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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS 
SUPERVISIONADAS – 6º/5º semestres 
 
PREFEITURA DO MUNICIPIO DE JUNDIAÍ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disciplina: 191W - Contabilidade Pública e Governamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2016
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas 
(APS) apresentada como exigência para 
avaliação do 6º e 5º semestre, do curso 
de Ciências Contábeis da Universidade 
Paulista, sob orientação dos professores 
do semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2016 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 5 
 2.1 Previsão da receita corrente ....................................................................... 5 
 2.2 Contabilização pela arrecadação de ingresso extra-orçamentário ......... 6 
 2.3 Contabilização da fixação da despesa orçamentária ............................... 6 
 2.4 Lançamento da receita corrente ................................................................. 7 
 2.5 Arrecadação e recolhimento da receita corrente ...................................... 7 
 2.6 Contabilização do empenho normal ........................................................... 8 
 2.7 Contabilização da liquidação da despesa ................................................. 10 
 2.8 Contabilização da anulação do empenho normal ..................................... 11 
 2.9 Contabilização do pagamento da despesa ................................................ 11 
 2.10 Contabilização do pagamento de dispêndio extra-orçamentário ............ 12 
3. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ .............................................................. 14 
 3.1 História .......................................................................................................... 14 
 3.2 Infraestrutura ............................................................................................... 21 
 3.3 Prefeitura ....................................................................................................... 25 
4. SECRETARIA DE FINANÇAS ................................................................................... 27 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 30 
6. BIBLIOGRÁFIA .......................................................................................................... 32 
7. ANEXOS ..................................................................................................................... 33 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A Contabilidade Governamental é o ramo da Ciência Contábil que está voltado para 
registrar, controlar e demonstrar os fatos que afetam o patrimônio da União, dos Estados e dos 
Municípios e suas respectivas autarquias e fundações, ou seja, das entidades de direito público 
interno. 
 
 
A Contabilidade Pública - seja na área Federal, Estadual, Municipal ou no Distrito 
Federal - tem como base a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que instituiu normas gerais de 
direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos 
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 
 
 
Diante disso, nesse trabalho serão demonstrados quatro tipos de demonstrações. 
Sendo elas classificadas como: Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço 
Patrimonial e Demonstrações das Variações Patrimoniais. Definindo e exemplificando a 
validação de dados correspondentes as demonstrações citadas, de acordo com a realidade 
vivenciada no setor de contabilidade pública da Prefeitura do Município de Jundiaí. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Como exigência do Manual da APS, segue 20 operações nos sistemas da 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público seguidas de seus respectivos conceitos, quais sejam: 
 
 
2.1 Previsão da receita corrente 
 
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que 
constarão na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as 
normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. O 
art. 12 da LRF dispõe: 
 
 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão 
os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento 
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de 
sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se 
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
 
 
A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que 
irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de 
financiamento do governo. No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas 
orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em 
exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos 
estatísticos e matemáticos. 
 
 
O modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de 
informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no 
processo. 
 
 
D - 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita 
C - 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
 
 
 
 
6 
 
2.2 Contabilização pela arrecadação de ingresso extraorçamentário 
 
 
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o 
Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, 
portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e 
passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários em geral não têm reflexos no Patrimônio 
Líquido da Entidade. 
 
 
São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, 
as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, 
e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
 
 
D - 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
C - 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada 
 
 
2.3 Contabilização da fixação da despesa orçamentária 
 
 
A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias 
com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas. A fixação da 
despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de 
medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e 
observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo. 
 
 
Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento 
compreendem o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei OrçamentáriaAnual. 
 
 
O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada 
pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas 
de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. 
 
 
 
7 
 
D - 5.2.2.1.1.xx.xx Dotação Inicial 
C - 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível 
 
 
2.4 Lançamento da receita corrente 
 
 
O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição 
competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e 
inscreve o débito desta. 
 
 
Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que 
verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria 
tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, 
propõe a aplicação da penalidade cabível. 
 
 
Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário 
em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. 
 
 
Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de 
lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a 
impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 
4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, 
regulamento ou contrato. 
 
 
D - 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita 
C - 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
 
 
2.5 Arrecadação e recolhimento da receita corrente 
 
 
a) Arrecadação 
 
 
 
8 
 
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou 
devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo 
ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício 
financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o 
ingresso das receitas públicas. 
 
