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Manual de Segurança Contra o Incêndio de Paredes em Drywall

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Prévia do material em texto

SEGURANÇA 
CONTRA INCÊNDIO 
DE PAREDES 
DRYWALL
Rua Julio Diniz, 56 – cj. 41 – Vila Olímpia
CEP 04547-090 – São Paulo, SP
Tel. 55 (11) 3842-2433
www.drywall.org.br
Índice
Apresentação 4
Introdução 5
Atribuições 6
Responsabilidades 7
Composição das paredes drywall 8
Desempenho ao fogo das paredes drywall 10
Utilzação das paredes drywall 12
Ensaios de avaliação das paredes drywall 16
PSQ-Drywall 23
Regulamentação legal 24
Normas técnicas 25
3
Segurança Contra Incêndios de Paredes Drywall
Associação Brasileira do Drywall 
Realização
Autor
Carlos Roberto de Luca
Conselho 
Claudio Benevides Soares, Eduardo Eleutério, Philippe Rainero
Presidente Executivo
Luiz Antonio Martins Filho
Gerente Técnico
Carlos Roberto de Luca
Comissão Técnica
Carlos Caruy, Carlos Roberto de Luca, Eduardo Carneiro e Omair Zorzi
Comissão de Desenvolvimento
Amedeo Salvatore, Leonardo Gonçalves e Sérgio Felsch 
Comissão de Marketing e Comunicação
Carlos Caruy, Eduardo Eboli e Rodrigo Trevizani
Coordenadora de Comunicação e Marketing
Glenda Gradilone
Revisão de texto
Allen Dupré
Apoio institucional
Este manual foi revisado pela 
Comissão de Estudos da IT 08 do Corpo de 
Bombeiros do Estado de São Paulo.
Criação e produção gráfica 
S7 Propaganda 
Ilustrações
Nicoletti
Impresso em setembro de 2018 
A Associação Brasileira do Drywall tem, como princípio ético, atuar com total neutralidade comercial. Nesse sen-
tido, mantém relações equidistantes com todos os fabricantes aprovados pelo PSQ-Drywall (Programa Setorial da
Qualidade dos Componentes para os Sistemas Construtivos em Drywall) e está aberta à participação destes, em
conjunto ou isoladamente, em seus projetos. Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
FUNDABOM
FUNDAÇÃO DE APOIO AO CORPO DE BOMBEIROS
Apresentação
Este manual aborda o desempenho ao fogo de paredes de
vedação interna em drywall em edificações residenciais e
não residenciais. 
Foi desenvolvido para orientar o trabalho de profissionais da
construção civil nas áreas de projeto, suprimentos e produção;
profissionais da área de segurança ao fogo; Corpo de Bombei-
ros; e empresas de seguros. 
Apresenta um histórico do surgimento do drywall, as atribui-
ções, as responsabilidades e as exigências quanto à segu-
rança contra incêndios, a composição das chapas e dos
outros componentes do sistema drywall e o desempenho ao
fogo das paredes mais utilizadas com essa tecnologia.
Introdução
A chapa de gesso para drywall foi criada nos Estados Unidos em
1894 com a função de proteção ao fogo das construções. Nessa
época e desde o início da colonização americana a construção
de casas e edifícios comerciais de uma forma geral utilizava es-
truturas e fechamentos em madeira. As edificações eram execu-
tadas formando pequenas vilas, que, com o tempo, se
transformavam em cidades. Não havia preocupação com o
espaçamento entre unidades e o tipo de materiais de acaba-
mento empregado, nem maiores cuidados com o fogo. Em con-
sequência, ao longo dos anos, grandes incêndios arrasaram
cidades como São Francisco, Boston e Chicago. 
Foi nesse contexto que o químico Augustine Sackett, ao pesquisar
diferentes materiais, descobriu que uma massa de gesso revestida
com lâminas de cartão em ambos os lados resultava em um mate-
rial com resistência mecânica, bom acabamento e, principalmente,
resistente ao fogo quando aplicado para revestir as estruturas de
madeira. Nascia assim a chapa de gesso para drywall.
