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Processo Civil

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Processo Civil
Submetem-se ao procedimento comum todas as ações de cognição 
Arts. 318 a 538 do CPC 
O Procedimento comum, em si e como método subsidiário que complementa os procedimentos especiais (art. 318, parágrafo único), costuma ser dividido, pedagogicamente, em quatro fases básicas: 
De postulação (arts. 319 a 346) De saneamento (arts. 347 a 357) De instrução (arts. 358 a 484) De decisão (arts. 485 a 508) 
‘’ Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais’’. art. 2º do CPC 
‘’ O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei’’. art. 2º do CPC 
Direito Subjetivo do Autor 
Lembrando que o Direito Subjetivo é a faculdade que possui cada membro da sociedade de invocar a lei jurídica a seu favor, visando á realização de seus interesses. 
Petição Inicial
A petição inicial é o veículo de manifestação formal da demanda que revela ao juiz a lide e contém o pedido da providência jurisdicional, frente ao réu, que o autor julga necessário para compor o litigio. 
O juízo a que é dirigida (inciso I): indica-se o órgão Judiciário e não o nome da pessoa física do juiz. 
MM JUÍZO DA _________VARA CIVIL DA COMARCA DE ______________
Competência em razão da Matéria Competência territorial
LEMBRAR DA AULA DE COMPETÊNCIA
Territorial ou de foro (Comarca – Justiça Estadual, seção judiciária –Justiça Federal)
*Ler artigos 46 a 53 CPC, art. 63 e 65).
• Matéria – Varas especializadas (familia, acidente de trabalho, cíveis e criminais entre outras) e Justiças Especializadas (Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral)
• Pessoa (em relação ao cargo que a pessoa ocupa e não em relação a sua pessoa)
• Valor da Causa (art. 63 CPC)
Indicação do autor e réu
Os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;(inciso, II):
Note-se que os dados acima identificam os sujeitos.
Nesse sentido são extremamente importantes uma vez que permitem a perfeita individualização dos sujeitos da relação processual.
Além disso, através desses dados se dará a comunicação entre as partes do processo (citações e intimações).
Juiz deve indeferir de imediato a petição inicial?
1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
• § 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
Por exemplo:
• Ausentes: o CPF e o endereço eletrônico.
• Presentes: a profissão do demandado, seu local de trabalho ou seu endereço residencial.
Além disso...
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça..... Por isso...
Art. 256. A citação por edital será feita:
I - quando desconhecido ou incerto o citando;
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;
O Direito fundamental de acesso à justiça
Dessa forma, a lei contemporiza:
a incompleta identificação do demandado,
E...a situação extrema de sua completa não identificação.
O fato e os fundamentos jurídicos do pedido (inciso, III): Ao postular a prestação jurisdicional, o autor tem de indicar o direito subjetivo que pretende exercitar contra o réu e apontar o fato do qual ele emana. Deve o autor descrever o fato material ocorrido e apontar o nexo jurídico capaz de justificar o pedido constante da inicial.
O Código exige a descrição do fato e dos fundamentos jurídicos do pedido, torna evidente a adoção do “princípio da substanciação da causa de pedir”. Assim sendo, é importante uma discrição correta dos fatos para que o juiz possa decidir de acordo com o direito positivo.
O PEDIDO com as suas especificações (incisoIV) 
Conceito: É o objeto da ação e do processo. A pretensão do autor.
Após demonstrar na Petição Inicial o fato e o fundamento jurídico, conclui o autor pedindo duas medidas ao juiz:
1ª, uma sentença, chamado de pedido imediato;
O QUE EU QUERO QUE O JUIZ FAÇA? COMO EU QUERO QUE O JUIZ DECIDA?
