Buscar

Endemias, Vetores e Vigilâncias

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Disciplina: Saúde Coletiva 
 
Endemias brasileiras e 
controle de vetores 
 
  Uma doença pode se apresentar em uma população das seguintes formas: 
 - não estar presente 
 - presente em casos esporádicos 
 - presente em níveis habituais 
 - presente em níveis acima dos habituais 
 
 
 Entende-se por endemia de um determinado agravo à saúde a situação na qual sua 
frequência e distribuição, em agrupamentos humanos distribuídos em espaços delimitados, 
mantenham padrões regulares de variações num determinado período, ou seja, as oscilações 
na ocorrência das doenças correspondem somente às flutuações cíclicas e sazonais. 
 
 Nos momentos em que essas variações aumentam de forma irregular, temos uma epidemia, 
que pode ser definida como: a ocorrência de um claro excesso de casos de uma doença ou 
síndrome clínica em relação ao esperado, para uma determinada área ou grupo específico de 
pessoas, num particular período de tempo 
 
 As epidemias podem evoluir por períodos que variam de dias, semanas, meses ou anos, não 
implicando, obrigatoriamente, a ocorrência de grande número de casos, mas um claro excesso 
de casos quando comparada à frequência habitual de uma doença em uma localidade 
 
 
 
Endemias 
egressão 
progressão regressão 
incidência máxima 
limiar epidêmico 
tempo 
co
e
f.
 i
n
ci
d
ê
n
ci
a
 
n
ív
e
l 
e
n
d
ê
m
ic
o
 
n
ív
e
l 
e
p
id
ê
m
ic
o
 
Curva Endêmica 
 É a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo 
várias nações, podendo passar de um continente a outro. 
 Trata-se de um processo de massa limitado no tempo mas ilimitado no espaço. 
 Ex. Sétima pandemia de cólera: 
 
Celebres (Austrália-1961)India(1964)  Oriente Médio (1965)Africa (1970) Europa 
(1970) EUA (1991) América Latina (1991) 
 Ou simplesmente surto, é uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente 
delimitado: colégio, quartel, edifício, bairro, etc. 
 Ex.: “Maria Tifosa” (cozinheira portadora de salmonella typhi, EUA) 
Pandemia 
Surto Epidêmico 
Endemias Brasileiras 
Convencionou-se no Brasil designar determinadas doenças, 
a maioria delas transmitidas por vetor ou parasitárias, como 
"endemias" ou "endemias rurais". 
 
São elas: a malária, a febre amarela, a esquistossomose, a 
leishmaniose, a peste, a doença de Chagas, além de algumas 
helmintíases intestinais. 
• Evolução epidemiológica dos respectivos programas de controle, 
no que diz respeito à demanda de vigilância epidemiológica e de 
importantes câmbios estratégicos em sua formulação. 
 
 
 
 
 
• urbanização de clássicas endemias rurais (esquistossomose, 
leishmanioses e malária). 
 
• surgimento (ou reemergência) de antigas doenças, como dengue. 
O panorama atual das grandes endemias brasileiras: 
Causa: mudanças demográficas ocorridas a 
partir dos anos 60 
Cerca de 20% da população das grandes e médias cidades estão 
vivendo em favelas, cortiços ou em áreas de invasão. 
• Redução significativa na incidência de peste (praticamente erradicada), raiva, 
febre amarela e doença de chagas. 
 
 
• A leptospirose (grande número de casos que ocorrem nos meses mais chuvosos e 
alta letalidade). 
 
• Leishmanioses (visceral e tegumentar) e a esquistossomose, além da manutenção 
de elevadas prevalências, tem sido observada expansão na área de ocorrência. 
 
• A malária (passou a apresentar, a partir de 1999, reduções superiores a 40% 
nessas taxas. Entretanto, no ano de 2003 houve um aumento na transmissão em 
grande parte da região amazônica, bem como intensificação da transmissão em 
centros urbanos. 
 
 
• A dengue (foi introduzida no país em 1982. O mosquito Aedes aegypti, que havia 
sido erradicado nas décadas de 50 e 60 em vários países do continente americano, 
retorna na década de 70. (Destaca-se a introdução de um novo sorotipo, o DEN 3). 
Detalhamento 
Peste 
1) Agente etiológico: bactéria Yersinia pestis (gânglios lifáticos) 
 
2) Vetor: Pulgas Xenopsylla cheopis, Polygenis bohlsi jordani e 
Polygenis tripus (dos roedores silvestres e comensais), Pulex irritans 
(Pulga do homem), Ctenocephalides felis (parasito de cães e gatos), 
dentre outras. 
 
