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AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA

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Avaliações em larga escala
	Há duas décadas avaliações educacionais em larga escala são realizadas no Brasil para subsidiar secretarias de educação na formulação de políticas educacionais escolas no aprimoramento de práticas pedagógicas e de gestão.
	A primeira aplicação, em âmbito nacional, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) foi em 1995, com a aplicação amostral de testes padronizados em leitura e resolução de problemas; desde então o teste vem sendo aplicado a cada dois anos. No entanto, a atenção aos resultados das escolas obtidos nas avaliações externas se intensificou a partir de 2005 com a Prova Brasil e em2007 com a criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
	No âmbito internacional existe o PISA, que avalia estudantes de diversos países.
	O caráter censitário da Prova Brasil e a projeção de metas bianuais do Ideb, que se tornou ferramenta para o acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), contribuíram para mobilizar ainda mais a atenção de gestores de redes municipais e estaduais de educação em torno das avaliações externas,intensificando a adesão aos indicadores de qualidade na educação e até mesmo a proliferação de sistemas de avaliação em vários estados em municípios.
	Leitura e interpretação pedagógica dos resultados da avaliação em larga escala é ponto de partida. Identificar nos boletins da Prova Brasil, por exemplo,informações que proporcionam esclarecimentos sobre a aprendizagem dos alunos amplia a percepção sobre as práticas de ensino, e também as de gestão.
	As avaliações externas, de modo geral, se restringem a verificar se os estudantes conseguiram desenvolver as habilidades e competências esperadas em leitura e resolução de problemas (Língua Portuguesa e Matemática). Contudo, é importante destacar o papel das diversas áreas do conhecimento (História, Geografia, Ciências, Línguas Estrangeiras, etc.) no desenvolvimento de habilidades e competências (mesmo para a leitura e a resolução de problemas). Quanto maior for o contato dos estudantes com diversos tipos de conteúdos (conceitos, técnicas e modos de operar) das diferentes áreas do conhecimento, maiores serão as suas chances de se desenvolver e mesmo de se saírem bem nos testes padronizados. Assim, é importante distinguir os conteúdos de ensino trabalhados ao longo dos ciclos de escolarização das habilidades e competências descritas nas matrizes de referência das provas padronizadas, porque, embora mantenham estreita relação, são diferentes.As matrizes de referência não dão conta de toda a complexidade contida nos currículos escolares porque fazem um recorte deste, isto é, elegem para verificação apenas algumas habilidades e competências. No caso de Língua Portuguesa, por exemplo, as habilidades de leitura. O cuidado aqui se refere à possibilidade de transposição dos descritores da prova como referência exclusiva para o desenvolvimento curricular. O currículo escolar é amplo e complexo, não se reduz a duas áreas do conhecimento, como Matemática e Língua Portuguesa (aferidas nos testes padronizados). A partir dele, a ação pedagógica transcorre com a finalidade de estimular nos estudantes o desenvolvimento de diversas capacidades,por meio do contato com diferentes conteúdos e conhecimentos previamente selecionados.
	Essas avaliações buscam explicitar um conceito claro de resultado e estabelecer um patamar objetivo para o debate sobre a qualidade do ensino e parâmetros para a aprendizagem. As informações produzidas pelos testes fornecem pistas para lançarmos o olhar avaliativo sobre os diversos âmbitos da organização educacional, uma vez que apontam problemas e/ou necessidades que incidem tanto na ação do professor em sala de aula como na gestão da escola e nas diretrizes e intervenções da secretaria de educação.Indicam, portanto, os âmbitos nos quais as ações e prioridades deverão ser repensadas e planejadas.
A seguir serão apresentados alguns tipos de avaliações com mais detalhes.
Saeb (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Básico)
	Sistema de avaliação do governo federal criado em 1988 com o objetivo de acompanhar a qualidade do ensino básico das escolas públicas e particulares de todo o país. Além de detectar os problemas incidentes no ensino, também propõe definir ações para corrigí-los. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os resultados das sucessivas avaliações do SAEB têm constituído importante subsídio para a formulação de políticas educacionais.
O Saeb, um dos mais antigos sistemas de avaliação educacional no Brasil, é uma iniciativa do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)
ANA
	Essa avaliação é direcionada para unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do ensino fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização, e insere-se no contexto de atenção voltada à alfabetização prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Instituído pela Portaria nº 867, de 4 de julho de 2012, o Pacto constitui um compromisso formal assumido pelos governos Federal, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até a conclusão do Ciclo de Alfabetização.	