Nesse sentido, o pedido imediato VISA ADQUIRIR A TUTELA JURISDICIONAL, a qual pode ser:
De cognição ou de conhecimento; condenatória, fixa uma obrigação de fazer, dar ou pagar quantia em dinheiro imposta ao réu, ação de cobrança.
constitutiva/desconstitutiva: anulação de ato jurídico + rescisão de um contrato.
meramente declaratória: paternidade, nulidade de casamento, usucapião.
Executiva: direito do credor
Cautelar (medida de garantia de eficácia do processo principal).
Questão 54 EXAME OAB XXIII
Jorge administra cinco apartamentos de Marina. Ele recebe os valores relativos à locação dos referidos bens, realiza os pagamentos inerentes aos imóveis (condomínio, IPTU), abate o valor pela prestação de serviços e repassa o saldo residual a Marina, mediante depósito em conta corrente, titularizada pela contratante. Contudo, nos últimos dez meses, Jorge tem deixado de fornecer os relatórios mensais acerca da despesa e receita. Incomodada, Marina o questiona acerca da omissão, que nada faz. Diante desse cenário, Marina procura um advogado, que, com o objetivo de obter os relatórios, deve ajuizar
Ação de Execução, fundada em título extrajudicial consubstanciado no
acerto verbal havido entre as partes. 
Ação de Reintegração de Posse dos imóveis administrados por Jorge.
Ação de Exigir Contas, para que Jorge forneça os relatórios.
Ação de Consignação de Pagamento, objetivando que Jorge consigne os relatórios em Juízo
2ª, o pedido mediato, é a exigência formulada contra o réu para que este se submeta à pretensão de direito material que o autor diz não ter sido respeitada.
Exemplificando: numa ação de indenização, o autor alega ato ilícito do réu, afirma sua responsabilidade civil pela reparação do dano e pede que seja proferida uma sentença que dê solução à lide (pedido imediato) e condene o demandado a indenizar o prejuízo sofrido (pedido mediato).
Pedidos cumulativos, alternativos e sucessivos.
• Cumulativos: É lícito ao autor formular mais de um pedido em ordem
subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo
acolher o anterior. (art. 326).
• Sucessivos: a obrigação se desdobra em várias prestações periódicas,
como os aluguéis, juros e outros encargos, que formam o que a doutrina
chama de obrigações de trato sucessivo.
• Alternativo: quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder
cumprir a prestação de mais de um modo. Isso quer dizer que uma vez
realizada pelo réu qualquer uma das diversas prestações solicitadas pelo
autor, satisfaz a obrigação. ( art. 325)
Ex: de pedido alternativo encontramos na pretensão do depositário que
pede a restituição do bem depositado ou o equivalente em dinheiro.
Valor da Causa (arts. 291 a 293)
Tem reflexos sobre o cálculo da taxa judiciária (% do valor da causa), na fixação da competência e das verbas de sucumbência.
Proveito econômico esperado pelo autor da causa.
Estimativa.
As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados
• Toda inicial deve estar acompanhada das provas documentais essenciais à sua propositura, restando ao autor especificar se pretende a produção de prova testemunhal ou pericial.
Da Audiência de Conciliação ou de Mediação
• A opção do autor pela realização ou não da audiência de conciliação e mediação.
Emenda ou Indeferimento da Inicial
Ausentes os requisitos da Petição Inicial:
I- Emenda ou complemento à inicial ou
II- Indeferimento da Inicial – vício insanável, o processo deve ser extinto sem julgamento do mérito (artigo 330 CPC).
Art. 330. A petição inicial será indeferidaquando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Improcedência Liminar do Pedido art. 332 CPC
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
• Leitura dos artigos 322 ao 329 do CPC 2015.
Ausência ou Invalidade da citação
• A ausência ou invalidade da citação gera NULIDADE ABSOLUTA DO PROCESSO, possibilitando ao réu que permaneceu revel, por força desse vício, ajuizar a QUERELA NULLITATIS a qualquer momento.
• A Querela nullitatis é de natureza declaratória de inexistência ou nulidade de citação.
