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instalações provisorias

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AULA 2
Instalações Hidráulicas Provisórias
A palavra provisória, para instalações de canteiro, não deve ser confundida com um processo precário de concepção. 
No entanto, raramente um profissional especializado em projetos de sistemas prediais é consultado antes da execução das instalações hidrossanitárias provisórias de um canteiro de obras, ficando normalmente a cargo de um encarregado com experiência prática, todo o processo de concepção, traçado geométrico e dimensionamento.
Assim, a concepção cuidadosa das instalações hidráulicas em canteiros de obra pode ser bastante relevante para a minimização de consumos excessivos da água, contribuindo para a redução do impacto ambiental das obras de construção.
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA EM CANTEIROS DE OBRAS
A execução das instalações prediais provisórias é essencial para o início das atividades de um canteiro de obras. Normalmente pode-se afirmar que dentre as instalações prediais provisórias existentes, as que garantem o suprimento da demanda de água ocupam o primeiro lugar em grau de importância dentro de um canteiro de obras.
Devem ser estudadas de forma criteriosa previamente à sua execução. Deste modo, pode-se garantir um fornecimento contínuo, em quantidade e qualidade adequadas, com pressões suficientes, proporcionando boas condições de atendimento às necessidades de demanda, redução de consumo de energia e racionamento na forma de utilização (NBR 5626/98).
I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4.
Infelizmente, um grande número de casos se constata que as instalações provisórias em canteiros de obras, não só as de suprimento de água, mas também as de energia elétrica, esgoto, águas pluviais entre outras, são tratadas com certo descaso e negligência. O termo provisório é constantemente confundido com precário e as instalações provisórias são freqüentemente executadas sem nenhum critério e por mão-de-obra desqualificada tecnicamente, o que aumenta o risco de surgimento de manifestações patológicas, tais como: falhas de abastecimento, consumo excessivo de água e energia, desperdício, ociosidade, vazamentos, pressões inadequadas, risco de acidentes, entre outros.
MODELOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM CANTEIROS DE OBRAS
O critério para definição da concepção ideal, de alimentação dos pontos de utilização de água em um canteiro de obras, não deve ser apenas aquele que proporcione uma maior facilidade de execução, mas também, aquele que atenda à demanda de água solicitada, garantindo fornecimento contínuo com o menor consumo possível.
Sistema direto de abastecimento
REDE PÚBLICA
A pressão existente na rede pública de alimentação é responsável por conduzir o fluxo de água até seu ponto de utilização sem auxílio de bombeamento. Normalmente a rede pública possui pressão suficiente para abastecer de água vários pavimentos acima do nível de acesso do canteiro.
A alternativa de implantação de sistema direto de abastecimento, por um lado, pode ser considerada vantajosa devido à necessidade de menores investimentos para a execução das instalações provisórias de água no canteiro, entretanto, a elevada pressão da rede pública ocasiona um maior consumo durante a utilização dos pontos de água. Também neste sistema, as conexões dos ramais de alimentação tornam-se mais suscetíveis a danos, tais como: rupturas de conexões, vazamentos, golpes de Ariete, entre outros.
Golpe de aríete designa as variações de pressão decorrentes de variações da vazão, causadas por alguma perturbação, voluntária ou involuntária, que se imponha ao fluxo de líquidos em condutos, tais como operações de abertura ou fechamento de válvulas, falhas mecânicas de dispositivos de proteção e controle, parada de turbinas hidráulicas e ainda de bombas causadas por queda de energia no motor, havendo, no entanto, outros tipos de causas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_ar%C3%ADete
Figura 2.1: Sistema direto de abastecimento de água.
Sistema indireto de abastecimento
2.1.2 Sistema indireto de abastecimento
O sistema indireto de abastecimento consiste na utilização de reservatórios intermediários, provisórios ou definitivos (sistema RI-RS), para armazenamento da água que vem da rede pública chegando a um reservatório inferior e sendo recalcada até um reservatório superior para posterior distribuição por gravidade, conforme ilustra a Figura 2.2.
Significado de Recalque:
Em hidráulica, à elevação de pressão através de bombeamento de uma determinada vazão de líquido fluindo numa tubulação para que atinja uma determinada altura topográfica, denomina-se RECALQUE.
Exemplo do uso da palavra Recalque: 
O abastecimento desse reservatório de água potável elevado só será possível através de RECALQUE. Para isso teremos que construir uma ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA (E.T.A.).
