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Fichamento - Simple guide to the UN treaty bodies

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Fichamento - Simple guide to the UN treaty bodies
A Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948 coloca a ideia de Direitos Humanos pela primeira vez e serviu de inspiração para tratados seguintes sobre o tema, como a Convenção Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos e a Convenção Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, que são o mínimo da proteção internacional de direitos humanos.
Um tratado ou convenção é um instrumento legal internacional, que impõe uma obrigação aos Estados que são partes do tratado. Esse se torna parte ao ratificar o tratado, e é possível ao Estado fazer reservas ao tratado para que esse se enquadre melhor aos interesses individuais do participante, porém as reservas não podem infringir o objetivo principal da convenção.
Os órgãos de tratados (treaty bodies) são organismos responsáveis por monitorar e encorajar os países a cumprir e implementar os acordos de direitos humanos. São comitês formados por especialistas eleitos pelos países, que examinam relatórios dos governos e da sociedade civil.
Os comitês são: Comitê sobre Eliminação de Discriminação Racial; Comitê de Direitos Humanos; Comitê contra a Tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes; Comitê sobre os Direitos da Criança; Comitê sobre a Eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher; Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; Comitê sobre os trabalhadores migrantes; Comitê sobre os direitos de pessoas com deficiências.
Cabe aos órgãos de tratados receber e considerar relatórios submetidos pelos Estados; apontar observações/recomendação aos Estados participantes na implantação de suas obrigações; desenvolver comentários/recomendações de interpretações das disposições dos tratados. Alguns órgãos de tratados podem ter como função: a considerar a comunicação direta com o indivíduo; considerar as queixas entre os estados; conduzir ou iniciar inquéritos; e conduzir visitas in logo nos estados para investigações.
Os relatórios são feitos por comissões designadas que observam a implementação do tratado ratificado dentro dos estados. Para isso eles contam com a colaboração de informações do próprio Estado e de outras organizações não governamentais. No fim é expedido um relatório com o parecer da implementação do tratado e as medidas que o Estado deve tomar para avançar nestas pautas. Os relatórios têm caráter de recomendação e os comitês não conseguem obrigar os Estados a cumprirem as recomendações.
Os comitês podem também desenvolver uma comunicação direta com o indivíduo, que recorre ao comitê a fim de buscar solução para um dano que sofreu dentro do Estado. O comitê então investigará o caso para ver sua procedência e tomar as medidas necessárias caso a violação tenha realmente ocorrido. O comitê fará recomendações ao Estado para que esse solucione o problema, porém, como já dito, o comitê não tem capacidades jurídicas para obrigar os Estados a cumprirem com as recomendações. Para que um indivíduo recorra a um comitê o seu caso deve ter esgotado todas as instâncias nacionais e o comitê analisará o caso para ver sua gravidade e se cabe a ele encontrar um parecer. Nem todos os comitês são capazes de fazer essa comunicação com o indivíduo, isso deve estar previamente estabelecido em sua respectiva Convenção e se o caso trata de uma violação a essa convenção. Isso leva a iniciação e condução de inquéritos.

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