Na primeira fase, a nova chapa foi empregada na construção de
casas e prédios baixos, com um a dois pavimentos. Depois, com o
advento dos edifícios altos, no início do século vinte, passou a ser
empregada em vedações internas, como paredes, forros e revesti-
mentos internos de paredes externas, proporcionando bom acaba-
mento e proteção ao fogo às construções americanas. Em pouco
tempo, seu emprego foi disseminado pelo mundo e intensificou-se
após a Segunda Guerra Mundial, contribuindo para a reconstrução
das cidades destruídas durante o conflito. 
No Brasil, o sistema construtivo drywall foi implantado nos anos
1970 e consolidou-se a partir de 1995, sendo hoje utilizado de
forma crescente em construções residenciais e não residenciais em
todo o País.
5Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
7
O Decreto nº 56.819, citado na página 6, define as seguintes
regras em seu Capítulo VI – Das responsabilidades
Artigo 17 – Nas edificações e áreas de risco a serem construídas,
cabe aos respectivos autores e/ou responsáveis técnicos, o de-
talhamento técnico dos projetos e instalações das medidas se-
gurança contra incêndio, objeto deste Regulamento, e ao
responsável pela obra, o fiel cumprimento do que foi projetado
e das normas pertinentes. 
Artigo 18 – Nas edificações e áreas de risco já construídas, é de
inteira responsabilidade do proprietário ou do responsável pelo
uso, a qualquer título: I – utilizar a edificação de acordo com o
uso para o qual foi projetada; II – tomar todas as providências
cabíveis para a adequação da edificação e das áreas de risco às
exigências deste Regulamento, quando necessário. 
Artigo 19 – O proprietário do imóvel ou o responsável pelo uso
obrigam-se a manter as medidas de segurança contra incêndio
em condições de utilização, providenciando sua adequada ma-
nutenção, sob pena de cassação do AVCB, independentemente
das responsabilidades civis e penais cabíveis.
Atribuições
Compete aos Corpos de Bombeiros, além de outras atribuições
legais, a regulamentação, análise e vistoria das medidas de
segurança contra incêndios nas edificações e áreas de risco,
bem como a realização de pesquisa de incêndio.
No Estado de São Paulo, o Decreto nº 56.819, de 10 de março de
2011, instituiu o Regulamento de Segurança contra Incêndio das
edificações e áreas de risco, preconizando os seguintes objetivos:
I – proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de
risco, em caso de incêndio;
II – dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao
meio ambiente e ao patrimônio;
III – proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;
IV – dar condições de acesso para as operações do Corpo de
Bombeiros;
V – proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e
áreas de risco.
Além desses objetivos, o Regulamento estabelece quais são as
medidas de segurança contra incêndio das edificações e áreas
de risco, a exemplo das seguintes: compartimentação; saídas de
emergência; alarme de incêndio; sinalização de emergência;
extintores; hidrante e mangotinho.
O mencionado Regulamento de Segurança Contra Incêndio traz
em anexo as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros, que
devem ser atendidas para a execução e implantação das medi-
das de segurança contra incêndio.
Essas Instruções Técnicas, aprovadas juntamente com o Decreto
nº 56.819/2011, foram recentemente atualizadas, por meio de
Portaria do Comandante do Corpo de Bombeiros, cuja nova edi-
ção passou a ter sua vigência a partir de junho deste ano de 2018.
Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
Responsabilidades
Chapas de gesso
As chapas de gesso para drywall, fabricadas de acordo com a
norma técnica ABNT NBR 14.715, são constituídas por um
miolo de gesso – material encontrado na natureza como a rocha
mineral gipsita, cuja fórmula química é CaSO4.2H2O – reves-
tido em ambos os lados por lâminas de cartão duplex especial-
mente desenvolvido para o sistema drywall. As duas moléculas
de água existentes na molécula da gipsita representam 20% do
peso da chapa, e sob a ação do fogo são liberadas na forma de
vapor d’água, retardando a ação deste. 
O cartão, por ser uma película fina, não agravao poder calorí-
fico da chapa = 1.100 kcl/m² sendo classificada na categoria IIA.
Demais componentes do sistema
Parafusos, fitas, massas, e acessórios são os componentes que
completam os sistemas de paredes drywall. Atendem à norma
técnica ABNT NBR 15.758 – Parte 1.
9Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
Composição das paredes 
Parafusos
Fitas para
junta
Acessórios
Lãs isolantes
Perfis de aço 
Massas 
para juntas
Chapas de gesso 
Standard (ST)
Resistente a umidade (RU),
Resistente ao fogo (RF)
Figura 2 - Componentes dos sistemas construtivos drywall
Figura 1 - Montagem de parede drywall
As paredes drywall são compostas por uma estrutura de perfis de
aço galvanizado revestida em ambas as faces com chapas de
gesso fixadas com parafusos próprios para drywall. 
As juntas das chapas e as cabeças dos parafusos são tratadas
com fitas e massas próprias para drywall, proporcionando bom
acabamento à parede.
Estrutura de perfis de aço
A estrutura é o elemento que define a forma da parede e garante
boa parte de sua resistência mecânica. 
Os perfis de aço para drywall são fabricados de acordo com a
norma técnica ABNT NBR 15.217.
11Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
Segurança ao fogo
As paredes drywall, devido à sua concepção e às características
dos materiais envolvidos, possibilitam uma grande gama de
montagens, atendendo às necessidades e exigências de desem-
penho com relação à segurança ao fogo.
Desempenho das paredes
Legendas:
CH = Chapa de gesso 
ST = Standard 
RU = Resistente à umidade 
RF = Resistente ao fogo
1 73/48/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 73 48 600 2 12,5 2,50 2,90 CF30 CF30
2 73/48/400/1CH 12,5 -1CH 12,5 73 48 400 2 12,5 2,70 3,25 CF30 CF30
3 98/48/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 98 48 600 4 12,5 2,90 3,50 CF60 CF90
4 98/48/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 98 48 400 4 12,5 3,20 3,80 CF60 CF90
5 108/48/600/2CH 15 - 2CH 15 108 48 600 4 15 3,00 3,60 CF90 CF120
6 108/48/400/2CH 15 - 2CH 15 108 48 400 4 15 3,30 3,90 CF90 CF120
7 95/70/600/1CH 12,5 - 1CH 12.5 95 70 600 2 12,5 3,00 3,60 CF30 CF30
8 95/70/400/1CH 12,5 - 1CH 12.5 95 70 400 2 12,5 3,30 4,05 CF30 CF30
9 120/70/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 600 4 12,5 3,70 4,40 CF60 CF90
10 120/70/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 120 70 400 4 12,5 4,10 4,80 CF60 CF90
11 130/70/600/2CH 15 - 2CH 15 130 70 600 4 15 3,80 4,50 CF90 CF120
12 130/70/400/2CH 15 - 2CH 15 130 70 400 4 15 4,20 4,90 CF90 CF120
13 115/90/600/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 600 2 12,5 3,50 4,15 CF30 CF30
14 115/90/400/1CH 12,5 - 1CH 12,5 115 90 400 2 12,5 3,85 4,60 CF30 CF30
15 140/90/600/2CH 12,5 - 2CH 12,5 140 90 600 4 12,5 4,20 5,00 CF60 CF90
16 140/90/400/2CH 12,5 - 2CH 12,5 140 90 400 4 12,5 4,60 5,50 CF60 CF90
17 150/90/600/2CH 15 - 2CH 15 150 90 600 4 15 4,30 5,10 CF90 CF120
18 150/90/400/2CH 15 - 2CH 15 150 90 400 4 15 4,70 5,60 CF90 CF120
19 160/48/600/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 600 4 12,5 4,90 5,80 CF60 CF90
20 160/48/400/DEL/2CH 12,5 - 2CH 12,5 160 48 400 4 12,5 5,50 6,50 CF60 CF90
Altura máxima Resistência ao fogo
Itens Designação das paredes Espessura Largura da Distância Chapas de gesso da parede em m CF (corta fogo)
total da estrutura entre
parede em mm montantes Quantidade Espessura Montantes Tipos de chapas
em mm em mm em mm Simples Duplo ST ou RU RF
A tabela abaixo apresenta os tipos de paredes mais utilizadas
na construção civil e faz parte do Anexo C da IT 08 e do Anexo D
da IT 09 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado
de São Paulo.
