição. Os ácidos são os principais responsáveis pela formação das cáries.
SISTEMA ENDOCRINO�
O sistema endócrino é formado por glandulas responsável pela secreção interna, cujo produto (hormônio) é lançado diretamente no sangue ou na linfa e exerce importante papel no metabolismo. Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais. Freqüentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema nervoso, atuam na coordenação e regulação das funções corporais.
OS PRINCIPAIS ÓRGÃOS PRODUTORES DE HORMONIOS SÃO:
A hipófise,
O hipotálamo,
A tiróide,
As paratiróides,
As supra-renais,
O pâncreas.
HIPÓFISE:
Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise).
Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. São eles:
Tireotrópicos: atuam sobre a glândula endócrina tireóide.
Adrenocorticotrópicos: atuam sobre o córtex da glândula endócrina adrenal (supra-renal)
Gonadotrópicos: atuam sobre as gônadas masculinas e femininas.
Somatotrófico: atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo pâncreas, predispondo ao diabetes). 
HIPOTÁLAMO:
Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação), o meio pelo qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema endócrino.
O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonadais na corrente sanguínea. Na mulher a glândula-alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário; no homem, são os testículos.Os hormônios gonadais são detectados pela pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a liberação de mais hormônio pituitário, por feed-back.
Como a hipófise secreta hormônios que controlam outras glândulas e está subordinada, por sua vez, ao sistema nervoso, pode-se dizer que o sistema endócrino é subordinado ao nervoso e que o hipotálamo é o mediador entre esses dois sistemas.
O hipotálamo também produz outros fatores de liberação que atuam sobre a adeno-hipófise, estimulando ou inibindo suas secreções. Produz também os hormônios ocitocina e ADH (antidiurético), armazenados e secretados pela neuro-hipófise.
TIREÓIDE:
A tiróide ou tireóide (termo derivado da palavra grega "escudo", devido ao seu formato) é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo. Está localizada no pescoço anterior ao nível das vértebras C5 até T1, em frente à traquéia, e é imediatamente inferior à laringe (e à maçã de Adão). Ela está recoberta por músculos do pescoço e pelas suas fascias.A principal função da glândula tiróide é a produção e armazenamento de hormônios tiroidianos, T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). A produção destes hormônios é feita após estimulação das células pelo hormônio da hipófise TSH(thyroid stimulating hormone) no receptor membranar do TSH, existente em cada célula folicular. As células intersticiais, células c, produzem calcitonina, um hormônio que leva à diminuição da concentração de cálcio no sangue (estimulando a formação óssea).
A tiróide é a única glândula endócrina que armazena o seu produto de excreção. As células foliculares sintetizam a partir de aminoácidos e Iodo (este é convertido a partir do íon iodeto presente no sangue que armazenam activamente até grandes concentrações graças a um transportador membranar específico) a proteína de alto peso molecular tiroglobulina que secretam dentro dos foliculos numa solução aquosa viscosa, o colóide. De acordo com as necessidades (e níveis de TSH), as células foliculares captam por pinocitose líquido colóide. A tiroglobulina aí presente é digerida nos lisossomas, e transformada em t3 e t4 que são libertadas no exterior do folículo para a corrente sanguínea.
A atividade das células foliculares é dependente dos níveis sanguíneos de TSH (hormona hipofisária tirotrófica). A TSH determina a taxa de secreção de t3 e t4 e estimula o crescimento e divisão das células foliculares. Esta é secretada na glândula pituitária ou hipófise. A secreção de TSH depende de muitos factores, um dos quais é o feedback negativo pelas hormonas tiroideias (grandes quantidades de t3 ou t4 são sentidas pela hipófise a a secreção de TSH é diminuída, e vice-versa).
Os hormônios tiroidianos T3 e T4 (a T3 é mais potente e grande parte da T4 é convertida em T3 nos tecidos periféricos) estimulam o metabolismo celular (são hormonas anabólicas) através de estimulação das mitocôndrias. Efeitos sistêmicos importantes são maior força de contracção cardíaca, maior atenção e ansiedade e outros devido maior velocidade do metabolismo dos tecidos. A sua carência traduz-se em déficit mental e outros distúrbios.
