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Contraceptivos não orais Acadêmica Jhully Sales Universidade Federal de Roraima Centro de Ciências da Saúde Curso de Enfermagem Farmacologia II Introdução A contracepção é uma realidade da sociedade moderna. O primeiro grande e significativo passo neste campo, os anticoncepcionais orais (ACO). No entanto, mesmo com a evolução dos ACO, eles ainda não são capazes de se adaptar à vontade e/ou tolerância de todas as mulheres. Assim, têm surgido novas vias de administração para fármacos já conhecidos e, muitos deles, já usados por via oral. Consegue-se assim diminuir o efeito da primeira passagem hepática, eliminar a intolerância gastrointestinal e outros efeitos secundários, para além de esquemas posológicos mais práticos. Em última análise, tudo isto leva a maior adesão e a menos falhas dos métodos. Anticoncepcionais Não Orais Injetáveis Contracepção transdérmica Anel vaginal Implantes subcutâneos DIU Injetáveis mensais HORMÔNIOS UTILIZADOS E FORMA DE APRESENTAÇÃO Os injetáveis mensais possuem formulação semelhante à encontrada na pílula anticoncepcional oral combinada, contendo estrogênio associado ao progestagênio. Porém, na formulação injetável é utilizado um estrogênio natural. Injetáveis mensais Existem três formulações disponíveis no Brasil: Acetato de Medroxiprogesterona 25mg + Cipionato de Estradiol 5mg Enantato de Noretisterona 50mg + Valerato de Estradiol 5mg Acetofenido de Dihidroxiprogesterona 150mg + Enantado de Estradiol 10mg Injetáveis mensais MECANISMO DE AÇÃO O mecanismo de ação contraceptiva é o mesmo dos demais contraceptivos hormonais. Injetáveis mensais 7 Injetáveis mensais Injetáveis mensais Injetáveis trimestrais HORMÔNIOS UTILIZADOS E FORMA DE APRESENTAÇÃO Os contraceptivos injetáveis contendo apenas progestagênios são preparações de liberação lenta com duração de 2 a 3 meses. O anticoncepcional injetável trimestral é realizado com acetato de medroxiprogesterona de depósito. Injetáveis trimestrais MECANISMO DE AÇÃO Injetáveis trimestrais Adesivo Anticoncepcional HORMÔNIOS UTILIZADOS E FORMA DE APRESENTAÇÃO O adesivo transdérmico é um sistema matricial com uma superfície de 20 cm², que contém etinilestradiol (EE) e norelgestromina (NGMN). Ocorre liberação diária de EE e de NGMN (levonorgestrel). Possui a mesma eficácia, contraindicações e perfil de efeitos adversos que os anticoncepcionais orais combinados. A principal vantagem é a comodidade de uso. NGMN (convertido em levonorgestrel através de metabolismo hepático Outras potenciais vantagens em relação à via oral seriam a ausência do metabolismo de primeira passagem hepática, níveis plasmáticos mais estáveis (sem picos e quedas) e facilidade de uso para pacientes com dificuldades de deglutição. 13 Adesivo Anticoncepcional MECANISMO DE AÇÃO Adesivo Anticoncepcional Adesivo Anticoncepcional Anel Vaginal Anticoncepcional HORMÔNIOS UTILIZADOS E FORMA DE APRESENTAÇÃO O anel vaginal é colocado pela própria paciente entre o 1º e o 5º dia do ciclo menstrual, deve ser associado um método de barreira nos primeiros 7 dias de uso. Apresenta liberação diária de etonogestrel e etinilestradiol durante 3 semanas. 17 Anel Vaginal Anticoncepcional MECANISMO DE AÇÃO Anel Vaginal Anticoncepcional Anel Vaginal Anticoncepcional Este método não deve ser utilizado: Amamentação entre 6 semanas e 6 meses após o parto. Hiperlipidemias. Sangramento vaginal de causa desconhecida. Gestação. As mais frequentes relatadas pelas usuárias são: cefaleia; vulvovaginite; aumento de secreção. CONTRA INDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS Implantes contraceptivos Implantes contraceptivos MECANISMO DE AÇÃO Dispositivos intrauterinos O dispositivo intrauterino consiste em objeto sólido de formato variável que é inserido através do colo uterino na cavidade uterina, com objetivo de evitar a gestação Os DIUs podem ser classificados em três grupos principais: Não medicados; Medicados ou de cobre e; Hormonais. Dispositivos intrauterinos MECANISMO DE AÇÃO Dispositivos intrauterinos Referências bibliográficas FEBRASGO. Manual de Orientação em Anticoncepção. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. MOREIRA, LMA. Métodos contraceptivos e suas características. In: Algumas abordagens da educação sexual na deficiência intelectual [online]. 3rd ed. Salvador: EDUFBA, 2011. RANIERI, C.M.; SILVA, R.F. Atenção farmacêutica no uso de métodos contraceptivos. Especialização em Farmacologia do Centro Universitário Filadélfia de Londrina –UNIFIL. Londrina, 2011. VIEIRA-BAPTISTA P, BESSA-MONTEIRO S, FURTADO MJ, COSTA AR. O que há de novo em contracepção hormonal não oral? Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital de São João, Porto, 2007.
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