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Tecidos permanentes simples

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1 
 
Histologia Vegetal 
(ref. Fundamentos de Farmacobotânica – Fernando de Oliveira, 3ª ed. Ed. Atheneu, 2009) 
 
Capitulo da Botânica que estuda os tecidos vegetais. 
 
Tecido Vegetal – É o conjunto de células de origem comum, igualmente 
diferenciadas para o desempenho de funções fisiológicas. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
1)Tecidos Meristemáticos ou Meristema; 
2)Tecidos Permanentes. 
 
1) MERISTEMA 
 
Do grego meristos = Divisível 
 
São tecidos caracterizados por apresentarem células indiferenciadas e 
constantemente em divisão. Deles se originam todos os outros tecidos da 
planta. São divididos em meristemas primários e secundário. 
 
1.1) Meristemas Primário 
Localizam-se nas pontas de caules e raízes e nos primórdios foliares. 
1.2) Meristemas Secundário 
São derivados de tecidos adultos que readquirem o poder de 
divisão, portanto a capacidade de formar novos tecidos, os quais 
substituem ou reforçam funcionalmente tecidos já existentes. 
Ex: Felógeno, Câmbio interfascicular e o meristema de cicatrização. 
 
2)Tecidos Permanentes 
São divididos em duas categorias: 
2.1) Tecidos Permanentes Simples 
2 
 
 2.2) Tecidos Permanentes Complexos 
 
Os tecidos permanentes simples são constituídos por células de 
natureza semelhante , ao passo que nos tecidos permanentes 
complexos as células possuem natureza diversa, podendo eles ser 
considerados uma associação de tecidos simples. 
 
2.1) Tecidos Permanentes Simples 
Podem ser divididos em quatro tipos: Parênquima, Colênquima, 
Esclerênquima e Súber. 
 
 
2.1.1) PARÊNQUIMA 
O termo parênquima provém do termo Parencheo, que significa 
encher ao lado. 
 
As células parenquimáticas são dotadas de vitalidade e possuem a 
paredes finas e celulósicas. 
 
As células parenquimáticas deixam entre si espaços celulares, os 
quais podem ser classificados em: 
 
Meatos: Quando possuem tamanhos reduzidos, menores do que as 
células que os contornam. Estes tipos de espaços intercelulares 
ocorem com freqüência em parênquimas medulares, parênquimas 
corticais. 
Lacunas: Espaço mais ou menos do mesmo tamanho das células que 
os ladeiam ocorrem com freqüência no mesofilo das folhas. 
Câmaras: Espaços relativamente grandes, maiores do que as células 
que os contornam. Ocorrem em aerênquimas. 
 
3 
 
 
Classificação: 
 
 Parênquimas Comuns : Constituído de células poliédricas 
delimitando espaços do tipo meatos . 
 
Parênquimas de Reserva: São parênquimas do tipo que comum que 
passam a acumular reservas, principalmente amilo. 
Quando acumulam ar – aerênquima. 
Quando acumulam água- Parênquima aqüífero. 
Quando acumulam óleo – Parênquima oleífero. 
 
Parênquimas clorofilianos – São parênquimas responsáveis pela 
realização de fotossíntese, são ricos em clorofilas localizados no 
interior dos cloroplastos. 
Ex: - Parênquima Paliçádico, formado por células cilíndricas. 
 -Parênquima Lacunoso, formado por células aproximadamente 
 isodiamétricas . 
 
Parênquima do Sistema de Condução – Células parenquimáticas 
que integram xilema e floema. 
Xilema e floema são tecidos vegetais complexos, cujas funções se 
relacionam com a condução da seiva bruta e da seiva elaborada, 
respectivamente. 
 
4 
 
 
 
 
 
2.1.2) COLÊNQUIMA 
 
Provem do grego: 
kolla, cola , reforço,espessamento 
encheo, encher 
 
É um tecido simples de células dotadas de vitalidade, geralmente 
alongadas e possuindo paredes celulósicas espessadas. 
 
5 
 
� Tecido mecânico de sustentação - Ocorre nas partes aéreas dos 
vegetais, especialmente nas dicotiledôneas. 
� Órgãos aéreos – Folhas, caules jovens, pedúnculos florais, eixos 
de inflorescência. 
� O colênquima ocorre logo abaixo da epiderme. 
 
