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Histórico Foram encontradas ruínas de uma civilização na Índia que se desenvolveu a cerca de 4.000 anos, onde foram encontrados banheiros, esgotos na construção e drenagem nas ruas. O velho testamento apresenta diversas abordagens vinculadas às práticas sanitárias do povo judeu como, por exemplo, o uso da água para limpeza: “roupas sujas podem levar a doenças como a escabiose”. Desta forma os poços para abastecimento eram mantidos tampados, limpos e longe de possíveis fontes de poluição. Existem relatos do ano 2000 a.C., de tradições médicas, na Índia, recomendando que “a água impura deve ser purificada pela fervura sobre um fogo, pelo aquecimento no sol, mergulhando um ferro em brasa dentro dela ou pode ainda ser purificada por filtração em areia ou cascalho, e então resfriada”. Das práticas sanitárias coletivas mais marcantes na antiguidade podemos citar a construção de aquedutos, banhos públicos, termas e esgotos romanos, tendo como símbolo histórico a conhecida Cloaca Máxima de Roma. Art. 3o Para os efeitos desta Lei, considera-se: Saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de: Abastecimento de água potável Esgotamento sanitário Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas Lei 11445/07-Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico Política Pública de Saneamento Básico 1960: medidas esporádicas e localizadas e a falta de investimentos resultaram nas altas taxas de mortalidade infantil e no agravamento da deterioração sanitária. No período entre 1964 e 1985 os recursos do setor de Saneamento Básico passam a ser gerenciados pelo Banco Nacional da Habitação – BNH - que, através do Plano Nacional de Saneamento - PLANASA, incentivou a criação de companhias estaduais, sob a forma de economia mista, e a concessão dos serviços pelos municípios aos estados. A partir da Constituição Federal de 1988, a ênfase na descentralização e privatização traz de volta a responsabilidade de políticas públicas ao poder local. No que se refere aos serviços de saneamento básico, o processo de municipalização encontra vários desafios, entre eles, a capacidade desigual dos municípios em atender às demandas na implantação e/ou no aprimoramento dos serviços prestados. “Art.225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” Art. 30 Para os fins previstos nesta lei, entende-se por: Poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; Afetem desfavoravelmente a biota; Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. Lei 6938/81-Política Nacional do Meio Ambiente Poluidor, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividades causadoras de degradação ambiental. Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Se o crime: Tornar uma área, urbana ou rural, imprópria; Provocar a retirada dos habitantes das áreas afetadas; Causar a interrupção do abastecimento público de água; Dificultar ou impedir o uso público das praias; Ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos. Pena - reclusão, de um a cinco anos. Lei 9605/98 - Crimes e Infrações Ambientais PNSB 2008 – Abastecimento de Água PNSB 2008 – Abastecimento de Água Portanto, deve-se salientar que o déficit na prestação do serviço de abastecimento de água pelas entidades continuou elevado, com aproximadamente 12 milhões de residências no País sem acesso à rede geral. PNSB 2008 – Abastecimento de Água • em 49,4% dos municípios as entidades responsáveis pelo serviço de abastecimento de água por rede geral pertenciam à esfera da administração pública estadual; 37,3% à municipal; e 13,3% às esferas federal, privada, interfederativa ou intermunicipal. • Segundo a PNSB 2008, a maior parte dos municípios brasileiros (87,2%) distribuía a água totalmente tratada. No entanto, há que se registrar que em 6,2% dos mesmos a água era apenas parcialmente tratada e, em 6,6%, não tinha nenhum tratamento. • o maior volume de água tratada e distribuída por rede geral (69,2%) recebia tratamento convencional, o tratamento do tipo não convencional era efetuado em 7,5% da água distribuída e a simples desinfecção era realizada em 23,2% da água distribuída. • A fluoretação é realizada em 3.351 (60,6%) municípios brasileiros. PNSB 2008 – Abastecimento de Água • pouco mais da metade dos municípios brasileiros (55,2%) tinham serviço de esgotamento sanitário por rede coletora, que é o sistema apropriado, marca pouco superior à observada na pesquisa anterior, realizada em 2000, que registrava 52,2%. PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário • Apenas 28,5% dos municípios brasileiros fizeram tratamento de seu esgoto, na Região Sudeste (48,4%) dos municípios tratavam seu esgoto, na Centro-Oeste (25,3%), na Sul (24,1%), na Nordeste (19%) e na Norte (7,6%). PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário PNSB 2008 – Esgotamento Sanitário • Apesar de menos de 1/3 dos municípios brasileiros efetuar tratamento de esgoto, o percentual de volume tratado apresentou um aumento significativo, em 1989 (19,9%), em 2000 (35,3%) e em 2008 (68,8%). PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais • Informações Pluviométricas ou Meteorológicas: relativas à intensidade das águas das chuvas; • Informações Fluviométricas ou Hidrológicas: de monitoramento dos cursos d’água. •Do conjunto do 5.256 municípios com serviço de manejo de águas pluviais, 22,3% deles reconheceram a existência de áreas de risco e afirmaram não utilizar nenhum dos dois tipos de informação, enquanto 8,5% afirmam possuir áreas de risco e fazer uso de um ou outro tipo de informação. • No Brasil, apenas 6,1% dos municípios indica a ocorrência de área de risco e a utilização dos dois tipos de acompanhamento. PNSB 2008 – Manejo de Águas Pluviais PNSB 2008 – Manejo dos Resíduos Sólidos • 61,2% das prestadoras dos serviços de manejo dos resíduos sólidos eram entidades vinculadas à administração direta do poder público; 34,5%, empresas privadas sob o regime de concessão pública ou terceirização; e 4,3%, entidades organizadas sob a forma de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e consórcios.PNSB 2008 – Manejo dos Resíduos Sólidos PNSB 2008 – Manejo dos Resíduos Sólidos PNSB 2008 – Manejo dos Resíduos Sólidos PNSB 2008 – Manejo dos Resíduos Sólidos • As primeiras informações oficiais sobre a coleta seletiva dos resíduos sólidos foram levantadas pela PNSB 1989, que identificou, naquela oportunidade, a existência de 58 programas de coleta seletiva no País. Esse número cresceu para 451, segundo a PNSB 2000, e para 994, de acordo com a PNSB 2008. • municípios com serviço de coleta seletiva separaram, prioritariamente: papel e/ou papelão, plástico, vidro e metal PNSB 2008 – Manejo dos Resíduos Sólidos Referência Bibliográfica IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 219 p., Rio de Janeiro, 2010.
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