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Ciência Política - 1º Semestre

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Ciência Política – 1º Semestre
Conceito de poder como uma relação
Conceito de poder para a Ciência Política:
Poder é a capacidade de produzir efeitos sobre os sujeitos (autoridade, dominação, soberania, hegemonia, persuasão).
Características dos sujeitos:
- Consciência: Por serem dotados de consciência, só é possível exercer o poder sobre um indivíduo através do convencimento/persuasão. Pode dar-se através de símbolos (coroa, faixa, entre outros), discursos e interesses;
- Autonomia: Uma vez aplicado o poder, o sujeito ainda possui a opção de mudar de ideia, de opinião;
- Dignidade: Para o exercício do poder, é necessário que se leve em consideração os sentimentos do indivíduo, que não se fazem descartáveis.
O poder como jogo de soma zero:
O poder não é uma coisa que se possui; é antes uma relação que se estabelece entre dois indivíduos reconhecidos como dominantes e dominados.
A moderna sociologia norte-americana apresenta uma teoria interessante sobre o conceito de poder e que reforça a ideia de Max Weber. É a teoria do “poder de soma zero”. Defende essa teoria que o poder que alguém ou uma instituição possui é a contrapartida do fato de que alguém ou outra instituição não possui. Se 'X' detém poder é porque um ou vários 'Y' estão desprovidos de tal poder.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2009-jun-26/conceito-poder-concepcao-relacoes-trabalho
Acesso em: 08/06/2014
O Estado como monopólio de violência legítima
Nem toda forma de poder é permitida legalmente na sociedade. A permissão para o exercício do poder é denominada legitimidade, usada dentro dos limites definidos pela legislação.
Para Weber, o Estado é a instituição social (criada para solucionar problemas que os indivíduos não conseguem resolver sozinhos, como resolução de conflitos, obras públicas, defesas de inimigos...) que dispõe do monopólio do emprego da violência legítima sobre algum território. Monopólio da violência legítima, pois apenas o Estado pode aplicar a violência dentro da lei. Nas democracias modernas, a lei confere ao Estado o direito de recorrer a várias formas de pressão para que suas decisões sejam acatadas, são eles:
- Os aparatos repressivos: O aparato repressivo do Estado detém do monopólio da violência coercitiva (possibilidade do emprego da força para fazer valer-se), atuando pelo emprego da força bruta através de policiais, exércitos, tribunais, presídios, entre outros;
- Os aparatos ideológicos: Detém o monopólio da violência simbólica. Atua pelo uso das ideias morais através das igrejas, famílias, escolas, mídias de massa, entre outros.
Princípios da legitimidade
- A vontade: Este princípio propõe que o poder é legítimo pois seus governantes recebem o seu poder da vontade de Deus (concepção descendente: O poder desce da vértice á base/Autoridade última é a vontade de Deus) ou da vontade do povo (concepção ascendente: O poder sobe da base à vértice/Autoridade última é a vontade do povo);
- A natureza: Defende a existência de indivíduos aptos a comandar e indivíduos aptos apenas a obedecer. A natureza como ordem racional determina que não haveria necessidade de um governo caso os homens fossem todos seres racionais. Deste ponto, apenas o governante tem a capacidade de observar as leis naturais e aplicá-las;
- A história: divide-se em dois tipos de poder:
Poder constituído: Poder soberano é aquele que exerce o poder desde tempos imemoriais (poder dos reis). É bom aquilo que dura. Tradição;
Poder que está se constituindo: É bom aquilo que muda em correspondência com o movimento, com o processo histórico. 
As relações entre legitimidade de efetividade
O poder deve estar sustentado por uma justificação ética para poder durar, e, portanto, a legitimidade é necessária para a efetividade.
Itens importantes à democracia
- Separação e independência dos três poderes do Estado: Como já definido por Montesquieu, tudo estaria perdido se o mesmo homem ou corpo de principais ou nobres ou o povo exercesse os três poderes: o poder legislativo, o poder executivo e o poder judiciário. Nos Estados Democráticos, o poder não está centralizado ou localizado nas mãos de um único governante ou instituição, mas sim dividido entre três conjuntos de instituições:
Poder Legislativo: Tem por finalidade elaborar as leis, é composto por Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas Estaduais e Congresso Nacional;
Poder Executivo: Tem como função executar as leis elaboradas pelo legislativo, é composto por Prefeituras Municipais, Governos Estaduais e Governo Federal;
Poder Judiciário: Tem por atribuição fiscalizar a aplicação das leis e resolver possíveis conflitos em sua execução, sendo composto pelos Tribunais de Justiça.
- Criação de uma Constituição limitando e definindo o poder do Estado;
- Livre participação e manifestação da vontade popular;
- Eleição livre, limpa e periódica;
- Múltiplos partidos e sucessão de governo;
- Imprensa livre; liberdade de comunicação e informação.
Tipos de regimes políticos
Democracia
- Direta ou participativa: Caso em que o cidadão decide diretamente. Forma eficaz para uma população pequena, porém ineficaz atualmente, para tratar decisões complexas;
- Indireta ou representativa: As decisões são tomas através de um representante, eleito anteriormente pelos cidadãos. Regime político utilizado atualmente no Brasil;
- Semidireta: Trata-se de uma democracia representativa, porém com a existência de plebiscitos, referendos e leis de iniciativa popular.