 
D - 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) 
C - 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) 
 
 
b) Recolhimento 
 
 
É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável 
pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o 
princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, 
de 1964, a seguir transcrito: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita 
observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação 
de caixas especiais. 
 
 
D - 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar Corrente 
C - 6.2.1.2.x.xx.xx Receita realizada Corrente 
 
 
2.6 Contabilização do empenho normal 
 
 
Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade 
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento 
de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 
 
 
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota 
de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a 
importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução 
orçamentária. 
 
 
 
9 
 
Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor 
no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se 
impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo 
de credores (servidores). 
Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho 
ficará arquivado em banco de dados, em tela com formatação própria e modelo oficial, a ser 
elaborado por cada ente da Federação em atendimento às suas peculiaridades. 
 
 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o 
empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa 
realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o 
objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido 
incorretamente. Os empenhos podem ser classificados em: 
 
 
a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e 
previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
 
 
b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se 
pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, 
aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
 
 
c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor 
determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de 
aluguéis. 
 
 
É recomendável constar no instrumento contratual o número da nota de empenho, visto 
que representa a garantia ao credor de que existe crédito orçamentário disponível e suficiente 
para atender a despesa objeto do contrato. Nos casos em que o instrumento de contrato é 
facultativo, a Lei nº 8.666/1993 admite a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de 
despesa, hipótese em que o empenho representa o próprio contrato. 
 
 
D - 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível 
C - 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar 
 
 
10 
 
 
2.7 Contabilização da liquidação da despesa 
 
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do 
direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do 
respectivo crédito e tem por objetivo apurar: 
 
 
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor 
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. 
 
 
§ 1º Essa verificação tem por fim apurar: 
 
 
I – a origem e o objeto do que se deve pagar; 
 
 
II – a importância exata a pagar; 
 
 
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 
 
 
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por 
base: 
 
 
I – o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo; 
 
 
II – a nota de empenho; 
 
 
III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço 
 
 
D - 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação 
C - 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar 
 
 
11 
 
2.8 Contabilização da anulação do empenho normal 
 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o 
empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa 
realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. 
 
 
Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, 
no caso de ter sido emitido incorretamente. 
 
 
D – 2.9.2.4.1.01.xx Empenhos Emitidos/Liquidação de Empenho 
C – 1.9.2.4.1.01.09 Anulação de Empenho 
 
 
2.9 Contabilização do pagamento da despesa 
 
 
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque 
nominativo,ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular 
liquidação da despesa. 
 
 
A Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho 
exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. 
A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados pelos 
serviços de contabilidade. 
 
 
D - 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar 
C - 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Liquidado Pago 
 
 
2.10 Contabilização do pagamento de dispêndio extra orçamentário 
 
 
O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou 
privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período. 
 
12 
 
 
 
Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a 
despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa pública é o conjunto de 
dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços 
públicos prestados à sociedade. 
 
 
Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extra 
orçamentários. Segundo o art. 35 da Lei nº. 4.320/1964: 
 
 
Pertencem ao exercício financeiro: 
 
 
I - as receitas nele arrecadadas; 
 
 
II - as despesas nele legalmente empenhadas. 
 
 
Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização 
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada. 
 
 
Dispêndio extra orçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, 
compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de 
restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos 
transitórios. 
 
 
Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto 
na situação líquida patrimonial em: 
 
 
a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a 
situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo. 
 
 
 
13 
 
b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, 
não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. 
Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver 
despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para 
estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos. 
 
 
A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, 
há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que 
causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva. 
 
 
D – 3.3.2.0.0.xx.xx Serviços Extras 
C – 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3. PREFEITURA DO MINUCÍPIO DE JUNDIAÍ 
 
 
3.1 História 
 
 
A região de Jundiaí era habitada por povos indígenas até o final do século 17. Eles se 
dedicavam à produção de milho e mandioca. 
 
 
Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, entre elas a 
técnica construtiva e a utilização de queimadas na lavoura. 
 
 
 
 Origem do nome 
 
 
O nome Jundiaí tem origem tupi e vem da palavra “jundiá”, que significa “bagre” e “y” 
significa “rio”. Alguns estudiosos também consideram o termo “yundiaí” como “alagadiços de 
muita folhagem e galhos secos”. 
 