PARATIREÓIDE:
As glândulas paratiróides são quatro ou mais glândulas pequenas localizadas na superfície posterior da tireóide. Nesta, elas são fáceis de serem reconhecidas, pois possuem células densamente agrupadas, em contraste com a estrutura folicular que apresenta a tireóide.
Estas glândulas sintetizam e libertam no sangue paratormona. A paratormona estimula a atividade osteolítica (destruidora do cristal -apatite- do osso) dos osteoclastos; aumenta a absorção renal de cálcio; aumenta a absorção de vitamina D; e absorção intestinal de cálcio, o que se traduz num incremento rápido e sustentado da quantidade de cálcio no sangue.
Também tem influência na concentração sanguínea de fosfato, aumentando a excreção renal deste íon pela diminuição da sua absorção nos túbulos renais.
A regulação da glândula paratiroide é autônoma. São as próprias células da paratiróide que analizam a concentração de íon cálcio no sangue que as irriga, e respondem aumentando (se é baixa) ou diminuindo (se é alta) a síntese e liberação de paratormona, de forma a manter a homeostasia do cálcio.
SUPRA-RENAL:
Glândulas Endócrinas�
POSTADO POR JAISON MAZZUCO ON SÁBADO, 20 DE JUNHO DE 2009� �Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São conhecidas pelo nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm, portanto, um xcretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade, dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as glândulas salivares, o pâncreas, as glândulas do estômago e do intestino etc. As glândulas endócrinas secretam substâncias particulares que provocam no organismo funções biológicas de alta importância: os hormônios. As principais glândulas endócrinas do organismo são o pâncreas, a tireóide, as paratireóides, as cápsulas supra-renais, a hipófise, as gônadas. As atividades das diferentes partes do corpo estão integradas pelo sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino. As glândulas do sistema endócrino secretam hormônios que difundem ou são transportados pela corrente circulatória a outras células do organismo, regulando suas necessidades. As glândulas de secreção interna desempenham papel primordial na manutenção da constância da concentração de glucose, sódio potássico, cálcio, fosfato e água no sangue e líquidos extracelulares. A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção interna). Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um conduto pelo qual vertem ao exterior o produto de sua atividade secretora, tais como o fígado, as glândulas salivares e as sudoríparas. E as glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um conduto excretor e portanto vertem diretamente no sangue seu conteúdo, como por exemplo, a tiróide, o timo, etc. Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e insulina) e o fígado. As glândulas endócrinas têm muita importância, pois são capazes de elaborar complexas substâncias com os ingredientes que extraem do sangue e da linfa. Estes compostos, os hormônios, possuem qualidades altamente específicas. Cada glândula endócrina fabrica seu produto ou produtos característicos dotados de propriedades físicas, fisiológicas ou farmacológicas especiais. Hormônio: é uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células. No sistema endócrino distinguimos 3 partes: célula secretória, mecanismo de transporte e célula branca, cada uma caracterizada por sua maior ou menor especificação. Geralmente cada hormônio é sintetizado por um tipo específico de células.
Os hormônios podem ser divididos em :
Glandulares: são elaborados pelas glândulas endócrinas e vertidos por estas diretamente ao sangue, que as distribui a todos os órgãos, onde logo exercem suas funções. Subdividem-se em dois grupos, conforme realizam uma ação excitante ou moderadora sobre a função dos órgãos sobre os quais influem. Tissulares ou aglandulares: são formados em órgãos distintos e sem correlação nem interdependência entre eles: sua ação é exclusivamente local e a exercem no órgão em que se formam ou nos territórios vizinhos.