Ditadura
- Proibitiva ou autoritária: Regime no qual a participação popular é proibida. O cidadão não tem a sua vida privada invadida, ou seja, não é obrigado a concordar com o Regime, porém não pode manifestar-se contra. Existe uma separação entre o Estado, o Governo e a Sociedade;
- Obrigatória ou totalitária: A população é obrigada a concordar com o Regime, além de aceitá-lo, precisam demonstrar-se a favor. Existe a fusão entre o Estado, o Governo e a Sociedade. Alguns exemplos de regimes totalitários são o nazismo, o fascismo e stalinismo.
Formas de governo
Monarquia
- Princípios de funcionamento da Monarquia:
Forma: O governo é exercido por uma só pessoa;
Hereditariedade: O poder passa de pai para o filho;
Vitaliciedade: O poder dura para a vida inteira;
Irresponsabilidade: O monarca não precisa prestar contas;
Fusão entre o público e o provado
República
- Princípios de funcionamento da República:
Forma: O poder é exercido por representantes do povo, eleitos periodicamente;
Elegibilidade: O poder é obtido através de eleições;
Transitoriedade: O poder é transitório, extingue-se com o fim do mandato;
Responsabilidade: O governante deve prestar contas á população;
Separação entre público e privado: A confusão entre os bens públicos e os bens privados, é caracterizada como crime (corrupção, nepotismo ou prevaricação).
Sistemas de governo
Monarquia absolutista
O poder do monarca é absoluto, indefinido e estende-se a várias áreas como religião, política, entre outros. A vontade do rei é lei e não existem representantes. Abaixo do rei estão apenas os súditos. O rei detém do poder legislativo, executivo e judiciário.
Monarquia parlamentar ou constitucional
O rei é apenas um chefe de Estado e possui um cargo meramente representativo. Quem governa é o parlamento, eleito pelos cidadãos. O parlamento cria as leis e a Constituição que limita e define os poderes do rei.
República presidencialista
O presidente é eleito diretamente pelos cidadãos, este com poder executivo; o presidente nomeia os ministros. Em nova eleição, os cidadãos elegem os deputados e senadores com poder legislativo.
República parlamentarista
Assim como na Monarquia parlamentar, o presidente é apenas um chefe de Estado, com cargo meramente representativo. 
Possui partidos sérios, fortes e definidos. O voto é feito em partidos e não em candidatos. O poder está nas mãos dos ministros.
Os cidadãos elegem os partidos que compõe o parlamento, com poder legislativo, este elege o primeiro ministro,com poder executivo, e o primeiro ministro forma o gabinete.
Caso o ministro se mostre incompetente, o seu próprio partido faz o voto de censura, para que o ministro seja retirado do cargo e o gabinete seja desfeito. Com isso, o parlamento assume o poder até a escolha de um novo ministro. Se o ministro não for eleito no prazo predeterminado, o parlamento também perde o seu poder e assim a população é convocada para novas eleições.
A alegoria da caverna (Platão)
A Alegoria da Caverna é o texto mais conhecido de Platão, que levanta muitas questões sobre a realidade, conhecimento, etc.
Na história, dois homens prisioneiros estão acorrentados numa caverna, virados de costas para a abertura, por onde entra a luz solar. Eles sempre viveram ali, nesta posição. Conheciam os animais e as plantas somente pelas suas sombras projetadas nas paredes. Um dia, um dos homens consegue se soltar, e vai para fora da caverna. Fica encantado com a realidade, percebendo que foi iludido completamente pelos seus sentidos dentro da caverna. Agora ele estava diante das coisas em si, e não suas sombras. Diante do conhecimento. Retornou para a caverna, e contou para o companheiro o que havia visto. Este não acreditou, e preferiu continuar na caverna, vendo e acreditando que o mundo é feito de sombras.
Para Platão, as coisas que nos chegam através dos sentidos (tato, visão, audição, etc), são apenas as sombras das ideias. Quem estiver preso ao conhecimento das coisas sensíveis apenas não poderá alcançar o mundo das ideias, ficando como o prisioneiro.
Fonte: http://www.infoescola.com/filosofia/alegoria-da-caverna/
Acesso em: 08/06/2014	
Motivos da antipatia de Platão pela democracia
Motivo pessoal
Um dos motivos para a antipatia de Platão à democracia, estava ligado a morte de Sócrates pelos democratas. Sócrates, diferentemente dos sofistas, não acreditava em uma verdade pronta e andava pelas ruas de Atenas questionando os princípios dos cidadãos. Daí a expressão “Só sei que nada sei”. Utilizava-se da dialética e da maiêutica, técnicas não para impor a sua opinião, mas sim para se chegar a verdade.
Por estar contra aos sofistas, foi acusado de não acreditar nos deuses e corromper a juventude. Foi condenado à morte. Neste ponto, Platão revolta-se contra a democracia que demonstrou odiar a verdade e a filosofia para ele “A democracia é o governo da mentira, que pune e mata aqueles que estão à procura da verdade”.
Motivo filosófico
A democracia detesta a verdade.
Motivo social
Platão pertencia a aristocracia, derrubada anteriormente pelos revolucionários. Era elitista e conservador.
Motivo político
Os mestres da democracia eram sofistas, que eram os metecos (estrangeiros), vistos de modo pejorativo.

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