 
 Século XVII 
 
 
 
 
 
 
Os primeiros colonizadores chegaram à região em 1615. Apesar das controvérsias dos 
historiadores, a versão mais aceita sobre a fundação do município remete à vinda de Rafael de 
Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes que, por motivações políticas, fugiram de São Paulo e 
 
15 
 
refugiaram-se nos arredores, fundando a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro, 
posteriormente elevada à categoria de Vila em 14 de Dezembro de 1655. Os novos 
colonizadores afugentaram os grupos indígenas, que se embrenharam na mata. A origem de 
Jundiaí está ligada diretamente ao movimento bandeirante, principal responsável pela 
ocupação da antiga Capitania de São Vicente. 
 
 
Século XVIII 
 
 
Ao longo dos séculos 17, 18 e início do 19, a economia da cidade se limitava a 
pequenas lavouras de subsistência, que abasteciam moradores da vila, tropeiros e 
bandeirantes. Na época, a região era formada por várias sesmarias pertencentes à Capitania 
de São Vicente, conhecida como “Portão do Sertão”. Era o caminho de muitas entradas e 
bandeiras. Durante longo período, a escravidão indígena foi a base da mão-de-obra local, 
embora essa prática fosse proibida por lei. 
 
 
Naquela época, a cidade tinha quatro ruas centrais, chamadas de Rua Direita 
(atualmente Barão de Jundiaí), Rua do Meio (Rua do Rosário), Rua Nova (Senador Fonseca) e 
Rua Boa Vista (Zacarias de Góes). As melhores casas eram de taipa e terra, enquanto os 
moradores mais humildes usavam o pau a pique, cobertas por sapé. A insurgente localidade 
possuía a Capela de Nossa Senhora do Rosário (hoje no local está o Gabinete de Leitura Rui 
Barbosa), o Hospício dos Beneditos e o Mosteiro de São Bento, um dos poucos monumentos 
sobreviventes. Naquela época, o abastecimento de água era feito de modo rudimentar, por 
meio de bicas públicas. Candeeiros de querosene eram responsáveis pela iluminação. Eles 
ficavam suspensos nas paredes, acesos no final da tarde e apagados ao raiar do sol. 
 
 
Um dos pontos comerciais mais movimentados era o Largo do Rocio, que deu lugar 
atualmente à Praça da Bandeira. Dentre as atividades agrícolas, a cana-de-açúcar era o 
destaque, mas a produção era utilizada para a fabricação de aguardente. 
 
 
Em meados do século 18, o número de escravos indígenas e de escravos de origem 
africana já era praticamente o mesmo, mas a partir da segunda metade deste século, a 
quantidade de africanos se intensificou, até que a mão-de-obra indígena foi totalmente 
abandonada. À medida que o número de africanos aumentava, também cresciam os focos de 
resistência. Há poucos registros históricos sobre a vida destes trabalhadores. Em 28 de Março 
de 1865 Jundiaí foi elevada à categoria de cidade. 
 
16 
 
Século XIX 
 
 
 
 
 
 
 
A partir da segunda metade do século 19 a produção cafeeira ganhou força para o 
oeste e isso promoveu o crescimento da cidade. Junto com o café vieram a ferrovia e as 
indústrias. A Ferrovia Santos-Jundiaí foi inaugurada em 1867, época em que se observava a 
crise do escravismo e a consequente alta do preço do escravo. Neste contexto, os grandes 
produtores rurais passaram a buscar novos trabalhadores e teve início o amplo processo de 
imigração, com a participação direta do Governo Federal. Os primeiros foram os italianos, que 
se instalaram preferencialmente na região da Colônia, no Núcleo Barão de Jundiaí, 
implementado pelo então presidente da Província de São Paulo, Dr. Antônio de Queiroz Telles 
(Conde de Parnaíba), filho do Barão de Jundiaí. Depois, outros europeus foram instalados no 
comércio e na lavoura e alguns passaram rapidamente de colonos a proprietários, 
incrementando a atividade agrícola. A imigração estimulou o crescimento comercial e industrial 
e, ainda, do segmento de serviços e infraestrutura urbana. 
 
 
Enquanto isso, Jundiaí ia se destacava como uma cidade estratégica no setorferroviário, com a instalação da Ferrovia Santos-Jundiaí (em 1867), a Cia. Paulista de Estradas 
de Ferro (em 1872), da Cia. Ituana (em 1873), da Cia. Itatibense (em 1890) e a Cia. Bragantina 
(em 1891). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Século XX 
 
 
 
 
 
 
De acordo com censo realizado pelo Governo Federal, em 1920 Jundiaí possuía uma 
população de 44.437 habitantes. O abastecimento de água foi implantado em 1881. A energia 
elétrica chegou em 1905 e o telefone em 1916. Os imigrantes, de origem oriental, 
principalmente os japoneses, chegaram na cidade nas décadas de 20 e 30. 
 
