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Análise genético da reprodução das Drosophila melanogaster Relatório ________________________________________________________________________________________________________________ 1.0 INTRODUÇÃO O presente relatório realizado no âmbito da disciplina de genética mendeliana para as turmas de Licenciatura em ciências biológicas da universidade Federal de Pernambuco com função de registrar os resultados e refletir sobre a mesma. As atividades práticas foram realizadas com moscas da espécie Drosophila melanogaster que é conhecida popularmente como moscas das frutas e é um inseto díptero, elas são utilizadas para diversos experimentos genéticos, por apresentarem: Grandes cromossomos Ciclo de vida curto Fácil distinção de sexo (Fêmia ou Macho) Cariótipo com 4 pares de cromossomos Variedade de características com fácil distinção (exemplo: cor dos olhos) O seu ciclo de vida é realizado por um tempo médio das fêmias (xx) de 26 dias e dos machos (xy) 33, as etapas do ciclo são divididas em 4 fases que são: ovo, larvas, pupas e fase adultas. IMAGEM 1: ciclo de vida das Drosophila melanogaster Análise genético da reprodução das Drosophila melanogaster Relatório Sua morfologia é fácil de identificar em relação ao sexo onde as fêmeas tem seu abdome listrado para identificação as moscas mochos seu abdome é parcialmente escuro de acordo com a imagem ilustrada abaixo: IMAGEM 2: Diferenciação do sexo das Drosophila melanogaster As Drosophila melanogaster podem ser classificados em: Linhagem Yellow (yw), Linhagem Ebony (eb), Linhagem Vestigial (vg), Linhagem White (wh), Linhagem Sérpia (se) As atividades práticas foram realizadas por meio de dois cruzamentos que é representada pela F1 a primeira e a segunda como F2, os cruzamentos foram realizados na F1 com as Linhagem Yellow (yw) sendo as fêmeas e Linhagem Sépia para os machos. Análise genético da reprodução das Drosophila melanogaster Relatório O fenótipo das determinadas linhagens é: Linhagem Yellow: Tem a coloração do corpo amarelada, olhos vermelhos e asas longas. Linhagem Sérpia: Tem a coloração do corpo cinza, olhos pretos e asas longas. IMAGEM 3: Linhagem Yellow das Drosophila melanogaster IMAGEM 4: Linhagem Sépia ds Drosophila melanogaste 2.0 OBJETIVO 01 - Compreender o conceito de fenótipo e genótipo 02 – Entender o mecanismo de transmissão de caracteres hereditários 03 – Identificar o alelo dominante do alelo recessivo 04 - Inferir a localização do alelo responsável pela mutação utilizando as leis de Mendel 05 - Variações e separação da fase F1 e F2 06 – Distinguir machos e fêmeas 07 - Observar as características morfológicas Análise genético da reprodução das Drosophila melanogaster Relatório 3.0 MATERAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais: 01 - Pincéis 02 - Frasco de vidro alto 03 - Funil 04 - Éter 05 - Lupa 3.2 Métodos As moscas foram eterizadas com éter, após serem eterizadas foram analisadas com auxílio de lupas e separadas entre machos e fêmeas e depois por mutações sofridas. Início dos cruzamentos: 1 – Foram postas em frascos contendo um papel úmido, par impedir a desidratação. Foram selecionadas moscas da linhagem Yellow fêmeas e Sépia macho. As fêmeas foram postas em novos frascos com machos para que houvesse o cruzamento F1xF1 Foram observados e registrados os resultados obtidos em relação ao fenótipo e ao sexo, durante aproximadamente, um período de 2 semanas após a eclosão das primeiras moscas. Nova contagem para prever o resultado F2. No total 500 moscas. 