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VOLUME I - Prevenção de Incêndio

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FIRE CENTER TREINAMENTOS E EMERGÊNCIAS 
AVENIDA PORTUGAL, QD 170 LT 08 – MANILHA – ITABORAÍ – RJ 
CONTATOS: 21 3704-0746 /21 3638-8716 
www.equipefirecenter.com.br 
 
 
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Curso Bombeiro Profissional Civil 
Módulo I: Prevenção e Combate a Incêndio 
Turma: FOXTROTE 
 
 
 
 
FIRE CENTER TREINAMENTOS E EMERGÊNCIAS 
AVENIDA PORTUGAL, QD 170 LT 08 – MANILHA – ITABORAÍ – RJ 
CONTATOS: 21 3704-0746 /21 3638-8716 
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APRESENTAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
Caro aluno, 
 
 Bem-vindo ao curso de formação de bombeiro profissional civil. 
 
 Esta é a nossa apostila, material elaborado com o objetivo de contribuir para a realização e o 
desenvolvimento de seus estudos, assim como para a ampliação de seus conhecimentos. 
 Para que você se informe sobre o conteúdo a ser estudado nas próximas aulas, conheça os 
objetivos da disciplina, a organização dos temas e o número aproximado de horas de estudo que devem 
ser dedicadas a cada módulo. 
 Nesse módulo estão previstas aulas teóricas e práticas que visam além do preparo técnico, o 
preparo psicológico do futuro bombeiro profissional civil. 
 Desejamos a você um trabalho proveitoso sobre os temas abordados nesta disciplina. 
 Lembre-se de que é necessário um treinamento rígido para se obter uma vitória fácil. 
 
 
 
 O Instrutor 
 
 
 
 
FIRE CENTER TREINAMENTOS E EMERGÊNCIAS 
AVENIDA PORTUGAL, QD 170 LT 08 – MANILHA – ITABORAÍ – RJ 
CONTATOS: 21 3704-0746 /21 3638-8716 
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VOLUME 1 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO. 
 
 Esse volume visa apresentar os principais aspectos relacionados à prevenção e combate a incêndio. 
 
 Para isso ele foi dividido em cinco aulas: 
 INTRODUÇÃO; 
 ASPECTOS LEGAIS; 
 TEORIA DO FOGO; 
 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO; 
 TÉCNICAS E TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIO. 
 
AULA 1 – INTRODUÇÃO 
 
 
Objetivo: 
 
 Conhecer os objetivos e conceitos gerais do curso. 
 
 
OBJETIVO DO CURSO: 
 
 Habilitar pessoal com treinamento em atividades de prevenção e combate a incêndios, 
abandono de locais de sinistros, primeiros socorros, atendimento e resgate de emergência em 
edificações e eventos. 
 
CONCEITOS GERAIS DO CURSO: 
 
Forma de avaliação: 
O curso de formação de Bombeiro Civil, nível básico, terá como avaliação: 
 
I - 01 (uma) prova teórica de prevenção e combate a incêndios; 
 
II - 01 (uma) prova teórica de primeiros socorros; 
 
III - 01 (uma) prova prática de combate a incêndios; 
 
IV - 01 (uma) prova prática de primeiros socorros. 
 
 
 
 
FIRE CENTER TREINAMENTOS E EMERGÊNCIAS 
AVENIDA PORTUGAL, QD 170 LT 08 – MANILHA – ITABORAÍ – RJ 
CONTATOS: 21 3704-0746 /21 3638-8716 
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OBS: 
 
§1º - As provas teóricas deverão permanecer arquivadas por um período de 01 (um) ano na empresa 
credenciada para a fiscalização pelo CBMERJ a qualquer tempo. 
 
 
§2º - As provas teóricas e práticas serão montadas pelos instrutores com a supervisão do responsável 
técnico e aplicada pelos instrutores, sendo toda sua montagem e realização de responsabilidade da Fire 
Center Treinamentos e Emergências LTDA. 
 
§3º - O instruendo reprovado em qualquer matéria poderá realizar nova avaliação, após a realização de 
no mínimo 04 (quatro) horas/aula de reforço e com a observância de um intervalo mínimo de 03 (três) 
dias e máximo de 05 (cinco) dias entre a prova que ficou reprovado e a nova prova, de modo que o 
instruendo em recuperação seja registrado na mesma ata da sua turma inicial, seja como aprovado ou 
reprovado. 
 
Art. 19 - Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem média geral grau 6,00 (seis) no 
cômputo das quatro provas (combate a incêndio, primeiros socorros e prática de combate a incêndios e 
pratica de primeiros socorros) e não inferior a 5,00 (cinco) em nenhuma das provas individualmente. 
 
Parágrafo único - A Fire Center Treinamentos e Emergências LTDA emitirá certificados individuais 
para todos os aprovados, constando o nome do instruendo, a data de realização e, deverá constar 
também, a assinatura do responsável técnico da empresa formadora. 
 
 
 
Conteúdo programático: 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO – A.1 
 
 
MÓDULO I – INTRODUÇÃO 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os objetivos e conceitos gerais do curso. 
 
Carga horária: 30 min. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO II - ASPECTOS LEGAIS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os aspectos legais (normas, regulamentações e legislação em todas as legislação 
em todas as esferas governamentais pertinentes) relaciona dos à responsabilidade do bombeiro civil. 
 
Carga horária: 30 min. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME I. 
 
MÓDULO III - TEORIA DO FOGO 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os quatro elementos formadores da combustão, as formas de propagação do calor, 
as temperaturas do fogo, os métodos de extinção do fogo, classificação dos incêndios, os principais 
agentes extintores, unidade extintora e capacidade extintora, as fases do combate ao fogo, o Flashover, 
o Backdraft, o Bleve e o Boil Over. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME I. 
 
 
MÓDULO IV - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os conceitos gerais de prevenção, educação e proteção contra incêndio; noções de 
proteção passiva e proteção ativa: isolamento de risco, compartimentação vertical e horizontal; noções 
de resistência das estruturas e dos materiais ao fogo; Conhecer os equipamentos fixos e portáteis de 
combate a incêndio, saídas de emergência, escalas de segurança, corredores e rotas de fuga, sistemas 
de iluminação de emergência, elevador de segurança, meios de aviso, detecção e alarme de incêndio e 
sinalização de emergência. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME I. 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Demonstrar os principais procedimentos para o funcionamento do sistema de fuga: saídas de 
emergência, escadas de segurança, corredores e rotas de fuga; dos sistemas de iluminação de 
emergência; do elevador de segurança; dos meios de aviso detecção e alarme de incêndio; da 
sinalização de emergência. 
 
Carga Horária: 04 horas. 
 
MÓDULO V - TÉCNICAS E TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIO 
 
 
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AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as principais técnicas de busca e exploração da área em sinistro, ventilação natural 
ou forçada (pressão negativa, venturi e positiva), entradas forçadas, resgate de vítimas, confinamento, 
isolamento, salvatagem, combate com emprego correto dos tipos de jato de água (neblina, cone de 
força e sólido), emprego, dimensionamento e técnicas de aplicação de espuma mecânica e rescaldo de 
incêndio; Demonstrar a montagemde uma linha direta de combate a incêndio, a partir de um hidrante 
e/ou viatura, linha adutora e linha siamesa; Demonstrar o uso da linha de água para ataque direto, 
ataque indireto e ataque combinado. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME I. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Demonstrar as principais técnicas de busca e exploração da área em sinistro, ventilação 
natural ou forçada (pressão negativa, venturi e positiva), entradas forçadas, resgate de vítimas, 
confinamento, isolamento, salvatagem, combate com emprego correto dos tipos de jato de água 
(neblina, cone de força e sólido), emprego, dimensionamento e técnicas de aplicação de espuma 
mecânica e rescaldo de incêndio; Demonstrar a montagem de uma linha direta de combate a incêndio, 
a partir de um hidrante e/ou viatura, linha adutora e linha siamesa; Demonstrar o uso da linha de água 
para ataque direto, ataque indireto e ataque combinado. 
 
Carga horária: 04 horas. 
 