 
O processo de industrialização de Jundiaí acompanhou as vias de circulação. Com 
isso, as indústrias se concentravam nas regiões próximas à ferrovia e às margens do Rio 
Guapeva, atendendo principalmente os segmentos têxtil e cerâmico. Nos anos 30 e 40, ocorreu 
novo impulso industrial e após a inauguração da Rodovia Anhanguera, em 1948, mais 
empresas procuraram a cidade, aproveitando também a abertura da economia ao capital 
estrangeiro em 1950. Foi nesta época que vieram para o município as indústrias metalúrgicas. 
Por tudo isso, pode-se dizer que Jundiaí nasceu com uma forte aptidão para o trabalho e o 
desenvolvimento. 
 
 
Com o fim do trabalho escravo no País, os grandes senhores da terra de São Paulo 
passaram a investir na mão de obra dos imigrantes europeus, que fugiam dos horrores da 
guerra. Jundiaí recebeu grande números de italianos e, para abrigar as famílias de imigrantes, 
foram criados na cidade, por iniciativa do presidente da Província de São Paulo, Antônio de 
Queiroz Telles, o Conde do Parnaíba, quatro núcleos coloniais, entre eles o “Barão de Jundiaí”, 
que deu origem ao bairro da Colônia. 
 
 
Em 1887, 22 colonos italianos chegaram ao núcleo “Barão de Jundiaí” e, em poucos 
meses, esse contingente chegava a quase 100 pessoas. O cotidiano não era nada fácil: 
chegavam ao Brasil apenas com as roupas do corpo e poucos bens, sendo que as passagens 
foram subsidiadas pelo Governo brasileiro. Com trabalho, as famílias italianas foram criando 
seus próprios meios de subsistência, cultivando terras, criando seus filhos. Muitos grupos 
 
18 
 
conseguiram comprar pequenos lotes, montaram armazéns, organizaram varias culturas, 
principalmente de milho, feijão, arroz, batata, legumes, frutas, especialmente uva. 
 
 
A Chegada dos Imigrantes Italianos no Bairro da Colônia 
 
Onde hoje é o atual espaço da Festa della Colonia Italiana, guarda-se a história de um 
dos períodos mais importantes da imigração italiana em Jundiaí, como parte da memória ainda 
viva nas lembranças dos descendentes e registradas em livros e documentos de grande valor 
histórico. 
 
 
Núcleo Colonial Barão de Jundiaí 
 
 
 
 
Imagem Núcleo Colonial Barão de Jundiaí. 
 
 
 Depois que o imperador D.Pedro II ordenou às províncias a criação de núcleos 
coloniais, o então Presidente da Província de São Paulo, Antônio de Queiroz Telles – o Conde 
do Parnaíba – criou quatro núcleos, entre eles “Núcleo Colonial Barão de Jundiaí”, em 4 de 
outubro de 1886, atual região do bairro da Colônia. 
 
 
Os núcleos deveriam estar situados em locais que permitissem facilidades de 
transporte dos produtos do mercado, possuir terra fértil para receber as culturas tradicionais 
das províncias e boas para a pastagem, além de oferecer condições naturais para serem 
trabalhadas por meios mecânicos. O imigrante destinado ao Núcleo Colonial não passava pela 
Hospedagem do Imigrante na capital, e contava com passagem livre nas ferrovias e com abrigo 
no núcleo escolhido. 
 
19 
 
 
 
Companhia Paulista 
 
Através da sua economia, o Núcleo Colonial Barão de Jundiaí relacionou-se 
intensamente com a cidade, ampliando seus contatos comerciais com a capital. Teve ainda 
disponibilidade de mão-de-obra considerável que, constantemente, era absorvida pelas 
ferrovias e indústrias de Jundiaí, como por exemplo, a Companhia Paulista de Estradas de 
Ferro. 
A Árvore Lendária 
 
 
 
 
 
 
“A Figueira”, árvore que existiu na região central da Colônia onde hoje se localizam as 
cantinas, foi considerada o maior símbolo deste núcleo colonial, e tornou-se lendária ao 
cumprir, nos primeiros tempos, a função de “alojamento” dos imigrantes. Segundo 
depoimentos, as famílias permaneciam sob a figueira protegidas por panos, lençóis e barracas, 
enquanto esperavam a liberação de seus lotes. Citada em versos, livros, história e estórias, “a 
Figueira” permanece na memória da cidade, remetendo aos primeiros tempos dos imigrantes, 
ao seu contato com as terras novas, depois de uma viagem dura, carregada de emoções e de 
fatos dramáticos. 
 