3.3 Resultados No cruzamento F2 utilizando o quadro de punnet abaixo, mostra a quantidade esperada de cada indivíduos. Gametas : SeXyn SEY se Xyn se Y / SeXyn SeX seXyn se X SeXyw SEY se Xyw se y SeXyw SeSeXywXyw SeSeXywY SeseXywXyw SeseXywY SeX SeSeXXyw SeSeXY SeseXXyw SeseXY seXyw SeseXywXyw SeseXywY seseXywXyw seseXywY se X SeseXywX SeseXY seseXXyw seseXY Onde foram encontrados SeSeXywXyw e SeseXywXyw que representa a yellow fêmeas e SeSe Xyw Y e SeseXywY que representa macho yellow, como a mutação yellow acorre no cromossomo sexual X e para a fêmea apresentar a mutação é necessário apresentar o “yw” nos dois cromossomos X por isso podemos identificar SeSe XXyw e SeseXXyw como fêmea selvagem apenas portadora da mutação e SeSeXY e SeseXY com macho selvagem já seseXywXyw podemos notar uma fêmea apresentando dupla mutação (yellow e sépia) e seseXywY um macho apresentando também dupla mutação e por fim seseXY sépia macho e seseXXyw uma sépia femia portadora da mutação (yellow). Os resultados esperados eram 37,5% yellow, 37,5% selvagem, 12,5% duplo mutante 12,5% sépia. Os resultados obtidos a parti da contagem de 500 drosophilas derivada da prole de F2 foi 92 selvagem macho, 98 selvagem fêmeas , 88 machos yellow, 128 fêmeas yellow, 13 machos sépia, 20 fêmeas sépia e 41 fêmea dupla mutante e 20 machos dupla mutante. Que equivalem 190= 38 % selvagem, 216 = 43,2% yellow, 33 = 6,6% sépia, 61 = 12,2% dupla mutante. Seguindo fórmula de Karl Pearson para medir as possíveis discrepâncias entre proporções observadas e esperadas: Resultado da estatística (0.006666666666666 + 0.8664 + 2,7848 + 0.0073) = 3.665066.... Com bases nesses resustados podemos dizer que o resultado aceita o HO e podemos dizer que os desvios não são significantes. 4.0 Discussões Podemos afirma que não se teve uma maior quantidade de drosophilas yellow, pois a sua mutação ocorre no cromossomo sexual X, onde para uma fêmea apresentar a mutação precisa apresentar nos seus dois cromossomos X a mutação “yw” e as fêmeas que apresentam apenas um Xyn não apresentam a mutação da cor yellow ,elas vão ser selvagem ou sépia, porem são portadoras do “yn” onde podem passar para geração futuras, vão ocorre em menor números dupla mutante sépia + Yalow pois a mutação do sépia é recessivo e depende do Xyw e as sépia teve um menor quantidade pois seu gene mutante era recessivo e as selvagem teve seu numero aproximado das yellow pois seu gene é dominante e so os machos seriam afetados pela mutação yellow se tivesse um Xyw. 5.0 Referências SILVA, Amparo Dias et al. – Terra, Universo de Vida – Biologia 12º ano – Porto Editora, Porto, 1ª edição, 2006 RIBEIRO, Elsa et al. – Biodesafios – Biologia 12º ano – Edições ASA, Porto, 1ª edição, 2005 GOMES, R. A. P. L. 2001. “Protocolo – Utilização de Drosophila em Genética: 1ª Parte”. Dep. Biologia Vegetal, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Disponível em: http://www.ordembiologos.pt/Publicacoes/Biologias/Droshort%20--%2001Jan01.pdf MANNING, G. 2008. “A quick and simple introduction to Drosophila melanogaster” (On-line), The Virtual Library. Disponível em: http://ceolas.org/VL/fly/intro.html Universidade Federal de Pernambuco Centro de Biociências– CB Departamento de Zoologia Curso Licenciatura em Ciências Biológicas Relatório Genético Mendeliano Alunos (a): Johanes Ferreira de lima Junior Viviane Silva de Sousa Maria Eduarda da SIlva RECIFE 2017
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