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Políticas de suporte à agricultura

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INSTRUMENTOS DE 
POLÍTICA AGRÍCOLA 
ERU 300 – Economia Rural
Prof. Alexandre B. Coelho
1 - Setor agrícola
 Importante tanto do ponto de vista econômico quanto 
social.
Dados do Censo agropecuário de 2006:
 Estabelecimentos: 5.204.130 estab.
 Área total: 354.865.534 ha
 Pessoal ocupado: 16.414.728 pessoas.
 PIB da agropecuária: R$ 450,78 bilhões (7,19% do PIB 
total) em 2016.
 Agricultura: R$ 254,70 bilhões;
 Pecuária: R$ 196,08 bilhões.
 PIB do agronegócio: R$ 1,48 trilhões (23,62% do PIB ) 
em 2016.
1.1 - Problemas de mercado 
para a agricultura
 Queda real dos preços;
 Descapitalização do setor rural – geralmente 
existem oligopólios na venda de insumos e 
oligopsônios na aquisição de produtos;
 Endividamento do setor rural – altas taxas de juros;
 Instabilidade de preços na agricultura.
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
 Duas causas principais
1) Oferta é fortemente instável e sazonal
 Produção está sujeita à variação de muitos fatores completamente 
fora do controle do produtor rural:
 Doenças;
 Pragas;
 Inundações;
 Secas
 Condições climáticas podem determinar “supersafras” ou quebras 
de safras.
 Produção sazonal: após a colheita, preços ficam muito baixos e, no 
período da entressafra, sobem consideravelmente. 
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
2) Demanda por produtos agrícolas é 
relativamente inelástica
p
q
D
Curva de demanda relativamente inelástica:
Pequenas variações de quantidade causam grande 
variação de preços
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
 Como a combinação de demanda inelástica com variações 
não-planejadas na produção influenciam os preços 
agrícolas?
 Há variações não planejadas na produção;
 A produção irá variar em torno da quantidade planejada q0. 
 Flutuações ocorrem no intervalo entre q1 (quebra de safra) 
e q2 (“supersafra”).
 Quanto os preços flutuarão?
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
S(planejada)
Delástica
Dinelástica
q0
p0
q1
p1
p3
q2
p2
p4
Quebra de safra (q1):
Demanda inelástica: p1
Demanda elástica: p3
“supersafra” (q2):
Demanda inelástica: p2
Demanda elástica: p4
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
S(planejada)
Delástica
Dinelástica
q0
p0
q1
p1
p3
q2
p2
p4
Conclusão: Mudanças de preço são maiores quanto menor (em 
módulo) a elasticidade da demanda para o produto, ou seja, quanto 
mais inelástica a demanda
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
 Quais os efeitos sobre a receita total (e a 
renda) dos agricultores?
Demanda inelástica: 
a) Quebra de safra:
 Efeito: grande aumento de preços
 Como a demanda é inelástica, quantidade 
demandada cai menos do que 
proporcionalmente. Ex: preço aumenta 25%, 
quantidade diminui 5%)
 Conclusão: Receita total vai aumentar
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
b)“Supersafra”
 Efeito: grande diminuição de preços.
 Como a demanda é inelástica, quantidade 
demandada sobe menos do que 
proporcionalmente. Ex: preço diminui 30%, 
quantidade aumenta 10%)
 Conclusão: Receita total vai diminuir
 Como os custos geralmente aumentam 
diretamente com o tamanho da colheita, 
sabe-se que, quanto maior a safra, maiores 
os custos totais.
2 – Instabilidade dos preços 
na agricultura
 Assim:
 “Quebra de safra”: aumento da receita total 
e diminuição dos custos totais → maior renda 
para o produtor.
 “Supersafra”: diminuição da receita total e 
aumento dos custos totais → menor renda 
para o produtor.
3 – Políticas de suporte e 
estabilização de preços e renda
 O governo adota algumas medidas para 
manter estáveis os preços e a renda dos 
agricultores. 
 Preços Mínimos
 Subsídios;
 Contratos de opção de venda (COV);
Política de Garantia de Preços 
Mínimos (PGPM)
 Funcionamento: o governo anuncia, antes da época de 
plantio, o preço mínimo pelo qual ele garante que 
compra a safra após a colheita. Se o preço for maior do 
que o preço mínimo, o agricultor vende no mercado. Se 
o preço de mercado for menor do que o preço mínimo 
garantido, o agricultor vende ao governo.
