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Slide Contraceptivos Orais

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Contraceptivos Orais
Aline Bernardes, Brunella, Igor Porto, Iuri Henrique, Joyce Coelho, Kivia Soares, Patrick Oliveira
Contraceptivos Hormonais
Contraceptivos Hormonais- 
Breve História da Concepção
O nascimento da pílula
Em 1921, Haberlandt provocou infertilidade temporária em coelhas nas quais havia implantado ovários retirados de outras fêmeas da mesma espécie. Ele sugeriu que extratos de ovários poderiam ser anticoncepcionais eficientes.
 
A noretisterona, um hormônio sintético semelhante à progesterona (progestógeno) foi sintetizada em 1950 por Djerassi, a partir da diosgenina, planta derivada da batata-doce mexicana com propriedades esteroidais.
Contraceptivos Hormonais- 
Breve História da Concepção
Colton, produziu outro progestógeno, o noretinodrel, que foi combinado a estrogênio sintético, o mestranol na composição da primeira pílula anticoncepcional combinada (contraceptivo oral combinado - COC), em 1960.
Foi Gregory Pincus quem realizou a maioria dos estudos com os primeiros COCs, tornando-se o médico conhecido como "o pai da pílula". A primeira pílula que continha somente o progestógeno (depois chamada de Minipílula) foi lançada por volta de 1968
Tipos de Pílula-
contêm dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio, semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher. 
Em uso habitual, tem maior eficácia
 PRAZO DE VALIDADE: De dois a três anos variando de acordo com o fabricante
promove o espessamento do muco cervical e inibe a ovulação em aproximadamente metade dos ciclos menstruais.
Em uso habitual, apresenta menor eficácia 
Prazo de validade: De dois a cinco anos, variando de acordo com o fabricante. 
Os comprimidos combinados
Os comprimidos apenas com progestogênio 
Os principais contraceptivos
Pílulas Anticoncepcionais 
Pílula do dia seguinte 
Os principais contraceptivos-
Funcionamento da pílula anticoncepcional
Vantagens: além de ajudar a prevenir a gravidez, também pode ser usada para diminuir os sintomas de TPM, reduzir o fluxo menstrual e a dor durante a menstruação, regular o ciclo menstrual, melhorar a acne e o excesso de pelo e ajudar a evitar a doença inflamatória pélvica, cistos ou câncer do ovário;
Desvantagens: embora seja um método bastante eficaz e seguro, a mulher precisa ser responsável e tomar um comprimido todos os dias à mesma hora, sem esquecimentos, para evitar a gravidez;
Os principais contraceptivos-
Funcionamento da pílula anticoncepcional
Possíveis efeitos colaterais: os mais comuns incluem náuseas, dor nas mamas, pequenas perdas de sangue fora da menstruação, diminuição do fluxo de sangue e sintomas de depressão.
Gente, já tem uma parte inteira de reações adversas (inclusive é a minha), acho que esse slide não tem necessidade...
Concordo
Mecanismos de Ação
Mecanismo de ação-
Funcionamento da pílula anticoncepcional
Os principais anticoncepcionais agem na manutenção dos níveis hormonais constantes (progesterona e estrógeno) assim como ocorre durante a gestação.
Mecanismo de ação-
Funcionamento da pílula anticoncepcional
Previnem a ovulação impedindo a liberação de gonadotrofinas (LH e FSH). Dessa forma, a formação do folículo é impedida e a ovulação é prevenida. 
explicar a ação das gonadotrofinas no sistema reprodutor feminino
Mecanismo de ação-
Pílula anticoncepcional → Progesterona
Feedback negativo da progesterona → diminuição da liberação de GnRH pelo hipotálamo → diminuição da secreção de FSH → diminuição da secreção de LH pela glândula pituitária. 
Os níveis diminuídos de FSH inibem o desenvolvimento folicular, prevenindo um aumento dos níveis de estradiol que também inibem a secreção de LH.
 Inibição do desenvolvimento folicular + ausência de LH= prevenção da ovulação.
Mecanismo de ação-
Pílula anticoncepcional → Progesterona
Outro mecanismo primário de ação de todos os contraceptivos contendo progesterona é a inibição da penetração do espermatozóide no colo de útero no trato genital superior (útero e tuba uterina), diminuindo o conteúdo de água e aumentando a viscosidade do muco cervical.