	A ANA é realizada anualmente e tem como objetivos principais avaliar o nível de alfabetização dos educados no 3º ano do ensino fundamental, produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino, concorrer para a melhoria da qualidade do ensino e redução das desigualdades, em consonância com as metas e políticas estabelecidas pelas diretrizes da educação nacional. Tendo em vista que a ANA pretende fazer um diagnóstico amplo do processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras, compreende-se que é necessário ir além de testar a aquisição de saberes pelas crianças nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática ao longo do Ciclo de Alfabetização. Espera-se avaliar aspectos de contexto que envolva a gestão escolar, a infra estrutura, a formação docente e a organização do trabalho pedagógico, entendidos como aspectos intervenientes no processo de aprendizagem. 		A ANA é composta por 40 itens. No caso de língua portuguesa, o teste tem 17 itens objetivos de múltipla escolha e três itens abertos, de produção escrita. Em matemática, são aplicados aos estudantes 20 itens objetivos de múltipla escolha. Além dos cadernos dos questionários para os alunos, a aplicação da ANA inclui questionários para professores e gestores que devem ser respondidos online. O foco desses questionários é coletar informações sobre as condições de infra estrutura, formação de professores, gestão escolar, organização do trabalho pedagógico, entre outras temáticas.								Os resultados da ANA são compilados pelo Inep e são divulgados por instituição de ensino, município e unidade federativa. Para facilitar a interpretação dos resultados, os dados são divulgados por nível de aprendizado, nível socioeconômico e capacitação docente.
Anresc (Prova Brasil)
A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar - Prova Brasil é uma avaliação censitária bianual envolvendo os alunos do 5º ano (4ª série), 9º ano (8ª série)do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio das escolas públicas que possuem, no mínimo, 20 alunos matriculados nas séries/anos avaliados. 
O que é a Aneb
A Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb utiliza os mesmos instrumentos da Prova Brasil / Anresc e é aplicado com a mesma periodicidade. Diferencia-se por abranger, de forma amostral, escolas e alunos das redes públicas e privadas do País que não atendem aos critérios de participação da Anresc/Prova Brasil, e que pertencem as etapas finais dos três últimos ciclos da Educação Básica:em áreas urbanas e rurais 5º ano (4ª série) e 9º ano (8ª série) do Ensino Fundamental e  3ª série do Ensino Médio regular.  Essa avaliação amostral, em conjunto com a realizada de forma censitária pela Anresc, permite manter as características, os objetivos e os procedimentos da avaliação da educação básica efetuada até 2003pelo Saeb. Os resultados das etapas e dependências administrativas avaliadas exclusivamente pela Aneb são apresentados por regiões geográficas e unidades da federação.
As escolas são selecionadas de forma probabilística (por sorteio), considerando os estratos de interesse da avaliação:
Dependência administrativa (pública [federal, estadual e municipal e privada)
Unidade da Federação (estados)
Localização (urbana e rural)
Área (Capital e interior)
Porte da escola (pequena: 1 ou 2 turmas, grande: 3 ou mais turmas)
Qual a diferença entre as duas provas?
A base metodológica das duas provas é a mesma e avaliam as mesmas disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática. A diferença está na população de estudantes aos quais são aplicadas e, consequentemente, nos resultados que cada uma oferece.
A Prova Brasil avalia alunos de 5° e 9° anos do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio, da rede pública e urbana de ensino. Considerando este universo de referência, a avaliação é censitária e oferece resultados de cada escola participante, das redes no âmbito dos municípios, dos estados, das regiões e do Brasil.
A Aneb, por sua vez, é uma avaliação por amostra: isso significa que nem todas as turmas e estudantes das séries avaliadas participam da prova. A amostra de turmas e escolas sorteadas para participarem da Aneb é representativa das redes estadual, municipal e particular no âmbito do País, das regiões e dos estados. Dessa forma, não há resultado da Aneb por escola e por município.
Participam da Aneb alunos de 5°e 9° anos do Ensino Fundamental e também os do 3º ano do ensino médio regular, tanto da rede pública quanto da rede privada, em área urbana e rural (neste último caso, apenas para a 5° ano, no nível das regiões geográficas). Os resultados da Aneb, em conjunto com as taxas de aprovação escolar, são a base de cálculo para o Ideb de cada estado e do Distrito Federal.
Formação
Em 2005 o Saeb foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de março de 2005. O sistema passou a ser composto por duas avaliações: Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil. 
