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Apostila Flávia (Anatomia)

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ANATOMIA HUMANA 
(A natureza do corpo é o começo da ciência médica. Hipócrates 460-370 a.C) 
1. Definição 
A Anatomia (anatome = cortar em partes, cortar separando) refere-se ao estudo da estrutura e 
das relações entre estas estruturas. A fisiologia (physis + lógos + ia) lida com as funções das 
partes do corpo, isto é, como elas trabalham. A função nunca pode ser separada completamente 
da estrutura, por isso você aprenderá sobre o corpo humano estudando a anatomia e a fisiologia 
em conjunto. Você verá como cada estrutura do corpo está designada para desempenhar uma 
função específica, e como a estrutura de uma parte, muitas vezes, determina sua função. Por 
exemplo, os pêlos que revestem o nariz filtram o ar que inspiramos. Os ossos do crânio estão 
unidos firmemente para proteger o encéfalo. Os ossos dos dedos, em contraste, estão unidos mais 
frouxamente para permitir vários tipos de movimento. Assim, a Anatomia é a ciência que estuda 
a forma, a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente. E a 
Fisiologia é a ciência que estuda o funcionamento da matéria viva, investiga as funções orgânicas, 
processos ou atividades vitais. 
 2. Divisão 
A Anatomia macroscópica humana estuda o corpo humano e conforme o enfoque, recebe várias 
denominações: 
 ANATOMIA SISTEMÁTICA OU DESCRITIVA: estuda de modo analítico (separação de um todo em 
seus elementos ou partes componentes) e separadamente as várias estruturas dos sistemas que 
constituem o corpo, o esquelético, o muscular, o circulatório, etc. 
ANATOMIA TOPOGRÁFICA OU REGIONAL: estuda de uma maneira sintética (método, processo ou 
operação que consiste em reunir elementos diferentes e fundi-los num todo), as relações entre as 
estruturas de regiões delimitadas do corpo; 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE OU DO VIVO: estuda a projeção de órgãos e estruturas profundas na 
superfície do corpo, é de grande importância para a compreensão da semiologia clínica (estudo e 
interpretação do conjunto de sinais e sintomas observados no exame de um paciente); 
ANATOMIA FUNCIONAL: estuda segmentos funcionais do corpo, estabelecendo relações 
recíprocas e funcionais das várias estruturas dos diferentes sistemas; 
ANATOMIA APLICADA - salienta a importância dos conhecimentos anatômicos para as atividades 
médicas, clínica ou cirúrgica e mesmo para as artísticas; 
ANATOMIA RADIOLÓGICA: estuda o corpo usando as propriedades dos raios X e constitui, com a 
Anatomia de Superfície, a base morfológica das técnicas de exploração clínica; 
ANATOMIA COMPARADA: estuda a Anatomia de diferentes espécies animais com particular 
enfoque ao desenvolvimento ontogenético (desenvolvimento de um indivíduo desde a concepção 
até a idade adulta) e filogenético. 
 
 
 
 
 
Mediano ou Sagital => planos de secção paralelos aos planos laterais que divide o corpo em 
metades direita e esquerda. 
 
 
OSTEOLOGIA 
O sistema esquelético do homem consiste de um conjunto de ossos, que serve como arcabouço 
rígido de suporte do corpo. Certas partes do arcabouço ósseo formam cavidades, como o crânio e 
a caixa torácica. Nos ossos inserem-se músculos, que com as estruturas articulares, agem como 
alavancas. Os ossos geralmente possuem uma porção cortical (externa) composta de tecido ósseo 
esponjoso. A medula óssea contém células formadoras de sangue (hematopoiéticas). O esqueleto 
completo do adulto geralmente é composto de 206 ossos, distribuídos em: 
Esqueleto axial: 
Crânio (22), ossículos do ouvido médio (6) e hieóide (29) ossos 
Vértebras (cervicais 7), torácicas (12), lombares (5), sacro e cóccix (26) ossos 
Costelas (24) e esterno (25) ossos 
Esqueleto apendicular: 
Membro superior (64) ossos 
Membro inferior (62) ossos 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
Ossos longos: são típicos dos membros, sendo o seu comprimento a medida predominante (ex: 
úmero, fêmur). ⇒ Ossos longos: ossos compridos com duas extremidades. Tem uma estrutura 
mais encurvada que suporta o peso do corpo humano. Ex.: fêmur, úmero; 
 
⇒ Ossos curtos: A largura e o comprimento tem praticamente o mesmo tamanho. São 
constituídos praticamente de osso esponjoso. Ex.: tarsos, carpos, etc.; 
 
⇒ Ossos planos ou chatos: São ossos finos formados por lâminas. Ex.: ossos do crânio, da bacia e 
outros. 
 
⇒ Ossos Alongados: São achatados e não possuem um canal central. Ex.: costelas. 
 
⇒ Ossos Pneumáticos: Ossos ocos com cavidades revestidas de mucosa. Ex.: Esfenóide. 
 
⇒ Ossos Irregulares: Possui uma forma tão complexa que não pode ser encaixado em nenhuma 
das categorias citadas acima. Ex.: Vértebras. 
 
