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Resenha crítica A família Bélier 
Em uma fazenda no interior mora a família Bélier, que é composta por quatro pessoas, pai, mãe e filho que são surdos e a filha a única ouvinte da casa, eles trabalha com produção de animais e sua renda principal vendo do leite que é usado para produção de queijo por Gigi (mãe), o paia tem o papel de cuidar de animais e da terra, a família e bem unida no trabalho, à filha Paula tem muitas obrigações com negócios da família, pois ela ajuda com a venda e negociações por telefones com fornecedores, ela tem papel também de interprete de seus pais para como toda sociedade.
Paula é uma adolescente não muito popular na escola, possui uma amiga inseparável a Matilde, Paula decide se inscrever na seleção de coral só porque está interessada no novo aluno e arrasta Matilde junto, porém por ironia somente Paula passa no teste, assim como o garoto, logo após o professor Thomas já percebe seu potencial e a convida a participar da competição musical em paris, cujo prêmio e ingressar em uma conceituada escola de música de paris. Esse é o momento que os sonhos de Paula e dependência que ela acha e que até a própria família dela a deixa numa situação difícil, porém ela resolve ir. E esconde isso por três meses.
Porém durante esse mesmo tempo o pai dela se candidata a prefeitura da cidade, revoltado com uma situação injusta ocorrida, eles investe muito na campanha, porém em uma entrevista marcada com a TV que foi mudada pra o mesmo horário que a aula de musica as Paula gerou conflito familiar, foi quando ela acabou falando para a família que cantava e sua família não aceitou, pois via ela apenas capaz para vender queijo por ser uma ouvinte, foi nesse momento que ela desistiu de participar da audição.
Ela muda de ideia no momento que o rapaz que ela paquerava veio pedir para retornarem o dueto e resolve cantar no coral, seus pais e irmão vão à apresentação e um momento muito emocionante, pois no momento que o canta o dueto mostra uma perspectiva do surdo em que apenas as emoções são visíveis e é como se você os sentisse cantando só pela emoção passada ao público, ao acabar o espetáculo Paula ganha seu primeiro beijo de seu amor, seu professor vai cumprimentar seus pais, conversar o porquê eles não apoiam no seu dom, é nesse momento que Paula interpreta o agradecimento e elogios de seus pais, assim seu professor fica sabendo pela primeira vez que sua família não é ouvinte como ela. Ao chegar da apresentação seu pai pede para ela cantar novamente assim ele sente toda a música com a mão em seu pescoço.
O Pai de Paula convencido do dom da filha a acorda para ir para audição em paris que é às 10h e toda família vai junto à mãe mesmo não concordando aceita a ideia. Gabriel corre para avisar Thomas que Paula está indo para paris o que é a sorte de Paula que não levou partitura da musica que tinha escolhido pra cantar ela começa porem seu professor pede desculpa e recomeça depois de falar palavra de incentivo para Paula, ela começa cantar um pouco tímida, logo ela começa a interpretar em línguas de sinais toda a música para sua família que estava assistindo tornando o momento muito especial e emocionando seus pais, o que faz toda a banca avaliativa se virar para plateia. Tudo da certo é ela consegue uma vaga na escola de música no fim na sua despedida Paula volta para abraçar sua família e é nesse momento que monstra que sua eles entende que ela precisa ir.
O filme mostra dois momentos de Paula um momento que ela tinha um desconforto em falar da deficiência de sua família e tinha vergonha, isso é visível no momento que seus pais vão a escola busca-la, quando rapaz vai a sua casa ensaiar a musica e ela simplesmente fala que seu pai é “xucro”. Já quando ela está na fase que sua família a entende seu mundo de ouvinte ela já começa a revelar que seus pais entendem por sinas e melhora o relacionamento familiar deles. É uma pena que o filem não tenha trago o desfecho da relação da candidatura do pai de Paula.
Tem certas brincadeiras usadas no filme para fazer com que o filme se torne engraçado que na realidade não existe graça nenhuma. Um fato importante que temos que refletir e o desconforto da filha em estar interpretando uma questão que na realidade deveria ser uma intimidade do casal, o mais apropriado seriam o médico saber conversar em sinais com seus pacientes, A Língua Brasileiras de Sinais deveria ser obrigatória em todas as escolas e universidades, para facilitar o convívio, uma vez que médicos, professores, bancários, mecânicos e muitos outros profissionais, poderão um dia ter de se comunicar com um cidadão portador de uma dessas deficiências, e se conhecerem o mínimo do vocabulário de LIBRAS, a conversação já se tornaria mais fácil.