A Aneb manteve os procedimentos da avaliação amostral (atendendo aos critérios estatísticos de no mínimo 10 estudantes por turma) das redes públicas e privadas, com foco na gestão da educação básica que até então vinha sendo realizada no Saeb. 
A Anresc (Prova Brasil) passou a avaliar de forma censitária as escolas que atendessem ao critérios de no mínimo 20 estudantes matriculados na última etapa dos anos iniciais (4ªsérie/5º ano) ou dos anos finais (8ªsérie/9º ano) do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio das escolas públicas, permitindo gerar resultados por escola. A avaliação é aplicadas para alunos da 4ª, 8ª séries do EF e 3ª série do EM, em Escolas públicas + Escolas Particulares Amostral + Estratos Censitários →Ideb eas disciplinas avaliadas eram Língua Portuguesa e Matemática.
Anresc (Prova Brasil)- Seu objetivo principal é mensurar a qualidade do ensino ministrado nas escolas das redes públicas, produzindo informações sobre os níveis de aprendizagem em Língua Portuguesa (Leitura) e em Matemática  e fornecendo resultados para cada unidade escolar participante bem como para as redes de ensino em geral. Apresenta, ainda, indicadores contextuais sobre as condições extra e intra escolares em que ocorre o trabalho da escola. Os dados apresentados visam servir de subsídio para diagnóstico, reflexão e planejamento do trabalho pedagógico da escola, bem como para a formulação de ações e políticas públicas com vistas à melhoria da qualidade da educação básica.
Por ser universal, a Prova Brasil expande o alcance dos resultados oferecidos pela Aneb. Fornece médias de desempenho para o Brasil, regiões e unidades da Federação, para cada um dos municípios e para as escolas participantes.
Aneb- Tem como foco avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação básica brasileira. Por ser amostral, oferece resultados de desempenho apenas para o Brasil, regiões e unidade da Federação.
Como acontece:
A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.
As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.
Além disso, os dados também estão disponíveis para  toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico de cada rede de ensino e do sistema como um todo das escolas públicas urbanas e rurais do país.
O resultado da Prova Brasil permite que professores, equipe pedagógica e diretores reflitam a respeito do desempenho resultante dessa avaliação, podendo por meio de ações elevar a qualidade de ensino da educação básica.
Público
O Ministério da Educação (MEC) publicou No dia 20 de Abril de 2017, a portaria número 564, que altera o público-alvo do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A partir de agora, passarão a fazer as avaliações do Saeb todas as escolas públicas e privadas, de zonas urbanas e rurais, e com pelo menos dez estudantes matriculados em turmas regulares na 3ª série do Ensino Médio (ou 4ª série do Ensino Médio quando esta for a série de conclusão da etapa). As escolas públicas de zonas urbanas e rurais com dez ou mais estudantes matriculados em turmas regulares de 3º, 5º e 9º ano do Ensino Fundamental seguem fazendo as avaliações como já ocorria.
Além desse público que fará a avaliação de forma censitária, serão consideradas amostras de escolas privadas, localizadas em zonas urbanas e rurais, com estudantes matriculados em turmas regulares de 5º e 9º anos (4ª e 8ª séries) do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio. A amostra vai contemplar o Distrito Federal e os 26 estados brasileiros.
MEC- PORTARIA No - 564, DE 19 DE ABRIL DE 2017:"Art. 6o O SAEB terá como público-alvo:								I - todas as escolas públicas, localizadas em zonas urbanas e rurais, que possuam dez ou mais estudantes matriculados em turmas regulares de 3o ano do Ensino Fundamental, 5o e 9o anos do Ensino Fundamental;												II - todas as escolas públicas e privadas, localizadas em zonas urbanas e rurais, que possuam pelo menos dez estudantes matriculados em turmas regulares na 3a série do Ensino Médio ou na 4a série do Ensino Médio, quando esta for a série de conclusão da etapa; e							III - uma amostra de escolas privadas, localizadas em zonas urbanas e rurais, que possuam estudantes matriculados em turmas regulares de 5o e 9o anos (4a e 8a séries) do Ensino Fundamental e 3a série do Ensino Médio, distribuídas nas vinte e sete unidades da Federação. 						Parágrafo único. As escolas privadas de que trata o inciso II do caput participarão do SAEB mediante o cumprimento dos seguintes procedimentos:	a) assinatura de Termo de Adesão, a ser disponibilizado pelo INEP em sistema próprio; e								b) recolhimento de valor fixado no Anexo I desta Portaria, por meio de Guia de Recolhimento da União GRU.”
