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1 APOSTILA SEGURANÇA PATRIMONIAL PARTE INTEGRANTE DISCIPLINA AUT 579 DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO RESPONSÁVEL: PROFESSORA ASSOCIADA ROSARIA ONO ELABORAÇÃO: PROFESSORA COLABORADORA DOUTORA KATIA BEATRIS ROVARON MOREIRA 2013 2 01. Conceitos do CPTED (Crime Prevetion Through Environmental Desig) Conceitos de CPTED de acordo com Jane Jacobs(1961) - Pelo estudo do bairro de Greenwich Village em Nova Iorque observou que no mesmo bairro haviam áreas produtivas e seguras (mix de uso do solo, possibilitando as pessoas se vigiarem umas as outras) - Enquanto outras eram quase abandonadas e causavam medo (ruas vazias) A partir destas observações Jane Jacobs considerou que: - Primeiro, deve ser nítida a separação entre o espaço público e o espaço privado. - Segundo, devem existir olhos para a rua , os olhos daqueles que podemos chamar de proprietários naturais da rua. - Terceiro, a calçada deve ter usuários transitando ininterruptamente,... para aumentar na rua o número de olhos atentos, ...” Sobre os bairros sugeriu as seguintes medidas urbanas − Pluralidade de usos − A vibrante vida das calçadas − Densidade nos bairros − Participação comunitária "Não é preciso haver muitos casos de violência numa rua ou num distrito para que as pessoas temam as ruas... e, quando temem as ruas, as pessoas as usam menos, o que torna as ruas ainda mais inseguras” Jane Jacobs Conceitos de CPTED conforme Oscar Newman (1972) Oscar Newman defendeu a classificação de espaços − Públicos (ruas) − Semi-públicos (calçadas) − Semi-privados (páteos) − Privados (quintais) Para os edifícios estabeleceu as seguintes diretrizes: − Janelas – Devem ser colocadas de modo a ser pontos de fácil vigilância. − Áreas externas ao edifício – Devem ser facilmente visualizadas do edifício – estacionamentos, acessos, áreas de lazer. − Corredores – Devem permitir visualização também, tendo um lado aberto ou envidraçado. 3 − Utilização de degraus, muretas, desníveis, topografia, iluminação, varandas e paisagismo, para delimitar simbolicamente as áreas semi-privativas; − Número de entrada limitadas − Posicionamento do edifício junto à rua − Uso de texturas e cor nos pavimentos para diferenciar áreas, contribuindo para o conceito de territorialidade identidade espacial. − Número limitado de famílias por acesso − Adição de bancos no pátio e melhoria da área de convívio, para maior utilização dos moradores. Conceitos de CPTED conforme Timothy Crowe (2000) − Territorialidade – definição clara de espaços − Vigilância Natural − Controle de acesso natural − Melhoria da programação do espaço − Melhoria nos sistemas de comunicação da comunidade Conceitos de CPTED conforme Randal Atlas (2008) − Vigilância natural − Controle de acesso natural − Territorialidade – definição clara de espaços − Administração e manutenção − Legitimação do uso – uso do espaço para o qual foi projetado − Deslocamento − Participação do cidadão na comunidade − Programas para coesão social – atividades no bairro − Aumento da conectividade − Dialogo, comunicação e parcerias com a comunidade − Respeito pelo limite da capacidade da região CPTED - Metas de projeto − Estabelecer um bom ambiente físico − Incentivar o comportamento positivo − Estabelecer um uso produtivo do espaço − Prevenção e diminuição do crime 4 02. Conceitos principais de projeto contemplando o CPTED Vigilância natural − Criar espaços que possibilitem visibilidade − Criar pontos de vigilância nas edificações − Evitar pontos cegos tanto nos quintais das residências como nas áreas comuns dos bairros − Os limites perimetrais das residências devem propiciar interação entre vizinhos − Uso adequado da iluminação à noite Controle de acesso natural − Limitar os pontos de entrada. − Criar estruturas naturais para dirigir as pessoas até a área de recepção e controlar o fluxo de modo natural − Uso de cercas baixas e paisagismo para limitar e controlar o acesso e possibilitar a vigilância. − Complementar com operacional e equipamentos mecanizados Criação do senso de propriedade − Plantar árvores em áreas residenciais, os espaços residenciais com árvores em frente são significativamente mais atrativas, e mais seguras, e mais passível de serem visitadas que espaços semelhantes sem árvores. − Devem ser colocadas sinalizações de dispositivos de segurança em locais de acesso. − Evitar grades de arame e arames farpadose elementos que comunicam a ausência de presença física. − Programar atividades em áreas comuns incentiva o uso próprio, atrai mais pessoas e incrementa a percepção que aquelas áreas são controladas. Manutenção − Propriedades que sofrem manutenção constante, comunicam que o espaço é constantemente ocupado. 