 
“Fazendinha” 
 
 
Núcleo foi implantado numa área de 221 alqueires, denominada “Fazendinha”. As 
estradas foram executadas seguindo as curvas de nível do terreno e na parte central urbana 
foram destinadas áreas para Praça, Igreja, Escola, além da área municipal. 
 
20 
 
 Ferrovia 
 
 
 
 
 
 
Atreladas do ciclo do café, a chegada da ferrovia e a urbanização impulsionaram 
Jundiaí ao desenvolvimento industrial. A Estação Ferroviária de Jundiaí foi inaugurada após 
sete anos de obra, em 1867. Denominada de São Paulo Railway, ela ligava a cidade portuária 
de Santos a São Paulo e Jundiaí. 
 
 
Foi também nessa época que o imigrantes – a maioria de italianos – começaram a 
chegar na cidade e fincar suas raízes. 
 
 
Jundiaí era última estação da estrada de ferro de Santos. Em 1872, foi inaugurado o 
trecho da Companhia Paulista. 
 
 
Em julho de 2005, a administração assinou uma carta de intenção para restauro e 
adequação da estação, que deverá ocorrer numa parceria entre a Secretaria de Transportes 
Metropolitanos e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 
 
 
Para preservar a memória das estradas de ferro paulistas, foi criado, em 1979, o 
Museu Ferroviário, localizado na Avenida União dos Ferroviários, e que recebe o nome de 
“Barão de Mauá”, uma homenagem ao pioneiro do transporte ferroviário nacional, Irineu 
Evangelista de Souza. O acervo reúne livros, revistas, periódicos e muitas fotos históricas, bem 
como documentos relevantes da ferrovia. A visitação é aberta ao público em geral. 
 
21 
 
 
As Grandes Festas 
 
 
 
 
 
Com grande vocação agrícola, Jundiaí se despontou no cenário nacional com a 
produção de uvas de mesa, especialmente a niágara rosada. E para estimular ainda mais os 
produtores, foi criada a Festa da Uva em 1934, idealizada por Antenor Soares Gandra, com o 
apoio da Associação Agrícola de Jundiaí e Prefeitura. O evento foi centralizado no já extinto 
Mercado Municipal e marcou o Município. A festa continuou a ser realizada e com 
periodicidade de três anos, sendo que, em alguns períodos, o evento foi realizado de maneira 
mais espaçada. A partir de 1964, o evento passou a ser realizado ano sim, ano não, sempre 
em anos pares, alternando com a Festa do Morango. O local é o Parque Comendador Antonio 
Carbonari, mas conhecido como Parque da Uva. 
 
 
A primeira Festa do Morango foi realizada em 1965, no bairro do Poste. Depois com o 
crescimento da participação dos agricultores e do publico, o evento foi transferido para o 
Parque Comendador Antonio Carbonari, onde permanece até hoje. A festa acontece nos anos 
impares intercalando com a Festa da Uva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
3.2 Infraestrutura 
 
Aos poucos, tanto os imigrantes como seus descendentes foram se integrando à 
comunidade jundiaiense. Hoje, mais de 75%da população de Jundiaí é descendente de 
imigrantes italianos, que constituem uma das maiores colônias em todo o Brasil. 
Na primeira metade do século 20, Jundiaí descobriu a sua vocação industrial, que 
perdura até hoje, pois a cidade possui um dos maiores parques industriais da América Latina. 
 
 
Jundiaí destaca-se, atualmente, no desenvolvimento das áreas cultural, educacional, 
tecnológica e ambiental. A indústria do lazer também aquece a economia da cidade, com a 
instalação de parques temáticos que atraem turistas e geram empregos. 
 
 
O aniversário da cidade é comemorado em 14 de dezembro. 
 
 
Naquela época, a cidade tinha quatro ruas centrais, chamadas de Rua Direita 
(atualmente Barão de Jundiaí), Rua do Meio (Rua do Rosário), Rua Nova (Senador Fonseca) e 
Rua Boa Vista (Zacarias de Góes). As melhores casas eram de taipa e terra, enquanto os 
moradores mais humildes usavam o pau a pique, cobertas por sapé. A insurgente localidade 
possuía a Capela de Nossa Senhora do Rosário (hoje no local está o Gabinete de Leitura Rui 
Barbosa), o Hospício dos Beneditos e o Mosteiro de São Bento, um dos poucos monumentos 
sobreviventes. Naquela época, o abastecimento de água era feito de modo rudimentar, por 
meio de bicas públicas. Candeeiros de querosene eram responsáveis pela iluminação. Eles 
ficavam suspensos nas paredes, acesos no final da tarde e apagados ao raiar do sol. 
 