Diferenças: Parênquima X Colênquima 
• Comprimento da célula 
• Espessura da parede 
 
TIPOS DE COLÊNQUIMA: 
De acordo com o tipo de espessamento das paredes celulares, o 
colênquima pode pertencer a um dos seguintes tipos: 
Colênquima Anular 
Quando o espessamento é em toda extensão da parede. 
Colênquima Lamelar 
Espessamento nas paredes tangenciais internas e externas. 
Colênquima Angular 
Quando o espessamento ocorre principalmente nos cantos das paredes 
celulares. 
Colênquima Lacunar 
Quando ocorrem espaços intercelulares e os espessamentos se formam 
nas paredes que delimitam estes espaços. 
 
Cortes histológicos: 
Transversais: as células apresentam-se poligonais. 
Longitudinais: células apresentam-se alongadas e com extremidades 
afiladas. 
6 
 
 
 
 
7 
 
2.1.3) ESCLERÊNQUIMA 
 
Do grego sklerós, que significa duro, e encheo, encher. 
Tecido constituído por células portadoras de membranas com 
espessamento secundário de Lignina, adaptadas à função mecânica de 
sustentação. 
 
� As células do esclerênquima podem ou não reter o protoplasma 
na sua maturidade, ocasião em que, via de regra, não possuem 
vitalidade. 
� É formado por células que já alcançaram o estado pleno de 
diferenciação. 
� São células duras e elásticas. 
 
 
Dois tipos de Esclerênquima: 
- Escleritos ou células pétreas 
- Fibras 
 
Escleritos ou células pétreas 
 
� Possuem forma diversa, na maioria dos casos são 
isodiamétricas. 
� Possuem paredes bem espessadas por lignina. 
� Sua distribuição no corpo do vegetal é ampla. 
� Podem aparecer em grupo ou isoladamente. 
� Podem ser classificados de acordo com a sua forma: 
� Braquiescleritos Macroescleritos, , Osteoescleritos, 
 Astroesclerito, Tricosclerito. 
 
8 
 
• Braquiescleritos 
Braqui ou brachy – brakhus breve ou curto 
 
� Células curtas, isodiamétricas; 
� Constituem o tipo de esclerito mais frequente; 
� Ocorrem no córtex (primário e secundário), região floemática e 
parênquima medular. 
 
• Macroescleritos 
Células pétreas alongadas, aproximadamente cilíndricas, freqüente 
no tegumento de sementes da família leguminosae (camada 
paliçada). 
 
 
 
 
9 
 
• Osteoescleritos 
Células pétreas em forma de osso ocorrem com freqüência em sementes 
da família leguminosae, logo abaixo da camada paliçada. Ex : semente de 
soja - Glicina soja Sieb. Et Zucc. 
 
• Astroescleritos 
Células pétreas ramificadas em forma de estrelas. 
• Ex: Folhas do chá, Thea sinensis L. e na região da columela do Anis 
estrelado, Illicium verum Hooker. 
 
• Tricoscleritos 
Escleritos filiformes de ocorrência menor que os escleritos descritos 
anteriormente. 
 
 FIBRAS 
 
Células alongadas e fusiformes, de paredes espessadas secundariamente, 
lignificadas ou não. 
Monocotiledôneas: 
� Podem ocorrer envolvendo os feixes vasculares , ou ainda 
formando cordões relacionados aos mesmos. Ocorrem ainda 
logo abaixo da epiderme (caule, folhas). 
Dicotiledôneas : 
� São freqüentes em tecidos vasculares e na região da casca. 
Dependendo da sua localização na estrutura vegetal recebem nomes 
especiais: fibras pericíclicas, corticais, perivasculares, subepidérmicas, 
floemáticas e xilemáticas. 
 
 
 
10 
 
2.1.4 ) SÚBER 
 
� O Súber é um tecido que tem origem a partir de um meristema 
secundário, o felógeno. 
� O felógeno pode ser originado a partir de células epidérmicas , 
das células da região do colênquima, de células do parênquima 
cortical, células do periciclo e células do floema. 
� Periderme = Súber + Felogênio+feloderma. 
� As células sofrem espessamento por suberina e tornam-se 
impermeáveis à água e o ar, impedindo a nutrição de tecidos que se 
encontram externamente a os quais terminam morrendo e 
destacando-se da estrutura. 
� Com certa freqüência as células suberosas sofrem também 
deposição de lignina. 
� As células do súber exibem caracteristicamente coloração 
parda ou amarelada e, quando alcançam pleno desenvolvimento , 
morrem� No interior das células suberosas mortas encontra-se, quase 
sempre ar. 
 Ar + parede impermeável = proteção mecânica 
� O súber protege as plantas contra excesso de calor e frio, 
choques e queimadas. 
� Lenticelas – Trocas gasosas 
� Ritidoma – Proteção aos caules e raízes. 
 
 
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