• Em outras palavras é a ação declaratória que tem por objetivo declarar a ausência de uma decisão no meio jurídico.
• Entretanto, pode ocorrer o comparecimento espontâneo do réu ao processo, hipótese em que a ausência de citação será suprida, correndo o prazo para contestar a partir dessa data (art. 239, § 1o).
• A citação deve ser realizada sempre na pessoa do réu, de seu procurador ou representante legal (CPC, art. 242).
• Existem exceções à citação pessoal do réu quando o réu ausentar-se do local de seu domicílio. (§ 1o e 2o, 242)
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na
pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado
ou do interessado.
§ 1o Na ausência do citando, a citação será feita na pessoa de seu
mandatário, administrador, preposto ou gerente, quando a ação se
originar de atos por eles praticados.
§ 2o O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário
de que deixou, na localidade onde estiver situado o imóvel,
procurador com poderes para receber citação será citado na pessoa
do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos
aluguéis, que será considerado habilitado para representar o locador
em juízo.
Impedimentos para realizar a citação
Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:
I - de quem estiver participando de ato de culto religioso;
II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III - de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
IV - de doente, enquanto grave o seu estado
Art. 245. Não se fará citação quando se verificar que o citando é
mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la.
§ 1o O oficial de justiça descreverá e certificará minuciosamente a ocorrência.
§ 2o Para examinar o citando, o juiz nomeará médico, que apresentará laudo no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 3o Dispensa-se a nomeação de que trata o § 2o se pessoa da família apresentar declaração do médico do citando que ateste a incapacidade
deste.
§ 4o Reconhecida a impossibilidade, o juiz nomeará curador ao citando,
observando, quanto à sua escolha, a preferência estabelecida em lei e
restringindo a nomeação à causa.
§ 5o A citação será feita na pessoa do curador, a quem incumbirá a defesa
dos interesses do citando.
Pelo correio
A citação normal poderá ser feita pelo correio para qualquer comarca do país.
Exceto:
Ações de estado
Quando o réu for incapaz
Pessoa de direito público
Residir em local não atendido pela entrega domiciliar
do correio.
Quando o autor justificar a necessidade de outra forma.
Validade da citação pelo correio
Sua validade está ligada à assinatura do réu ou de quem o represente no aviso de recebimento (art. 248, parágrafo único).
Pessoa Jurídica: Sendo o citando pessoa jurídica, será válida a entrega do mandado a pessoa com poderes de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário responsável pelo recebimento de correspondências. (art. 248, § 2o)
Condomínio: o ato será válido se entregue ao porteiro responsável pela correspondência, salvo se este afirmar, sob pena da lei, que o morador está ausente.
Por oficial de justiça
Tem ela cabimento quando a citação pelo correio for frustrada ou nos
casos vedados em lei. (CPC art. 249).
O oficial de justiça recebe um mandado de citação, o qual deve conter
obrigatoriamente: (CPC, art. 250)
 os nomes do autor e do réu;
 seus domicílios;
 finalidade da citação, com as especificações constantes da inicial e o
prazo para contestar, sob pena de revelia;
 a aplicação de sanção para o caso de descumprimento da ordem;
a cópia da petição inicial, do despacho ou da decisão que deferir
tutela provisória;
a assinatura do escrivão ou do chefe de secretaria e a declaração de
que o subscreve por ordem do juiz.
• Encontrado o réu pelo oficial de justiça, este lerá o mandado e entregará a contrafé, colhendo a assinatura do réu no mandado (CPC art. 251).
• Em caso de recusa do recebimento da contrafé ou aposição do ciente, deverá o oficial certificar o ocorrido no mandado.
• A citação do oficial tem fé pública, contando com presunção relativa de veracidade. À parte interessada competirá a comprovação de eventual falsidade ou incorreção da certidão.
Por meio eletrônico
• A Lei n. 11.419/2006 introduziu no sistema processual civil a possibilidade de a citação ser feita por meio eletrônico, na forma por ela estabelecida.