Tabela 1 - Resistência ao fogo de paredes em chapas de gesso para drywall
Notas: 1) Especificações e execução de acordo com a norma ABNT 15.758.
2) Exigir atestado de qualificação do PSQ Drywall(Programa Setorial da Qualidade) do PBQP-H.
3) Será admitido o uso de parede drywall com altura superior a 6,5 m em compartimentações de áreas,
desde de que seja apresentado atestado da empresa fabricante do sistema drywall, especificando
a altura limite em que pode ser executada a parede, a tipologia (características construtivas de
montagem dos componentes) e tempo de resistência ao fogo correspondente.
13Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
Como paredes de compartimentação
horizontal 
Paredes com até 6,5 metros de altura devem atender ao item
5.5.9 da IT 09, conforme segue: 
5.5.9 Para compartimentação com paredes de gesso acarto-
nado (drywall), deve ser observado o constante no Anexo D
(tabela) da IT 09.
Paredes altas
Paredes com altura superior a 6,5 metros devem atender ao item
5.5.10 da IT 09, transcrito a seguir:
5.5.10 Quando for utilizada parede de drywall, com altura acima
de 6,5 metros, será também indispensável a apresentação de:
5.5.10.1 Atestado da empresa fabricante do drywall especi-
ficando a altura que pode ser executada a parede, a tipologia
(características construtivas) e o tempo de resistência ao fogo
correspondente.
5.5.10.2 ART/RRT do responsável técnico pela instalação.
Setor compartimentado Setor compartimentado Setor compartimentado
Porta corta-fogo 
de compartimentação
Porta corta-fogo 
de correr NBR - 11711
Saída de emergência
Saída de emergência
Saída de emergência
PC - P90 PC - P90
2,00
2,00
0,90
Afastamento horizontal
entre aberturas
Afastamento horizontal
entre aberturas
Paredes drywall CF 120
Janela
<2 m
≥2 m
Figura 4 - Paredes de compartimentação
Como paredes de vedação interna não
estrutural em construções residenciais
e não residenciais
Para resistência ao fogo, observar o constante no anexo C
(tabela) da IT 08.
Utilização das paredes drywall 
Dormitório
de empregada
Área de 
serviço
Cozinha
Depósito
Dormitório 2
Dormitório 1
Suíte
Banheiro
Banheiro
Sala de jantar
73/48/400/1ST12,5+1ST12,5
120/70/400/2ST12,5+2ST12,5/LI70
160/48/400/DEL/ 1RU 12,5 + 1 RU 12,5
Sala de estar
Sacada
Hall
Elevador
Banheiro
Figura 3 - Exemplos de paredes drywall
Figura 5
Paredes de cinema
Devem ser projetadas de forma a resistir a cargas transmitidas
por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma
força horizontal de 730 N/m, aplicada a 1,05 m de altura, aten-
dendo ao item 5.8.3.1 alínea a da IT 011.
Outras formas de fixação consultar o Manual de Resistência
Mecânica e Fixação de Objetos em Paredes Drywall.
Como paredes em áreas desocupadas
ou obras em shoppings centers
Para áreas <300 m² as paredes devem ser CF 30 (corta fogo
30 minutos).
Exemplo: 73/48/600/1ST 12,5 + 1ST 12,5
Para áreas >300 m² as paredes devem ser CF 60 (corta fogo
60 minutos).
Exemplo: 78/48/600/1RF 15 + 1RF 15
Em ambos os casos, atendendo a Consulta Técnica nº CCB
007/600/12 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado
São de Paulo.
Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall 15
Modulação
Vista frontal
Parede drywall
Corrimão
Máximo 400
0,80 a 0,92 m
Corrimão
Suporte
Montante
Reforço
RCP
de 18 mm
400400
A
A
bucha basculante 
e parafuso
Como paredes de compartimentação
horizontal de caixas de escada e
elevador
Paredes drywall podem ser usadas como fechamento das caixas
de escadas e de elevador.
Paredes de escadas enclausuradas protegidas e de escadas
enclausuradas à prova de fumaça (PF) devem ter resistência ao
fogo de 120 minutos, atendendo aos itens 5.7.9.1 alínea a,
5.7.10.1 alínea a e 5.7.10.2 alínea i da IT 011.