03. Elementos para o desenvolvimento do projeto de segurança 3.1 Normas Normas nacionais aplicáveis para aplicação e especificação da resistência de materiais em projetos de segurança 5 − Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo - NBR 5628. − Projeto de estruturas de concreto – Procedimento - NBR 6118. − Portas e vedadores – determinação da resistência ao fogo e para fachadas - NBR 6479. − Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil - NBR 7199. − Desempenho de porta de madeira de edificação - NBR 8054. − Fechaduras – Ensaio de laboratório NBR 8489 . − Vidros na construção civil - NBR 11.706. − Portas corta fogo para saídas de emergência - NBR 11742. − Fechaduras - NBR 12927. − Fechaduras para portas de vidro – Requisitos - NBR 14651. − Vidro laminado - NBR 14.697. RJ, 1998, 19p. − Vidro temperado - NBR 14.698.RJ, 2001, 19p. − Fechadura de embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio - NBR 14913. Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edificações - NBR 14925. − Blindagem para impactos balísticos - NBR 15.000. − Sistemas de portas automáticas - NBR 15202. − Unidades de armazenagem segura – Salas-cofre e cofres para hardware – Classificação e métodos de ensaio de resistência ao fogo - NBR 15247. − Cadeados – Requisitos, classificação e métodos de ensaio - NBR 15271. Normas internacionais para projetos de segurança patrimonial − NFPA 730 – Guide for Premises Security (Diretrizes para projetos arquitetônicos) − NFPA 731 – Standard for the Installation of Eletronics Premises Security Sistems (Segurança Eletrônica) Órgãos Internacionais (Publicações de Normas sobre Segurança Patrimonial) − ASTM – American Society for Testing and Materials Standards − ANSI – American National Standards Institute − ATF – Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives − UL – Underwriters Laboratories Inc. − BHMA – Builders Hardware Manufactures Association 3.2 A contribuição do arquiteto nos projetos de segurança − Na criação de espaços que favoreçam a segurança − Na especificação de materiais que favoreçam a segurança Objetivo da integração da arquitetura e a segurança quais o edifício ofereça que venham a contribuir para ligado à segurança. Para a elaboração do projeto de segurança deve haver integração entre o projeto arquitetônico, a tecnologia (segurança eletrônica) e o sistema operacional (equipe que gerenciará a segurança na edificação). 3.3 Elaboração de diagnóstico para elaboração do projetode segurança Para que um evento ligado à segurança ocorra, existem 3 situações a serem estudadas: a oportunidade, ou seja, a vulnerabilidade apresentada para que o motivação que é a atratividade que ocasionará a ocorrência, e a técnica, que consiste na metodologia que o criminoso utilizará para realizar a tarefa. 3.4 Objetivos da segurança patrimonial � Pessoas (diretores, empregados, visitantes, moradores, pacientes etc.) � Informações (patentes, pesquisas, informações � Propriedade (recursos, propr Técnica Figura 01 Figura 02 - Elem Na especificação de materiais que favoreçam a segurança Objetivo da integração da arquitetura e a segurança é minimizar as oportunidades as quais o edifício ofereça que venham a contribuir para a ocorrência de um evento . Para a elaboração do projeto de segurança deve haver integração entre o projeto arquitetônico, a tecnologia (segurança eletrônica) e o sistema operacional (equipe que gerenciará a segurança na edificação). Figura 0 iagnóstico para elaboração do projeto de segurança Para que um evento ligado à segurança ocorra, existem 3 situações a serem estudadas: a oportunidade, ou seja, a vulnerabilidade apresentada para que o sinistro ocorra. A motivação que é a atratividade que ocasionará a ocorrência, e a técnica, que consiste na metodologia que o criminoso utilizará para realizar a tarefa.Figura 0 Objetivos da segurança patrimonial é assegurar : (diretores, empregados, visitantes, moradores, pacientes etc.) (patentes, pesquisas, informações financeiras etc.) (recursos, propriedades, bens negociáveis etc.) Projeto Tecnologia Sistema operacional Oportunidade Motivação cnica Figura 01 - Integração do projeto de segurança mentos que contribuem para a ocorrência de um 6 inimizar as oportunidades as a ocorrência de um evento . Para a elaboração do projeto de segurança deve haver