• Tem ela cabimento em todas as demandas reguladas pelo Código de Processo Civil, inclusive em relação à Fazenda Pública.
REQUISITOS DE VALIDADE
O seu primeiro requisito de validade é a acessibilidade ao citando da íntegra dos autos que compõem a demanda para a qual está sendo chamado.
A citação eletrônica deve disponibilizar ao réu o conhecimento integral da inicial, de todos os documentos que a instruíram e de todas as decisões e despachos até então proferidos.
 O segundo requisito é que o requerido se encontre cadastrado junto ao tribunal responsável pelo feito. Enviada a citação ao requerido cadastrado, a qual poderá ser acompanhada de e-mail ao requerido comunicando o seu envio, tem ele o prazo de até dez dias corridos para efetivar a sua consulta eletrônica quanto ao teor da citação.
PRAZO PARA CONTESTAÇÃO
O prazo para a contestação começa a correr a partir do primeiro dia útil após a sua consulta à citação eletrônica.
Caso essa consulta seja realizada em dia não útil, considerar-se-á efetuada no primeiro dia útil seguinte.
Se o requerido não efetuar a consulta em até dez dias, a citação será dada como feita no término desse prazo, iniciando-se o prazo para a sua resposta.
Citação fictas ou presumidas
Por edital
Por hora certa
Nestas espécies de citação não existe a certeza de que o ato tenha realmente chegado ao conhecimento do réu, sendo estabelecida simplespresunção de seu conhecimento da existência da ação.
Logo, não sofrerá o réu os efeitos da revelia, sendo obrigatória a constituição em seu favor de um curador especial, o qual passa a ter a incumbência de formular a sua defesa nos autos.
Citação por edital
Art. 256. A citação por edital será feita:
I - quando desconhecido ou incerto o citando;
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;
III - nos casos expressos em lei.
§ 1o Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória.
§ 2o No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na comarca houver emissora de radiodifusão.
§ 3o O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos.
Requisitos da citação por edital
Art. 257. São requisitos da citação por edital:
I - a afirmação do autor ou a certidão do oficial informando a presença das
circunstâncias autorizadoras;
II - a publicação do edital na rede mundial de computadores, no sítio do respectivo tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, que deve ser certificada nos autos;
III - a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 (vinte) e 60 (sessenta)dias, fluindo da data da publicação única ou, havendo mais de uma, da primeira;
IV - a advertência de que será nomeado curador especial em caso de revelia.
Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a publicação do edital seja feita
também em jornal local de ampla circulação ou por outros meios, considerando as peculiaridades da comarca, da seção ou da subseção judiciárias.
Citação por hora certa
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação,
na hora que designar.
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência.
Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência.
§ 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará
informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o
citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias.
§ 2o A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família
ou o vizinho que houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora
presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado.
§ 3o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com
qualquer pessoa da família ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o
nome.
§ 4o O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será
nomeado curador especial se houver revelia.
Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
EFEITOS (CPC Art. 240).
Indução da litispendência, ou seja, a existência de duas ou mais
ações idênticas em andamento. O primeiro processo a realizar a citação válida prossegue, sobrevindo a extinção dos demais.
Litigiosidade do objeto: torna litigiosa a coisa e constitui em mora o
devedor. Eventual alienação da coisa discutida em juízo, após a citação válida, é ineficaz para o processo, vinculando seu destino à futura sentença.
A citação não torna o objeto do litígio inalienável. Entretanto, o adquirente assume os riscos do eventual sucesso do alienante na ação, pois ele somente será o titular do objeto litigioso se este vencer a demanda.
A interrupção da prescrição. A lei processual adota a data da
distribuição da ação como marco interruptivo da prescrição. Operada pelo despacho que ordena a citação. Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação.
INTIMAÇÃO E NOTIFICAÇÃO
• O Código de Processo Civil não estabelece distinção entre notificação e intimação, limitando-se a utilizar a última expressão como gênero da comunicação dos atos processuais, ao invés de simples espécie (CPC, art. 269).
Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e
dos termos do processo.
• A doutrina, entretanto, define a intimação como sendo a forma pela qual se dá ciência a alguém dos atos ou termos do processo, (passado).
• enquanto a notificação é a comunicação da prática de um ato a ser realizado, convocando alguém para que faça ou deixe de fazer alguma coisa (ato futuro).
TUTELA PROVISÓRIA
CONCEITO
• São procedimentos diferenciados para atender às peculiaridades das tutelas de URGÊNCIA E DA EVIDÊNCIA.
• São PROCEDIMENTOS SUMÁRIOS tanto pela celeridade com que se atinge o provimento jurisdicional, como pela sua precariedade ou provisoriedade.
• A cognição neles realizada é superficial e não exauriente, e a prestação jurisdicional que proporcionam não aspira à definitividade própria da coisa julgada.
CPC Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência
ou evidência.
A ser obtida antes do momento processual definitivo.
Visa antecipar ao autor o gozo, uso e/ou fruição do seu direito material litigioso 
 ou 
 Visa a obtenção de medida de cunho meramente processual, CAUTELAR, com a finalidade de assegurar a eficácia do processo.
“As tutelas provisórias têm em comum a meta de combater os riscos
de injustiça ou de dano, derivados da espera, sempre longa, pelo desate final do conflito submetido à solução judicial” (Theodoro Jr, p.800).
Tutela Provisória de Urgência
A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Ambas podem ser requeridas no curso do processo ou em
caráter antecedente.
A tutela de urgência pode ser concedida em liminar ou após
audiência de justificação (prova oral da probabilidade do
direito alegado).
O juiz pode requerer que o requerente preste caução real ou
fidejussória para ressarcir os danos que a outra parte possa
vir a sofrer.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
 
Tutela Antecipada
• Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.
Concedida a tutela antecipada, o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutelafinal, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo
maior que o juiz fixar. (Art. 303, § 1º, I)
Negada a tutela, o autor deverá emendar a petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto sem
resolução de mérito.
Tutela Cautelar (art. 305 a 310 CPC)
Considerada simples medida processual de conservação do resultado útil do processo. Na inicial, deve o autor:
indicar a lide e seu fundamento
a exposição sumária do direito que se objetiva
assegurar
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.
Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias.
(Art. 308 CPC).
Mas...
§ 1o O pedido principal pode ser formulado conjuntamente com o pedido de tutela cautelar.
Tutela Provisória de EVIDÊNCIA
Aqui se dispensa por completo a demonstração da urgência!
Quanto mais provável o direito do autor menos se exigirá dele a demonstração de urgência para a obtenção da tutela provisória. O direito alegado é tão evidente que não seria razoável impor ao requerente o “tempo” do processo sem que possa, desde logo, usufruir, o direito que lhe pertence.
Dois critérios básicos:
quando o direito (material) da parte que pleiteia a tutela é evidente..
quando uma das partes está manifestamente protelando o processo ou abusando do exercício do direito de defesa.
Nas tutelas da evidência, eu preciso demonstrar para o juiz que, independentemente da urgência, o meu direito é tão evidente, que o caminho do processo pode ser encurtado.
TÍTULO III
DA TUTELA DA EVIDÊNCIA
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO
 Estando a petição inicial hábil a produzir efeitos, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. O réu deve ser citado com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. (CPC Art. 334)
A audiência é obrigatória? Sim! (art. 334, §1º ao §12) Contudo, a audiência não será realizada:
 I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
 II - quando não se admitir a autocomposição. (interesse público e de direito indisponível).
 O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. (Art. 334, §8º)
DA RESPOSTA DO RÉU
• Após realizada a citação válida, surge o ônus do réu de oferecer a defesa contra os fatos e direito sustentados pelo autor na inicial.