 
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO E AUXILIARES – A.2 
 
MÓDULO I - EQUIPAMENTO DE OPERAÇÃO MANUAL 
 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os tipos e a operação de: extintores (portáteis e extintores sobre rodas, com carga 
de água, pó BC, CO2, etc.), hidrantes (predial, de coluna e subterrâneo), mangotinho, mangueiras de 
incêndio, chaves de mangueira (simples e mista), redutores, tampões e adaptadores para mangueiras e 
hidrantes, derivantes, válvula de recalque, passagem de nível, esguichos e proporcionadores de espuma 
(de linha e de sistema). 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME II. 
 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
 
 
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Objetivo: Demonstrar na prática os tipos e a operação de: extintores (portáteis e extintores sobre rodas, 
com carga de água, pó BC, CO2, etc.), hidrantes (predial, de coluna e subterrâneo), mangotinho, 
mangueiras de incêndio, chaves de mangueira (simples e mista), redutores, tampões e adaptadores para 
mangueiras e hidrantes, derivantes, válvula de recalque, passagem de nível, esguichos e 
proporcionadores de espuma (de linha e de sistema). 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
 
MÓDULO II - EQUIPAMENTO DE SISTEMA FIXO E OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os equipamentos e os principais procedimentos de emergência para o correto 
funcionamento de bombas (elétricas e a combustão), chuveiros automáticos (sprinklers) e sistemas 
fixos de combate a incêndio (com espuma mecânica, gases etc.). 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: 
 
 Apostila Fire Center – VOLUME I (AULA IV). 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Demonstrar na prática os equipamentos e os principais procedimentos de emergência para o 
correto funcionamento de bombas (elétricas e a combustão), chuveiros automáticos (sprinklers) e 
sistemas fixos de combate a incêndio (com espuma mecânica, gases etc.). 
 
Carga horária: 04 horas. 
 
MÓDULO III - EQUIPAMENTOS AUXILIARES 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer como transportar e armar uma escada prolongável; Conhecer como operar no 
mínimo as seguintes ferramentas de corte, arrombamento e remoção (machado, machado-picareta, 
corta-a-frio, croque, alavanca simples, alavanca pé-de-cabra e ferramentas hidráulicas de corte e 
tração); Conhecer e operar lanternas e refletores portáteis para iluminação; Conhecer e utilizar na 
prática uma lona para salvatagem. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME II. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
 
 
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Objetivo: Demonstrar na prática como transportar e armar uma escada prolongável; como operar 
ferramentas de corte, arrombamento e remoção (machado, machado - picareta, corta-a-frio, croque, 
alavanca simples, alavanca pé-de-cabra e ferramentas hidráulicas de corte e tração); como operar 
lanternas e refletores portáteis para iluminação; como usar uma lona para salvatagem. 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
EPI e EPR – A.3. 
 
MÓDULO I – EPI 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os equipamentos de proteção individual para a proteção da cabeça, olhos e face, 
proteção auditiva, proteção respiratória, tronco, membros superiores, membros inferiores e corpo 
inteiro, em conformidade com as Normas Brasileiras específicas para combate a incêndio, nacionais e, 
na falta de Normas Brasileiras, adotar Normas Internacionais. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME II. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Vestir os EPIs. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
 
MÓDULO II – EPR 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer e saber a origem e os riscos de exposição a no mínimo os seguintes tipos de gases: 
Asfixiantes – gás liquefeito de petróleo (GLP), gás metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e 
acetileno; gases tóxicos – monóxido de carbono (CO), sulfídrico (H2S) e cianídrico (HCN) e gases 
irritantes ou corrosivos – amônia (NH2) e cloro; Conhecer as características de atmosfera insalubre por 
concentração de O2; Conhecer a utilização e a higienização e limpeza dos seguintes equipamentos de 
proteção respiratória: máscaras filtrantes e conjunto de máscara autônoma de ar respirável e máscara 
dedicada para a vítima (carona); Saber calcular a autonomia do conjunto de máscara autônoma. 
Conhecer e saber identificar a finalidade dos impressos nos cilindros de ar respirável. 
 
Carga horária: 01 hora. 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME II. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Demonstrar a utilização (montar o equipamento, equipar-se e deslocar-se com e sem vítima); 
 
 
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 Exercitar o cálculo de autonomia do conjunto autônomo de respiração. 
Carga horária: 01 hora. 
 
SALVAMENTO TERRESTRE – A.4 
 
MÓDULO I - EMERGÊNCIA EM ELEVADORES 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os procedimentos básicos a serem adotados em emergências com elevadores. 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME III. 
 
 
MÓDULO II - PREVENÇÃO EM ÁREA DE POUSO DE HELICÓPTEROS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os principais riscos no pouso de helicóptero e conhecer e demonstrar os principais 
procedimentos de segurança para balizamento, embarque e desembarque de passageiros e 
procedimentos de controle em caso de emergência, envolvendo incêndio e resgate de vítimas. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME III. 
 
 
MÓDULO III - PLANO DE EMERGÊNCIA 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as principais recomendações de um plano de emergência, relativas a uma 
emergência contra incêndio, hostilidades em caso de ameaças de bombas e terrorismo, uma 
emergência de abando de área em uma planta. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME III. 
 
 
MÓDULO IV - RESGATE DE VÍTIMAS EM ESPAÇOS CONFINADOS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as normas, procedimentos e técnicas para resgate de vítimas em espaços 
confinados. 
 
Carga horária: 06 horas.FIRE CENTER TREINAMENTOS E EMERGÊNCIAS 
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Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME III. 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Utilizar os equipamentos para resgate de vítimas em espaços confinados. 
 
Carga horária: 06 horas. 
 
 
PRODUTOS PERIGOSOS – A.5 
 
MÓDULO I – LEGISLAÇÃO 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer a legislação que regulamenta a identificação, transporte, armazenagem, 
manipulação e as emergências envolvendo produtos perigosos. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME IV. 
 
MÓDULO II – CONCEITOS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as classes de riscos, os sistemas de identificação, painel de segurança, rótulo de 
risco, ficha de emergência e FISPQ. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME IV. 
 
 
MÓDULO III - GUIA DE PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer e saber consultar o manual de emergências com produtos perigosos da 
ABIQUIM/PRÓ-QUÍMICA. 
Carga horária: 02 horas. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME IV. 
 
 
MÓDULO IV - EPI e EPR 
 
AULA TEÓRICA: 
 
 
 
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Objetivo: Conhecer e demonstrar na prática o conhecimento dos equipamentos de proteção individual 
e respiratória nível A, B e C específicos para atendimento a produtos perigosos. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME IV. 
 
 
MÓDULO V - AÇÕES OPERACIONAIS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer o sistema de organização da área do sinistro em zonas de segurança, apoio de 
acesso limitado (quente morna e fria); Conhecer os equipamentos e métodos de contenção e 
confinamento de derramamento de produtos perigosos. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME IV. 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Demonstrar na prática a aplicação e utilização de barreiras de contenção, absorção, mantas 
absorventes, matérias adsorventes e absorventes orgânicos; Demonstrar na prática as técnicas de 
resgate de vítimas contaminadas e descontaminação de vítimas e ambientes. 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
PRIMEIROS SOCORROS – A.6 
 
MÓDULO I - LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer a legislação que regulamenta os procedimentos de primeiros-socorros para o nível 
equivalente a Bombeiro civil. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
MÓDULO II - PROCEDIMENTOS INICIAIS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os procedimentos para avaliação da segurança do local, números de vítimas e os 
procedimentos de biossegurança; Conhecer os procedimentos para acionamento e comunicação 
protocolar com os serviços públicos e privados de socorro de vítimas e ações para localização dos 
hospitais de referência nas proximidades do local de trabalho; Conhecer os procedimentos para o 
planejamento das ações conforme definido previamente no plano de emergência da planta. 
 
 
 
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Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
MÓDULO III - AVALIAÇÃO INICIAL 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer, avaliar e identificar os riscos iminentes, os mecanismos de lesão, número de 
vítimas e o exame físico sumário destas. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Avaliar e reconhecer os riscos iminentes, os mecanismos de lesão número de vítimas e o 
exame físico destas. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
MÓDULO IV - VIAS AÉREAS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os sinais e sintomas de obstruções de vias aéreas superiores em adultos, crianças e 
bebês conscientes e inconscientes, e promover a desobstrução quando indicado. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Promover a desobstrução utilizando a técnica adequada. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
MÓDULO V - SBV (SUPORTE BÁSICO DE VIDA) 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Apresentar as técnicas do SBV para adultos, crianças e bebês; 
 Conhecer os equipamentos de reanimação cardiorrespiratória (DEA, pocket mask). 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
 
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AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Praticar o protocolo do SBV (Suporte Básico de Vida). 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
MÓDULO VI - ESTADO DE CHOQUE 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os sinais e sintomas do estado de choque e aplicar as técnicas básicas de 
tratamento. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Aplicar as técnicas de cuidados básicos do estado de choque. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
MÓDULO VII – HEMORRAGIAS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as técnicas de hemostasia. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Aplicar as técnicas de compressão direta e utilização de torniquete. 
 