Antecâmara
1,50
Elevador
de emergência
Paredes Drywall CF 120 
Figura 6 - Exemplos de paredes de compartimentação horizontal 
em caixas de escadas e elevador
Figura 7 - Exemplo de fixação de corrimão
Corte AA
0,90
17Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
O ensaio é conduzido por 20 minutos e, nasequência, deve-se
fazer a avaliação da reação ao fogo da parede (face interna e
seu miolo) de acordo com as seguintes determinações:
FIGRA – Índice da taxa de desenvolvimento de calor;
LFS – Propagação lateral da chama;
THR600s – Liberação total de calor do corpo de prova nos
primeiros 600s de exposição às chamas;
TSP600S – Produção total de fumaça do corpo de prova nos
primeiros 600s de exposição às chamas; 
SMOGRA – Taxa de desenvolvimento de fumaça, correspon-
dendo ao máximo do quociente de produção de fumaça do
corpo de prova e o tempo de sua ocorrência;
FS – Tempo em que a frente da chama leva para atingir a marca
de 150 mm indicada na face do material ensaiado;
1.000 mm
500 mm
1.500 mm
200 mm
Material
Junta horizontal
Junta vertical
Substrato
500 mm
Substrato
Figura 9 – Ilustração com foco de incêndio e 
ocupação de pessoas no mesmo ambienteFigura 8 – Esquema ilustrativo do ensaio de reação ao fogo pelo método EN13823:2010
Reação ao fogo
O ensaio de reação ao fogo visa basicamente a obter informações
sobre a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça de
um determinado material ou sistema construtivo quando
submetidos à ação do fogo.
As paredes drywall, por constituírem um sistema construtivo
multicamada, devem ser avaliadas pela metodologia prescrita
na EN13823:2010 – Reaction to fire tests for building products
– Building products excluding floorings exposed to the termal
attack by a single burning item. (SBI), atendendo os itens:
9.1.2, 9.1.3, 9.1.4 e 9.2 da IT 10. 
Nesta metodologia, o corpo de prova é constituído de duas asas
(asa maior e asa menor) montadas, adotando-se os componen-
tes e procedimentos de montagem de uma aplicação real de pa-
rede. Devem ser previstas duas juntas – uma vertical a 200 mm
do canto e outra horizontal a 500 mm do piso. O desenho a
seguir mostra o esquema do corpo de prova a ser avaliado.
Ensaios de avaliação das 
paredes drywall
Os resultados obtidos estão na tabela abaixo:
19Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
Resistência ao fogo
Os objetivos principais de garantir a resistência ao fogo dos ele-
mentos estruturais e de compartimentação de uma edificação são:
- Possibilitar a saída dos ocupantes da edificação em condições
de segurança;
- Garantir condições razoáveis para o emprego de socorro
público, onde se permita o acesso operacional de viaturas, equi-
pamentos e seus recursos humanos, com tempo hábil para exer-
cer as atividades de salvamento (pessoas retidas) e combate a
incêndio (extinção);
- Evitar ou minimizar danos à própria edificação, às outras
adjacentes, à infraestrutura pública e ao meio ambiente.
Para ilustrar, a figura abaixo apresenta uma condição em que se
inicia um incêndio num dado ambiente. Para que as pessoas
consigam fugir do ambiente adjacente, é necessário que, por
exemplo, a parede que separa os ambientes apresente resistência
ao fogo pelo tempo mínimo necessário para a fuga. 