3) Sintomas: inicialmente - calafrios, cefaléia intensa, febre alta, 
dores generalizadas, anorexia, náuseas, vômitos, congestão das 
conjuntivas, taquicardia, hipotensão arterial, prostração e mal-estar 
geral. Após 2 ou 3 dias tumefações nos linfonodos superficiais bubão 
pestoso. Evolui para septicemia. 
 
4) Diagnóstico: isolamento e a identificação da Y. pestis, em amostras 
de aspirado de bubão, escarro e sangue, bacteriológica por meio de 
cultura e hemocultura. 
 
5) Tratamento: 10 dias estreptomicina ou cloranfenicol ou 
tetraciclina 
Ilustração da Peste na Bíblia 
de Tggenburg 
Epidemias na idade média, peste negra 
na europa século XIV disseminou 1/3 da 
população 
Número de casos humanos 
positivos de peste: 1980 a 2005, no Brasil. 
Medidas de controle: 
1. Saneamento básico e 
educação sanitária básica 
2. Descobrir precocemente 
casos humanos para evitar 
a letalidade da doença. 
2. Monitoramento da peste em 
animais nas áreas 
endêmicas. 
 
5) Aspectos epidemiológico: 
Focos naturais delimitados no Brasil (estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, 
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e em outros 
países do mundo. 
Febre Amarela 
 
1) Agente etiológico: vírus da febre amarela (infecta macrófagos e 
hepatócitos) 
 
2) Vetor: Aedes aegypti e Haemagogus 
 
3) Sintomas: Febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no 
corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos). 
 
4) Diagnóstico: isolamento do vírus imunofluorescência indireta 
 
5) Tratamento: A febre amarela é tratada sintomaticamente, 
transfusão e hemodiálise. 
 
Medidas de controle: 
Vacinação 
1. Estratégias de combate 
ao vetor. 
2. Investigação 
epidemiológica dos casos 
registrados. 
3. Melhoria na assistência 
médica. 
4. Informação/educação da 
população e vacinação em 
áreas endêmicas 
 
 
Meta cobertura vacinal 100% 
dos municípios 
/por ano 
1996 
Doença de Chagas 
 
1) Agente etiológico: Trypanosoma cruzi 
(protozoário flagelado) infecta neurônios, 
especialmente miocárdio, tubo digestório) 
 
2) Vetor: Triatomídeo Rhodnius prolixus 
 
3) Sintomas: Após 7 dias, dor de cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e pernas dor de 
estômago, vômitos e diarreia. Devido à inflamação no coração, pode ocorrer falta de ar 
intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. No local d picada, pode aparecer 
lesão semelhante a furúnculo. 
 
4) Diagnóstico: parasitológico de sangue (esfregaço e gota espessa); e sorologia 
 
5) Tratamento: Apenas fase aguda – benzonidazol - gratuito 
 
6) Aspectos epidemiológicos 
Os índices de transmissão declinaram drasticamente em mais de 
95% na área endêmica. 
Houve uma melhoria da atenção ao chagásico (diagnóstico precoce e 
de atenção adequada, proporcionando os cuidados mais 
especializados àqueles 5% ou 10% de chagásicos que evoluem para 
as formas graves, que são dependentes de previdência social). 
Medidas de controle: 
1. Métodos de controle da infestação de 
habitações humanas por "barbeiros" 
transmissores. 
2. Estudos biológicos e ecológicos sobre 
triatomíneos transmissores incluindo a 
suscetibilidade aos inseticidas. 
3. Biologia específicado Trypanosoma cruzi 
abrangendo nutrição reprodução, 
virulência, patogenicidade e 
antigenicidade, buscando pontos 
vulneráveis para a elaboração de 
agentes profilático, terapêuticos e de 
possível vacina. 
4. Testes clínicos com drogas eficazes e 
seguras para o tratamento da infecção 
chagásica. 
5. Estudos sobre a relação infecção e 
doença visando a medidas de prevenção 
e reabilitação. 
Leptospirose 
1) Agente etiológico: Leptospira (presente na urina do rato). 
 
2) Sintomas: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, podendo também ocorrer icterícia, 
falência renal, meningite, falência hepática e deficiência respiratória. 
 
3) Diagnóstico: sorológico 
 
4) Tratamento: principalmente estreptomicina 
 
5) Aspectos epidemiológicos: 
Leishmaniose 
1) Agente etiológico: protozoário Leishmania (macrófagos) 
 
2) Vetor: flebotomínios américa Lutzomyia 
 
3) Reservatório: roedores, preguiça, tamanduá, cão e eqüinos. 
 
4) Sintomas: Na forma cutânea lesões no corpo. Na forma visceral ocorre e aumento do 
volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, 
prostração, apatia e palidez (fígado, baço e medula – produtores de macrófagos). Pode 
haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. 
Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes. 
 