Carga horária: 01 hora. 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
MÓDULO VIII – FRATURAS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Reconhecer as fraturas abertas e fechadas e aplicar as técnicas de imobilização. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
 
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Objetivo: Aplicar técnica de imobilização. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
 
MÓDULO IX – FERIMENTOS 
 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Identificar os tipos de ferimentos e aplicar os cuidados iniciais. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Aplicar as técnicas de limpeza e bandagens. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
 
MÓDULO X – QUEIMADURAS 
 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer os tipos (térmicas, químicas e elétricas) e os graus (primeiro, segundo e terceiro) 
das queimaduras e aplicar as técnicas e procedimentos básicos de socorro de queimaduras. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
MÓDULO XI - EMERGÊNCIAS CLINICAS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Reconhecer AVC (Acidente Vascular Cerebral), convulsões, dispneias, IAM (Infarto Agudo 
do Miocárdio). 
 
Carga horária: 02 horas. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
 
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Objetivo: Aplicar as técnicas de atendimento básico. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
MÓDULO XII - TRANSPORTE DE VITIMAS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as técnicas de transporte de vítimas clínicas e traumáticas com suspeita de lesão na 
coluna vertebral e aplicar as técnicas de transporte de vítimas. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
Objetivo: Aplicar as técnicas de transporte de vítimas. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
MÓDULO XIII - PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as técnicas de abordagem, cuidados e condução de acordo com o plano de 
emergência da planta. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
 
MÓDULO XIV - PROTOCOLO COM INCIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Conhecer as ações de avaliação, zoneamento, balizamento, triagem e método start para 
acidentes e incidentes que envolvam múltiplas vítimas. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME V. 
 
 
AULA PRÁTICA: 
 
 
 
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Objetivo: Aplicar na prática as técnicas que envolvam múltiplas vítimas. 
 
Carga horária: 01 hora. 
 
MÓDULO XV - PSICOLOGIA EM EMERGÊNCIAS 
 
AULA TEÓRICA: 
 
Objetivo: Reconhecer o agravo emocional das pessoas em situações de emergências e a administração 
do estresse após incidentes críticos para os profissionais de emergência. 
 
Carga horária: 30 minutos. 
 
Material didático: Apostila Fire Center – VOLUME III (AULA I). 
 
AULA II – ASPECTOS LEGAIS 
 
Objetivo: Conhecer os aspectos legais (normas, regulamentações e legislação em todas as esferas 
governamentais pertinentes) relaciona dos à responsabilidade do bombeiro civil. 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
 O bombeiro profissional civil ou bombeiro civil é uma profissão que na prática já vinha sendo 
exercida nas indústrias brasileiras, no serviço de proteção contra incêndio e prestação de socorros de 
urgência, mas somente no ano de 2009 que foi regulamentada e reconhecida como profissão. 
 Concomitantes ao reconhecimento da profissão vieram direitos e deveres que norteiam o 
exercício da atividade do bombeiro profissional civil e somente a partir do conhecimento da legislação 
específica referente à sua profissão, o bombeiro profissional civil saberá os limites e as implicações 
das suas ações para desempenhar sua atividade profissional. 
 Mesmo com a normalização federal sobre a profissão de bombeiro profissional civil, algumas 
lacunas existem, pois não houve ainda a regulamentação dessa lei, ficando os profissionais sujeitos a 
normas estaduais, que se diferenciam de acordo com o poder de polícia dos respectivos Corpos de 
Bombeiros dos Estados onde é exercida essa profissão ou até mesmo convenções coletivas em âmbito 
estadual. 
 Em nosso caso (RJ) O SECRETÁRIO DE ESTADO DE DEFESA CIVIL, no uso de suas 
atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo n° E 27/022/11006/2012, e CONSIDERANDO: 
 
 O disposto na Lei Federal n° 11.901, de 12 de dezembro de 2009, que dispõe sobre a 
profissão de Bombeiro Civil; 
 As atribuições do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), previstas 
no Decreto n° 35.671, de 09 de junho de 2004, em seu Art. 4º - para controle, fiscalização e a 
exigência de brigadas de incêndio em edificações anteriores ao Decreto Estadual n° 897, de 21 de 
setembro de l976; 
 
 
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 As competências atribuídas ao CBMERJ pelo Decreto-Lei n° 247, de 21 de julho de 1975, que 
versa sobre a competência do Corpo de Bombeiros para regulamentar a Segurança Contra Incêndio 
no Estado do Rio de Janeiro, reafirmadas pelo Decreto n° 897, de 21 de setembro de l976, que 
estabelece o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP; 
 A Lei Estadual n° 250, de 02 de julho de 1979 - Lei de Organização Básica do CBMERJ; 
 A Norma Regulamentadora 23 - Proteção Contra Incêndios, do Ministério do Trabalho e Emprego, 
com redação dada pela Portaria SIT nº 221, de 06 de maio de 2011; 
 E ser imprescindível, para a efetiva operacionalização do CBMERJ, que sejam identificados os 
principais riscos, de acordo com o uso e classificação da edificação, feitos planejamentos, 
exercitados através de operações simuladas e aprimorados procedimentos, específicos para 
situações de emergência e fatos adversos a normalidade com o auxílio das Brigadas de Incêndio. 
 
RESOLVE através da RESOLUÇÃO SEDEC Nº31, DE 10 DE JANEIRO DE 2013. 
 
Regulamentar, na forma do referido Anexo, o credenciamento de empresas especializadas para 
realizar curso de formação, curso de atualização e habilitação de Bombeiro Civil (BC), de empresas 
especializadas para realizar curso de formação e atualização de Brigadistas Voluntários de Incêndio 
(BVI), o serviço de brigadas de incêndio e do credenciamento de empresas especializadas para 
prestação de serviço de Bombeiro Civil (BC) nas edificações, eventos e áreas de risco no Estado do 
Rio de Janeiro. 
 
BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL OU BOMBEIRO CIVIL (DEFINIÇÃO): 
 
 Pessoa pertencente a uma empresa prestadora de serviço, ou da própria administração do 
estabelecimento, com dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção e combate a incêndio, 
abandono de área, primeiros socorros e atendimento de emergência em edificações e eventos e que 
tenha sido aprovada no Curso de Formação de Bombeiros Profissionais Civis e se encontre habilitado 
junto ao CBMERJ, ou ainda segundo a Resolução Sedec Nº 31 de 10 de janeiro de 2013, Bombeiro 
Civil é aquele que, habilitado nos termos da Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009, exerça, em 
caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, com vínculo 
empregatício estabelecido com pessoa jurídica de direito privado, credenciada junto ao CBMERJ e 
especializada na prestação de serviços de prevenção e combate a incêndios. 
 
OBS: Os BC que exercem funções classificadas como de Bombeiro Civil, nível básico, combatente ou 
não, do fogo, deverão possuir homologação e habilitação registradas no Corpo de Bombeiros Militar 
do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), na forma prevista nesta Resolução. 
 
 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA: 
 
• Lei Federal nº 11.901; 
 
• NR 23; 
 
 
 
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• NBRs (14608); 
 
• COSCIP; 
 
• Resolução Sedec Nº 31 de 10 de janeiro de 2013. 
 LEI FEDERAL: 
 
 A Lei Federal nº 11.901 foi publicada em de 12 de Janeiro de 2009 e regulamenta a Profissão 
de Bombeiro Civil. 
 A lei define que Bombeiro Civil é o profissional que exerce, em caráter habitual, a função 
remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente 
por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em 
prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio. 
 Observa-se que a lei desconsidera outras atividadesque o BPC desenvolve nas empresas 
como o socorro de urgência, o salvamento em alturas e em ambiente confinado, emergências químicas, 
abandono de área etc. 
 Além disso, as funções de Bombeiro Civil foram classificadas em: 
 
 Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo; 
 
 Bombeiro Civil Líder, o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de 
ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho; 
 
 Bombeiro Civil Mestre, o formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a 
incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate. 
 