 • Não está o réu obrigado a defender-se, já que lhe é facultado até mesmo o reconhecimento jurídico do pedido formulado pelo autor (CPC, art. 335). 
• Entretanto, a ausência de contestação à pretensão do autor importa na aplicação dos efeitos decorrentes da revelia (CPC, art. 344 e 345). 
 Nosso Código de Processo Civil prevê três espécies distintas de defesa, quais sejam: contestação, a execução e reconvenção. 
Contestação
 A contestação é o ato pelo qual o réu resiste em juízo à pretensão do autor deduzida na inicial. É a defesa propriamente dita. Consiste na antítese da tese até então existente nos autos através da exposição dos motivos de fato e de direito do porquê da resistência à pretensão.
 O processo regula duas relações distintas e independentes: a primeira envolvendo o JUIZ E AS PARTES, de cunho estritamente processual e a segunda envolvendo apenas AUTOR E RÉU, de natureza material.
CONTESTAÇÃO PROCESSUAL (DEFESA FORMAL OU
PRELIMINAR DE MÉRITO)
 Todo juiz desenvolve dois raciocínios distintos ao julgar um processo. 
 • O primeiro consiste na análise do preenchimento dos requisitos formais de admissibilidade do mérito, concluindo pela existência ou não do direito de ação do autor e pela validade do processo desenvolvido.
 • O segundo é JUÍZO DE MÉRITO e consiste na apreciação do direito subjetivo material discutido nos autos. 
Dessa forma, pode o réu questionar: 
A carência do direito do autor a uma sentença de mérito, 
A existência, validade ou regularidade da relação jurídica processual e, por consequência, do próprio processo, como instrumento capaz de compor litígios.
Defesas processuais podem ser consideradas:
• Dilatórias: visa o réu um ganho de tempo.. 
• Peremptórias: visa o réu a extinção do processo sem julgamento de mérito.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da citação; Dilatórias
II - incompetência absoluta e relativa; Dilatórias
III - incorreção do valor da causa; Dilatórias
IV - inépcia da petição inicial; Peremptórias
V – perempção; Peremptórias
 VI – litispendência; Peremptórias
 VII - coisa julgada; Peremptórias
 VIII - conexão; Dilatórias
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 1
X - convenção de arbitragem; Peremptórias
 XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; Peremptórias
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; 1
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. Dilatórias
Tais defesas processuais devem ser sempre alegadas antes da abordagem do mérito pela contestação (preliminar de contestação).
DEFESA DE MÉRITO
O réu pode também deduzir defesa contra os fatos constitutivos alegados pelo autor e seu pedido mediato, quando então teremos a defesa de mérito, respeitante exclusivamente ao direito material trazido com a inicial.
Princípios
A) IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. (Art. 341) 
Todos os fatos constitutivos do direito alegado pelo autor na inicial devem ser impugnados pelo réu em contestação, sob pena de transformarem-se em incontroversos e serem presumidos como verdadeiros.
FATO NÃO IMPUGNADO É EQUIPARADO A FATO CONFESSADO.
Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
 I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
 II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato; 
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto. Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplicaao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial. 
 B) EVENTUALIDADE 
Compete ao réu levantar em contestação todas as teses de direito possíveis e congruentes entre si, sob pena de preclusão. Formulada a contestação, eventual tese de direito não levantada no momento oportuno não poderá mais ser arguida pelo réu naquele processo. 
Exceções: Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
 I - relativas a direito ou a fato superveniente; 
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
 III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
DA RECONVENÇÃO
Pelo princípio da economia processual, possibilita-se ao réu o ajuizamento de uma demanda contra o autor, aproveitando-se do processo já instaurado e desde que preenchidos os requisitos legais. 
Contra-ataque à inicial, cujo não exercício não impede a sua propositura como ação independente. 
A reconvenção deve ser apresentada na própria contestação, desde que essa pretensão própria do réu tenha conexão com a ação principal ou com o fundamento de defesa.