5) Diagnóstico: parasitológico (material lesão), cultura, biopsia 
 
6) Tratamento: Não havendo resposta satisfatória com o tratamento pelo antimonial 
pentavalente, as drogas de segunda escolha são a anfotericina B e o isotionato de 
pentamidina. 
 
7) Aspectos epidemiológicos: 
Atualmente, houve um aumento no registro de casos da co-infecção Leishmania – HIV 
passando a ser considerada como emergente e de alta gravidade. É doença de notificação 
compulsória nacional. 
 
Medidas de controle: 
1. Tem-se usado com prioridade a estratégia de diagnóstico e eliminação de cães infectados. 
2. Viabilizar ações de higiene peridomiciliar. 
3. Controlar da população de reservatórios e do agente transmissor. 
4. Diagnosticar e tratar precocemente os casos para reduzir as complicações e deformidades 
provocadas pela doença. 
Esquistossomose 
 
1) Agente etiológico: platelminto Schistosoma mansoni 
 
2) Reservatório: Biomphalaria glabrata, B. tenagophila, B. straminea 
Sintomas: febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de 
apetite, dor muscular, tosse e diarréia. Como o verme adulto se direciona 
para veia mesentérica na forma crônica ocore comprometimento 
hepático com hepatomegalia. 
 
3) Diagnóstico: parasitológico fezes 
 
4) Tratamento: praziquantel e a oxaminiquina ambos dose única 
 
5) Aspectos epidemiológicos: 
 É uma endemia mundial, ocorrendo em 72 países, principalmente, na América do Sul, 
África, Caribe e leste do Mediterrâneo. No Brasil já atinge 19 estados. Não pode ser 
considerada em regressão apesar de relatos de reduções pontuais em programas de 
controle. É doença de notificação compulsória em áreas não endêmicas. 
Medidas de controle: 
1. Métodos de controle de caramujos, por meio de moluscocidas seguros ou competição 
biológica. 
2. Estudos ecológicos visando a detecção e avaliação de importância de ciclos em 
reservatórios animais na manutenção do S. mansoni. 
3. Programa de diagnóstico e tratamento dos infectados, em larga escala e em toda a área 
endêmica. 
4. Educação e melhoria dos serviços de água potável e saneamento de esgotos, coleta e 
destino adequado de dejetos e drenagem e aterro de criadouros do hospedeiro 
intermediário. 
Malária 
 
1) Agente etiológico: protozoário Plasmodium vivax, 
P. falciparum, P. malariae 
 
2) Vetor: Anopheles (hábito fim da tarde) 
 
3) Sintomas: febre, calafrios, fadiga, náuseas, dor de cabeça e, em alguns casos, 
anorexia com como infecta hemácias, hemólise, icterícia. 
 
4) Diagnóstico: parasitológico (sangue) 
 
5) Tratamento: cloroquina e derivados (resistência) 
 
6) Aspectos epidemiológicos: Incidência elevada, mata 1 criança africana a cada 30 
segundos. Estudos detectaram 33,8% de sorologia positiva em habitantes de zona 
endêmica urbana na Amazônia brasileira (Ferranoni e Lacaz, 1982). 
Medidas de controle: 
1. Vigilância de suscetibilidade dos plasmódios às drogas específicas em uso; 
2. Testes clínicos e operacionais com novos medicamentos antimaláricos; 
3. Métodos de controle do Anopheles, incluindo saneamento, utilização de 
inseticidas e controle biológico; 
4. Aplicação de inquéritos soro-epidemiológicos para malária e aperfeiçoamento das 
técnicas de diagnóstico sorológico. 
5. Medidas de prevenção e controle e informação sobre a doença. 
Dengue 
1) Agente etiológico: Vírus da dengue sorotipos: 
DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 
2) Vetor: Aedes aegypti 
3) Sintomas: febre, dor de cabça e no corpo – 
Hemorrágica insuficiênca circulatória e choque 
4) Diagnóstico: sorologia para DEN 
5) Tratamento: sintomático 
6) Aspectos epidemiológicos: reemergiu no País nos últimos anos 
Prevenção 
1. Eficácia do sistema de saúde, vigilância e controle epidemiológico. 
2. Saneamento básico. 
3. Combate ao mosquito transmissor, informação e efetiva e continuada participação da 
população. 
Aproximadamente 1 bilhão de pessoas – um sexto da 
população mundial – encontra-se acometida de uma ou 
mais doenças tropicais negligenciadas 
 
Menos de 10% dos recursos globais gastos em pesquisa em 
saúde são para as doenças negligenciadas. 
Doenças negligenciadas 
Países afetados apenas com uma doença tropical negligenciada 
países afetados com duas 
países afetados com três 
países afetados com quatro 
países afetados com cinco 
países afetados com seis doenças 
Impacto das doenças tropicais 
negligenciadas no mundo 
Vigilância Epidemiológica 
e 
Vigilância Sanitária 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Disciplina: Saúde Coletiva 
 