 Ainda segundo a Lei, o Bombeiro Civil terá uma jornada de 12 (doze) horas de trabalho por 36 
(trinta e seis) horas de descanso, num total de 36 (trinta e seis) horas semanais, como também, terá 
direito a uniforme especial a expensas do empregador, seguro de vida em grupo, estipulado pelo 
empregador, adicional de periculosidade de 30% do salário mensal sem os acréscimos resultantes de 
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa e o direito à reciclagem periódica. 
 As penalidades das empresas especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem 
como os cursos técnicos de segundo grau de prevenção e combate a incêndio, que não cumprirem esta 
Lei são: 
 
 Advertência; 
 Proibição temporária de funcionamento; 
 Cancelamento da autorização; 
 Registro para funcionar. 
 
 Além disso, as empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil 
poderão firmar convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do 
Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais. 
 Por fim, a Lei diz que no atendimento aos sinistros em que atuem, em conjunto, os Bombeiros 
Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a direção das ações caberão, com 
exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar. 
 
NR 23 
 
 
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 As Normas Regulamentadoras (NRs) são de observância obrigatória pelas empresas privadas e 
públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, que possuam empregados regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. 
 A NR 23 estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, sobre proteção 
contra incêndio e pânico. 
 Segundo a NR 23 da Lei Nº 6.514, de 22.12.1977 do Ministério do Trabalho todas as 
empresas devem possuir: 
 
a) Proteção contra incêndio; 
b) Saídas suficientes para rápida retirada de pessoal em serviço, em caso de incêndio; 
c) Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu início; 
d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. 
 
OBS: A NR 23 determina de forma geral como deverá ser o Sistema de Prevenção e Proteção 
contra incêndio de uma edificação: 
 
 Saídas / Portas / Escadas./ Ascensores. 
 Portas corta-fogo / Exercício de alerta / Sistemas de alarme. 
 Classes de fogo / Combate ao fogo. 
 Extintores (tipos, inspeção, quantidade, localização, sinalização, utilização). 
 
NBR 14.608: 2007 – Bombeiro Profissional Civil 
 
 Estabelece os requisitos para determinar o número mínimo de bombeiros profissionais civis 
em uma planta, bem como sua formação, qualificação, reciclagem e atuação. 
 
Segundo a NBR 14.608, o Bombeiro Profissional Civil é responsável por: 
 
 Ações de Prevenção: 
 
 Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta; 
 Identificar os perigos e avaliar os riscos existentes; 
 Inspecionar periodicamente os equipamentos de combate a incêndio; 
 Inspecionar periodicamente as rotas de fuga, incluindo a sua liberação e sinalização; 
 Participar de exercícios simulados; 
 Registrar suas atividades diárias e relatar formalmente as irregularidades encontradas, com 
propostas e medidas corretivas adequadas e posterior verificação de execução; 
 Apresentar, quando aplicável, sugestões para melhorias das condições de segurança contra 
incêndio e acidentes; 
 Participar das atividades de avaliação, liberação e acompanhamento das atividades de risco 
compatíveis com a sua formação. 
 
 Ações de Emergência: 
 
 Alertar os ocupantes da emergência; 
 Análise da situação; 
 
 
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 Solicitar apoio externo quando necessário; 
 Realizar a primeiros socorros nas vítimas; 
 Eliminar ou minimizar os riscos; 
 Abando no de área; 
 Isolamento de área; 
 Combate ao incêndio; 
 Investigação das causas do incêndio. 
 
 
OBSERVAÇÃO: Todas as atividades operacionais de emergência deverão ser registradas. 
 
AULA III – TEORIA DO FOGO 
 
Objetivo: 
 
 Conhecer os conceitos de fogo e incêndio e a definição de combustão; 
 
 Conhecer os efeitos do calor, a velocidade da combustão, os produtos da combustão, o 
desenvolvimento do incêndio em compartimentos, as proporções e causas de um incêndio; 
 
 Conhecer os quatro elementos formadores da combustão, as formas de propagação do calor, as 
temperaturas do fogo, os métodos de extinção do fogo, classificação dos incêndios, os 
principais agentes extintores, unidade extintora e capacidade extintora, as fases do combate ao 
fogo, o Flashover, o Backdraft, o Bleve e o Boil Over. 
 
 
ESTUDO DA COMBUSTÃO 
 
 CONCEITOS DE FOGO E INCÊNDIO: 
 
 Para se compreender como um incêndio se processa, é necessário entender, em primeiro lugar, 
como o fogo ocorre, uma vez que todo incêndio está relacionado à presença de fogo. 
 Muitas vezes, na linguagem típica de bombeiros, há referências a incêndio, sinistro, fogo, 
combustão, queima e chamas de uma forma generalizada, como se todos esses elementos tivessem 
uma conceituação parecida ou igual. É verdade que todos eles fazem parte da rotina da missão dos 
corpos de bombeiros e alguns deles são até sinônimos, mas não é a mesma coisa e isso precisa estar 
claro. Primeiramente, há que se lembrar de que incêndio e fogo são conceitos bem distintos. O fogo é 
utilizado pelo ser humano há milhares de anos que, ao longo do tempo, o incorporou à sua vida como 
algo necessário para o dia-a-dia, em ações como aquecimento de alimentos e do ambiente, 
industrialização de equipamentos, objetos e metais e outras utilizações não menos importantes, não 
sendo possível à humanidade disponibilizar todas as facilidades atualmente existentes se o fogo 
deixasse de existir. 
 
 
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FIGURA 1A – FOGO. 
 Já incêndio é o fogo que foge ao controle do homem, queimando tudo aquilo que a ele não é 
destinado queimar; capaz de produzir danos ao patrimônio e à vida por ação das chamas, do calor e da 
fumaça. 
 
FIGURA 1B - INCÊNDIO EM UMA CAPOTARIA EM TAGUATINGA-DF, EM 2005. 
 
 FOGO (DEFINIÇÃO): É uma reação em cadeia de três elementos que produz luz, calor 
e resíduos, onde esses três elementos são: combustível, comburente e calor. 
 
 
 
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 FENÔMENOS DA COMBUSTÃO: 
 Combustão é uma reação químicade oxidação entre um agente combustível e um comburente, 
provocada pela energia de ativação, com liberação de luz, calor, fumaça e gases. 
 
 TRIÂNGULO DO FOGO: 
 Para que haja fogo, são necessários três elementos, representados pelos lados do triângulo do 
fogo (fig. 3): o combustível, o comburente e a energia de ativação (calor). 
 
FIGURA 2 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO TRIÂNGILO DO FOGO. 
 TETRAEDRO DO FOGO: 
 
 
FIGURA 3 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO TETRAEDRO DO FOGO. 
 
 O Tetraedro foi escolhido ao invés de um quadrilátero pelo fato de que no tetraedro, cada um 
dos lados (faces) está ligado a todos os outros, assim como os elementos da combustão. 
 
 
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 Embora na maioria dos manuais em que o tetraedro apareça o triângulo do fogo tenha 
desaparecido, entendemos que ele ainda é útil. A teoria do tetraedro não suplanta a triângulo. Enquanto 
que o Tetraedro representa os elementos da combustão, o Triângulo representa seus requisitos. 
 Resumindo: para que a combustão inicie-se (requisitos) são necessários 3 componentes: calor, 
comburente e combustível (triângulo do fogo). Quando ela surge, podemos constatar a presença de 4 
componentes (elementos): os três anteriores acrescidos da reação em cadeia. 
 Interessante também é diferenciar combustão, ou fogo, de chama. A combustão libera energia 
na forma de calor, que retroalimenta a reação, e na forma de luz, que pode ser incandescência do 
material (brasas) ou na formação da chama, que nada mais é do que a ionização dos gazes em 
combustão pelo calor produzido, liberando parte da energia na forma de luz. 
Passemos agora ao estudo de cada um dos elementos da combustão. 
 
 Combustível: 
 É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, ou seja, é tudo que pode pegar fogo. Para efeito 
prático, as substâncias foram divididas em substâncias combustíveis e substâncias incombustíveis, 
sendo a temperatura de 1000ºC para essa divisão. As substâncias combustíveis queimam abaixo de 
1000ºC, e as substâncias incombustíveis, acima de 1000ºC. Sendo assim, teoricamente, todas as 
substâncias podem entrar em combustão. 
 
 Os combustíveis podem ser classificados quanto: 
 
 Ao seu estado físico; 
 À volatilidade. 
 
Quanto a seu estado físico podem se classificar em sólidos, líquidos e gasosos (fluidos). 
 
SÓLIDOS: Queimam em superfície e profundidade. 
 