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Oferecida a reconvenção não é ela obstada em seu prosseguimento quando ocorre a desistência da ação ou seja ela extinta sem resolução de mérito, isto porque a reconvenção é uma AÇÃO AUTÔNOMA E INDEPENDENTE.
346, § 1 ao §6
O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
Pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiros.
Pode ser ajuizada contra autor e terceiro (que deve ser citado para contestar a reconvenção).
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu
advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o
exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à
reconvenção.
§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.
§ 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com
terceiro.
§ 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser
titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta
em face do autor, também na qualidade de substituto processual.
§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer
contestação.
 
EXCEÇÃO
• É forma de defesa (no sentido amplo) contra o órgão jurisdicional ao qual foi a causa distribuída, em virtude de possível parcialidade (impedimento ou suspeição). 
• As exceções podem ser oferecidas a qualquer tempo ou grau de jurisdição, desde que observado o prazo de quinze dias, contado do fato ocasionador do vício. (CPC, art. 146)
EXCEÇÃO DE IMPEDIMENTO OU SUSPEIÇÃO
• Os motivos de impedimento e suspeição estão previstos nos arts. 144 e 145 e devem ser objeto de reconhecimento de ofício pelo juiz. 
• O impedimento é vício de natureza objetiva, gerador da presunção absoluta de parcialidade e de nulidade insanável, motivadora de ação rescisória, caso não tenha sido reconhecido no processo de origem. 
Da Revelia
Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
 Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
 I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; 
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
 III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
 IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 
Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
Da Não Incidência dos Efeitos da Revelia
Se apesar de o réu não contestar a ação, os efeitos da revelia não ocorrerem, deverá o juiz determinar que o autor especifique as provas que pretenda produzir, se ainda não as tiver indicado.(CPC art. 348)
Ao réu revel será permitido produzir novas provas, desde que adentre no processo a tempo de participar dos atos. (CPC art. 349)
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
Art. 348. Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando a inocorrência do efeito da revelia previsto no art. 344, ordenará que o autor especifique as provas que pretenda produzir, se ainda não as tiver indicado.
Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de
praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.
Do Fato Impeditivo, Modificativo ou Extintivo do Direito do Autor
Em algumas hipóteses previstas na lei é possível que o autor tenha DIREITO A RÉPLICA .
 Em tais hipóteses, abre-se vista ao autor para que este se manifeste sobre a resposta do réu.
Dessa forma, uma vez alegado pelo réu qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo, deve o juiz conceder prazo de 15 dias para manifestação do autor, permitindo-lhe inclusive a produção de provas.
Exemplos:
Fato impeditivo: vício de vontade, contratual (por exemplo, assinado sob coação)
Modificativo ou extintivo: Pagamento parcial ou total de uma dívida, ou seu perdão total ou parcial.
Das Alegações do Réu
• A Segunda hipótese de RÉPLICA é a formulação pelo réu de defesas processuais (preliminares de mérito — CPC, art. 337), conforme já visto em aula anterior.
• Ainda é possível constatar que a permissão para juntada dedocumentos diz respeito àqueles necessários à contraposição das alegações da contestação e não aos que deveriam ter acompanhado a inicial (documentos essenciais).
• O art. 352 ainda impõe ao juiz a determinação do necessário para, se possível, sanar irregularidades ou nulidades relativas, fixando prazo não superior a trinta dias para tal fim.
DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
• Vencida a fase das providências preliminares ou não sendo elas necessárias, passará o juiz ao julgamento conforme o estado do processo.
Poderá o juiz:
Extinguir o processo, ou
Julgar antecipadamente o mérito, total ou parcialmente, ou
Determinar o saneamento e a organização do processo.
Da Extinção do Processo
• Entrevendo o juiz alguma das hipóteses do art. 485 e 487, II e III do
CPC, deve extinguir o processo desde logo. por não se justificar o prosseguimento do feito que carece de algum dos requisitos de admissibilidade do mérito da lide.