Sob o aspecto químico, os hormônios podem dividir-se em duas grandes classes।
a) Hormônios esteroides: aos quais pertencem as corticosupra-renais e sexuais.
b) Hormônios protéicos: (verdadeiras proteínas) ou aminoácidos (mais ou menos modificados), as quais pertencem os hormônios tiroideas, hipofisárias,pancreáticas e paratiróides. As características físico-químicas dos hormônios são: facilidade de solubilidade nos líquidos orgânicos, difusibilidade nos tecidos e resistência ao calor. A modalidade da secreção hormonal por parte das glândulas endócrinas não é todavia bem conhecida, já que falta saber, com exatidão, se produz de maneira contínua ou é armazenada na glândula e derramada na circulação no momento de sua utilização, ou se produz unicamente quando é necessário utilizá-la, ou se uma pequena parte é posta continuamente em circulação.
As principais glândulas são: A glândula pituitária ou hipófise , é um pequeno corpúsculo situado no esfenóide (este é um osso que se encontra bem perto do centro da cabeça): divide-se numa porção anterior, adeno-hipófise, numa parte intermediária e em outra posterior ou neuro-hipófise, cada uma das quais produz os seguintes hormônios.
Porção anterior: Na adeno-hipófise se separam os hormônios
a) somatrotofina ou hormônio do crescimento: estimulação corporal ao exercer sua ação sobre os cartílagos de crescimento dos ossos; modifica o metabolismo de gorduras, proteínas e hidratos de carbono.
b) adrenocorticotrópico (ACTH): estimula a secreção dos hormônios córticosupra-renais.
c) hormônio folículo estimulante (FSH): estimula a formação do folículo de Graaf do ovário e dos túbulos seminíferos do testículo.
d) hormônio luteinizante: regula a produção e liberação de estrogeneos e progesterona pelo ovário e de testosterona pelo testículo.
e) prolactina: mantém a secreção de estrogêneos e progesterona;, estimula a secreção do leite através das mamas.
f) Tirotrofina: estimula a tiróides e a formação de tiroxina.
Porção intermédia
a) intermedina ou estimuladora de melanocitos (MSH): regula a distribuição dos pigmentos. Lóbulo posterior:
b) occitocina: atua a nível do útero favorecendo as contrações no momento do parto e a nível mamário facilitando a secreção do leite.
c) vasopresina: estimula a contração dos músculos lisos; ação antidiurética sobre os túbulos dos rins. A extirpação desta glândula e a diminuição da liberação destes hormônios produzem o nanismo, e sua hipertrofia, o gigantismo; de seu lóbulo posterior se extrai a pituitina, que exerce sua ação sobre a tensão sangüínea; e a glândula pineal ou epífise (que não se extrai da hipófise por ser uma glândula independente) situada sobre o terceiro ventrículo e em frente os tuvérculos quadrigêminos, e que se extirpado numa criança, lhe provoca madureza corporal precoce, e um desenvolvimento intelectual antecipado (crianças prodígio).
PÂNCREAS
O pâncreas produz o hormônio insulina, que regula o nível de glicose no sangue. Em certas condições, por exemplo, quando se ingere muito açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta muito. Então o pâncreas libera insulina no sangue. Esse hormônio aumenta a absorção de glicose nas células. Assim, o excesso de glicose é retirado do sangue e o nível desse açúcar volta ao normal.
Quando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma do ença conhecida como diabetes. Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: é a hiperglicemia, constatada pela presença de glicose na urina. A incapacidade das células em absorver adequadamente a glicose do sangue provoca alguns sintomas como a sensação de fraqueza muscular e fome.
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O pâncreas não é somente uma glândula, endócrina, pois este órgão constitui uma glândula de secreção externa; produz, na verdade, o suco pancreático, que serve para digerir os alimentos e que é lançado no duodeno por um ducto que percorre o pâncreas em toda a sua extensão. Num corte do pâncreas, contudo, notam-se "ilhas" de substância formada de células diversas das do resto da glândula: são as ilhotas de Langerhans, que são dotadas, justamente, de urna função endócrina.
