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Biodisponibilidade e distribuição
Após o medicamento ser absorvido e não ser alterado, isso é biodisponibilidade, tem grande importância em pacientes com insuficiência renal ou hepática, a distribuição do medicamento é quando ele é absorvido, podendo ir por dois caminhos, se ligar as proteínas plasmáticas (fazendo reserva), ou fica livre no plasma o qual fica prontamente ativo (biofase), estabelecendo um mecanismo dinâmico. Temos que ter um cuidado com pacientes com hipoproteinemia, fazendo com que os medicamentos não tenham proteínas para se ligar e desta forma você pode estar dando uma superdose ao animal.
Quando há administração paralela de medicamentos, em geral não há problema, pois grande maioria dos medicamentos se ligam a albumina, que é abundante, porém deve se tomar cuidado quando você administra dois medicamentos que apresentam afinidade pela mesma proteína, como pela beta-globulina, e glicoproteína ácida, que são menos abundantes, pois eles irão competir e um deles vai ficar em grande parte em sua forma livre. Deve ter cuidado também com tecidos que armazenam medicamentos, como tecido adiposo, que quando é liberado dá uma sobrecarga no animal.
Meia vida de eliminação, é o tempo que leva para que a concentração do medicamento no plasma caia pela metade, é de grande importância para que possamos saber duração da ação após uma única dose, e também é importante saber para estimar em quanto tempo o medicamento vai atingir o equilíbrio, que é não deixar a concentração cair a zero, para administrar outra dose, e sim quando estiver com uma concentração baixa e já administrar outra dose, para que o paciente não fique um tempo sem a medicação. 
A biotransformação é quando há transformação química da substancia visando a eliminação da mesma, ocorre em duas etapas:
Reação de fase I: acontece no sistema microssomal do reticulo endoplasmático liso do hepatócito, converte o medicamento em metabólitos mais polares, por meio de oxidação hidrólise ou redução, isso pode inativar, deixar menos eficiente ou até mais eficiente. 
Reações de fase II: reações sintéticas ou de conjugação, que conjuga os produtos da fase I com outras substâncias, como aminoácidos, que aumentam a hidrossolubilidade.
A excreção dos medicamentos ocorre após a biotransformação, principalmente pelos rins, fígado, pulmão. A excreção renal é o principal processo para medicamentos polares ou pouco lipossolúveis (maioria dos medicamentos). A excreção biliar depende do tamanho, polaridade da molécula, algumas substancias após serem eliminadas pela bile podem ser reabsorvidas pelo intestino. A excreção pelo leite depende muito da molécula pois ela terá que passar por difusão pelo epitélio, deve-se tomar cuidado quando há filhote amamentando é perigoso, principalmente em neonatos, ou quando é um animal cujo o leite será para alimentação humana. 
Autacóides: Histamina, serotonina e antagonistas
São remédios derivados de lipídios (fosfolipídios de membrana), funcionam como hormônios locais, e esses lipídios vem de duas famílias: 
	Eicosanóides: formados a artir de ácidos graxos saturados 
	
Os autacóides são divididos em três grupos:
	Aminas: histamina, serotonina e antagonistas
	Peptídeos: angiotensinas e cininas
	Lipídios: prostaglandinas
Histamina 
É uma amina biogênica, a endógena é dividida em dois compartimentos, um celular(mastócitos e basófilos) que são células granulosas, onde dentro desses grânulos fica armazenada a histamina, e não mastócitos que a histamina não é armazenada, onde há uma alta produção com liberação contínua. No compartimento celular a histamina fica conjugada a proteína Z, para sua liberação pode haver três estímulos: rompimento da membrana plasmática, medicamentos e estimulação de receptores de membrana com envolvimento da IgE, que caracteriza hipersensibilidade do tipo I. 
A histamina modula vários processos fisiológicos, como a inflamação e hipersensibilidade, promovendo dor e prurido. As toxinas de antigênicos estimulam as IgE’s na membrana dos mastócitos o que faz liberar a histamina, que é quimiotática, o que faz com que haja migração de neutrófilos para área afetada. A liberação de histamina de forma lenta permite que a initivação seja feita antes que ela atinja a corrente sanguínea, quando é rápida a medida anti-histaminica deve ser mais eficaz. A histamina libera secreções que estimulam pâncreas e glândulas, e também estimula a secreção gástrica ( predisponde a gastrite, ulcera...). 
Os receptores da histamina são basicamente de dois tipos: H1 E H2 no sistema cardiovascular, fazendo com que haja vasodilatação e aumento de permeabilidade vascular, o que causa edema. Na musculatura lisa os efeitos da histamina são: broncoconstrição, no útero faz contração. No sistema nervoso modifica comportamento. 
Antagonistas: anti-histaminicos 
São antagonistas de receptores de H1 ,H2, H3 e H4, inibem a degranulação de mastócitos, o que é inibir secreção brônquica e também como vasodilatador. Mas utilizamos principalmente H1 E H2, que são receptores periféricos e centrais. 
Antagonistas H1: de primeira geração, atravessam a barreira hemato-encefálica. Os de segunda geração, H2, não atravessam a barreira HE, como a loratadina que é uma piperidina. Estes antagonistas H1 são bem absorvidos por VO em monográstricos, tem tendência em ser excretado pela bile, podem penetrar a barreira HE, temos que evitar a VI pois há riscos de efeitos centrais. Os H1 não atravessam a barreira. 
Seu uso farmacológico são para reações inflamatórias e alérgicas, como picada de incetos, rinite alérgica, urticarias, cinetose, sedação e indução de sono. OBS: algumas raças quando há uma sobredose há efeitos contrários. Pode ser usada para controlar a secreção de alguns órgãos.
Os efeitos colaterais: efeito sedativo, potencialização de efeitos de outros sedativos, pode causar gastrointestinais, podem causar efeitos anticolinérgicos. Altas doses ou intoxicações podem causar alucinações, excitações, convulsões, hipertemia... 
Antagonistas H2, usados como anti-ácidos, são formados pela porção imidazol da histamina, praticamente não tem nenhuma ação em H1, o primeiro fármaco descoberto de importância foi a cimetidina(baixa meia-vida, fica mais disponível), 2° foi a ranitidina, e a 3° famotidina a qual não é muito utilizada. A ranitidina apresenta efeito pró-cinético causando um maior peristaltismo, por este efeito, quando há quadros obstrutivos deve ser usada com cautela, podendo causar inducepção, os efeitos colaterais podem ser: náuseas, diarreia ou constipação
Interações medicamentosas: interfere no metabolismo, pela biotransformação no fígado, de diazepam, varfarina, teofilina, causando um aumento na concentração plasmática. Diminui a absorção de cetaconazol. 
Serotonina: sintetizada a partir do triptofano dietético, é estocada em mastócitos, tem receptor específico (5-HT), é biotransformada no fígado, regula: sono, percepção de dor, depressão e atividade sexual e bronco constrição. 
Os agonistas tem uso recente na medicina veterinária, usado hoje em dia para tratamento de comportamento, a cisaprida era usada aumentando a motilidade de intestino, tratamento de megaesôfago, porém é de uso proibido. 
Os antagonistas os mais usados são anti-hemeticos como a ________, em equinos é muito usado a ranitidina.

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