 
Um dos pontos comerciais mais movimentados era o Largo do Rocio, que deu lugar 
atualmente à Praça da Bandeira. Dentre as atividades agrícolas, a cana-de-açúcar era o 
destaque, mas a produção era utilizada para a fabricação de aguardente. 
 
 
Em meados do século 18, o número de escravos indígenas e de escravos de origem 
africana já era praticamente o mesmo, mas a partir da segunda metade deste século, a 
quantidade de africanos se intensificou, até que a mão-de-obra indígena foi totalmente 
abandonada. À medida que o número de africanos aumentava, também cresciam os focos de 
resistência. Há poucos registros históricos sobre a vida destes trabalhadores. Em 28 de Março 
de 1865 Jundiaí foi elevada à categoria de cidade. 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANDEIRA 
 
 
 
 
A Bandeira de Jundiaí foi concebida por Diógenes Duarte Paes e adotada oficialmente 
em 9 de maio de 1961, através da lei 904. A faixa de cor azul representa o Rio Jundiaí, o 
vermelho, verde e o branco são referências aos imigrantes italianos e a data é da fundação e 
elevação à vila. O campo verde representa o “Mato Grosso de Jundiaí” e a viticultura da região. 
As referências à indústria aparecem na roda dentada e, por fim, o Baluarte, no canto esquerdo, 
representa a idéia da “porta do sertão”. 
 
 
 
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 O BRASÃO 
 
 
 
 
O brasão de Jundiaí apresenta versão resultante dos estudos realizados pelo Instituto 
Histórico e Geográfico de São Paulo. O autor é Afonso d´Escragnolle Taunay e a versão 
representa a cidade como “porta do sertão”, que o próprio Taunay afirmava ser “guardiã 
avançada dos civilizados”. Ao lado, as figuras de um bandeirante (à esquerda) e de um oficial 
de milícias (à direita). A primeira imagem reitera e institui, simultaneamente, o mito do herói 
bandeirante. A presença de um oficial com trajes militares indica a força da origem européia, 
particularmente a portuguesa. 
 
 
A frase em latim “etiam per me Brasilia magna” significa “também por mim o Brasil é 
grande”. Os peixes que ocupam o rio explicam o nome da cidade, são os jundiás, espécie de 
bagre, que foram abundantes nas águas da região. A exaltação da natureza pode ser 
encontrada na referência às matas e na imagem folclorizada do índio que se encontra em meio 
a ela. A roda dentada se refere ao processo de industrialização e as parreiras de uva e ramos 
de café à agricultura da cidade. Quanto às datas, indicam a fundação (1615) e a elevação à 
categoria de Vila (1655). 
 
 
Foi em 28 de março de 1865 que a cidade emancipou-se à categoria de município. 
 
 
 O HINO 
 
 
A letra e a música são de autoria da professora Haydée Dumangin Mojola. O hino foi 
reconhecido oficialmente pela lei 869 de 17 de novembro de 1960. 
 
 
 
25 
 
A versão cantada é interpretada pelo Coral Schola Cantorum, acompanhado pela 
Banda São João Batista. A versão instrumental é interpretada pela Banda São João Batista. 
 
 
Ó terra querida, Jundiaí 
Teus filhos amantes são de ti 
Que Deus abençoe eternamente 
Esta terra onde nasci 
 
Ó terra querida, Jundiaí 
Teus filhos amantes são de ti 
Saudades mil levam 
Os que passam por aqui 
 
Terra gentil, altruísta, 
De ti me orgulho, 
Pois és bem paulista! 
Teus filhos com devoção 
Marcham pr´a luta como heróis 
Cheios de fé em sua oração 
Que belas tardes amenas! 
Que lindas nnoites, 
Felizes, serenas! 
Teu jardim, é um paraíso 
Onde a mocidade sempre jovial 
Com seu odor confunde o riso. 
 
Quem poderia imitar 
O teu céu com tuas cores? 
Com teus lindos fulgores? 
Os teus campos, tuas flores? 
Só a natureza guiada pelo Criador 
É que pode pintar esse arrebol! 
 
26 
 
Que jamais vi, 
Tardes ao por do Sol. 
 