A maioria dos combustíveis não queima no estado sólido, sendo necessária a transformação em 
vapores, para então reagir com o comburente, ou ainda tornar – se líquido para, posteriormente, gases, 
e então queimar. Como exceção, podemos citar: o enxofre e os metais alcalinos (potássio, magnésio, 
cálcio, etc...), que queimam diretamente no seu estado sólido e merecem atenção especial como 
veremos a seguir. 
 Essa conversão do combustível para o estado gasoso é chamado de pirólise, que é a decomposição 
química de uma substância através do calor. 
 
 Exemplo de combustíveis sólidos: madeira, papel e plástico. 
 
 
 
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FIGURA 4 – RESMAS DE PAPEL. 
 LÍQUIDOS: Queimam somente em superfície. 
 Os combustíveis líquidos, chamados de líquidos inflamáveis têm características particulares, como: 
 Não têm forma própria, assumindo a forma do recipiente que os contém; 
 Se derramados, escorrem e se acumulam nas partes baixas; 
 A maioria dos líquidos inflamáveis é mais leve que a água, sendo assim, flutua sobre ela; 
 Os líquidos derivados do petróleo tem pouca solubilidade em água; 
 Na sua grande maioria, são voláteis (liberam vapores a temperaturas menores que 20ºC). 
 Exemplo de combustíveis líquidos: Gasolina, álcool, óleo, diesel, etc 
 
FIGURA 5 – RECIPIENTE CONTENDO ÁLCOOL 
 
GASOSOS (FLUIDOS): Tendem a ocupar todo o volume do meio que os contêm. 
Exemplo de combustíveis gasosos: Gás de cozinha (GLP), gás utilizado nos automóveis (GNV), etc. 
 
FIGURA 6 - CILINDRO DE GLP 
GLP: O GLP ou gás de cozinha é um combustível formado pela mistura de hidrocarbonetos 
com três ou quatro átomos de carbono (propano e butano) extraídos do petróleo podendo apresentar 
traços de outros hidrocarbonetos. 
 
 
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 Possui a característica de se apresentar no estado líquido quando submetido a uma determinada 
pressão, daí o nome GLP. 
 De fácil combustão o GLP é inodoro, mas por motivo de segurança, uma substância do grupo 
mercaptan é adicionada ao mesmo, produzindo em tal gás odor característico. 
 O GLP não é corrosivo, poluente, nem tóxico, porém se inalado em grande quantidade produz 
efeito anestésico. 
 Ao contrário do gás natural o GLP não é solúvel em água e é mais pesado que o ar. 
 
GÁS NATURAL: Composto principalmente de metano com uma quantidade menor de etano, 
propano e butano. 
 Gás inflamável e combustível, mais leve que o ar e possui os mesmos usos que o GLP. Possui 
risco de explosão por combustão e incêndio quando escapa para o ambiente. 
 
 Estudaremos mais adiante os procedimentos com esses tipos de gases. 
 
 Para que haja combustão, a mistura com o comburente deve ser ideal, não podendo conter 
combustível em demasia (mistura rica) e nem em quantidade insuficiente do mesmo (mistura pobre). 
 Logo para cada combustível é definido os limites da sua mistura ideal, chamados de limites de 
inflamabilidade, a saber: 
 
 Limite inferior de inflamabilidade (LII) – é a concentração mínima de combustível em uma 
mistura, na qual pode ocorrer a combustão. 
 Limite superior de inflamabilidade (LSI) – é a concentração máxima de combustível em 
uma mistura, na qual pode haver a combustão. 
 Tais limites variam de acordo com a substância, como podemos observar na tabela a seguir: 
 
TABELA 1 – REPRESENTAÇÃO DOS LIMITES DE INFLAMABILIDADE 
 Quanto à volatilidade os combustíveis se classificam em voláteis e não voláteis. 
 
A saber: 
VOLÁTEIS: Não necessitam de aquecimento para desprenderem vapores inflamáveis 
 
 
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 Exemplo: gasolina, éter, etc. 
 
 
FIGURA 7 – RECIPIENTE CONTENDO GASOLINA. 
NÃO VOLÁTEIS - Precisam de aquecimento para desprender vapores inflamáveis. 
Exemplo: madeira, tecido, etc. 
 
 
FIGURA 8 – PEDAÇOS DE MADEIRA. 
 Comburente: 
 
 O comburente mais conhecido é o oxigênio que existe no ar atmosférico; o percentual de 
oxigênio no ar atmosférico é de 21%. Além de oxigênio o ar contém 78% de nitrogênio e 1% de outros 
gases. 
 Na maioria dos combustíveis, não haverá combustão se o percentual na mistura gasosa 
contiver menos que 13% de oxigênio (valor mínimo). O carvão é uma das exceções, queima com 9% 
de oxigênio. 
 Por definição comburente é o elemento que reage com o combustível, participando da reação 
química da combustão, proporcionando assim vida as chama e intensidade à combustão. Outros 
exemplos de comburentes são o gás cloro e o gás flúor. 
 Energia de ativação (calor): 
 
 A temperatura de ignição éa quantidade de calor necessária para que os vapores do 
combustível entrem em combustão, servindo de condição favorável para que ocorra tal reação, uma 
 
 
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vez que eleva a temperatura ambiente tornando possível a reação exotérmica entre o combustível e o 
comburente. 
 Um combustível entra em combustão espontaneamente quando seus vapores atingem a 
temperatura de ignição. 
 A energia de ativação pode provir de várias origens, como por exemplo: 
 
 Origem nuclear. Ex.: Fissão nuclear; 
 Origem química. EX.: Reação química (limalha de ferro + óleo); 
 Origem elétrica. EX.: Resistência (aquecedor elétrico); 
 Origem mecânica. EX.: Atrito. 
 
 Podemos concluir que para haver combustão precisamos dos três componentes: combustível, 
comburente e temperatura de ignição. 
 Os três lados do triângulo reunidos produzem o fogo. 
 Para extinguirmos um incêndio, precisamos atacar pelo menos um dos lados do triângulo. Ao 
retirarmos um dos três elementos do triângulo do fogo, automaticamente estaremos extinguindo a 
combustão, ou seja, o incêndio. 
 
EFEITOS DO CALOR: O calor é uma forma de energia que altera a temperatura, ou seja, a 
energia de ativação, qualquer que seja, será transformada em energia calorífica, que por estar ligada à 
temperatura, irá produzir a variação da mesma. 
 O calor gerado irá produzir efeitos físicos e químicos nos corpos e efeitos fisiológicos nos 
seres vivos, como os exemplos a seguir. 
Aumento/diminuição da temperatura - O aumento ou diminuição da temperatura acontece 
em função calor que é uma forma de energia que é transferida de um corpo de maior temperatura para 
o de menor temperatura. Este fenômeno se desenvolve com maior rapidez nos corpos considerados 
bons condutores de calor e mais lentamente nos corpos considerados maus condutores. 
Dilatação/Contração térmica - É o fenômeno pelo qual os corpos aumentam ou diminuem 
suas dimensões conforme o aumento ou diminuição de temperatura. A dilatação/contração pode ser 
linear, quando apenas uma dimensão tem aumentos consideráveis, superficial, quando duas dimensões 
têm aumentos consideráveis, e volumétrica, quando as três dimensões têm aumentos consideráveis. 
 
 
FIGURA 9 – DILATAÇÃO DOS CORPOS 
 
 
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Cada substância tem seu coeficiente de dilatação térmica, ou seja, dilatam mais ou menos 
dependendo da substância. Este fator pode acarretar alguns problemas, como por exemplo, uma viga 
de 10m exposta a um aumento de temperatura na ordem 700º C. Com esse aumento de temperatura, o 
ferro, dentro da viga, aumentará seu comprimento em 84 mm aproximadamente, o concreto, apenas 42 
mm. 
Sendo assim, o ferro, tende a deslocar-se no concreto, perdendo a sua capacidade de 
sustentabilidade, para a qual foi projetada. 
Mudança de Estado - Para que uma substância passe de um estado físico para outro, é necessário que 
ela ganhe ou perca calor. Ao aquecermos um corpo sólido, ele passará a líquido e continuando passará 
ao estado gasoso. O inverso acontecerá se resfriarmos o gás ou vapor. 
 
 
FIGURA 10 – DILATAÇÃO DOS CORPOS 
Efeitos fisiológicos do calor - O calor pode causar vários danos aos seres humanos, como 
exemplo podemos citar a desidratação, a insolação, fadiga, queimaduras e inúmeros problemas no 
aparelho respiratório. A exposição de uma pessoa, ao calor, por tempo prolongado, poderá acarretar na 
morte da mesma. 
 