integração entre o projeto arquitetônico, a tecnologia (segurança eletrônica) e o sistema 01 iagnóstico para elaboração do projeto de segurança Para que um evento ligado à segurança ocorra, existem 3 situações a serem estudadas: sinistro ocorra. A motivação que é a atratividade que ocasionará a ocorrência, e a técnica, que consiste 02 (diretores, empregados, visitantes, moradores, pacientes etc.) financeiras etc.) m sinistro 7 3.5 Metas que devem ser contempladas no planejamento de um projeto (AIA - American Institute of Architects) 1. Prevenir (a perda de vidas e minimizar as perdas físicas) 2. Controlar (acessos , pessoas, materiais) 3. Detectar (vigilância) 4. Intervir (responder à agressões) 3.6 Análise da atratividade do bem : − Monetário – valor em moeda do patrimônio; − Intrínseco – valor embutido na edificação; − Econômico – valor de produto no mercado; − Operacional – valor da infra-estrutura e instalações; − Regulador – valor de produto no mercado, taxas, impostos; − Intangível – valor de propriedade que em caso de perda não pode ser restituído; − Pessoal – valor emocional 3.7 Avaliação da segurança A avaliação da segurança consiste em avaliar principalmente: os riscos, as ameaças e as vulnerabilidades. Figura 03 Avaliação dos riscos “Risco” é um conceito que avalia as perdas as variações entre os resultados previstos e imprevistos, ou a probabilidade da ocorrência de uma perda. 3.7.1 Os riscos podem ser distribuídos em: − Desastres (Incêndio, inundação, acidentes químicos) − Distúrbios civis − Crimes − Conflitos de interesse AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA Riscos Vulnerabilidades Ameaças Figura 03 - Avaliação da Segurança 8 − Terrorismo − Riscos especulativos − Outros 3.7.2 Análise das ameaças As ameaças são divididas em: não intencionais e intencionais. Ameaças não intencionais − Condições climáticas; − Fenômenos da natureza; − Acidentes por falta de manutenção de sistemas; − Incêndios ; − Demais situações de emergência. Ameaças intencionais externas − Atos irados: com intenção ou desejo de vingança (crimes passionais ou manifestação de insatisfação); − Atos criminosos: com intenção de subtrair bens ou cometer crimes contra pessoas; − Atos de vandalismo: com intenção de depredar a edificação, por motivos de delinqüência ou similares; − Atos terroristas: com motivação política, religiosa ou social. Ameaças intencionais externas − Furtos; − Fraudes e desfalques; − Furto de informações; − Assédio moral e sexual 3.7.3 Análise das vulnerabilidades Em segurança patrimonial espaços vulneráveis são considerados pontos fracos e de fácil invasão, onde o acesso torna fácil à ação criminosa. De acordo com NADEL (2004, pg 2.10), deve ser elaborado um check-list de identificação, investigando os locais de possível vulnerabilidade com as seguintes divisões: a) Perímetro Protegido − Propriedades adjacentes e vizinhança; − Topografia e vegetação; − Vias de acesso e entrada de veículos; 9 − Estacionamento; − Muros; − Acesso de veículos; − Acesso de pedestres; − Estrutura existente; − Visibilidade; − Infra-estrutura proposta ou existente; − Segurança física e tecnológica existente. b) Planejamento do Lote − Vegetação, obstruções visuais e lugares escondidos; − Acesso de veículos; − Estacionamento; − Acesso de pedestres; − Iluminação; − Segurança física e tecnológica existente. b) Segurança da Edificação − Uso e atividades; − Circulação, sistemas de segurança e rotas de fuga; − Tratamento da fachada e vidros; − Sistemas estruturais; − Localização e distribuição da infra-estrutura; − Planejamento do lay-out; − Entradas de ventilação; − Portas externas de acesso; − Acessos ao telhado; − Lobbyes de entrada; − Entrada de mercadorias/correspondência; − Centros operacionais; − Sistemas de reserva. c) Segurança Operacional − Estabelecimento de normas e protocolos da organização. 10 − Desenvolvimento de um Plano de Emergência; − Intercomunicação com a polícia; − Treinamento de pessoal da segurança; − Treinamento de plano de abandono. − Manutenção e testes regulares dos sistemas e alarmes. − Monitoração dos sistemas prediais; − Centro operacional e resposta a emergências; − Coordenação com os órgãos locais; − Proteção de informações. d) As Maiores Deficiências da Segurança − Vegetação densa; − Vidros sem blindagem; − Cobertura insuficiente do CFTV; − Postos inseguros quanto à proteção a balas. − Área insuficiente para inspeção de entrada de pessoas e objetos. − Falta de procedimentos para entrada de veículos; − Pessoal insuficiente para o tamanho da edificação; − Demarcação precária dos limites do lote; − Tempo desconhecido de resposta aos ataques.” 