A utilização de um reservatório inferior de armazenamento, e outro superior para a distribuição da água por gravidade garante um funcionamento seguro e consumo racional, devido à não dependência de um fornecimento contínuo de água pela concessionária, e também devido à maior possibilidade de controle de pressões às quais são submetidos os ramais de alimentações. Para tanto, deve-se utilizar métodos matemáticos ou empíricos para o dimensionamento e determinação dos diâmetros mais adequados para cada trecho do sistema, garantindo vazões, velocidades de fluxo e pressões adequadas.
Figura 2.1: Sistema direto de abastecimento de água.
Figura 2.2: Sistema indireto de abastecimento ou sistema RI-RS.
O cavalete é utilizado na ligação entre a residência e a empresa concessionária da região, possibilitando o fornecimento de água e a instalação do relógio medidor de consumo.
Sistema misto de abastecimento
Pode-se, também, adotar o sistema misto de abastecimento de água, conforme ilustra a Figura 2.3, em um canteiro de obras, quando a pressão da rede pública não for suficiente para a alimentação dos pontos de utilização mais elevados.
	 Mais uma vez o dimensionamento correto, tanto dos diâmetros como dos conjuntos
	
O sistema pode alimentar-se diretamente da rede pública em pontos que solicitem menor pressão e dispor de reservatórios intermediários e bombeamento para alimentar pontos que solicitem maior pressão(moto-bombas), além de uma execução bem feita garantem pressões controladas e um sistema que funcione adequadamente sem excessos e desperdícios de consumo de água e de energia elétrica.
Figura 2.3: Sistema misto de abastecimento de água com reservatório inferior e equipamento de pressurização.
2.2 Canteiros de obras sem abastecimento de água pela rede pública
Os canteiros de obras localizados em regiões que não possuam abastecimento público podem ser alimentado por poços artesianos, semi-artesianos, caminhões pipa ou realizar-se a captação em um manancial próximo quando isto for possível. Em todos estes casos, dependendo da finalidade para a qual a água será utilizada, deve-se realizar freqüente monitoramento da qualidade da mesma.
Nota: Influência da qualidade da água no concreto: A queda de resistência, a alteração do tempo de pega, a ocorrência da eflorescência (manifestação patológica- interfere na capacidade de impermeabilização do concreto), o aparecimento de manchas e a corrosão da armadura são os efeitos adversos citados como os mais significativos.
Figura 2.4: Sistema indireto de abastecimento com poço artesiano.
Instalações sanitárias
3.3 Ações tecnológicas
O objetivo deste grupo de ações é substituir alguns dos componentes convencionais das instalações provisórias por outras tecnologias disponíveis, com o intuito de alcançar a redução do consumo de água independentemente do comportamento de utilização dos usuários.
Atualmente existem no mercado diversos componentes que propiciam a economia de água para o consumidor, sendo vários deles voltados para estabelecimentos públicos ou residenciais; entretanto, algunspodem ser implantados em canteiros de obras com a finalidade de redução de consumo de água.
Componentes que afetam diretamente os hábitos dos usuários, no caso os operários de um canteiro de obras, muitas vezes não agradam a todos. Um grau de insatisfação elevado, quanto ao funcionamento das instalações provisórias de água para consumo humano, pode ocasionar reações contrárias à redução do consumo de água. Existem relatos de casos em que funcionários insatisfeitos com a implantação de componentes economizadores de água criaram artimanhas para impedir o correto funcionamento dos mecanismos reguladores de consumo. O grande risco de se introduzir este tipos de componentes, sem realizar uma campanha de conscientização em paralelo, é a indução a atos de vandalismo contra as instalações provisórias, o que acarretaria em prejuízos maiores que os benefícios pretendidos com a adaptação do sistema.
Por outro lado, a utilização planejada de alguns destes componentes economizadores de água, tais como: arejadores (Figura 3.7), registros reguladores de vazão (Figura 3.8), válvulas para mictórios (Figura 3.9), gatilhos para pontas de mangueiras, entre outros, mostra-se viável na maioria das instalações provisórias existentes em canteiros de obras.
