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Relatório de Palestra Crise Americana e Européia de 2008

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Curso:
Ciências Contábeis
	Palestrante:
Prof. Me. Emiliane Januário
	
	
	Nome: André Caberlin – RA 0200008628
	
	
	Relatório de Palestra On-line
	
 Crise Econômica
 Em 12 de maio de 2014 a professora Emiliane Januário deu uma palestra transmitida on-line pela página do Uniseb Interativo do facebook com o tema “A Crise americana e Europeia de 2008” com duração de 1 hora, na qual abordou vários assuntos sobre a crise americana e europeia de 2008 desde seu início até os efeitos que ainda provoca não somente nos EUA e Europa, mas em todo o mundo.
 Inicialmente explicou que a crise é caracterizada pelo nível de oscilações econômicas de um país. A economia de um país passa por bons e ruins momentos econômicos, muito normais e típicos do capitalismo. Citou como exemplo o histórico dos EUA, que em 1929 passou por uma forte crise que abalou diretamente a economia do país e do mundo e se repetiu em 2008, e em ambas a economia encontrava-se em expansão. As histórias, momentos, crises se repetem. 
 
 Causas da Crise
 Explicou que assim como em 1929 a economia dos EUA estava no auge. O banco central (FED) reduziu as taxas de juros para incentivar empréstimos e financiamentos e encorajar o consumo e investimento. A compra de imóveis ficou aquecida, os preços subiram afinal a demanda aumentava constantemente, a idéia era comprar barato e vender caro. A procura por hipotecas aumentou também consequentemente. Os americanos contraiam empréstimos dando como garantia suas próprias casas (hipoteca) e consumiam cada vez mais. As empresas hipotecárias passaram a emprestar para uma classe de maus pagadores, que não tinham condições de pagar. Vendas de imóveis sem critérios, sem exigência de documentação, sem consulta de CPF em listas de créditos de consumidores, sem comprovação de renda, etc., Risco maior, juro maior, lucro maior. Essas empresas começaram a vender essas carteiras, hipotecas podres para bancos de investimentos. Com esse “lucro” maior, em função do alto juro, atraiu várias empresas (cadeia de venda de títulos). Se a ponta (tomador do crédito) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não recebimento por parte dos compradores dos títulos, o famoso efeito dominó. O FED começou a aumentar os juros, a demanda por imóveis diminuiu e seu preço desabou, os títulos hipotecários perderam valor, simplesmente não valiam mais nada, não era garantia de nada. Alta inadimplência inicia a crise, todos começam a ter medo de emprestar e comprar os subprimes, o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito). A desconfiança geral dificulta a concessão de crédito. Um banco não empresta mais para o outro por desconfiança e a crise está divulgada.
 EUA
Maior PIB mundial – 17 trilhões de dólares;
Produzem quase o mesmo que todo o bloco europeu;
Importam US$ 2 trilhões em produtos e serviços do resto do mundo;
Pela bolsa de Nova York são negociados US$ 35 trilhões em ações todo ano.
É o centro do capitalismo.
 
 Não tem como um país não ser afetado, afetou a Europa, afetou o Brasil, etc., principalmente o mundo subdesenvolvido. Com os juros altos, aumenta a inadimplência e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva nos EUA e no mundo. Sem oferta de crédito suficiente a economia desaquece. Com menos liquidez, menos se compra, menos as empresas lucram, menos elas investem, menos pessoal é contratado, aumenta o desemprego. O PIB então cai nos EUA e no mundo todo. Os governos então tomam medidas para a retomada do crescimento. Exemplo: injeção de dinheiro, corte nos impostos, redução de gastos do governo, etc. Os efeitos afetam muitos países dentre eles o PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha). Mas a crise americana apenas agravou a crise europeia, a Europa já se encontrava em crise em função do endividamento e gastos dos governos. A crise de confiança nos bancos europeus faz com que os governos injetem trilhões de dólares nas economias mais afetadas, agravando os déficits nacionais. O banco central Europeu apenas estabelece metas de inflação e controla a emissão de euros. Como não existe uma instituição única que monitora e regula os gastos dos 16 países membros apenas estabelece metas e controla a emissão de moeda, cada um controla seus próprios gastos, demora a descobrir os erros e desleixos governamentais e quando ocorre, não existem mecanismos austeros de punição. A Europa possui essa grande dificuldade, os juros, medidas e emissão de moeda são iguais para os 16 países com dificuldades diferentes, particularidades diferentes, necessidades diferentes. No Brasil os efeitos foram bem amenos, em função do superávit primário elevado, responsabilidade fiscal, fiscalização do mercado financeiro (exemplo – compulsório dos bancos), Reserva cambial e superávit comercial, controle da dívida pública, o crescimento em torno de 5%, taxa de emprego crescente, carga tributária bastante robusta, etc. Basicamente houve um pouco de incerteza por parte dos investidores, aumento do dólar em função do real, queda do PIB, aumento da inflação, controlada, diga-se de passagem, etc.

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