 Objetivos:
 Proteger a renda do setor agrícola;
 Aumentar a produção na agricultura;
 Reduzir o risco de preço enfrentado pelo agricultor.
A PGPM no Brasil
 Inicia-se em 1945 com apenas 6 produtos (amendoim, arroz, 
feijão, girassol, milho e soja);
 Auge no final da década de 80.
 Duas modalidades principais:
 AGF (Aquisição do governo Federal): venda pura e simples ao 
governo ao preço mínimo.
 EGF (Empréstimo do Governo Federal): financiamento à 
estocagem privada. Agricultor não vende a produção, apenas a 
vincula como penhor do empréstimo que recebe.
 Custos elevados determinaram diminuição da importância da 
PGPM na década de 90.
PGPM em termos gráficos (AGF)
p
q
S
D
pm
pe
qd qsqe
Excedente
pm= preço mínimo
pe= preço de equilíbrio
No nível de preços pm
Excesso de oferta: (qs-qd)
Governo compra o excedente
Gasto do governo: pm.(qs-qd) 
Receita dos produtores: pm.qs
Gastos dos consumidores: pm.qd
Gastos dos consumidores
Receita dos produtores
PGPM e sazonalidade
 O governo pode usar estoques reguladores para 
diluir a oferta por um período longo de tempo, 
reduzindo as variações estacionais (sazonais) de 
preços.
Índice
sazonal
de preços
meses
Safra Entressafra
Sem PGPM
Com PGPM
Fixação de preços mínimos
Preços mínimos eram geralmente 
fixados observando:
 Custos de produção;
 Preços no passado;
 Controle inflacionário.
Como a PGPM estimula a 
produção?
 As decisões da produção são tomadas pelo produtor 
meses antes da colheita;
 Nada garante que o preço de mercado será o mesmo 
que vigorava na época do plantio;
 Incerteza leva produtor a operar com nível de 
produção inferior à situação sem incerteza de preços.
 Conclusão: curva de oferta do produtor com preços 
mínimos está à direita da curva de oferta com 
incerteza.
Como a PGPM estimula a 
produção?
q
p
p’
q0 q1
S0(incerteza)
S1(com PGPM)
q1 > q0
Política de subsídios
 Consiste na ação governamental de 
fornecer aos produtores um incentivo 
econômico maior do que aquele 
originado exclusivamente via 
mercado.
Política de subsídios
As duas formas mais importantes de subsídios são:
 Na produção: via redução no preço de determinado 
insumo ou através da diminuição nas taxas de juros 
dos financiamentos contraídos pelos agricultores 
(subsídio no crédito rural).
 Na venda: via comercialização da mercadoria por 
preço inferior ao custo de aquisição adicionado aos 
demais custos de comercialização, como transporte, 
armazenagem, embalagem, classificação etc. Ex: 
subsídio ao trigo no Brasil nas décadas de 70 e 80.
Subsídio na produção
O subsídio constitui para o produtor uma 
redução nos custos de produção, desde 
que os recursos desse mecanismo de 
auxílio sejam direcionados, por exemplo, 
para inovações tecnológicas.
Subsídio na produção
S0
S1
Q0 Q1
Pp
P0
Pv
P1
P
Q
F
E1
E
Efeitos do subsídio
1. Induz um aumento de 
produção de Q0 para Q1.
2. Permite reduzir o preço 
para os consumidores de 
P0 para Pv(varejo).
3. Possibilita um aumento 
de preços para os 
produtores de P0 para PP
(produtor) (Pp=Pv+E1F).
4. Resulta no gasto 
financeiro do governo, 
que pode ser medido 
pela área PvE1FPP.
Subsídio
D
Subsídio na produção
 Magnitude do efeito dos subsídios depende das 
elasticidades.
 Quando as curvas de ofertae demanda são 
elásticas, o subsídio repercutirá em aumentos mais
que proporcionais nas quantidades comercializadas.
 Quando as curvas de oferta e demanda são 
inelásticas, o subsídio repercutirá em aumentos 
menos que proporcionais nas quantidades 
comercializadas.