- a instalação de torneiras hidromecânicas pode gerar uma economia acima de 29% no consumo de água nos pontos de utilização, quando comparado com as torneiras convencionais ÁVLILA et al. (1991) apud OLIVEIRA (1999);
- o emprego de arejadores com vazão constante em torneiras, pode limitar o fluxo de água em 6 l/min, 8 l/min ou 14 l/min, dependendo do modelo, enquanto que uma torneira sem esse componente pode gerar um fluxo aproximado de 20 l/min (ARANHA, 2002);
- em casos de utilização de torneiras de pia e lavatórios em bancadas, pode-se empregar um registro regulador de vazão (Figura 3.8), que permite ajustar a vazão mais econômica em função da pressão disponível;
- Segundo estudos realistados pelo departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal de Santa Maria (DOCOL, 2004) o uso de válvulas de descarga automáticas para mictórios pode reduzir em aproximadamente 60% o consumo de água quando comparado a mictórios com descarga de água contínuas de 0,05 l/s ou controlados por registro de pressão;
- o uso de bacias turca, que funcionam tanto como bacia sanitária e como mictório, também permite economia já que a vazão de água necessária para a limpeza não é de fluxo contínuo;
- Segundo a Universidade Federal de Santa Maria (DOCOL, 2004), a utilização de válvulas hidromecânicas em chuveiros proporcionou uma redução de aproximadamente 60% no consumo de água, devido a seu funcionamento, limitado a intervalos de 30 minutos;
- em caso de utilização de bacias sanitárias, deve-se preferir a adoção de bacias com caixa de volume reduzido, como as de 6 litros, ou, ainda, as bacias com acionamento seletivo, que permitem a regulagem de 3 ou 6 litros por acionamento. Estas bacias podem gerar uma redução considerável no consumo de água quando comparadas com os modelos convencionais;
- A adoção de bicos tipo gatilho nas pontas de mangueiras, também, contribui para reduções de consumo de água em atividades de limpeza, como, por exemplo: a limpeza de fôrmas por um período de 30 minutos, com uma torneira medianamente aberta, pode consumir algo em torno de 216 Litros de água e até 560 Litros se estiver totalmente aberta. Um bico tipo gatilho de fechamento automático, acoplado à ponta da mangueira, poderia reduzir bastante o volume de água consumido durante a realização desta atividade, pois eliminaria os intervalos de ociosidade com vazamento constante.
- o aproveitamento de água de chuva também vem surgindo como solução para a redução do consumo de água tratada em canteiros e execução de edifícios. Propostas de pesquisas em estudo na Universidade Federal de Goiás pretendem analisar as possibilidades de utilização desta água para emprego em áreas de vivência, limpeza, execução de argamassas e concretos e outros fins.
- constatou-se, ainda, que algumas empresas construtoras goianas gerenciam o consumo de água através de leituras diárias dos hidrômetros de seus canteiros de obras e, que, juntamente com dados obtidos através do diário de obra, estabelecem formas razoáveis de controle do volume de água solicitado para a execução de certas atividades.
- sendo o processo de cura do concreto uma atividade que gera elevado consumo de água, o emprego de sacos de tecidos ou de qualquer outro material que retenha certo volume de água, pode proporcionar economia de consumo devido a menor necessidade de ciclos de molhagem.
3.3.1 Banheiros químicosOutra solução que pode proporcionar redução de consumo de água nos canteiros de obras é a utilização de banheiros químicos, conforme apresenta a Figura 3.12. Segundo o engenheiro Lino (TÉCHNE 84, 2004), um banheiro químico, com bacia sanitária e mictório, consome aproximadamente 20 litros de água a cada intervalo de manutenção, além disso, não necessita que sejam executadas redes de água e esgoto, prevenindo os constantes problemas de funcionamento das instalações provisórias de água, tais como vazamentos e excessos de pressão.
No canteiro de obras, os banheiros químicos, além de proporcionarem economia de água, também, possibilitam uma maior produtividade da mão-de-obra, pois podem ser distribuídos em diversos pavimentos da construção, diminuindo assim o tempo de acesso dos funcionários ao mesmo.
Segundo Januário Fabrim, diretor da Planeta Saneamento (TÉCHNE 84, 2004), a locação de uma cabine modelo standard, com manutenção semanal de coleta de dejetos, assepsia, aplicação de bactericida e aromatização, custa aproximadamente o equivalente a um salário mínimo por mês para uma construtora da Grande São Paulo.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOVAAB/alternativas-solucoes-instalacoes-hidraulicas-provisorias-canteiros-obras?part=2
Instalações elétricas provisórias
As melhores práticas para execução e manutenção do sistema são objeto de um capítulo detalhado da Norma Regulamentadora (NR) 18, que prega a exclusividade de mão de obra qualificada para esse tipo de trabalho. A norma complementa a NR 10, que é mais abrangente, tratando da segurança em instalações e serviços de eletricidade. Ambas são publicadas e fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho.