4. Elaboração do projeto Após todas as análises elaboradas e os níveis de risco estabelecidos, o projeto de segurança contemplará as medidas necessárias para tornar o edifício mais seguro. Estas medidas são divididas em medidas passivas e medidas ativas 4.1 Medidas passivas As medidas passivas devem ser determinadas na elaboração do projeto arquitetônico, considerando a definição de materiais construtivos e sua resistência no acontecimento de um sinistro, além de medidas especiais que visam facilitar as ações de emergência. Entre as medidas passivas estão a aplicação de materiaisresistentes a intrusões em muros, portões, portas, janelas, vidros, estrutura, telhado, entre outros. Estas medidas também são estabelecidas por meio layouts bem trabalhados,tipo de paisagismo, entre outros. 11 4.2 Medidas ativas As medidas de segurança ativa são apoiadas em equipamentos que necessitam de alimentação de fontes de energia para seu funcionamento, é a denominada segurança eletrônica, composta principalmente por CFTV (Circuito fechado de TV), sensores, alarmes e equipamentos de controle de acesso. 5. Análise Preliminar de Riscos (APP) Para melhor ilustração da elaboração de um diagnóstico para a avaliação da edificação como um todo e propor as medidas necessárias , está sendo apresentada uma das diversas técnicas utilizadas para a avaliação de riscos em uma edificação, no caso do modelo em anexo foi utilizada a análise de um edifício residencial. A Análise Preliminar de Riscos (APP) baseia-se na análise de requisitos como identificação do risco, causas, efeito, categoria de risco devido à severidade, e as medidas preventivas. O Quadro 1 (Moreira, 2012) demonstra um modelo de diagnóstico com as causas e efeitos para a elaboração das medidas corretivas. 12 Quadro 01 - Análise Preliminar de Riscos - APP ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APP (parte 1) Ambiente macro Ambiente Ambiente micro Risco Causa Efeito Medidas preventivas/ corretivas Cat. de Risco Cidade bairro bairro roubo, furto, vandalismo e demais modalidades de crime nas ruas, passeios e edificações padrão elevado de determinados edifícios atratividade melhoria da segurança pública 3 falta de tratamento das áreas urbanas falta de convivência entre moradores melhoria na qualidade de vida urbana 3 falta de policiamento facilitação do crime melhoria da segurança pública 5 uso estritamente residencial esvaziamento das ruas/facilitação do crime mudança da legislação edilícia e urbana 3 rua rua iluminação precária falta de visibilidade aumento iluminação pública 4 passeio passeio iluminação precária falta de visibilidade aumento iluminação pública e das edificações 4 vegetação fechada falta de visibilidade uso de vegetação adequada (pública e edificações) 3 edificações vizinhas divisas invasão ao condomínios pelas divisas Tratamento inadequado do perímetro do lote Insegurança nas regiões perimetrais da edificação reuniões da comunidade para previsão de medidas de segurança coletivas 3 Perímetro do lote do condomí- nio acesso pedestres portaria acesso não permitido; rendimento do porteiro localização inadequada falta de visibilidade implantação em local de boa visibilidade para todos os acessos(projeto); complemento da vigilância por CFTV 5 resistência do material e das fechaduras Invasão à portaria reforço da porta, janelas e paredes 4 portões arrombamento resistência do material e das fechaduras arrombamento Reforço dos materiais de composição e das fechaduras 3 eclusa acesso não permitido ausência dificuldade na identificação pessoas previsão em projeto; ou adequação no edifício existente 4 tipo de acionamento dos portões abertura simultânea dos portões sem a identificação previsão de travas automatizadas para impedir a abertura simultânea dos 2 portões 4 passador de volumes acesso não permitido ausência Abandono do posto para recebimento encomendas previsão em projeto; ou adequação no edifício existente 5 Fecha- men to do perímetro do lote muro invasão pelas divisas pouca altura/falta de dispositivos de controle Facilidade de acesso Aumento da altura,complementaçã o por grades, previsão de equipamentos de detecção 3 grade invasão pelas divisas desenho facilidade acesso desenho que dificulte a invasão 3 falta de resistência/pouc a altura/falta de dispositivos de controle arrombamento previsão de material resistente a impactos e deformações , previsão equipamentos de detecção 