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1 Curso de Engenharia de Materiais (3º Período) Manaus, 07/06/2016 Disciplina: FTM100 – Ciência dos Materiais I CIÊNCIA DOS MATERIAIS I Docente: Prof. Dr. Jean Carlos Silva Andrade jean.engmateriais@gmail.com Sala 57 – Bloco da Direção da FT Ementa da Disciplina 1. Apresentação do plano de ensino e introdução aos materiais 2. Estrutura atômica 3. Ligação atômica nos sólidos 4. Estrutura dos metais e cerâmicas 5. Estrutura dos polímeros 6. Imperfeições nos sólidos 7. Propriedades mecânicas 8. Mecanismos de deformação 9. Aumento de resistência 10. Tipos de aplicações dos materiais Ementa da Disciplina 1. Apresentação do plano de ensino e introdução aos materiais 2. Estrutura atômica (Cap. 2 – Van Vlack, págs 18 a 22) 3. Ligação atômica nos sólidos 4. Estrutura dos metais e cerâmicas 5. Estrutura dos polímeros 6. Imperfeições nos sólidos 7. Propriedades mecânicas 8. Mecanismos de deformação 9. Aumento de resistência 10. Tipos de aplicações dos materiais ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO INTERATÔMICA • O tipo de ligação nos permite explicar as propriedades dos materiais. Exemplos: Grafita e Diamante (Carbono) Grande disparidade de propriedades Estrutura atômica Ligação Química Propriedades 2. ESTRUTURA ATÔMICA A EVOLUÇÃO DA TEORIA ATÔMICA John Dalton Faraday/ Crookes Gregos (Demócrito/Leucipo) Thomson Teoria Quântica atual 450 a.C O elétron é descoberto! Rutherford Niels Bohr Max Planck Einstein Louis de Broglie Schrödinger Atualidade Sec. XIX Por que tantas teorias? Átomo = não divisível 2000 anos Modelo planetário 2. ESTRUTURA ATÔMICA 6 2. ESTRUTURA ATÔMICA R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 2 0 7 2. ESTRUTURA ATÔMICA R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 1 9 8 2. ESTRUTURA ATÔMICA R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 2 1 9 2. ESTRUTURA ATÔMICA R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 2 2 Núcleo: Z = # prótons 2 orbital electrons: n = principal quantum number n=3 2 1 = 1 (hidrogênio) a 94 (plutônio) N = # Nêutrons Massa Atômica (A) ≈ Z + N Átomo de Bohr 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 orbital electrons: n = principal quantum number n=3 2 1 Átomo de Bohr • Energia dos elétrons quantizada. E = h ; = c/ • A mudança de energia de um elétron está associada a um salto quântico. Com absorção ou emissão de energia. E = Ef – Ei = h 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 Números Quânticos 4 números quânticos representam a localização espacial e a energia de um elétron 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 Números Quânticos • Número quântico principal “n” (átomo de Bohr) Está relacionado com a distância elétron-núcleo. n = 1, 2, 3, ......, n representa os níveis de energia. 2. ESTRUTURA ATÔMICA Modelo de Bohr versus Mecânica-Quântica Órbita substituída por Orbital 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 Configuração Eletrônica Distribuição dos elétrons por níveis e subníveis de energia 1 elétron de valência 5 elétrons de valência 6 elétrons de valência Princípio de exclusão de Pauli: Um orbital acomoda no máximo dois elétrons. (n, l, ml, +½) ou (n, l, ml, - ½). 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 Configurações Eletrônicas Estáveis 4 • Subníveis s e p completos • São não reativos. 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 Configurações Eletrônicas Não-Estáveis 4 Electron configuration 1s 1 1s 2 (stable) 1s 22s 1 1s 22s 2 1s 22s 22p 1 1s 22s 22p 2 ... 1s 22s 22p 6 (stable) 1s 22s 22p 63s 1 1s 22s 22p 63s 2 1s 22s 22p 63s 23p 1 ... 1s 22s 22p 63s 23p 6 (stable) ... 1s 22s 22p 63s 23p 63d 10 4s 246 (stable) Camada de Valência geralmente não preenchida. 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 4 2. ESTRUTURA ATÔMICA R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 2 3 2 4 2. ESTRUTURA ATÔMICA R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 2 4 2 Eletronegatividade 4 • Varia de 0.7 a 4.0, Menor eletronegatividade Maior eletronegatividade • Maiores valores: tendência a atrair elétrons. 