 REAÇÃO EM CADEIA: 
 
 A reação em cadeia como elemento da combustão foi descoberta quando se estudava a alta 
capacidade de extinção do PQS em altíssimas temperaturas. 
 Anteriormente acreditava-se que o PQS era bom agente extintor pela presença de CO2 em sua 
fórmula (bicarbonato), entretanto, verificou-se que em temperaturas acima de 1000o C o PQS era mais 
efetivo que o seu peso em CO2. 
 Analisando o fenômeno percebeu-se que o PQS interferia quimicamente na reação de 
combustão, então foi necessário rever a teoria dos elementos da combustão uma vez que era possível 
atuar em mais um deles, a teoria precisava ser expandida. Assim a reação em cadeia nasce como 
elemento da combustão e o tetraedro do fogo é concebido. 
 A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas atinge o 
combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e queimam, 
irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante. 
 O fenômeno químico do fogo é uma reação que se processa em cadeia. Após seu início, a 
combustão é mantida pelo calor produzido durante o processamento da reação. A reação produz calor e 
é exatamente o que ela precisa para ocorrer. 
 
 
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 A cadeia de reação formada durante o fogo propicia a formação de produtos intermediários 
instáveis, principalmente radicais livres, prontos para combinarem com outros elementos, dando 
origem a novos radicais, ou finalmente a corpos estáveis. 
 A estes radicais livres cabe a responsabilidade de transferir a energia necessária à 
transformação da energia química em calorífica, decompondo as moléculas ainda intactas e, desta vez, 
provocando a propagação do fogo numa verdadeira cadeia de reação. 
 Para exemplificar este processo, vamos analisar o processo de combustão do Hidrogênio no ar: 
 
1ª fase: Duas moléculas de hidrogênio reagem com uma molécula de oxigênio, ativadas por uma fonte 
de energia térmica, produzindo 4 radicais ativos de hidrogênio e 2 radicais ativos de oxigênio; 
 
2H2 + O2 + Energia Térmica de Ativação _ 4H (Radical) + 2O (Radical) 
 
2ª fase: Cada radical de hidrogênio se combina com uma molécula de oxigênio, produzindo um radical 
ativo de hidroxila mais um radical ativo de oxigênio; 
 
H (Radical) + O2 _ OH (Radical) + O (Radical) 
 
3ª fase: Cada radical ativo de oxigênio reage com uma molécula de hidrogênio, produzindo outro 
radical ativo de oxidrila mais outro radical ativo de hidrogênio; 
 
O (Radical) + H2 _ OH (Radical) + H (Radical) 
 
4ª fase: Cada radical ativo de oxidrila reage com uma molécula de hidrogênio, produzindo o produto 
final estável – água e mais um radical ativo de hidrogênio. 
 
OH (Radical) + H2 _ H2O + H (Radical) 
 
E assim sucessivamente, se forma a cadeia de combustão, produzindo a sua própria energia de ativação 
(calor), enquanto houver suprimento de combustível (hidrogênio). 
 
 
Pontos notáveis da combustão (Temperaturas do fogo): 
 
 Ponto de Fulgor (Flash Point): 
 
É a temperatura mínima, na qual o corpo combustível começa a desprender vapores, que se 
incendeiam em contato com uma chama ou centelha (agente ígneo), entretanto a chama não se mantém 
devido à insuficiência da quantidade de vapores. 
 
 
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FIGURA 11 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA 
DO PONTO DE FULGOR. 
 
 
 Ponto de Combustão ou Inflamação (Fire Point): 
 
É a temperatura mínima, na qual o corpo combustível começa a desprender vapores, quese 
incendeiam em contato com uma chama ou centelha (agente ígneo), e mantém-se queimando, mesmo 
com a retirada do agente ígneo. 
 
FIGURA 12 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA 
DO PONTO DE COMBUSTÃO. 
 
 Ponto de Ignição: 
 
É a temperatura, na qual os gases desprendidos do combustível entram em combustão apenas 
pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer outra chama ou centelha (agente ígneo). 
 
 
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FIGURA 13 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA 
DO PONTO DE IGNIÇÃO. 
 
 Velocidade da combustão: 
 
 Uma vez que a combustão é uma reação química, sua velocidade irá depender de uma série de 
fatores, sendo a mesma tanto mais rápida quanto: 
 Maior o grau de divisão do combustível; 
 Maior o grau de inflamabilidade do combustível; 
 Maior a renovação de comburente; 
 Maior a quantidade de combustível exposta ao comburente; 
 Presença de agente catalisador. 
 
 Quanto à velocidade, a combustão ira se classificar em: 
 Lenta: Ocorre quando a oxidação de uma substância não emite luz. Ex. ferrugem e respiração. 
 Viva: Ocorre quando a oxidação libera luz e calor. Ex. Queima de folha de papel. 
 Deflagração: É uma combustão rápida de velocidade inferior à velocidade do som (343 m/s). 
 Ex. Queima da pólvora. 
 Explosão: É um processo caracterizado por súbito aumento de volume e grande liberação de 
energia, geralmente acompanhado por altas temperas e produção de gases. Ocorre quando a 
oxidação libera energia e calor numa velocidade maior que a velocidade do som, com aumento 
de pressão no ambiente (onda de choque). 
 Ex. Detonação de uma dinamite. 
 
 Produtos da combustão: 
 
 
 
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 Vimos que a combustão é uma reação química na qual um combustível reage com um 
comburente, liberando energia (luz e calor) e resíduos, onde os principais são: fumaça, vapor de água e 
gases. 
 No entanto devido aos grandes riscos oferecido por esses resíduos, os mesmos serão abordados 
de forma separada. 
 
FUMAÇA: É Resultado de uma combustão incompleta, na qual pequenas partículas sólidas se 
tornam visíveis, podendo variar de cor de acordo com o material que queima. 
 
 Fumaça negra: Ocorre quando a combustão se desenvolve em altas temperaturas e com 
deficiência de comburente. Seu principal risco é a asfixia, sendo a principal causa de morte em 
incêndios. 
 
 
GRÁFICO REPRESENTATIVO DA CAUSA MORTI EM INCÊNDIOS 
SEGUNDO PESQUISA NFPA 1981. 
 
 
 Fumaça branca: Ocorre devido a grande presença de vapor de água, geralmente em incêndios é 
presenciada quando o mesmo se encontra na fase de rescaldo. Dependendo do volume e 
temperatura da mesma podem causar queimaduras nas vias aéreas superiores. 
 
 
 Fumaça de outras colorações (amarela, roxa, violeta, etc.): Podem ocorrer devido à presença de 
gases altamente tóxicos, ou seja, podem estar associadas a um produto químico perigoso. 
 
 
 
 
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VAPOR DE ÁGUA: É produzido pela água aquecida (acima de 100ºC), sendo seu principal risco 
as queimaduras, devido às mesmas poderem se associar a temperaturas elevadas. 
 
GASES: São os resultados da modificação química do combustível, associada com o comburente. A 
combustão produz entre outros, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e o ácido 
cianídrico (HCN). 
 
ESTUDO DO INCÊNDIO: 
 Classes de incêndio: 
 Há variadas classificações dos incêndios, todas elas de acordo com os materiais neles 
envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação é feita para determinar tanto 
o método de extinção quanto o agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico. 
 A classificação aqui apresentada foi elaborada pela NFPA (National Fire Protection 
Association – Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA), adotada pela IFSTA (International 
Fire Service Training Association – Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA) 
e também adotada no Brasil. 
 
 INCÊNDIO CLASSE “A”: 
 
 Incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, como papel, madeira, pano, borracha e 
plásticos. 
 É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos e por queimar em razão do 
seu volume, isto é, a queima se dá na superfície e em profundidade. Como os sólidos queimam em 
superfície e profundidade, é necessário um método que possa atingir a combustão no interior do 
combustível. Isso nos remete ao resfriamento para a sua extinção o que, no mais das vezes, é feito com 
o uso de água ou soluções que a contenham em grande porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do 
material em combustão, abaixo do seu ponto de ignição. 
 Apesar de tecnicamente borracha e plástico serem líquidos de altíssima viscosidade, pela 
característica do fogo e do combate, são inseridos na classe A. 
 O emprego de agentes que agem por abafamento irá apenas retardar a combustão, pois 
extinguirá as chamas apenas na superfície, não agindo na queima em profundidade e ocasionando uma 
posterior reignição do material. 
 