As ilhotas de Langerhans produzem um hormônio: a insulina, da qual a função é permitir a utilização dos açúcares por parte dos tecidos e em particular dos músculos, para cuja atividade o açúcar é fundamental. Quando acontece faltar a insulina, os açúcares não podem ser utilizados pelos músculos e ficam no sangue: é a diabete. Esta moléstia é causada, na verdade, pela hiperglicemia, isto é, pela presença no sangue dos açúcares em proporção superior à normal, um por mil. Aumentando o açúcar no sangue, a um certo ponto, o rim não consegue mais reter esse açúcar, que passa, em grande quantidade através dos glomérulos e aparece, portanto, na urina.
A estrutura do pâncreas assemelha-se à das glândulas salivares, diferente apenas em certas particularidades e na sua textura, mais solta e suave. Não está fechado em uma cápsula propriamente dita, mas é cercado por tecido areolar, que penetra no seu interior e mantém conectados os vários lóbulos que compõe o órgão. Cada lóbulo consiste de uma ramificação final do duto principal, terminando em sacos de fundo cego, tubulares e convolutos.
Esses alvéolos são quase que completamente formados por células secretoras, sendo muito difícil a visualização de suas luzes. Essas células são chamadas, em alguns animais, de células centro-acinares de Langherhan. As células secretoras verdadeiras do pâncreas que delimitam a parede do alvéolo são muito características, colunares e apresentam duas zonas: uma externa, clara e finamente estriada próxima à membrana basal, e uma interna, granular, próxima ao lúmen. Durante atividade, a zona granular ocupa a maior parte da célula, o contrário acontecendo em células em repouso. Entre os alvéolos, o tecido conectivo apresenta células que são denominadas células inter-alveolares.
Vascularização
Suprimento arterial do pâncreas
As artérias do pâncreas derivam das artérias esplênica e pancreatoduodenal. Até dez pequenos ramos da artéria esplênica suprem o corpo e a cauda do pâncreas. As artérias pancreatoduodenais superiores anterior e posterior, provenientes da artéria gastroduodenal, e as artérias pancreatoduodenais inferiores anterior e posterior, provenientes da artéria mesentérica superior, suprem a cabeça do pâncreas. As artérias pancreatoduodenais anastomosam-se amplamente. O sulco entre a parte anterior da cabeça do pâncreas e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal anterior, ao passo que o sulco correspondente entre a parte posterior da cabeça e o duodeno aloja a arcada pancreatoduodenal posterior.
Drenagem venosa do pâncreas
As veias pancreáticas drenam para as veias porta, esplênica e mesentérica superior, mas a maioria delas desemboca na veia esplênica.
Drenagem linfática do pâncreas
Os vasos linfáticos do pâncreas acompanham os vasos sangüíneos. A maior parte deles termina nos nodos pancreatoesplênicos, que se situam ao longo da artéria esplênica na borda superior do pâncreas, mas alguns vasos terminam nos linfonodos pilóricos. Os vasos eferentes desses nodos drenam para os linfonodos celíacos, hepáticos e mesentéricos superiores
O sistema endócrino é um conjunto de órgãos responsáveis pela atividade da produção de certas secreções que são chamadas de hormônios. O sistema endócrino pode interagir com o sistema nervoso (hipotálamo), formando mecanismos reguladores bastante precisos. É através do sistema nervoso que o sistema endócrino recebe informações sobre o meio externo, assim regulando a reposta interna do organismo para estas informações.
Uma glândula é um órgão, constituído de tecido epitelial, cuja utilidade é tão somente secretar determinada substância com uma função já pré-determinada.
Hormônios: Atuam como mensageiros químicos cuja função seria manter a homeostase estabelecida para aquele organismo.
Principais Glândulas Endócrinas: Hipófise, Pineal, Tireoide e Paratireoide, Suprarrenais, Pâncreas, Ovários e Testículos.
 
Glândulas Endócrinas:
Hipófise: É separada em duas porções, sendo uma anterior (adenohipófise) e posterior (neurohipófise). O primeiro lobo dessa glândula secreta 6 hormônios e o segundo secreta apenas dois hormônios. Vejamos:
Adenohipófise:
TSH/Tireoestimulante:Estimula a tireoide a produzir T3 e T4.