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 4 Exercícios (1) Hoje em dia, em museus de Ciência, a estrutura atômica é ilustrada por um átomo com o núcleo central rodeado de elétrons movendo-se em órbitas circulares. O que está errado nesta visão do átomo? Modelo de Bohr versus Modelo mecânico – quântico Bohr MQ Órbita substituída por Orbital 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 4 Exercícios (02) No átomo de He, qual o comprimento de onda da radiação associada à transição do nível 3p para o 2s ? Dados: E(3p) = 23,1 eV E(2s) = 20,6 eV Emissão de fóton E = hν = h (c/λ) hc = 1240 eV.nm λ = 1240 / 2,5 λ = 496 nm (fóton de luz visível) E = hν = h (c/ λ) hc = 1240 eV.nm 2. ESTRUTURA ATÔMICA 2 4 Exercícios (03) Determine os números quânticos dos elétrons do átomo de lítio em seu estado fundamental. Li (Z = 3): 1s2 2s1 2. ESTRUTURA ATÔMICA Ementa da Disciplina 1. Apresentação do plano de ensino e introdução aos materiais 2. Estrutura atômica 3. Ligação atômica nos sólidos (Cap. 2 – Callister, págs 24 a 34) 4. Estrutura dos metais e cerâmicas 5. Estrutura dos polímeros 6. Imperfeições nos sólidos 7. Propriedades mecânicas 8. Mecanismos de deformação 9. Aumento de resistência 10. Tipos de aplicações dos materiais REVISÃO Forças de Ligação O entendimento de muitas propriedades físicas está baseada no conhecimento das forças de ligação interatômicas que unem os átomos, prendendo-os. 25 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Forças de Ligação Analisando as ligações entre dois átomos desde uma proximidade grande até uma distância infinita. Em grandes distâncias as forças podem ser desconsideradas. À medida que os átomos se aproximam eles exercem forças uns sobre os outros. Estas forças podem ser de atração ou de repulsão. E a magnitude depende da distância entre os átomos. REVISÃO 26 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Forças de Ligação A força de atração depende do tipo de ligação e varia com a distância interatômica. Quando a última camada de dois átomos começa a se sobrepor, surgem forças de repulsão. A força líquida (FL) é então a resultante entre a força de Atração e a de Repulsão: FL = FA + FR REVISÃO 27 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS FORÇAS DE LIGAÇÃO Dependência entre a força de Atração, Repulsãoe Força de Ligação. Quando existe equilíbrio entre as forças de atração e repulsão, a força resultante de ligação é zero. FA+FR=0 Nesta condição, estabelece- se a distância interatômica de equilíbrio, ou r0. Neste caso, os centros do átomos estarão separados por uma distância r0. Para diversos átomos esta distância é de 3nm. não se aproximam nem se separam (repulsão e atração). REVISÃO 28 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Forças de Ligação Dependência entre a força de Atração, Repulsão e Força de Ligação. Resumindo A distância entre dois átomos é determinada pelo balanço das forças atrativas e repulsivas. Quanto mais próximos os átomos maior a força atrativa entre eles, mas maior ainda são as forças repulsivas devido a sobreposição das camadas mais internas. Quando a soma das forças atrativas e repulsivas é zero, os átomos estão na chamada distância de equilíbrio. REVISÃO 29 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Força de ligações e Rigidez O que é deformação no regime elástico??? Como traduzir isso num nível atômico??? 30 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Força de ligações e Rigidez A inclinação da curva no ponto de equilíbrio dá a força necessária para separar os átomos sem promover a quebra da ligação. Os materiais que apresentam uma inclinação grande são considerados materiais rígidos. Ao contrário, materiais que apresentam uma inclinação mais tênue são bastante flexíveis. 31 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Força de ligações e Rigidez A rigidez e a flexibilidade também estão associadas com módulo de elasticidade (E) que é determinado da inclinação da curva tensão x deformação obtida no ensaio mecânico de resistência à compressão. 32 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Energias de Ligação Dependência entre a Energia Potencial E conforme a variação da energia de Atração e Energia de Repulsão. Quando analisamos a Energia potencial ao invés da força, vemos que a distância de equilíbrio r0 é aquela que desenvolve a menor energia. Nesta condição, estabelece-se a Energia mínima E0 e representa a energia necessária para separar estes dois átomos até uma distância infinitamente grande. EL = EA + ER 33 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Energias de Ligação Dependência entre a Energia Potencial E conforme a variação da energia de Atração e Energia de Repulsão. Diferentes átomos diferentes tipos de ligação química curvas diferentes de energia resultante. Quando consideramos, por exemplo, uma deformação que envolve o distanciamento de átomos no regime elástico, podemos entender que o módulo de elasticidade de cada material será diferente, pela razão antes exposta. 