⇒ Ossos Sesamóides: Pequenos ossos achados dentro de tendões. 
 
⇒ Ossos Suturais: Pequenos ossos encontrados nas articulações e entre os ossos do crânio. 
O osso está constituído por uma sólida matriz orgânica, fortalecida com um depósito de sais de 
cálcio; porém, quando recém-formado, a proporção de matriz é maior e a quantidade de sais de 
cálcio é menor. Os sais depositados na matriz são principalmente cálcio e fosfato, que geram um 
sal cristalino denominado hidroxiapatita. As proporções de cálcio e de fósforo mudam entre 1,3 e 
2,0 dependendo das condições de nutrição. 
A concentração de íons de cálcio e de fosfato no líquido extracelular é muito maior do que a 
necessária para produzir a precipitação dos cristais de hidroxiapatita, como pirofosfato. Isso 
permite que outros tecidos, diante de uma sobressaturação de cálcio, não iniciem o processo de 
calcificação. Na formação do osso, a fase inicial é a secreção – realizada pelos osteoblastos de 
moléculas de colágeno e da substância intercelular formada por proteoglicanos. Os monômeros de 
colágeno polimerizam e formam fibras de colágeno, constituindo o tecido osteóide (semelhante 
ao cartilagenoso), que aceita a precipitação de sais de cálcio. Os osteoblastos que ficam presos 
passam a ser denominados osteócitos. Poucos dias depois de o tecido osteóide ter sido formado, 
ocorre uma precipitação de sais de cálcio nas fibras de colágeno. 
A precipitação inicial não é de cristais de hidroxiapatita e sim de compostos amorfos não 
cristalinos, misturados com combinações de cálcio e de fosfatos. Posteriormente, através de um 
processo de acréscimo e substituição, bem como de reabsorção e novas precipitações, esses sais 
amorfos convertem-se em cristais de hidroxiapatita. Este processo pode demorar semanas ou 
meses, mas até 20% do cálcio precipitado, permanecem em forma de sais amorfos, que são 
absorvidos rapidamente quando é necessário elevar os níveis de cálcio dos líquidos extracelulares. 
O mecanismo que produz o depósito dos sais de cálcio no tecido osteóide considera-se que 
decorre da secreção – realizada pelos osteoblastos de uma substância que neutraliza o inibidor, 
possivelmente o pirofosfato, que impede a cristalização do cálcio como hidroxiapatita. 
 
Remodelamento do ósseo 
O osso é formado pela atividade dos osteoblastos, ao mesmo tempo em que é reabsorvido pelos 
osteoclastos, que são células fagocíticas multinucleadas, provenientes da medula óssea, e a sua 
função encontra-se regulada pelo hormônio paratireoide. As prolongações do citoplasma dos 
osteoclastos liberam enzimas proteolíticas e ácidas tais como o cítrico e o lático. A enzima dissolve 
e digere a matriz orgânica do osso, e os ácidos produzem a dissolução dos sais de cálcio. Via de 
regra, esses processos de depósito e reabsorção óssea são quase idênticos; por conseguinte, a 
massa óssea total permanece constante. 
Os osteoclastos encontram-se em grupos pequenos e concentrados, e quando ocorre o 
desenvolvimento do grupo de osteoclastos, realiza a reabsorção do tecido ósseo durante 3ou 4 
semanas, formando um canal de até 1mmde diâmetro e vários milímetros de comprimento. A 
seguir, os osteoclastos desaparecem e o canal é invadido pelos osteoblastos, que começam a 
formar tecido ósseo novo. O depósito de osso prossegue durante vários meses e adquire a forma 
de círculos concêntricos, a partir da superfície interna do canal, até preenchê-lo completamente: 
finaliza quando atinge o centro destinado aos vasos sanguíneos. O canal vascular central, ou canal 
de Havers, é o único que permanece da cavidade original, e cada unidade de lamelas concêntricas 
ao redor do canal de Havers recebe o nome de osteônio. 
O osso procura adotar a solidez necessária segundo a carga que deve suportar. Por esse motivo, os 
ossos dos atletas e das pessoas que realizam trabalho de força, são mais largos e pesados que 
aqueles que não realizam essa tarefa. Nas pessoas que usam muletas e apoiam um pé só, uma 
diferença de até 30% pode ser observada no diâmetro do fêmur. 
Efeitos da Calcitonina 
Esse hormônio produz efeito oposto à paratireoide. É segredo pela glândula tireoide, cuja função é 
diminuir a atividade dos osteoclastos, bem como a osteolítica da membrana dos osteócitos. Um 
segundo efeito é a diminuição da formação de osteoclastos. 
A calcitonina e o hormônio paratireoide o trabalham de maneira oposta para manter o equilíbrio 
dos níveis de cálcio no plasma. Um aumento de 10% do teor de cálcio no plasma estimula 
imediatamente a formação de calcitonina, sendo a sua ação muito rápida para manter um 
controle apurado dos níveis plasmáticos de cálcio.

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