Em relação aos preços:
 Quanto mais inelástica for a curva de 
demanda, maiores serão os benefícios dos 
subsídios para os consumidores.
 Produtos agrícolas 
 Demanda inelástica;
 Subsídio não resulta em grande expansão da 
produção.
 Subsídio provoca substancial queda nos preços.
Subsídio na produção
Subsídio na produção: 
Produtos agrícolas
PP
P0
Pv
Q0Q1
D
S0
S1
•Subsídio não resulta em 
grande expansão da 
produção.
•Subsídio provoca 
substancial queda nos 
preços para os 
consumidores
Queda 
de 
preços
Expansão
da produção
Instrumentos “modernos” de 
política agrícola
Contratos de opção de venda (COV)
 Insuficiência de recursos para garantir preços mínimos através 
dos mecanismos tradicionais (EGF e AGF) para todos os 
produtores.
 Governo não quer mais acúmulo de grandes estoques 
governamentais como na década de 80.
 Contrato de opção de venda (COV) aparece como alternativa 
interessante de garantir renda e preço aos produtores sem 
comprometer finanças governamentais e exigir acúmulo de 
grandes estoques.
OBJETIVOS
• Sustentar preços agrícolas
• Garantir preços mínimos
Modernizar instrumentos de comercialização de produtos 
agrícolas no Brasil
 Evitar perdas e desvios de estoques públicos
 Diminuir a intervenção e o ônus do Estado na 
comercialização agrícola
• Proporcionar garantia suplementar para captação
de linhas de crédito
PRODUTOS NEGOCIADOS
• MILHO
• ARROZ LONGO FINO
• ALGODÃO
•TRIGO
•CAFÉ
Funcionamento do COV
 O contrato de opção de venda é uma modalidade 
de proteção contra riscos de preço.
 O comprador de um contrato de opção de venda é 
uma pessoa ou entidade que está disposta a pagar 
um preço (chamado prêmio) para ter o direito de 
vender dado produto a um valor pré-estabelecido 
(chamado preço de exercício), na data de 
vencimento do contrato.
Funcionamento do COV
 O comprador é a parte interessada em fazer um 
seguro para o preço do produto objeto da opção. 
 O vendedor (também chamado lançador da opção) 
é quem assume o risco da operação. Para isso, 
recebe um valor (chamado prêmio) para cobrir seu 
risco.
 No caso do COV, o lançador da opção é o governo, 
por meio da Companhia Nacional de Abastecimento 
(CONAB).
COMPRA DE CONTRATOS DE 
OPÇÕES DE VENDA
COMPRADOR DA OPÇÃO DE VENDA
PAGA UM PRÊMIO
PARA RECEBER (COMPRAR) O DIREITO
DE VENDER O OBJETO DA NEGOCIAÇÃO
AO PREÇO E NA ÉPOCA CONTRATADA
VENDA DE CONTRATOS DE 
OPÇÕES DE VENDA
VENDEDOR DA OPÇÃO DE VENDA
RECEBE UM PRÊMIO
PARA TER (VENDER) A OBRIGAÇÃO
DE COMPRAR O OBJETO DA NEGOCIAÇÃO
AO PREÇO E NA ÉPOCA CONTRATADA
Aspectos Operacionais do 
COV
 O lançamento dos COV’s pelo governo deverá 
ocorrer sempre que os preços pagos aos produtores 
estiverem abaixo dos preços mínimos, em 
complementação ou substituição à PGPM. 
Geralmente, isto ocorre no período de colheita e o 
vencimento dos contratos ocorre geralmente na 
entressafra de cada produto.
 CONAB vende apenas contratos de opção de 
venda, por meio de leilões públicos.
Aspectos Operacionais do 
COV
 Contrato é representado pelo edital de venda e 
pelos avisos específicos, editados pela CONAB.
 Somente produtores rurais e suas cooperativas 
poderão adquirir COV’s da CONAB. Entretanto, 
após compra inicial, é livre a transferência de 
titularidade do contrato.
 Ao detentor do contrato, é garantida a opção de 
entregar o produto ao governo.
Aspectos Operacionais do 
COV
 Para comprar o contrato, o produtor paga o 
prêmio, definido em leilão realizado pela 
CONAB, mais despesas de registro.