Mecanismo de ação-
Pílula anticoncepcional → Estrógeno
O estrógeno foi inicialmente incluído nas pílulas para um melhor controle do ciclo, estabilizando o endométrio, mas depois foi descoberto que também ajuda a inibir o desenvolvimento folicular e a prevenir a ovulação.
Estrogen negative feedback on the anterior pituitary greatly decreases the secretion of FSH, which inhibits follicular development and helps prevent ovulation
Mecanismo de ação-
Pílula anticoncepcional masculina
Nos homens, a testosterona extra suprime a liberação das gonadotrofinas, o que impede que os testículos formem testosterona, bem como espermatozóides.
A testosterona não se mantém muito tempo no sangue então as doses são calculadas com base nisso. O excesso pode danificar o fígado.
explicar a ação das gonadotrofinas no sistema reprodutor masculino
Reações Adversas
Reações adversas:
Introdução
Apesar de serem drogas seguras e em uso há muitas décadas, existem, contudo, várias contra-indicações e possíveis efeitos colaterais relacionados aos contraceptivos orais.
Reações adversas:
Quais são?
Sangramentos de escape;
Amenorreia;
Trombose;
Reações adversas:
Quais são?
Ganho de peso;
Doenças cardiovasculares;
Câncer;
Infertilidade.
Interações Medicamentosas
Interações Medicamentosas:
Os contraceptivos orais só com progesterona e combinados são metabolizados pelas enzimas citocromo P450 hepáticas. 
Dado que a dose efetiva mínima de estrógeno é usada, qualquer aumento de sua depuração pode resultar em falha do contraceptivo.
Fármacos que induzem o citocromo P450 incluem a rifampicina e a rifabutina, assim como a carbamazepina, a fenitoína e outros, incluindo a preparação da erva-de-São-João.
Contracepção de Emergência
Introdução
A anticoncepção de emergência (AE) é um método anticonceptivo que visa prevenir a gestação após a relação sexual. 
Também conhecido por “pílula do dia seguinte” ou ainda como “anticoncepção pós-coital”.
Utilizam compostos hormonais concentrados e atua por curto período de tempo nos dias seguintes da relação sexual.
Introdução
Tem indicação reservada a situações especiais ou de exceção, com o objetivo de prevenir gravidez inoportuna ou indesejada.
Desde o período dos hebreus, são descritas superstições, crenças e magias usadas com esse propósito.
Métodos precários e ineficazes se tornassem populares e difundidos por muito tempo.Ex: duchas vaginais pós-coito.
Indicações
Relação sexual desprotegida.
Relação sexual sem uso de método anticonceptivo.
Violência sexual.
Falha conhecida ou presumida do método em uso de rotina.
Uso inadequado do anticonceptivo.
Rompimento do preservativo.
Deslocamento do diafragma.
Uso inadequado
Esquecimento prolongado do anticonceptivo oral.
Atraso na data do injetável mensal.
Cálculo incorreto do período fértil.
Erro no período de abstinência.
Interpretação equivocada da temperatura basal.
Expõem ao risco de gravidez.
A AE não deve ser usada de forma planejada, previamente programada, ou substituir método anticonceptivo como rotina.
Como é feita a Anticoncepção de Emergência
Há duas formas atuais aceitáveis de oferecer a AE.
Utiliza anticonceptivos hormonais orais combinados (AHOC) de uso rotineiro em planejamento familiar e conhecidos como “pílulas anticoncepcionais”.
Administração de pílulas anticoncepcionais combinadas: compostas de um estrogênio e um progestágeno sintéticos.
Regime ou método de Yuzpe
A associação mais estudada, recomendada pela Organização Mundial da Saúde.
Contém etinilestradiol e levonorgestrel. 
Dose total de 0,2mg de etinilestradiol e 1mg de levonorgestrel, divididas em duas doses iguais, com intervalo de 12 horas.
Comércio AHOC: 
0,05mg de etinilestradiol e 0,25mg de levonorgestrel por comprimido (2 a cada 12 h).
0,03mg de etinilestradiol e 0,15mg de levonorgestrelpor comprimido (4 a cada 12 h).
Uso exclusivo de progestágeno: o levonorgestrel
Na dose total de 1,5mg.