O Brasil vem acumulando importantes vitórias na área de vigilância 
epidemiológica, prevenção e controle de doenças. Apesar dos desafios ainda 
presentes, há no cenário mundial o reconhecimento de que nosso país 
situa-se entre os que têm avançado na consolidação das atividades 
essenciais de Saúde Pública. 
A administração sanitária durante o período 
1892-1918, pelo seu grau de organização e 
efetividade encontra, à época, poucos exemplos 
semelhantes mesmo nos países desenvolvidos. 
Sustentava-se em três pilares: 
- Polícia Sanitária 
- Campanhas 
- Pesquisa 
Carlos Chagas 
Emílio Ribas 
Oswaldo Cruz 
Lei 8080/90 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde e 
funcionamento dos serviços. 
 
Conceito de Vigilância epidemiológica: 
 
“um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos”. 
Vigilância 
Epidemiológica 
Planejamento 
Organização 
Operacionalização 
Vigilância Epidemiológica 
Funções da Vigilância Epidemiológica 
 
Coleta de dados 
Processamento dos dados coletados 
Análise e interpretação dos dados processados 
Recomendações das medidas de controle apropriados 
Promoção das ações de controle indicadas 
Divulgação de informações pertinentes 
Atuação nos níveis do sistema de 
saúde 
 
 
Federal 
 
Estadual 
 
Municipal 
Despesas 
operacionais 
do sistema 
Benefícios 
sociais e 
econômicosNotificação compulsória 
 
A listagem das doenças de notificação nacional é estabelecida pelo Ministério da 
Saúde entre as consideradas de maior relevância sanitária para o país. 
 
Os dados correspondentes compõem o Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (Sinan). 
 
Características que definem as doenças de notificação: Magnitude, Potencial de 
disseminação, Compromissos internacionais. 
O caráter compulsório da notificação implica responsabilidades formais para todo 
cidadão, e uma obrigação inerente ao exercício da medicina, bem como de outras 
profissões na área da saúde. Mesmo assim, sabe-se que a notificação nem sempre 
é realizada 
 
Aspectos que devem ser considerados na notificação: 
• notificar a simples suspeita da doença. Não se deve aguardar a confirmação do 
caso para se efetuar a notificação. 
• a notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito médico 
sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de 
anonimato dos cidadãos; 
• o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na 
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que 
funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações. 
Lista nacional de 
agravos de notificação 
 
Portaria N° 5 de 21 de Fevereiro de 2006. 
 
• Licenciamento de estabelecimentos, 
• Julgamento de irregularidades 
• Aplicação de penalidades (ação e normativa e ação 
educativa) 
 
Formas de atuação da Vigilância Sanitária 
Vigilância Sanitária 
Áreas de atuação da Vigilância Sanitária: 
 
 Alimentos 
 Medicamentos (controle de qualidade, propaganda, farmacovigilância) 
 Produtos médico-odontológicos, hospitalares e laboratoriais 
 Saneantes e desinfetantes 
 Cosmético 
 Regulação de Mercado 
 Controle sanitário dos portos, Aeroportos e Fronteiras 
 Meio Ambiente 
 Serviços de interesse à saúde 
 
Riscos que devem ser controlados pela vigilância sanitária 
 
Riscos ambientais: água, esgoto, lixo, vetores e transmissores de doenças, poluição do ar, 
do solo e de recursos hídricos, transporte de produtos perigosos, etc. 
 
Riscos ocupacionais: processo de produção, substâncias, intensidades, carga horária, 
ritmo e ambiente de trabalho. 
 
Riscos decorrentes de tratamento médico e uso de serviços de saúde: sangue e 
hemoderivados, medicamentos, infecção hospitalar, radiações ionizantes, tecnologias 
médico-sanitárias, procedimentos e serviços de saúde. 
 
Riscos institucionais: creches, escolas, clubes, hotéis, portos, aeroportos, fronteiras, 
estações ferroviárias e rodoviárias, etc. 
 
Riscos sociais: transporte, alimentos, substâncias psicoativas, grupos vulneráveis, 
necessidades básicas insatisfeitas; 
Hospitais Sentinelas 
 
Hospitais com serviços de alta complexidade distribuídos pelos estados. 
 
Projeto fundamentado em um sistema de notificação por meio do qual são 
identificados problemas de segurança e qualidade em produtos sob vigilância. 
 
Gerência de risco → Gerente + Médico, farmacêutico, engenheiros, administradores. 
Farmacovigilância 
Tecnovigilância 
Hemovigilância 
Ação relativa aos saneantes de uso hospitalar

Continue navegando