Pisa
	O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes é uma pesquisa internacional que visa avaliar os sistemas educacionais em todo o mundo, testando as habilidades e conhecimentos de alunos de 15 anos de idade. 							O Pisa é gerenciado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), havendo uma coordenação nacional em cada país participante. No Brasil, a coordenação do Pisa é responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Origem
	A OCDE É uma organizaçãointernacional, composta por 34 países e com sede em Paris, França e tem por objetivo promover políticas que visem o desenvolvimento econômico e o bem-estar social de pessoas por todo o mundo. Essa organização começou a trabalhar na metodologia do PISA em meados dos anos 1990. Mas o primeiro teste só foi aplicado em 2000. O Brasil é o único país sul-americano que participa do Pisa desde sua primeira aplicação, tendo iniciado os trabalhos com esse programa em 1998. 				Surge então, GIP – Grupo Ibero-americano do Pisa – surgiu a partir da constatação de que países como Brasil, México e Uruguai enfrentavam problemas semelhantes na implementação do Pisa e que, portanto, a colaboração entre eles poderia render bons frutos. Inicialmente concebido como um grupo dos países latino-americanos participantes do Pisa 2006, a união logo contou com a adesão da Espanha e de Portugal e acabou se identificando como Grupo Ibero-americano do Pisa. O GIP foi oficialmente instituído em setembro de 2005, em encontro patrocinado pelo Inep e realizado na cidade do Rio de Janeiro, com a participação de representantes de Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além do Brasil.
Objetivo
	O objetivo essencial do PISA é: avaliar a forma como os alunos de 15 anos aplicam as competências que têm de Matemática, Leitura e Ciências face a problemas que os colocam perante situações da "vida real". Não se trata de avaliar o currículo, ou apenas conhecimentos. Trata-se de ver como são os alunos capazes de raciocinar, e "usar conceitos e ferramentas para explicar e prever fenômenos".			
Aplicação
	Países de diversos continentes participam do PISA. Cerca de 65 países participam a cada ano e vem sendo uma crescente, oficialmente os 34 países participantes da OCDE e cerca de mais 30 convidados que em cada triênio podem entrar e sair do grupo. 			Os testes PISA são uma mistura de questões de escolha múltipla com outras que implicam respostas desenvolvidas. Os estudantes têm ainda de responder a um questionário com informação de 
background sobre eles próprios – a casa onde moram, a escola e o ambiente de aprendizagem, a relação que têm com disciplinas como a Matemática.	O PISA é uma grande avaliação internacional à literacia dos alunos de 15 anos, em três áreas-chave: Ciências, Matemática e Leitura. 												Para a formação das provas todos os países participantes no PISA podem enviar perguntas para fabricação dos testes. Todas as perguntas são revistas e testadas internacionalmente por todos os países participantes. Um dos objetivos desta revisão é garantir que são adequadas aos diferentes contextos culturais dos países que participam. Só são aplicadas as perguntas que são aprovadas por todos os participantes. 
Público alvo
	Em cada escola é designado um coordenador PISA que fica encarregue de fazer uma lista com todos os alunos de 15 anos, mas em rigor não são só esses os avaliados. A amostra é constituída por alunos com pelo menos seis anos de escolaridade que tenham entre 15 anos e três meses e 16 anos e dois meses. Podem estar inscritos em escolas públicas ou privadas, no ensino regular ou profissional. Essa lista é enviada para o "centro nacional PISA", que, em cada país, é designado pelo Governo, que escolhe aleatoriamente 40 alunos.
PISA no Brasil
	No ano 2000, o Brasil avaliou 4.893 alunos no Pisa; em 2003, 4.452 alunos. Em 2006, a amostra brasileira foi ampliada para 9.295 alunos. Em 2006, visando uma representatividade mais significativa do universo das escolas, a amostra brasileira do Pisa compreendeu como estratos principais as 27 unidades da federação e teve como substratos a organização administrativa da escola (pública ou privada). A amostra final englobou 630 escolas, sendo pelo menos 20 em cada Estado. Esse Em 2009, com o objetivo de produzir médias estatisticamente mais confiáveis para os Estados brasileiros no Pisa no total foram 950 escolas e 20.127 alunos. 											No Pisa 2012 a amostra brasileira ficou muito próxima da amostra de 2009, com um total de 18.589 participantes. Em 2015, estimou-se a avaliação de aproximadamente 32 mil alunos em 964 escolas. Nesse ano a avaliação se deu 100% em computador e abrangeu as áreas de Ciências, Matemática, Leitura, Resolução Colaborativa de Problemas e Competência Financeira.												Em relação ao ranking mundial entre os 76 países avaliados, o Brasil ocupa a 60ª posição, de acordo com a avaliação do ano de 2015. Nota se uma crescente nas medias brasileiras comparadas aos primeiros anos de avaliação. Entre as provas dos anos 2003 e 2006 foi quando o Brasil obteve maior índice de evolução na media geral, mesmo assim continuando abaixo da media geral e ocupando os final do ranking acompanhado dos demais países sul-americanos.