 
 
3.3 PREFEITURA 
 
 
 
 
 
Pedro Bigardi engenheiro civil, funcionário público concursado por mais de 20 anos, 
professor de gestão e pós-graduação em planejamento ambiental e um dos principais 
responsáveis pelo início da erradicação de favelas em Jundiaí. Jundiaiense de 56 anos que, 
nas eleições de 2010, recebeu quase 70 mil votos e conquistou o direito de voltar à Assembleia 
Legislativa de São Paulo. 
 
 
Bigardi teve como principal virtude o reconhecimento dos eleitores pelo trabalho 
realizado em apenas 1 ano e meio como parlamentar. Além dos benefícios conseguidos graças 
aos R$ 5 milhões em emendas, o então deputado foi responsável pela aprovação da lei que 
destina recursos do programa nota fiscal paulista para entidades culturais e esportivas do 
estado. 
 
 
Foi eleito prefeito de Jundiaí no dia 28 de outubro de 2012 com 139.614 votos, a maior 
votação da história eleitoral da cidade. 
 
 
 
27 
 
 
 VICE-PREFEITO 
 
 
 
 
 
 
 
Durval Orlato jundiaiense, 48 anos, casado, três filhos e dois netos. Eleito vereador de 
Jundiaí por três vezes: 1996, 2000 e 2008 (atual mandato). Vice-prefeito eleito. 
 
 
Foi deputado federal entre 2003 e 2006. Professor universitário, consultor em 
Planeamento e Administração. Foi aluno do SENAI, ferramenteiro e coordenador de projetos 
em empresa metalúrgica do ramo automobilístico. Graduado em Administração de Empresas, 
com pós-graduação (MBA) em Gestão de Pessoas. 
 
 
4. SECRETARIA DE FINANÇAS 
 
 
A Secretaria de Finanças é responsável pela execução da política fiscal do Município. 
A partir da colaboração dos demais órgãos da Prefeitura, é essa Secretaria que elabora a 
proposta orçamentária anual e do Plano Plurianual de investimentos e ações, seguindo as 
diretrizes estabelecidas pelo Governo Municipal. Tem como atribuição também o 
acompanhamento e o controle da execução orçamentária. 
 
 
Compete, ainda, à Secretaria de Finanças, o cadastramento, lançamento, arrecadação 
e a fiscalização dos tributos e demais receitas municipais, além da inscrição em dívida ativa 
 
28 
 
dos débitos atrasados. A Secretaria também prepara o balanço geral e das prestações de 
contas de recursos transferidos para o Município por outras esferas de governo. 
 
 
Integram a Secretaria Municipal de Finanças o Departamento de Fiscalização 
Tributária, o Departamentode Receita, que engloba a Divisão de Tributos Imobiliários, Divisão 
de Licenciamento de Atividades, Divisão de Fiscalização de Atividades, Divisão de Dívida 
Ativa, Divisão de Fiscalização do Comércio e do Ambulante e Seção de Fiscalização do 
Comércio, o Departamento de Administração Financeira, com a Divisão de Contabilidade, 
Divisão de Contas a Pagar / Tesouraria e Divisão de Controle de Arrecadação, e o 
Departamento de Planejamento e Execução Orçamentária. 
 
 
 
 SECRETÁRIO 
 
 
 
 
 
Pedro Galindo formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense, no Rio de 
Janeiro. Atuou como secretário municipal nas prefeituras de Campinas e Hortolândia. Foi 
Coordenador do Projeto de Modernização Administrativa da Secretaria Municipal de Finanças 
de São Paulo. 
 
 
 
 COMÉRCIO AMBULANTE 
 
A Lei 4.385, de 4 de julho de 1994, disciplina o exercício do comércio ou prestação de 
serviços ambulantes nas vias e logradouro públicos de Jundiaí. 
 
 
 
29 
 
Considera-se ambulante o vendedor ou prestador de serviços nas vias e logradouro 
públicos, a pessoa física, civilmente capaz, que exerça atividade por conta própria, desde que 
devidamente autorizada. 
 
 
É classificado como eventual a atividade praticada: 
 
 
� Temporariamente, por empresas em estabelecimentos de terceiros, licenciados para locar 
espaços destinados a vendas promocionais de mercadorias; 
 
 
� Em determinados períodos do ano, por vendedores não constituídos em empresas, 
especialmente durante eventos festivos e semelhantes. 
 
 
� Em instalações precárias ou removíveis, como balcões, barracas, mesas e similares, assim como 
veículos (Artigo 219 § 3º da Lei Complementar nº 460/2008 alterada pela LC 467/08 – Código 
Tributário Municipal). 
 