ACTH/Adrenocortcotrófico: Estimula a glândula adrenal/suprarrenal a produzir corticoides, adrenalina e noradrenalina.
GH: Conhecido também com o hormônio do crescimento, ele atua especialmente nos músculo e ossos.
FSH: Estimula a produção e maturação dos gametas, óvulos e espermatozoides.
LH: Estimula as gônadas a sintetizarem estrógenos, progesterona e testosterona.
Prolactina: Responsável pela secreção de leite pelas mamas após preparo pelo estrógeno e progesterona.
Neurohipófise:
Ocitocina: Também responsável pela contração de músculos lisos, podemos usar o útero como exemplo.
ADH/Vasopressina: Responsável pela formação urinária.
Pineal: Está situada na cavidade craniana e em posição oposta a hipófise, tem por principal função a regulação do biorritmo, através da Melatonina. Sabemos que a claridade inibe a secreção de melatonina e a escuridão estimula a mesma.
Tireóide: Encontra-se anteriormente a traqueia e a laringe, tem um formato que lembra uma letra H porque possui dois lobos que são unidos pelo istmo.
Secreta os Hormônios:
Triiodotironina (T3).
Tiroxina (T4).
Paratireoides: Essas glândulas estão localizadas na face posterior dos lobos da tireoide. Responsável pela secreção do Paratormônio-PTH, hormônio esse que atua na regulação do metabolismo do cálcio no organismo. O Cálcio é responsável pela formação óssea, coagulação sanguínea e contração muscular.
Glãndulas Suprarrenais: Localizadas no abdome e sobre o polo superior dos rins, essas glândulas são responsáves por secretar a aldosterona, o cortisol, andrógenos, adrenalina e noradrenalina. As Suprarrenais são divididas em duas porções endócrinas diferentes, sendo: córtex e medula. Ambos possuem secreções hormonais diferentes.
No córtex da suprarrenal podemos encontrar 3 esteroides:
Mineralocorticoide (aldosterona): Tem atuação nos rins, estimula a absorção de sódio para que não seja eliminado na urina. Isso pode gerar efeitos sobre a pressão arterial.
Glicocorticoide (cortisol): Considerado o hormônio do STRESS. É um anti-inflamatório natural.
Andrógenos: Estimulam as características sexuais masculinas e o crescimento do tecido muscular.
Medula da Suprarrenal: Secretam dois tipos de hormônio: adrenalina e noradrenalina. Esses hormônios estimulam o aumento da pressão arterial e diâmetro dos brônquios e pupilas, sendo assim estão ligados ao mecanismo de luta x fuga do organismo.
Pâncreas: Está localizado no abdome, posteriormente ao estômago. Não é tão somente uma glândula endócrina porque também é uma glândula exócrina. O Pâncreas é responsável pela produção de glucagon e insulina, responsável pelo aumento e diminuição da glicose sanguínea, respectivamente.
Ovários: É um órgão par que está localizado na cavidade pélvica feminina. Sintetiza o óvulo (gameta feminino) e secreta estrogênio e progesterona.
Estrogênio: Estimula o desenvolvimento das mamas, pelos púbicos, acúmulo de tecido adiposo, modificações na vulva.
Progesterona: estimula as células do endométrio a se proliferar para a fixação do embrião.
Testículos: Também é um órgão par e está localizado no saco escrotal, é responsável pela secreção de testosterona e sintetiza os espermatozoides (gametas masculinos). Testosterona: Responsável por desenvolver as características masculinas (timbre vocal, tonicidade muscular, crescimento peniano e etc)
De sistema renal especificar 
las funciones generales y específicas del riñón.
Sus porciones.. 
irrigación.. 
mecanismo de reabsorcion.. 
factores de la filtración glomerular.. 
nefrona y sus partes. 
Endocrino:
generalidades, 
hipófisis, 
tiroides, 
suprarrenal y 
páncreas endocrino. 
Especificar en los tipos celulares y su hormona secretada...
de las hormonas: síntesis, secreción y mecanismo de acción.
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