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CENTRO UNIVERSITÁRIOCATÓLICO DE VITÓRIA - ES BRENDA CESAR PIRES DIANDRA PITTELLA FELIPE FABRÍCIO COLODETTI DA SILVA KETLEN MARCELINO MATIAS ICA - AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DO pH VITÓRIA 2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO DE VITÓRIA - ES BRENDA CESAR PIRES DIANDRA PITTELLA FELIPE FABRÍCIO COLODETTI DA SILVA KETLEN MARCELINO MATIAS ICA - AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DO pH Relatório do Curso de Graduação em Enfermagem apresentado ao Centro Universitário Católico de Vitória – Salesiano, como requisito parcial da disciplina Bioquímica ministrada pelo professor Geraldo Gomes. VITÓRIA 2017 1 INTRODUÇÃO Ao falarmos de composição celular de forma minuciosa, mais que de organelas, podemos falar de sua estrutura molecular, na qual a maior parte das reações químicas ocorrem devido às variações de pH. Em nós, seres humanos, o pH plasmático ótimo deve medir cerca de 7,4 dentro de uma escala que pode ser medida de 0 a 14. Uma possível queda de medida beirando a neutralidade que mede 7,0 pode resultar em consequências graves. No interior celular as reações não são diferentes, as reações do pH acontecem pela sua interação com as enzimas em suas atividades, as quais têm função catalisadora. Grande parte do processo de reações deste tipo acontecem por ocorrer liberação ou captação de prótons do meio aquoso no qual estão as substâncias contidas na célula. Todavia, o pH plasmático e celular, mantém-se em sua escala ótima que ocorre graças aos sistemas-tampão (MARZZOCO; TORRES, 1999). Tratando-se hoje de acidez e basicidade na ótica química, há uma enorme aplicabilidade e abrangência. Desde o momento em que estudos concluíram a existência de funções ácidas e básicas, grande parte das reações químicas foram melhor compreendidas. Hoje, o conhecimento sobre os ácidos e bases é uma importante ferramenta utilizada em indústrias, pesquisas, produção de medicamentos, estudos ambientais, etc (MORENO; MARTINS; RAJAGOPAL, 2015). Em épocas pré-históricas, antes de haver qualquer conceito de acidez e basicidade, o ser humano teve a experiência. Por exemplo, quando ao degustar frutas e notar que umas são mais azedas que outras, mesmo que elas sejam do mesmo tipo. Essa percepção não se restringe apenas aos seres humanos (MORENO; MARTINS; RAJAGOPAL, 2015). Findando o século XVII e iniciando o XVIII, nos laboratórios já estavam sendo utilizadas técnicas bastante eficientes, como destilação, recristalização, redução/oxidação, decomposição, etc. Nesta época, muitos cientistas, como por exemplo: Jan van Helmont (1577-1644); Robert Boyle (1627- 91); Georg Stahl (1660-1734); Carl Scheele (1742-1786) e Antoine Lavoisier (1743-94), elucidaram teorias dos compostos ácidos que tiveram muita relevância (MORENO; MARTINS; RAJAGOPAL, 2015). Acidez e basicidade hoje podem ser definidos com certa relatividade. Para que as reações ácido-base possam ser interpretadas, os íons hidroxila não tem mais relevância e as forças consideradas estão associadas à capacidade de doar ou receber espécies como o próton (H+ ) ou pares de elétrons (MORENO; MARTINS; RAJAGOPAL, 2015). Sobre as teorias de ácido-base, é adequado dizer que na verdade são definições dos ácidos e bases, o raciocínio teórico não se parece, por exemplo, com o da teoria da ligação de valência, ou com a teoria de orbitais moleculares. Os ácidos podem até ser manipuláveis no sentido de tornarmos eles em outra coisa, os diferentes tipos de conceito não enfatizam o que é certo, mas as formas com as quais eles podem ser utilizados em situações distintas. Definições que foram dadas ao longo da história científica às reações dos ácidos e bases são complementares umas às outras (AYALA, [20__]). De forma generalizada, podemos falar a respeito das inúmeras definições de ácido-base observando suas similaridades mais comuns. O ácido é sempre definido como doador de espécies positivas H+ , ou sempre recebe de espécies negativas como um íon de óxido por exemplo. Já a base em sua definição, é tida como doadora de espécies negativas, ou receptora de espécies positivas. Seguindo desta forma, pode-se definir que a acidez possui uma natureza positiva