ENEM
	Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tem como finalidade principal a avaliação do desempenho escolar e acadêmico ao fim do Ensino Médio. O exame é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação (MEC). Qualquer pessoa pode fazer o Enem, entretanto, pessoas com menos de 18 anos no primeiro dia de realização do Exame que concluirão o Ensino Médio após o ano letivo de 2017, os chamados treineiros, podem usar o resultado somente para uma auto avaliação de conhecimentos.
Objetos
O ENEM é composto de duas partes: uma redação (tema proposto pelo exame) e uma parte de múltipla escolha (testes objetivos). O exame não é obrigatório, porém a cada ano tem atraído um número cada vez maior de estudantes. Isto ocorre, pois muitos vestibulares utilizam os resultados do ENEM como um dos critérios para selecionar candidatos nos vestibulares. A avaliação aplicada não tem como objetivo apenas a verificação do aprendizado de conteúdos básicos. O foco principal da avaliação é verificar as competências e habilidades que o aluno domina. O aluno deve demonstrar capacidade para interpretar gráficos, textos, mapas e informações em diversas linguagens. O exame também verifica se ao aluno é capaz de argumentar, solucionar problemas cotidianos e práticos, elaborar propostas de intervenção na realidade e apresentar ideias bem estruturadas.
Resultado
	Nos últimos anos a média obtida pelos alunos brasileiros tem ficado em torno de 5.5. Outro dado interessante é que os alunos da rede particular de ensino têm conseguido notas melhores do que os alunos da rede pública.
Aplicação da prova
	A prova é aplicada normalmente no final do ano. Os portões de acesso aos locais de provas são abertos às 12h e fechados às 13h, sendo proibida a entrada do Participante após o fechamento dos portões.A partir das 13h os Participantes devem aguardar em sala de provas até que seja autorizado o início da aplicação é às 13h30min, em todas as unidades da Federação, sob pena de eliminação do Exame. Na prova do Enem 2017, serão trocados os dias de cada área do conhecimento, ou seja, no 1º dia (Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação e Ciências Humanas e suas Tecnologias) – 5h 30 minutos de duração e no 2º dia (Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias) – 4h 30 minutos.	Além disso, certos requisitos podem eliminar o candidato, tais como: Fornecer informações falsas em qualquer documento, comunicar-se durante as provas, com qualquer pessoa, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, entre outros.
BIBLIOGRAFIA
Avaliações em larga escala: contribuições para a melhoria da qualidade na educação.
Eloisa De Blasis
BIBLIOGRAFIA
http://portal.inep.gov.br/web/guest/educacao-basica/saeb/perguntas-frequentes
 http://portal.inep.gov.br/web/guest/educacao-basica/saeb/sobre- a-anresc-prova-brasil- aneb
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/prova_brasil_saeb/resultados/2012/amostra_erros_saeb_2011.pdf
 http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/35242
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/08/inep-lanca- portal-que- explica-resultado-da- prova-brasil- professores.html
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/resultado-da-prova-brasil-mostra-queda- de-aprendizagem- ao-longo- do-ensino- fundamental-14888905
http://www.andi.org.br/help-desk/qual- diferenca-entre- prova-brasil- e-saeb
http://portal.inep.gov.br/web/guest/educacao-basica/saeb
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/id/691737
http://portal.inep.gov.br/web/guest/pisa
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/documentos/2015/folder_estudante_PISA_2015.pdf
http://www.oecd.org/pisa/aboutpisa/
http://www.ebc.com.br/educacao/2013/12/ranking-do-pisa-2012
https://www.compareyourcountry.org/pisa
https://www.publico.pt/2013/12/04/sociedade/noticia/o-que-e-o-pisa-quem-o-paga-1614920
http://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml
http://www.oecd.org/pisa/

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