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Teoria da Sexualidade Segundo S

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Teoria da Sexualidade Segundo S. Freud
"Os principais aspectos destas descobertas são:
1. A função sexual existe desde o princípio de vida, logo após o nascimento e não só a partir da puberdade como afirmavam as ideias dominantes.
2. O período da sexualidade é longo e complexo até chegar a sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção de prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher. Esta afirmação contrariava as ideias predominantes de que o sexo estava associado, exclusivamente a reprodução.
3. A libido, nas palavras de Freud, é a "energia dos instintos sexuais e só deles" (2).
 Foi no segundo dos "Três ensaios de sexualidade" das obras completas, que Freud postulou o processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo encontra o prazer no próprio corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a função sexual está intimamente ligada à sobrevivência. O corpo é erotizado, isto é, as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo (zonas erógenas) e há um desenvolvimento progressivo também ligado as modificações das formas de gratificação e de relação com o objeto, que levou Freud a chegar nas fases do desenvolvimento sexual:
 Fase oral ( 0 a 2 anos) - a zona de erotização é a boca e o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal. Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto (3).
 Fase anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) - a zona de erotização é o ânus e o modo de relação do objeto é de "ativo" e "passivo", intimamente ligado ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle é uma nova fonte de prazer.
 Acontece entre 2 e 5 anos o complexo de édipo, e é em torno dele que ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo. No complexo de Édipo, a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai (ou a figura masculina que represente o pai) é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então assemelhar-se ao pai para "ter" a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente por medo do pai, "desiste" da mãe, isto é, a mãe é "trocada" pela riqueza do mundo social e cultural e o garoto pode, então, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas internalizadas através da identificação com o pai. Este processo também ocorre com as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo e de identificação. Freud fala em Édipo feminino (2).
 Fase fálica - a zona de erotização é o órgão sexual. Apresenta um objeto sexual e alguma convergência dos impulsos sexuais sobre esse objeto. Assinala o ponto culminante e o declínio do complexo de Édipo pela ameaça de castração. No caso do menino, a fase fálica se caracteriza por um interessse narcísico que ele tem pelo próprio pênis em contraposição à descoberta da ausência de pênis na menina. É essa diferença que vai marcar a oposição fálico-castrado que substitui, nessa fase, o par atividade-passividade da fase anal. Na menina esta constatação determina o surgimento da "inveja do pênis" e o conseqüente ressentimento para com a mãe "porque esta não lhe deu um pênis, o que será compensado com o desejo de Ter um filho. (3)
 Em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, como um intervalo.
 Fase Genital - E, finalmente, na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo - o outro. Neste momento meninos e meninas estão conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais. (1)
Estágios de desenvolvimento psicológico
O estágio sensório-motor: de 0 a aproximadamente 18 ou 24 meses
Tratando-se da fase inicial do desenvolvimento da vida, este nível é caracterizado como pré-verbal constituída pela organização reflexiva e pela a inteligência prática. O indivíduo vive o momento presente sendo incapaz de referir-se ao futuro, ou evocar o passado. Os bebês começam a desenvolver símbolos mentais e utilizar palavras, um processo conhecido como simbolização. O bebê relaciona tudo ao seu próprio corpo como se fosse o centro do mundo
o estágio pré-operatório: aproximadamente de 2 a 6/7 anos
É caracterizado pela explosão linguística e a utilização de símbolos. A partir dos quatro anos o tipo dominante de raciocínio é o denominado intuição, fundamentado na percepção e que desconhece a reversibilidade e a conservação. A criança ainda é incapaz de lidar como dilemas morais, embora possua senso do que é bom ou mal. O indivíduo apresenta um comportamento egocêntrico, tendo um papel limitado e a impossibilidade assumir o papel de outras pessoas, é rígido (não flexível) que tem como ponto de referência a própria criança. Aparece a incapacidade de descentração- a criança fixa apenas em um aspectos particular da realidade, geralmente o dela.
o estágio operatório-concreto: de cerca de 7 até aproximadamente 11/12 anos
Recebe este nome, já que a criança age sobre o mundo concreto, real e visível. Surge o declínio do egocentrismo, sendo substituído pelo pensamento operatório (Surge os processos de pensamento lógico, limitados, sendo capazes de serializar, ordenar e agrupar coisas em classes, com base em características comuns. Com o desenvolvimento destas habilidades notamos aparecimento de esquemas conceituais. As crianças começam a desenvolver um senso moral, juntamente com um código de valores.
o estágio formal: a parti de 11/12 anos.
Característica essencial a distinção entre o real e o possível. torna capaz de raciocinar logicamento, tendo como base o caráter hipotético-dedutivo, Assim o jovem obtém a capacidade de pensar abstratamente e compreender o conceito de probabilidade. Aparecimento da reversibilidade e sua explicação mediante inversão ou negação e comparada à reciprocidade de relações.
O que é dislexia?
A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. 
Alguns sinais na Pré-escola
Dispersão; Fraco desenvolvimento da atenção; Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem, Dificuldade de aprender rimas e canções; Fraco desenvolvimento da coordenação motora; Dificuldade com quebra-cabeças;
Falta de interesse por livros impressos.
 Alguns sinais na Idade Escolar
Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita; Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras); Desatenção e dispersão; Dificuldade em copiar de livros e da lousa; Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences; Confusão para nomear entre esquerda e direita; Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.; Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;
O que é Discalculia?
A Discalculia é um tipo de transtorno de aprendizagem caracterizada por uma inabilidade ou incapacidade de pensar, refletir, avaliar ou raciocinar processos ou tarefas que envolvam  números ou conceitos matemáticos. Percebe-se desde muito cedo, mas é na escola que todos os sinais e dificuldades se expressam de maneira clara e explícita, pois as exigências são maiores e a sequenciarão de tarefas que envolvem aritmética e proporções passam a ser rotineiras.
TDHA/TDAH
O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge várias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção, desinteresse, inquietude,impulsividade. Falta de interesse expressiva da criança, falta de atenção nas atividades desenvolvidas nas escolas, inquietude e a impulsividade. Tem cura?
Por não ser considerada uma doença e sim um transtorno, o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade não tem cura, apenas tratamento. Este tratamento é possível através de ajudas como:
Psicólogos; Psicopedagogos; Psiquiatras; Pedagogos.

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