que diminui por reagir com uma base e basicidade uma natureza negativa que diminui pela reação com o ácido (AYALA, [20__]). Os instrumentos que podem ser usados em laboratório para determinar o pH podem ser: corantes indicadores que mudam de cor em um intervalo específico de pH; pHmetro que é um aparelho medidor do pH, este possui mais precisão; papel indicador universal, fornece valores aproximados do pH. 2 OBJETIVOS Analisar o pH (potencial de hidrogênio) de diferentes soluções usando o método colorimétrico com as fitas de pH. 3 MATERIAIS Para o experimento foram utilizados os itens abaixo: � 6 Tubos de ensaio; Estantes para tubos; Pipetas; Ácido Clorídrico (HCL) ; Azul de Bromotimol; Água destilada; Hidróxido de Sódio (NaOH ); Vermelho de metila; Fenolftaleína; Fita Colorimétrica; Papel absorvente � 4 RESULTADO DOS PROCEDIMENTOS PRÁTICOS Neste procedimento realizado utilizamos os indicadores: Azul de bromotimol, Vermelho de metila e fenolftaleína. O azul de bromotimol é um indicador de pH que em solução ácida fica amarelo, em solução básica fica azul e em solução neutra fica verde. Ele atua como um ácido fraco em solução. Vermelho de metila ou vermelho de metilo, também chamado C.I., é um corante indicador de pH que se torna vermelho em soluções ácidas. A fenolftaleína é um indicador de pH com a fórmula C20H14O4. Os indicadores mudaram a cor da solução em um intervalo específico de pH. Obtivemos os resultados nas cores representadas no quadro a seguir: Experimento: Tubo Indicador Substância Cor 01 Azul de bromotimol HCI 4mL Amarelo 02 Azul de bromotimol NaOH 4mL Azul 03 Vermelho de metila HCI 4mL Rosa Claro 04 Vermelho de metila NaOH 4mL Amarelo Claro 05 Fenolftaleína HCI 4mL Branco 06 Fenolftaleína NaOH 4mL Rosa 2º Procedimento: Neste procedimento foi medido o pH das amostras com o auxilio da fita colorimétrica. Em cada amostra foi introduzida uma fita, após alguns segundos comparou-se sua cor resultante com a tabela de cores apresentada na caixa das fitas, chegando assim ao pH d e cada uma delas. Tubo Substância pH Conclusão: ácido, básico ou neutro 07 Água destilada 5-6 Ácido 08 Água de bebedouro 6-7 Ácido 09 Água de coco 5 Ácido 10 Coca-Cola - - 11 Suco de limão 2 Ácido 12 Leite 7 Neutro 13 Solução de Catchup 4 Ácido 14 Maçã triturada 4 Ácido 15 Vinagre 3 Ácido 16 Café 5 Ácido 17 Caldo de chuchu 7 Neutro 18 Suspensão oral Mylanta 10 Básico 19 Suco de couve 6 Ácido 20 Suco de berinjela 5 Ácido 21 Tomate 5 Ácido 22 Suco de mostarda 3-4 Ácido A fita indicadora universal de pH é um método mais prático e simples para medir o pH de um substância. Não necessita de calibrador e manutenção, é usado e logo após descartado. As tiras aponta a escala do pH do ácido ao básico através de uma variedade de cores, com isso, é possível classificar a solução analisada. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da aula prática realizada pela turma, foi possível compreender o método de determinação de potencial hidrogeniônico utilizado, assim como obter o domínio de classificação desses produtos de acordo com o pH. Concomitante a isto, as buscas feitas na literatura foram de extrema importância na elucidação dos conceitos e métodos existentes, proporcionando um melhor entendimento pela equipe, principalmente no que diz respeito à importância da conservação dos alimentosdo ponto de vista microbiológico e físico-químico. Uma vez que, os teores de proteína, água e o próprio pH podem indicar o tipo mais adequado de manipulação, produção e/ou beneficiamento e conservação desses produtos, aumentando desta forma, sua integridade, vida de prateleira e a garantia de consumo seguro pela população. REFERÊNCIAS AYALA, José Danilo. Definições de Ácidos e Bases: Química de Ácidos e Bases. MG: UFMG, [20__]. 1 p. Disponível em: <http://qui.ufmg.br/~ayala/matdidatico/acidobase.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 355 p. v. 1. MORENO, E.L; MARTINS, E.; RAJAGOPAL, K. Basicidade e Acidez, da Pré-História aos Dias Atuais . Revista Virtual de Química, Rio de Janeiro, v. 7, n. 3, p. 893-902, fev. 2015. Disponível em: <http://rvq.sbq.org.br/imagebank/pdf/v7n3a09.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2017.
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