O filme A família Bélier me levou a pensar no dia a dia de pessoas que vivem com a deficiência auditiva e me levou também a ter outra visão sobre essas mesmas pessoas. Imagino o quão complexo deve ser para famílias no qual um dos membros seja surdo ou até exemplos como o do filme, em que apenas a filha pode ouvir e falar. São modelos como esses que nos levam a apreender ainda mais o valor das políticas públicas para que o social dessas pessoas se torne mais simples. A mensagem final do filme é que todos os sonhos pode se concretizar tanto o da filha de ser cantora, e acredito que a do pai em ser prefeito também o que faltou na candidatura deve ter sido a persistência. 
Parte II
Questões 
Refletir sobre a relação familiar do surdo e sociedade ouvintes.
Relação da família do surdo com a sociedade ouvinte segundo os filmes é um relação de exclusão eles não são inseridos não participam dos eventos não costuma sair até dentro da própria família surge comentário indesejáveis, no filme Jonas era a mesma coisa no Black a menina morava numa casa a mãe nunca sai com a filha pois não tinha controle sobre ela e nem conseguia entender, a menina não sabia se portar segundo a etiqueta da sociedade somente o pai saia em sua viagem de negócios.
Na realidade conheço família que tenho filha que nasceu surda que não aconteceu todo aquele transtorno retratado nos filmes, os pais saem com a filha normalmente para todo e qualquer lugar, até mesmo na época que eu estudava no ensino médio tinha uma menina que sai sozinha e era surda. 
No meu ponto de vista a relação da família do surdo com a sociedade ouvinte hoje está normal não é como retratado nos filmes. 
Refletir sobre a questão do surdo e sociedade ouvinte
A ignorância sobre a língua dos sinais e da expressão corporal do outro faz com que os sujeitos não-surdos deixem de perceber a comunicação que está ao seu lado, a sua frente, ao seu cotidiano. Somos sujeitos expressivos, alguns até demais, mas não entendemos e muitas vezes não sabemos nos comunicar gestualmente. Parece estranho, porém é uma realidade. Desde pequenos brincamos nos expressando, muitas vezes sem som, sem oratória, nos comunicamos em lugares públicos por gestos, nos divertimos, jogamos e trabalhamos nos comunicando pela expressão corporal, pelo olhar, pelas mãos, pela linguagem que o corpo nos oferece. Parece estranho mais quando estamos diante de um surdo não sabemos o que fazer até parece que ele não foi também uma criança como nós que não precisou falar por um olhar em algum momento que não poderia chamar atenção. A uma falta de interesse pela sociedade ouvinte em aprender libras e em se comunicar com os surdos, e esperamos que isso mude. Temos que começar a tentar se não entender pegar um papel e escrever, com a tecnologia que temos na mão temos cursos até gratuitos.
Refletir sobre a questão da inclusão do surdo na universidade e suas variadas dificuldades.
Sabemos que a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais no ensino superior é recente está caminhando, e há muito ainda o que melhorar, porém, somente haverá progressos na educação inclusiva para surdos se houver a compreensão, colaboração e empenho de todos os setores da sociedade, desde a universidade com os profissionais da educação, com as famíliasdos surdos, e com o governo, que deve investir em cursos de capacitação dos professores no contexto de Inclusão, elaborando materiais didáticos adaptados em língua de sinais, apoiando e incentivando a abertura de cursos de licenciatura e bacharel em letras libras em mais universidades e faculdades; também valorizar e incentivar os profissionais da Educação e os futuros profissionais melhorando o plano de carreira. Vemos, em nossa sociedade, muitos jovens estudantes de cursos de licenciaturas interessados em aprender a língua de sinais, para contribuir com seus alunos surdos posteriormente nas escolas. No entanto, reclamam que não há cursos de LIBRAS. É importante a formação de professores para depois começar a se expandir e especializar professores formados em libras em diversos cursos superiores. Como podemos notar em pesquisas realizadas, a presença do intérprete de língua de sinais, embora essencial, não é suficiente. A inclusão requer uma profunda reflexão sobre as responsabilidades e o papel do professor e da instituição formadora como um todo.

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