 INCÊNDIO CLASSE “B”: 
 
 Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e óleos. É caracterizado por não deixar 
resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em profundidade. Necessita para a sua extinção 
do abafamento ou da interrupção (quebra) da reação em cadeia. 
 No caso de líquidos muito aquecidos (ponto da ignição), é necessário Resfriamento. 
 O abafamento é mais eficientemente feito com uso de espuma, mas também pode ser feito com 
pós ou água finamente pulverizada. 
 A quebra da reação é feita com uso de pós-extintores. 
 
 
 
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 INCÊNDIO CLASSE “C”: 
 
 Incêndio envolvendo equipamentos energizados. Como são sólidos, o melhor seria resfriá-los, 
mas o risco de haver condução da corrente elétrica caso se use água deve ser observado. 
 Caso o fornecimento de energia elétrica seja desligado, o incêndio assumirá as características 
de um incêndio classe A e assim deverá ser combatido. 
Apesar da possibilidade dessa classe de incêndio pode ser mudada para ―A‖, se for 
interrompido o fluxo elétrico. Deve-se ter cuidado com equipamentos (televisores, por exemplo) que 
acumulam energia elétrica, pois estes continuam energizados mesmo após a interrupção da corrente 
elétrica. 
 Caso permaneça energizado, para a sua extinção necessita-se de agente extintor que não 
conduza a corrente elétrica e utilize o princípio de abafamento ou da interrupção (quebra) da reação em 
cadeia. Os agentes mais comumente utilizados são o PQS e o CO2. 
 O uso do PQS tem o inconveniente de danificar equipamentos pela sua ação corrosiva, o que 
pode ocorrer também com o CO2 se for usado em equipamentos eletrônicos delicados pelo excesso de 
resfriamento que causa. 
Em CPDs ou locais onde haja equipamentos sensíveis, pode-se encontrar sistemas de proteção 
que inundem o ambiente com outros gases inertes que extinguirão por abafamento sem danificaro 
maquinário. 
 
 INCÊNDIO CLASSE “D”: 
 
 Incêndio envolvendo metais combustíveis pirofóricos (magnésio, selênio, antimônio, lítio, 
potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, zircônio). É caracterizado pela queima em 
altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns (principalmente os que contenham 
água). 
 A reação com água é violenta, pois, ocorre a quebra das moléculas de água (hidrólise) 
liberando O2, que é comburente e alimenta as chamas e H2, que é um gás explosivo. Como é difícil o 
resfriamento sem utilização de água, surge à extinção química como método mais eficiente de 
extinção. 
 Para a extinção química, necessita-se de agentes extintores especiais (normalmente pós) que 
se fundam em contato com o metal combustível, formando uma espécie de capa que o isola do ar 
atmosférico, interrompendo a combustão. Muitos entendem isso como abafamento, pela separação 
entre combustível e comburente, entretanto, a separação dá se pelo fato de que o agente extintor funde-
se com o metal pirofórico, há ligação química entre eles. Assim, o ―abafamento‖ nada mais é do que 
consequência da interferência química do agente extintor no combustível. 
 O abafamento também pode ser feito por meio de gases ou pós-inertes que substituam o O2 nas 
proximidades do combustível, mas não é tão eficiente, pois, devido às altíssimas temperaturas que esse 
tipo de queima atinge, a menor baforada de ar é capaz de propiciar a reignição. 
 Pós-especiais (PQE – Pó Químico Especial) para classe ―D‖ dependem do tipo de material que 
queima e, normalmente, são à base de grafite ou cloreto de sódio ou pó de talco. Usam o CO2 ou o N2 
como propulsor. Podem ser ainda compostos dos seguintes materiais: cloreto de sódio, cloreto de 
bário, monofosfato de amônia, grafite seco. 
 O princípio da retirada do material também é aplicável com sucesso nesta classe de incêndio, 
bem como nas demais. 
 
 OUTRAS CLASSES: 
 
 
 
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 Há como dito, outras classes de incêndio conforme classificações diferenciadas, mas que, pela 
especificidade que apresentam não serão por nós abordados. Entendemos conveniente, entretanto, 
fazer algumas ressalvas. 
A primeira delas é quanto à Classe designada para fogo em óleos e gorduras que, segundo o padrão 
americano é denominada de Classe ―K‖ e, segundo o esquema europeu, Classe ―E‖. 
 Não julgamos necessária a separação de incêndios em óleos e gorduras em classe separada da 
dos líquidos inflamáveis, haja vista que apresentam as mesmas características de queima e de combate. 
A exceção é que os óleos e gorduras são todos insolúveis em água, mas entendemos que isso não 
justifica a abertura de classe só para eles. 
 No padrão americano, adotado largamente no Brasil, os incêndios em gases combustíveis são 
colocados dentro da Classe ―B‖, o que consideramos um erro, haja vista a peculiaridade dos incêndios 
em gases combustíveis (veremos adiante em técnicas de combate), mas resolvemos não abrir uma 
classe só para eles para não divergir da nomenclatura mais usual. Por isso ainda não adotamos aqui o 
padrão europeu, pois nele, há a classe separada para os gases, mas se trata da Classe ―C‖, letra já 
designada habitualmente para outro tipo de incêndio. 
 A norma americana separa óleos e gorduras pelo fato de que lá, existem extintores específicos 
para óleos e gorduras diferentes dos extintores destinados aos demais líquidos combustíveis. Isso 
justifica a separação lá nos EUA. Aqui no Brasil, os extintores para óleos e gorduras não diferem dos 
extintores para os demais líquidos combustíveis, não havendo, portanto, razão para separá-los aqui. 
 No tocante ao fato de que os americanos agregam os gases na mesma classe dos líquidos 
combustíveis, entendemos ser um posicionamento equivocado. Veja-se que os combustíveis são 
agregados em classes pelo comportamento similar na queima e para agrupar combustíveis que sejam 
combatidos pelos mesmos métodos e agentes extintores. De modo algum os gases são combatidos do 
mesmo modo que os líquidos combustíveis não devendo, assim, serem classificados junto com os 
líquidos combustíveis. 
 
 DESENVOLVIMENTO DOS INCÊNDIOS EM COMPARTIMENTO: 
 
 Para analisar o desenvolvimento de um incêndio, primeiramente se faz necessário ressaltar a 
grande diferença na evolução de um foco de incêndio ao ar livre e de um foco de incêndio em 
compartimento, isto é, em local onde há teto e paredes limitando o escape de fumaça. 
 A enorme diferença na evolução desses dos focos ao ar livre e em compartimento deve – se 
basicamente a dois fatores, a saber: 
 
1) Oferta de oxigênio; 
 
2) ―feedback radiativo‖. 
 
 É fácil entender que a oferta de oxigênio é considerada constante para os focos ao ar livre, 
afinal, a concentração de oxigênio na atmosfera permanece inalterada. Poder-se-ia indagar sobre o fato 
de o foco consumir o oxigênio do ar ao redor do fogo e a concentração baixar, no entanto, perceba-se 
que, ao mesmo tempo em que o foco consome o oxigênio, ele aquece o ar. Com o aquecimento, o ar 
nas proximidades do foco fica menos denso e ergue-se ―desocupando‖ a região próxima ao foco. Isso 
causa um abaixamento na pressão que atrai mais ar fresco (e rico em O2) que supre o foco. 
 Todo foco de incêndio, devido ao deslocamento dos gases que provoca pelo aquecimento, gera 
seu próprio ―vento‖. O ar ao redor desloca-se em direção ao foco devido ao abaixamento de pressão. 
 Um foco em compartimento, devido ao confinamento, não terá uma oferta constante de 
oxigênio e a concentração de oxigênio tende a cair. Tanto maior e mais veloz será a queda na 
 