2 13 Quadro 01 - Análise Preliminar de Riscos - APP ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APP (parte 2) Ambiente macro Ambiente Ambiente micro Risco Causa Efeito Medidas preventivas/ corretivas Cat. de Risco Perímetro do lote do condomínio vidro invasão pelas divisas falta de resistência quebra previsão de material resistente a impactos 2 paisagismo ocultação de pessoas vegetação densa falta de visibilidade previsão de vegetação que permita a vigilância natural 3 medidores acesso invasão pelas divisas deficiência no controle e mau posicionamento acesso não desejado instalação em locais de acesso restrito, vigilância natural 2 lixeira portão de acesso invasão pelo acesso deficiência no controle de saída e retirada do lixo acesso não desejado tratamento do leiaute do acesso à lixeira, vigilância natural 2 Áreas entre perimetro e edifício paisagismo ocultação vegetação alta e/ou densa falta de visibilidade tratamento do paisagismo de forma a privilegiar a vigilância natural 2 áreas de lazer ocultação leiaute mal distribuido dificuldade de vigilância distribuição dos equipamentos com conceitos de vigilância natural 2 Edifício edifício edifício ocultação leiaute de implantação dificuldade de vigilância prever em projeto a vigilância natural/CFTV edifícios existentes 2 edifício cobertura invasão falta de resistência dos materiais/falta de dispositivos de controle arrombamento /acesso fácil prever resistência de materiais e trincos/alarmes 2 fachada portas invasão falta de resistência das portas/ falta de dispositivos de controle arrombamento /acesso fácil prever resistência de materiais e trincos/sistemas de controle de acesso 2 janelas invasão falta de resistência das janelas e trincos arrombamento /acesso fácil prever resistência de materiais e trincos/alarmes 2 sacadas invasão falta de proteção/elementos escaláveis próximos Acesso pela sacada prever proteção para os primeiros pavimentos 2 Área interna do edifício corredores ocultação, vandalismo falta de equipamentos de detecção, iluminação precária ocultação, vandalismo previsão de CFTV e iluminação adequada 2 escadas ocultação, vandalismo, acesso aos pavimentos falta controle no acesso/mal posicionamento acesso ocultação, vandalismo prever em projeto acesso de fácil vigilância/dispositivos de detecção/CFTV 2 elevadores acesso aos pavimentos falta controle no acesso/mal posicionamento hall acesso aos pavimentos prever em projeto hall de fácil vigilância/CFTV elevadores/controle no acesso 3 14 Quadro 01 - Análise Preliminar de Riscos - APP ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APP (parte 3) Ambiente macro Ambiente Ambiente micro Risco Causa Efeito Medidas preventivas/ corretivas Cat. de Risco Salas de energia/telefonia/ monitoramento/ centrais sabotagem dos sistemas vitais do edifício, vandalismo falta de controle nos acessos ausência dos sistemas vitais e decontrole do edifício prever trincos para fechamento e controles 5 estacionamento no subsolo furto e invasão, acesso aos pavimentos e confinamento dos moradores em caso de invasão leiaute inadequado, falta de iluminação, controle de acesso e equipamentos de detecção furto e invasão, acesso aos pavimentos e confinamento dos moradores em caso de invasão projeto com leiaute para fácil vigilância/iluminação/salas e depósitos controlados 5 5. Bibliografia AIA – THE AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. Security Planning and Design: A guide for architects and building design professionals. New Jersey, USA, John Wiley & Sons, 2004. ATLAS, R. 21st century security and CPTED. Taylor and Francis Group, FL, 2008. CROWE, T.D. – Crime Prevention Through Environmental Design: Aplications of Architectural Design and Space Management Concepts. Massachusetts,USA, Butterworth-Heinemann, 2000. JACOBS, J. – Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo Martins, Fontes, 2000. NADEL, B.A. – Building Security – Handbook for Architectural Planning and Design. New York, USA, McGraw-Hill, 2004. Moreira, K.B.R.:, Diretrizes para projeto de segurança patrimonial em edificações, São Paulo, Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, 2007 Moreira, K.B.R. : O processo de produção e gestão de segurança patrimonial de edifícios residenciais verticais na cidade de São Paulo , São Paulo, Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, 2012 NEWMAN, O. Defensible Space: Crime Prevention Through Urban Design: New York, USA, Macmillan Publishing Co. Inc., 1973.
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