Figura 12 – Ilustração de parede separando dois ambientes: 
um com o foco de incêndio e o outro com a ocupação de pessoas
Figura 10 – Corpos de prova
Exigências da NBR Miolo Miolo Miolo de reforço 
15575: parte 4 lã de pet lã de vidro de compensado
plastificado
FIGRA ≤ 120W/s 20W/s 39W/s 25W/s
LFS < canto do corpo Não atingiu Não atingiu Não atingiu
de prova
THR600s ≤ 7,5 MJ 2MJ 1MJ 1MJ
TSP600s 200 m2 22m2 20 m2 19 m2
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 1m2/s2 Limiar não alcançado Limiar não alcançado
FS ≤ 150 mm em 60 s Não atingiu 150 mm Não atingiu 150 mm Não atingiu 150 mm
Classificação I ou II A II A II A II A
Resultado Final APROVADO APROVADO APROVADO
A figura a seguir apresenta as fotografias dos corpos de prova
avaliados, nas seguintes configurações:
A A
73 48
12
,5
12
,5
73 48
12
,5
12
,5
Tabela 2: Resultados de reação ao fogo em parede drywall
Os resultados obtidos na menor espessura de parede poderão ser 
estendidos para as paredes com maior espessura e largura de montante
73/48/1ST12,5 + 1ST12,5 + reforço de
compensado plastificado (RCP 18 mm)
73/48/1ST12,5 + 1ST12,5 + lã de pet ou
lã de vidro (LP 48 mm ou LV 50 mm)
Figura 11 – Fotografia do ensaio de SBI em um corpo de prova
21Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
A foto a seguir mostra os equipamentos do laboratório de Segu-
rança ao Fogo e Explosões do IPT – Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo.
Figura 13 – Forno de ensaio do laboratório do IPT 
composto por cinco queimadores a gás natural 
(à esquerda: visão interna do forno; à direita: parede drywall montada para o ensaio)
A resistência ao fogo de paredes drywal com chapas de gesso
pode ser determinada por meio de ensaio laboratorial em aten-
dimento à norma técnica ABNT NBR 10636:1989 - Paredes divi-
sórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao
fogo - Método de ensaio.
O ensaio consiste em fixar o elemento/sistema construtivo no
forno de ensaio, que contém sistema de queimadores a gás na-
tural, que por sua vez simulam uma condição de incêndio em
uma das faces do sistema construtivo. No lado oposto à simula-
ção do incêndio, as temperaturas do sistema são medidas por
dispositivos (termopares), e se faz a verificação das ocorrências
da parede em relação a sua estabilidade, estanqueidade e iso-
lação térmica. Utiliza-se um computador acoplado ao forno
com software para registro das temperaturas do forno e da face
da parede oposta ao incêndio, bem como para registro da du-
ração do ensaio.
Após o ensaio, que corresponde ao tempo requerido de resis-
tência ao fogo, são feitas as seguintes verificações:
• se a parede está estável;
• se a parede está estanque; para tanto executa-se o teste do
chumaço de algodão na região de juntas da parede, para verifi-
cação de ocorrência de ignição;
• se a parede apresentou isolação térmica, ou seja: as tempera-
turas registradas pelos termopares não foram superiores aos
limites normativos (140°C + temperatura ambiente na média e
180°C + temperatura ambiente em qualquer ponto de medida).
Figura 14 – fotografia de parede drywall fixada no forno do laboratório do IPT, 
com a colocação dos termopares na face oposta ao incêndio
Figura 15 – Fotografia do pórtico do ensaio montado e, 
à direita detalhe de aplicação de impacto (20 joules) durante a execução do ensaio Figura 16 – Atestado de Qualificação do PSQ-Drywall
Programa Setorial da Qualidade do
Drywall 
O programa foi criado em 2007 pela Associação Brasileira do
Drywall, com o objetivo de oferecer uma garantia adicional aos
projetistas, construtores e incorporadores – e por extensão aos
consumidores - de que, ao optarem pela tecnologia drywall, os
materiais correspondentes utilizados em suas obras estejam de
acordo com as normas técnicas brasileiras, que definem os
padrões de qualidade essenciais para o correto desempenho
do sistema e sua segurança.
Ou seja, ao cuidar da qualidade de cada um dos componentes
utilizados nos sistemas em drywall, o Programa Setorial da Qua-
lidade contribui para o crescimento sustentável e seguro do
setor e valoriza os fabricantes comprometidos com a qualidade
dos seus produtos.
A estrutura do PSQ-Drywall está de acordo com o regimento
do Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Siste-
mas Construtivos – SiMaC do PBQP-H - Programa Brasileiro de
Qualidade e Produtividade do Habitat, Portaria nº 570 de
27/11/2012.