“Em boa parte das empresas informais e até mesmo nas demais, não há eletricista nessa fase da obra, o que torna o risco elevado. As ‘gambiarras’ são proibidas, mas ocorrem com frequência”, 
O profissional qualificado sabe, por exemplo, que, para executar qualquer serviço, as instalações não podem estar energizadas. Ou seja, é preciso desligar as chaves do circuito elétrico e isolar a área em questão, além de evitar emendas nos fios. A NR 18 vai além e diz que, na impossibilidade de desligar o circuito elétrico, “o serviço somente poderá ser executado após terem sido adotadas as medidas de proteção complementares, sendo obrigatório o uso de ferramentas apropriadas e equipamentos de proteção individual”.
A construção do quadro elétrico provisório segue algumas regras. Ele pode ser um quadro principal de distribuição, intermediário ou terminal fixo e/ou móvel. Deve ser construído com materiais incombustíveis e resistentes à corrosão, e de maneira a proteger os componentes elétricos de elementos externos, como poeira e umidade. Uma regra importante é a exibição, no quadro, do diagrama do circuito elétrico. Sinalizado e de fácil acesso, o elemento não deve ficar no trajeto dos trabalhadores e de materiais e equipamentos.
Um dos procedimentos básicos de segurança é a instalação de chave geral blindada no quadro, de acordo com as especificações da concessionária de energia da região da obra. Segundo a NR 18, “as chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempéries e instaladas em posição que impeça o fechamento acidental do circuito”.
MEDIDAS DE SEGURANÇA DIVULGADAS
O acesso à informação sobre as exigências normativas, os cuidados e os riscos das instalações elétricasprovisórias foi ampliado, nos últimos anos, com a divulgação de publicações e vídeos. A Fundacentro
, órgão do Ministério do Trabalho, por exemplo, criou em 2007 um documento intitulado Recomendação Técnica de Procedimentos (RTP05). Começa expondo o conceito de choque elétrico e seus efeitos, passa por capítulos que abordam tipos de proteção e localização dos riscos até o detalhamento dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletivos, fechando com as ferramentas manuais de isolamento elétrico e de prevenção e combate a incêndio.
Equipamentos de proteção individual – EPI
Botina de couro, solado isolante
Luvas isolantes para eletricista 
Luvas de cobertura em vaqueta 
Óculos de segurança 
Capacete de segurança 
Cinto de segurança / tabalarte 
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/instalacoes-eletricas-provisorias-no-canteiro-pedem-cuidado_14769_10_0
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/52/imagens/imagem01.jpg
http://contru12010ajamilacandido.blogspot.com.br/2010/05/locacao-de-obras.html
Locação de Obras
locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto da edificação para o terreno, ou seja, os recuos, os afastamentos, os alicerces, as paredes, as aberturas , eixos dos elementos estruturais etc.
 Procedimentos que antecendem a locação da obra:
 - o terreno deve estar limpo (capinado) e, preferencialmente, na cota de arrasamento (Cota de arrasamento ou de respaldo – é a cota da face superior das estacas ou sapatas.) das fundações (estacas ou sapatas). 
- é necessário conseguir a referência inicial que pode ser um ponto definido no terreno e um rumo ou uma parede de construção vizinha.
 A referência mais comum em obras urbanas é o alinhamento predial(frontal) que geralmente é marcada por equipe de topógrafo da prefeitura ou por empresa prestadora de serviços contratada pela município.
 - estudar os projetos.
 - providenciar todos os equipamentos e ferramentas necessários;
Locação por cavaletes: 
Processo de locação muito antigo e não muito confiável, pois oferece muitos riscos de deslocamentos provocados por circulação de equipamentos e operários. 
São constituídos por apenas duas estacas cravadas ao solo e um sarrafo fixado transversalmente e nivelado entre as estacas. 
Utilizados em obras de pequeno porte, com poucos elementos a serem locados, como: pequenas ampliações, garagens, barracões e etc... 
 
Locação por Gabarito
 
Também conhecida por tabua corrida ou tabeira, é indicada para as obras que possuem muitos elementos a serem locados. 
Os gabaritos são sarrafos de madeira fixado ao longo da periferia da obras sobre pontaletes a uma altura aproximadamente de 1,00m do solo. Os sarrafos devem estar alinhados e nivelados. 
Os gabaritos são seguros e as marcações efetuadas nos sarrafos permaneceram por mais tempo, facilitando a conferencia durante o desenvolvimento da obra. 
 
http://www.ceap.br/material/MAT02092011203422.pdf

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