34 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Algumas Propriedades x Exemplos: Temperatura de Fusão: Quanto maior o valor de |E0|, maior a temperatura de fusão de um material, já que há necessidade de rompimento de ligações para a mudança de estado físico (sólido líquido). Por outro lado, pequenos valores de |E0|, são típicos de materiais gasosos e líquidos apresentam energias de ligação intermediária. REVISÃO 35 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Algumas Propriedades x Exemplos: Coeficiente de Expansão: O coeficiente de expansão linear de um material é dependente da forma da curva E0 versus r0. Elevadas E de ligação baixo coeficiente de expansão térmica (alterações dimensionais pequenas). REVISÃO 36 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Algumas Propriedades x Exemplos: Resistência mecânica: Aumenta com a força máxima e com a profundidade do poço da curva de energia de ligação. Ou seja, quanto maior a energia de ligação, maior a resistência. REVISÃO 37 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Os tipos primários de ligação em sólidos são: Iônicas, Covalentes e Metálicas. Para cada um destes tipos, a ligação envolve os elétrons de valência e o tipo de ligação depende da estrutura eletrônica dos átomos. De forma geral, cada um destes tipos de ligação visam assumir estruturas eletrônicas estáveis como a dos gases nobres. REVISÃO 38 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Forças de origem secundária ou física são ainda encontradas em muitos materiais sólidos. Estas forças são mais fracas que os tipos de ligações principais mas ainda assim influenciam as propriedades físicas dos materiais Ligações Secundária. REVISÃO 39 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Primárias: Iônicas, Covalentes, Metálicas. Ligações Secundárias: Van der Waals: Dipolo Induzido por Flutuação, Dipolo Induzido-Moléculas Polares, Dipolo Permanente. REVISÃO 40 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Iônicas Uma das mais fáceis de descrever e visualizar. São sempre encontradas em compostos formados por metais e não-metais, situados horizontalmente nas extremidades da tabela periódica. Força de Ligação Coulombiana REVISÃO 41 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Iônicas Os átomos metálicos facilmente cedem os elétrons de valência aos elementos não-metálicos. Neste caso, os átomos das duas espécies adquirem a configuração estável ou tal como a dos gases inertes e adicionalmente os átomos passam a ser íons (ganham carga elétrica). Força de Ligação Coulombiana REVISÃO 42 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS REVISÃO 43 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Iônicas R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 2 6 Ligações Covalentes Nas ligações covalentes, a configuração estável é obtida pelo compartilhamento dos elétrons entre átomos adjacentes. Estes elétrons pertencerão a ambos. REVISÃO 44 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Covalentes Este tipo de ligação aparece em não-metais como H2, Cl2, F2, H2O, HNO3, assim como em sólidos tais como o Diamante (Carbono), Silício, Germânio... E compostos formados por elementos do lado direito da tabela periódico, como o Gálio-Arsênio, Índio- Antimônio e Carbeto de Silício. 45 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Covalentes 46 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS R e f: V A N V L A C K , P ri n c íp io s d e C iê n c ia d o s M a te ri a is - p á g . 2 7 Ligações Metálicas As ligações metálicas são encontradas nos metais e ligas metálicas. Os metais tem entre um e três elétrons de valência e dentro deste modelo, os elétrons de valência não estão ligados a um átomo específico e estão + ou - livres para o movimento entre os átomos que compõe o material, tal como uma nuvem eletrônica. REVISÃO 47 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Metálicas Os elétrons que não são os de valência e os núcleos atômicos formam o que usualmente se chama de núcleos iônicos, com carga positiva igual em magnitude à carga total dos elétrons de valência por átomo. REVISÃO 48 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações MetálicasREVISÃO 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Secundárias (Van der Waals): Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes, Moléculas Polares e Dipolo Induzido, Dipolos Permanentes. Van der Waals As ligações secundárias de van der Waals ou ligações físicas, são fracas em comparação às ligações primárias, ficando na ordem de 10 kJ/mol ou 0,1 eV/átomo. Estas forças aparecem virtualmente entre todos os átomos ou moléculas, entretanto, a sua presença fica obscurecida quando existem ligações primárias de maior intensidade. REVISÃO 50 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Secundárias (Van der Waals): Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes, Moléculas Polares e Dipolo Induzido, Dipolos Permanentes. Van der Waals As ligações secundárias são visualizadas entre átomos de gases inertes que apresentam estruturas eletrônicas estáveis e entre suas moléculas ligadas covalentemente. REVISÃO 51 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Secundárias (Van der Waals): Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes, Moléculas Polares e Dipolo Induzido, Dipolos Permanentes. Dipolo Forças