 
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concentração quanto menor for área de abertura do compartimento (portas, janelas, frestas). Isso altera 
o desenvolvimento do foco. 
 Mais ainda que a oferta de oxigênio, o feedback radiativo afeta o desenvolvimento dos focos. 
Cerca de 70% do calor gerado pela queima do combustível é propagado pela convecção. Estando o 
foco ao ar livre, os gases se elevarão na atmosfera, levando com eles essa enorme quantidade de 
energia. Desta forma, pouco da energia produzida sobra para aquecer os combustíveis ainda não 
queimados. Se a queima dar-se em um compartimento, os gases produzidos ficam barrados pelo teto e 
pelas paredes e esses gases começam a se acumular abaixo do teto formando um teto de fumaça, uma 
capa térmica que irradia de volta para o cômodo boa parte do calor que carrega. Isso é o feedback 
radiativo. 
 Parte do calor é absorvida para aquecer o teto e as paredes e o restante segue aquecendo os 
materiais presentes naquele cômodo. Com o aquecimento dos combustíveis ainda não queimados no 
cômodo, eles começam a sofrer um processo chamado de SECAGEM, que consiste na desidratação, 
ou seja, liberação de vapor de água. Em seguida, se o aquecimento continuar, começa a sofrer 
TERMÓLISE (ou Decomposição pelo calor) e assim liberam quantidades crescentes de vapores 
combustíveis. Eventualmente, a quantidade de vapor liberada atinge um ponto em que a combustão 
pode ser sustentada e o foco se estende. Caso o material atinja seu ponto de combustão e entre em 
contato com alguma fonte de calor, ele queimará. Caso atinja seu ponto de ignição, o mesmo ocorrerá. 
E com a queima de mais e mais combustíveis, mais calor é gerado e mais vapor combustível é 
liberado. 
 Enquanto oxigêniosuficiente estiver disponível, a evolução do fogo é controlada pelas 
características e configuração do combustível. Nessas condições, diz-se que o foco está limitado pelo 
combustível. Os focos ao ar livre são sempre limitados pelo combustível, podendo ser influenciados 
por condições meteorológicas como vento e chuva. Estando o foco em um compartimento, quase que 
inevitavelmente ele atinge um ponto onde passa a 
ser limitado pela quantidade de oxigênio. Diz-se então que ele está limitado pela ventilação. 
O desenvolvimento de um incêndio em compartimento pode ser descrito em fases. Muito 
embora o desenvolvimento seja afetado por muitas variáveis e os limites entre as fases não fique muito 
claro fora das condições controladas que se tem em laboratórios, mesmo assim, o estudo das fases é 
fundamental para fornecer didaticamente meios para que se possa compreender a evolução de um 
incêndio em compartimento. As fases de desenvolvimento de um incêndio em compartimento são: fase 
inicial (ou incipiente), fase crescente (ou de crescimento ou de desenvolvimento), fase de 
desenvolvimento completo e fase de decaimento (ou decrescente). 
 
 
FASES DE COMBATE AO FOGO: 
 
 
FASE INICIAL OU INCIPIENTE: 
 
 Nessa fase o incêndio começa com a ignição de algum material combustível. A ignição pode 
ser causada por uma fonte ígnea – quando uma faísca, fagulha, centelha, ou brasa provocam a ignição 
– como pode ser causada apenas pelo atingimento da temperatura de ignição por algum material 
exposto a uma fonte de calor (Ex.: ferro de passar esquecido ligado). 
 Nesse ponto, o fogo está limitado ao material inicialmente em combustão e é altamente 
dependente das características do material (limitado pelo combustível). A quantidade de oxigênio 
inicialmente no cômodo permite a queima, então, ela depende basicamente das características do 
combustível. 
 
 
 
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TABELA 2 – FATORES DE INFLUÊNCIA DE FOCOS 
DE INCÊNDIO LIMITADO PELO COMBUSTÍVEL. 
 
 
 Se a queima do combustível envolvido no foco inicial não for suficiente para sustentar a 
queima causando a ignição de outros materiais, o fogo se extingue nessa fase. Se a queima do material 
conseguir liberar calor suficiente para provocar a ignição de outros materiais o incêndio prossegue. 
Caso o calor produzido não seja capaz de fazer com que os materiais próximos atinjam o ponto de 
ignição, pode ser que o foco extinga-se sozinho. 
 Depois de certo tempo, ergue-se uma coluna de vapores combustíveis acima do foco inicial e as 
chamas erguem-se nessa coluna. Os vapores combustíveis, gases resultantes da combustão e ar 
aquecido atingem o teto e começam a se espalhar horizontalmente. Esses gases começam a formar um 
―teto de fumaça‖ chamado de ―capa térmica‖ que irradia calor de volta ao cômodo aquecendo os 
outros materiais presentes, causando secagem e posterior termólise nos demais materiais combustíveis 
no cômodo. 
 
 
FASE DE CRESCIMENTO OU DE DESENVOLVIMENTO: 
 
 A passagem da fase incipiente para a fase crescente é marcada pelas chamas subindo a coluna 
de gases que se ergue sobre o foco atingindo o teto. Com as chamas, que são difusas, atingindo o teto, 
ocorre grande perturbação das mesmas, o que, por sua vez, inicia uma grande produção de fumaça 
negra que também se acumula no cômodo. 
 Quanto mais o foco se desenvolve, mais ele afeta o compartimento em que está e, de modo 
semelhante, ele é afetado pelas características do compartimento. Por exemplo: 
- Quanto mais baixo for o pé direito7, mais rapidamente a capa térmica aquecerá os 
combustíveis ainda não queimados; 
 
 
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- Quanto maior for à área de ventilação do cômodo, menor será a redução na concentração de 
 oxigênio, o que significa uma maior taxa de liberação de calor; 
 
 O próprio posicionamento do foco influencia o desenvolvimento do incêndio. Um foco ao ar 
livre recebe ar de todas as direções e a chegada de ar fresco resfria os gases sobre o foco reduzindo a 
altura que as chamas atingem. Em um incêndio em compartimento, o posicionamento do foco é 
afetado pelas entradas de ar do cômodo e pelo posicionamento do foco em relação ao cômodo. 
 Um foco no centro do cômodo tende a ter um desenvolvimento mais lento que um foco contra 
uma parede. Um foco no canto de um cômodo tende a evoluir mais rapidamente. 
 
 
 
FIGURA 14 – REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA 
DO POSICIONAMENTO DO FOCO EM RELAÇÃO AO INCÊNDIO. 
 
 
 No desenvolvimento de um incêndio em compartimento verifica-se o fenômeno da 
estratificação da fumaça ou estratificação térmica ou balanço térmico. 
Os gases aquecidos buscam ocupar a parte superior do cômodo e, em existindo uma abertura, sairão 
pela parte superior desta. O ar frio ocupa a parte inferior do cômodo e entra pela parte inferior das 
aberturas dirigindo-se em direção ao foco. Os gases dispõem – se em camadas de acordo com a 
temperatura, ficando os mais aquecidos junto ao teto e o ar mais frio junto ao piso. Essa divisão dos 
gases em camada é a estratificação da fumaça ou dos gases. 
 Nesse estágio, alguns fenômenos do Comportamento Extremo do Fogo podem ser 
observados, como os elencados a seguir: 
 
 Chamas isoladas (ghost flames – “chamas fantasmas”): são bolsões de chamas percorrendo 
ou aparecendo na capa térmica. A camada de fumaça, rica em carbono proveniente da 
perturbação da chama difusa e rica em outros materiais combustíveis possuindo temperatura de 
ignição em torno dos 600ºC. 
 
 O aparecimento das chamas fantasmas pode ser devido ao aquecimento de porções da fumaça 
já em mistura inflamável ou pode a fumaça estar acima da temperatura de ignição, mas fora da 
faixa de inflamabilidade e, com a movimentação dos gases, algumas porções podem atingir 
uma concentração de mistura inflamável, vindo então a entrar em ignição. 
 
 Rollover: o termo rollover é usado quando as chamas na capa térmica não apenas surgem 
isoladas, mas quando se forma uma frente de fogo que percorre a capa térmica aumentando 
muito a irradiação de calor em um curtíssimo espaço de tempo. O fenômeno do rollover 
envolve apenas a queima repentina da fumaça, sem envolver a queima dos demais 
combustíveis no ambiente que se encontram na fase sólida. 
 
 
 
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FIGURA 15 – ILUSTRAÇÃO DO ROLLOVER. 
 
 
 Acima, temos uma foto onde ocorre um rollover. Vê se - a frente de fogo avançando pela capa 
térmica em direção à entrada de ar fresco. 
 
Flashover – flashover é a rápida transição de um incêndio na fase de crescimento para o 
estágio de desenvolvimento completo em um cômodo, onde há o envolvimento pelas chamas de todos 
os combustíveis presentes no cômodo. 
 Com o aumento da taxa de liberação de calor provocado (por um rollover ou pelo mero 
atingimento da temperatura de ignição de vários combustíveis ao mesmo tempo), todos os materiais 
presentes em um cômodo entram em ignição. As chamas dominam tanto a fumaça como os 
combustíveis sólidos causando a imediata transição para a próxima etapa da evolução de um incêndio: 
a fase de pleno desenvolvimento. 
 As condições para a ocorrência do flashover são definidas

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