 
DÍVIDA ATIVA 
 
 
Diz-se Dívida Ativa de toda ação exercida para o cumprimento de determinada 
obrigação. Por ação, entendemos tratar-se de toda cobrança exercida contra o devedor da 
entidade pública, seja ela de natureza administrativa ou judiciária, e por obrigação entendemos 
todo crédito devido, não importando a sua natureza. 
 
 
A Lei 5.172 de outubro de 1966, recepcionada no sistema constitucional vigente como 
lei complementar Código Tributário Nacional (CTN), conceitua a Dívida Ativa “In verbis” 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), na condição de órgão central do Sistema de 
Contabilidade Federal, atua junto aos entes da Federação de modo a normatizar 
procedimentos que possibilitem a evidenciação orçamentária e patrimonial do setor público. 
Propicia, assim, uma harmonização contábil de toda a Federação, atendendo à base legal, aos 
princípios da ciência contábil e aos esforços de convergência às Normas Internacionais de 
Contabilidade do Setor Público, em atendimento à Portaria MF nº 184/2008 e ao Decreto nº 
6.976/2009. 
 
 
Nesse sentido, a STN, com apoio do Grupo Técnico de Padronização de 
Procedimentos Contábeis (GTCON), instituído desde 2007, vem criando as condições 
necessárias para a implantação de uma nova cultura gerencial na gestão dos recursos 
públicos. 
 
 
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) visa colaborar com o 
processo de elaboração e execução do orçamento, além de contribuir para resgatar o objeto da 
contabilidade como ciência, que é o patrimônio. 
 
 
Com isso, a contabilidade poderá atender a demanda de informações requeridas por 
seus usuários, possibilitando a análise de demonstrações contábeis adequadas aos padrões 
internacionais e a avaliação da situação fiscal dos órgãos e entidades públicos, sob os 
enfoques orçamentário e patrimonial, com base em um Plano de Contas Nacional. 
 
 
Dessa forma, este Manual contribui para o desenvolvimento da Contabilidade Aplicada 
ao Setor Público no Brasil e apoia a instrumentalização do controle social, constituindo- se 
assim ferramenta primordial para o aperfeiçoamento da gestão pública. 
 
 
Este Trabalho de Pesquisa foi realizado com os Conceitos Contábeis obtidos a partir do 
Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público e das informações disponíveis no site das 
Entidades Públicas adotadas pelos Grupos de Estudos composto pelos alunos do 6º e 5º 
semestres do Curso Superior de Ciências Contábeis. 
 
 
 
31 
 
As informações disponibilizadas nos sites das Prefeituras tais como Histórico, Turismo, 
Economia, além dos Balanços e outras Demonstrações Contábeis, possibilitaram a 
visualização da escrituração contábil na Administração Pública. 
 
 
Pelo exposto, concluímos a transparência da ação dos gestores dos bens públicos, ao 
registrar os principais fatos evidenciando, por meio de relatórios, os resultados da 
administração orçamentária, financeira, patrimonial e de controle, em conformidade com a 
legislação pertinente. Esta disciplina possibilitar ao aluno o domínio da sistemática que envolve 
o controle orçamentário e financeiro da administração pública. 
 
32 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 15a ed., São Paulo: Atlas, 2016. 
 
MAUSS, Cézar Volnei. Análise de Demonstrações Contábeis Governamentais, 1a ed., São Paulo: Atlas, 
2012. 
 
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. TIMBÓ, Maria Zulene Farias. Contabilidade Pública: Uma 
Abordagem da Administração Financeira Pública, 12a ed.,São Paulo: Atlas, 2012. 
 
QUINTANA, Alexandre Costa et al, Contabilidade Pública: De Acordo com as Novas Normas 
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, 2a ed., São Paulo: Atlas, 2015. 
 
ROSA, Maria Berenice, Contabilidade do Setor Público: De Acordo com as Inovações das 
Normas Brasileiras de Contabilidade. 2a ed., São Paulo: Atlas, 2013. 
 
SILVA, Valmir Leôncio da. A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Uma Abordagem 
Prática. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 2014. 
 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 6ª edição. 
Disponível em: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/contabilidade-
publica/principaispublicacoes/mcasp > Acesso em: 10/10/2016. 
 
Prefeitura do Município de Jundiaí 
Disponível em: <https:// https://www.jundiai.sp.gov.br/> Acesso em: 20/10/2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.ANEXOS 
 
 
 
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