Comércio:
0,75mg de levonorgestrel por comprimido: 1 de 0,75mg a cada 12 h ou 2 de 0,75mg juntos, em dose única.
1,5mg por comprimido:1 comprimido de 1,5mg em dose única. 
Da mesma forma que o método de Yuzpe, o levonorgestrel pode ser utilizado até cinco dias após a relação sexual desprotegida.
Uso exclusivo de progestágeno: o levonorgestrel
Administração da AE classicamente é descrita dividindo-se a dose total em duas doses iguais, em intervalos de 12 horas, com a primeira dose iniciada, no máximo, em 72 horas da relação sexual.
Recentes investigações da OMS oferecem sólidas evidências de que a dose única de 1,5 mg de levonorgestrel é tão segura e eficaz como duas doses de 0,75 mg separadas em intervalo de 12 horas.
Prazo para início da AE não deve ser limitado ao período de 72 horas, ampliando-se seu uso até o 5º dia da relação sexual.
Método Yuzpe X Levonorgestrel
As indicações e o mecanismo de ação são os mesmos.
Mas há evidentes vantagens do Levonorgestrel: 
Não contêm estrogênios, por isso está isento de efeitos colaterais e contraindicações relativas a esses medicamentos.
Não apresenta interação farmacológica com medicamentos antirretrovirais. (HIV)
Regime Yuzpe deve ser reservado para situações excepcionais, quando o Levonorgestrel não estiver disponível.
Efeitos colaterais
Náuseas, em 40 a 50% dos casos.
Vômito, em 15 a 20%.
Cefaleia, dor mamária e vertigens. 
Excepcionalmente, ocorrem efeitos indesejáveis mais intensos ou severos.
A única contraindicação absoluta para a AE, categoria 4 da Organização Mundial da Saúde, é a gravidez confirmada.
Mecanismo de ação
Varia bastante conforme o momento do ciclo menstrual em que a AE é administrada. 
Primeira fase do ciclo menstrual, antes do pico do hormônio luteinizante (LH): 
Altera o desenvolvimento dos folículos, impedindo a ovulação ou a retardando por vários dias. (em quase 85% dos casos).
Se for administrada muito próxima do momento da rotura folicular terá pouca capacidade de impedir ou postergar a ovulação.
Mecanismo de ação
Segunda fase do ciclo menstrual, depois de ocorrida a ovulação, atua por outros mecanismos.
Modifica a viscosidade do muco cervical, tornando-o espesso e hostil, impedindo ou dificultando a movimentação e deslocamento dos espermatozoides desde o colo do útero até as trompas, em direção ao óvulo. 
Reduz a probabilidade de fecundação nos casos em que não foi capaz de inibir a ovulação. 
Esses mecanismos de ação ocorrem ao mesmo tempo, prevalecendo um deles ou ambos.
 
Conclusão
Apenas impossibilita o encontro entre o óvulo e os espermatozoides.
Atua sempre antes da fecundação e, consequentemente, antes da implantação. 
Não exerce qualquer efeito após a fecundação ou que implique na eliminação precoce do embrião.
A revisão das pesquisas científicas permite afirmar, sem reserva de dúvida, que a AE não atua após a fecundação e não impede a implantação, caso a fecundação ocorra.
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
Nelson, Anita L.; Cwiak, Carrie (2011). "Combined oral contraceptives (COCs)". In Hatcher, Robert A.; Trussell, James; Nelson, Anita L.; Cates, Willard Jr.; Kowal, Deborah; Policar, Michael S. (eds.). Contraceptive technology (20th revised ed.). New York: Ardent Media. pp. 249–341. ISBN 978-1-59708-004-0. ISSN 0091-9721. OCLC 781956734. pp. 257–258
Speroff, Leon; Darney, Philip D. (2011). "Oral contraception". A clinical guide for contraception (5th ed.). Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins. pp. 19–152. ISBN 978-1-60831-610-6.
WANG, Christina; FESTIN, Mario P. R.; SWERDLOFF, Ronald S.. Male Hormonal Contraception: Where Are We Now?. Current Obstetrics And Gynecology Reports, [s.l.], v. 5, n. 1, p.38-47, 29 jan. 2016. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1007/s13669-016-0140-8.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Anticoncepção de emergência : perguntas e respostas para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anticoncepcao_emergencia_perguntas_respostas_2ed.pdf

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