de ligação secundária aparecem a partir de dipolos atômicos ou moleculares. Na prática, dipolos existem quando existe alguma separação de regiões positivas ou negativas em um átomo ou molécula. As ligações são o resultado de forças Coulombianas entre uma extremidade positiva e a extremidade negativa de uma molécula adjacente. Dipolos atômicos ou moleculares Separação entre frações + e - Atração Coulombiana Surgem de dipolos atômicos ou moleculares Estas ligações podem ocorrer entre: Dipolos Induzidos Dipolos Induzidos e Moléculas Polares Moléculas Polares REVISÃO 52 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Secundárias (Van der Waals): Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes, Moléculas Polares e Dipolo Induzido, Dipolos Permanentes. Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes Um dipolo pode ser criado em um átomo ou molécula que é eletricamente simétrica (a). A própria vibração atômica ou molecular pode induzir a criação de um dipolo instantâneo num átomo (b). Quando este desbalanço causa o mesmo efeito em um átomo vizinho, cria-se um dipolo, tipo de ligação de van der Waals. As Forças atrativas são temporárias e flutuam ao longo do tempo. REVISÃO 53 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Secundárias (Van der Waals): Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes, Moléculas Polares e Dipolo Induzido, Dipolos Permanentes. Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes A liquefação ou até mesmo a solidificação de gases inertes, além de outras moléculas eletricamente neutras e simétricas, tais como H2 ou Cl2, são realizadas devido a este tipo de interação. As temperaturas de fusão e ebulição são extremamente baixas em materiais em que houver predomínio de ligações tipo dipolo. Dentre todos os tipos de ligações intermoleculares, estas são as mais fracas. Materiais com Ligação por Dipolo Induzido Predominante TEbulição e Tfusão extremamente baixas REVISÃO 54 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Secundárias (Van der Waals): Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes, Moléculas Polares e Dipolo Induzido, Dipolos Permanentes. Ligações entre Moléculas Polares e Dipolos Induzidos Momentos de Dipolo permanentes existem em algumas moléculas devido ao arranjo assimétrico dos íons positivos ou negativos. Tais moléculas são ditas Moléculas Polares (exemplo: HCl). Estas moléculas podem induzir dipolos em moléculas adjacentes não polares e uma ligação se formará como resultado das forças de atração entre as moléculas. Estas ligações desenvolverão magnitude de força maior que as de Dipolo Induzido Flutuantes. REVISÃO 55 3. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS Ligações Secundárias (Van der Waals): Ligações de Dipolo Induzido Flutuantes, Moléculas Polares e Dipolo Induzido, Dipolos Permanentes. Ligações Dipolo Permanentes As ligações de van der Waals existirão entre moléculas polares adjacentes. O mais forte tipo de ligação secundária – a ligação do Hidrogênio – é um caso especial de ligação de molécula polar. Ocorre entre moléculas em que o Hidrogênio está Covalentemente ligado ao Flúor, formando a molécula HF, ao Oxigênio na água (H2O) e ao Nitrogênio na Amônia (NH3). LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS REVISÃO 56 Ligações Dipolo Permanentes Em cada ligação H-F, H-O ou H-N, o único elétron do H é compartilhado com o outro átomo. Assim, a extremidade da ligação contendo o H consiste essencialmente em um próton isolado, carregado positivamente, e que não está neutralizado por qualquer elétron. Esta extremidade carregada da molécula, altamente positiva, é capaz de exercer uma grande força de atração sobre a extremidade negativa de uma molécula adjacente. Essencialmente, este próton isolado forma uma ponte entre dois átomos carregados negativamente. LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS REVISÃO 57 LIGAÇÃO ATÔMICA NOS SÓLIDOS REVISÃO 58 Materiais com ligações iônicas apresentam: Elevadas temperaturas de fusão; Elevada Dureza e Fragilidade; Isolantes Elétricos e Térmicos. Materiais com ligações Covalentes apresentam: Ligações fortes como a do Diamante, que resultam em: • Elevadas temperaturas de fusão (3550ºC) e elevada Dureza Ligações fracas como a do Bismuto, que resultam em: • Baixas temperaturas de fusão (270ºC). *Ambos são isolantes elétricos e térmicos. LIGAÇÃO ATÔMICA x PROPRIEDADES REVISÃO 59 Materiais com ligações Metálicas apresentam: Temperaturas de fusão desde baixas até elevadas. Baixa dureza e alta ductilidade, Bons condutores elétricos e térmicos, como consequência dos elétrons livres. Materiais Moleculares com ligações de van der Waals / Hidrogênio apresentam: Baixas temperaturas de fusão, Baixa Dureza. LIGAÇÃO ATÔMICA x PROPRIEDADES REVISÃO 60
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