 O valor do prêmio em hipótese alguma será 
devolvido ou indenizado ao produtor 
comprador do COV.
produtores
C
O
N
A
B
corretores
BOLSA DE
MERCADORIAS
ordens de
compra
produtores
corretores
BOLSA DE
MERCADORIAS
ordens de
compra
produtores
corretores
BOLSA DE
MERCADORIAS
ordens de
compra
L
E
I
L
Ã
O
E
L
E
T
R
Ô
N
I
C
O
B
.
B
NEGOCIAÇÃO
Exercício da opção
 Podem ocorrer 2 situações no vencimento da 
opção.
1) Preço de mercado > Preço de exercício
 Produtor irá preferir vender o produto no mercado a 
entregar o produto ao governo.
 Ex: preço de mercado do café em Setembro: R$ 
200/sc.
 Preço de exercício da opção: R$ 190/sc.
 Produtor prefere vender no mercado do que ao 
governo. 
Exercício da opção
2) Preço de mercado < Preço de exercício
 Produtor irá preferir entregar o produto ao 
governo a vender o produto no mercado.
 Ex: preço de mercado do café em Setembro: 
R$ 150/sc.
 Preço de exercício da opção: R$ 190/sc.
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
MERCADO
CONAB
CONAB 
(estoques)
PRODUTOR
PRODUTOR
POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS -
VENDA DE CONTRATOS DE OPÇÕES DE VENDA
COMPRA OPÇÕES
DE VENDA
VENDA OPÇÕES
DE VENDA
Pr. Merc.>190
Pr. Merc.<190
Pr. Ex. = 190
(preço de exercício)
Como funciona o exercício da 
opção?
 Nos cinco dias úteis antes do vencimento, o 
produtor detentor do COV comunica à 
corretora ou bolsa sua decisão de vender o 
produto ao governo. O titular do COV tem 15 
dias a partir do vencimento do COV para 
depositar a mercadoria.
 CONAB tem 30 dias, a partir do vencimento, 
para fazer o pagamento devido.
Como funciona o exercício da 
opção?
 Ao invés do depósito da mercadoria, o governo 
pode oferecer ao detentor do COV a recompra do 
contrato, através do pagamento de uma subvenção 
econômica igual à diferença entre o preço de 
exercício e o preço de mercado.
 Ex: Preço de mercado: R$ 150/sc.
 Preço de exercício: R$ 200/sc.
 Suponha que o produtor tenha 1 contrato (100 
sacas). Assim, o governo recompra o contrato por 
(200-150).100=R$ 5000 e o produtor continua com 
o produto, que pode ser vendido no mercado por 
R$150/sc.
Como funciona o exercício da 
opção?
 Receita do produtor: R$ 5000 +(100 x R$ 150) = R$ 
20.000.
 Se o produtor entregasse o produto ao governo, sua 
receita seria:
 Receita do produtor: R$ 200 x 100 = R$ 20.000.
 Conclusão: Para o produtor, em termos de receita, 
não há diferença entre depositar o produto ou 
aceitar a recompra pelo governo.
Recompra do
Cov pelo governo
Venda de 100 sc de
café no mercado a R$150
Preço de
exercício
Número de sc
do contrato
Determinação do preço de 
exercício
 O preço de exercício deve ser equivalente ao 
preço mínimo vigente para cada 
produto/região, acrescidos das estimativas 
dos custos financeiros e de estocagem para 
o período de vigência do contrato. 
 Poderá ser acrescido também o custo do 
frete entre as regiões produtoras e os locais 
ou regiões pólo designadas para a entrega.
Vantagens do COV
 O contrato de opção de venda será 
interessante para o produtor sempre que, 
diante da escassez de recursos para 
sustentar os preços de mercado ao nível dos 
preços mínimos, sua única alternativa seja a 
venda da produção abaixo do mínimo fixado 
pelo governo.
Vantagens do COV
 Nesta hipótese, adquirir o COV será o 
mesmo que fazer um seguro para o preço da 
mercadoria, ou seja, garantir que o preço não 
cairá abaixo do valor previsto naquele 
contrato.
 A compra do COV pelo produtorgeralmente 
facilita a negociação com bancos para o 
financiamento da estocagem do produto.

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