PSQ-Drywall
23Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
Pórtico
20 joules
Parede de drywall
Detalhe
Programa Setorial da Qualidade dos Componentes para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall
A DRYWALL - Associação Brasileira do Drywall e a 
TESIS Tecnologia e Qualidadede Sistemas em Engenharia Ltda. atestam que a empresa:
 
 
 
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está qualificada junto ao Programa Setorial da Qualidade dos Componentes para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall do Programa Brasileiro
de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H, do Ministério das Cidades do Governo Federal, de acordo com o Relatório Setorial nº 13, e está em conformidade
nos seguintes componentes para sistemas em drywall em relação às referências normativas brasileiras e do Programa Setorial da Qualidade:
s Chapa de gesso tipo Standard, Resistente à Umidade e Resistente ao Fogo de espessura 12,5 mm em conformidade com a NBR14715:2010 
(requisitos: Identificação, Dimensional, Rebaixo, Densidade superficial de massa, Dureza superficial, Resistência à ruptura na flexão longitudinal e transversal,
Absorção de água - somente para chapa Resistente à Umidade);
s Perfis de aço Montante 70, Montante 48, Guia 70, Guia 48 e Canaleta C em conformidade com os requisitos da NBR15217:2009 e do Programa
(requisitos: Identificação, Dimensional, Espessura do perfil, Massa do revestimento de zinco, Limite de escoamento e Resistência à corrosão);
s Suportes niveladores e Tirante para perfil de aço Canaleta C em conformidade com os requisitos da NBR15758:2009 e do Programa (requisitos: Identificação,
Espessura do suporte, Resistência à tração no conjunto, Resistência à tração no pendural, Massa de zinco no suporte e no tirante e Resistência à corrosão no suporte);
s Massa Pronta e em Pó para tratamento de juntas em conformidade com os requisitos da NBR15758:2009 e do Programa 
(requisitos: Identificação da embalagem, Craqueamento/fissuração e Fissuração da massa nas bordas da fita);
s Fita de papel para tratamento de juntas em conformidade com a NBR 15758:2009 
(requisitos: Resistência à tração; Estabilidade dimensional; Espessura, Largura e Quantidade de furos).
Para maiores informações sobre o Programa Setorial da Qualidade, acessar o site: http://www.cidades.gov.br/pbqp-h
Esta qualificação é válida até 31 de outubro de 2013.
Brasil. Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988.
São Paulo. Decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011.
São Paulo. Corpo de Bombeiros. IT 08/2018, de 15 de março
de 2018.
São Paulo. Corpo de Bombeiros. IT 09/2018, de 15 de março
de 2018.
São Paulo. Corpo de Bombeiros. IT 10/2018, de 15 de março
de 2018.
São Paulo. Corpo de Bombeiros. IT 11/2018, de 15 de março
de 2018.
São Paulo. Corpo de Bombeiros. Consulta técnica nº CCB-
007/600/12, de 30 de março de 2012.
Brasil. Ministério das Cidades. SiMaC do PBQP-H. Portaria
nº 570, de 27 de novembro de 2012.
Regulamentação legal Normas técnicas
25Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall
ABNT NBR 14715-1:2010 
Chapas de gesso para drywall – Requisitos.
ABNT NBR 14715-2:2010 
Chapas de gesso para drywall – Métodos de ensaio. 
ABNT NBR 15217:2009
Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso
para drywall – Requisitos e métodos de ensaio.
ABNT NBR 15758-1:2009
Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall: 
Projetos e procedimentos executivos para montagem – 
Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes. 
ABNT NBR 15758-2:2009 
Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall: 
Projetos e procedimentos executivos para montagem – 
Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros. 
ABNT NBR 15758-3:2009
Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall: 
Projetos e procedimentos executivos para montagem – 
Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimento.
ABNT NBR 10636:1989 
Paredes divisórias sem função estrutural - Determinação da
resistência ao fogo – Método de ensaio.
ABNT NBR 15.575:2013 
Edificações Habitacionais – Desempenho - Parte 4: Requisitos
para os sistemas de vedações verticais externas e internas.
EN 13832:2010
Reaction to fire tests for building products. Building products
excluding floorings exposed to the thermal attack by a single
burning item.
27Seguranca Contra Incêndios de Paredes Drywall

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