• Da mesma forma, tendo ocorrido alguma das formas de autocomposição, decadência ou prescrição, deve o juiz desde logo extinguir o processo, com resolução de mérito (decisão definitiva).
• Ressalte-se que em todos esses casos não existe o normal exercício da jurisdição, com aplicação do direito ao caso concreto pelo juiz, mas sim formas alternativas de composição de litígio, demonstrativas da desnecessidade de produção de provas.
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimentoda procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1 o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Do Julgamento Antecipado do Mérito
Se o juiz constatar que não existe nenhuma hipótese de extinção do processo, o juiz deve prosseguir até a obtenção de uma sentença de mérito propriamente dita, após o raciocínio lógico do julgador (ante as alegações e as provas documentais produzidas pelas partes). Contudo, em alguns casos, a sentença pode ser proferida sem que desenvolva no processo a fase probatória autônoma, surgindo o julgamento antecipado parcial ou total do mérito.
As hipóteses permissivas estão no art. 355 do CPC:
a) Quando não houver necessidade de produção de outras provas(I). 
Veremos que a fase probatória autônoma tem como finalidade a produção de prova oral e pericial, já que a documental deve ter sido produzida nos autos antes da fase do julgamento antecipado da lide. Portanto, se os documentos juntados aos autos ou a própria lei, através do estabelecimento de presunções, já são suficientes para formar o convencimento do juiz, deve o processo receber imediata sentença definitiva, com resolução do mérito da demanda.
b) Quando o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349. Caso se tornem incontroversos os fatos narrados nos autos e produzindo a revelia seus efeitos, deve ser proferido o julgamento antecipado do mérito.
Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito
O art. 356 do CPC autoriza que o mérito seja decidido parcialmente.
Isso pode ocorre quando um ou mais dos pedidos, ou ainda parcela deles, preencher os requisitos do julgamento antecipado ou permaneça incontroverso após a fase da contestação.
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos
formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355. (não houver necessidade de produção de outras provas ou o réu for revel)
Do Saneamento e da Organização do Processo
Não presentes as hipóteses de extinção do processo ou julgamento antecipado do mérito...(Art. 357 CPC) Ocorre o saneamento e a organização do processo!
O Juiz
I - resolver as questões processuais pendentes se houver;
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.
No prazo de 5 dias devem as partes pedir esclarecimentos ou ajustes, após o
qual a decisão se torna estável.
DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
•A audiência é ato processual complexo, público, solene e formal, em que o juiz irá fazer a coleta da prova oral (peritos, testemunhas e depoimento pessoal), ouvir os debates das partes e proferir sentença.
É ato complexo, visto que nela se realizam atos probatórios, postulatórios e decisórios.
 É público, porque será realizada a portas abertas, salvo as exceções legais (art. 368 CPC).
• É formal, por encontrar forma expressa em lei, descrevendo esta em detalhes todos os procedimentos e sequência de atos a serem observados pelas partes e pelo juiz.
• Solene, por ser presidida por uma autoridade pública, o juiz, detentor de poder de polícia, competindo-lhe manter a ordem e o decoro, ordenar que se retirem da sala da audiência todos aqueles que se comportarem inconvenientemente, requisitando, quando necessário, força policial (CPC, art. 360).
Terminada a audiência, deverá ser lavrado pelo escrivão termo que conterá um resumo do ocorrido e a íntegra das eventuais decisões e sentenças eventualmente proferidas (art. 367, CPC).
• Em se tratando de processo eletrônico, observar-se-á o disposto no Código,
legislação, específica e nas normas internas dos tribunais.
PROCEDIMENTO ATOS PREPARATÓRIOS
 A audiência de instrução tem a designação de dia e hora na fase do saneamento do processo
 As testemunhas deverão ter sido intimadas para comparecimento, desde que arroladas no prazo legal (10 dias antes da audiência).
 As partes só serão compelidas ao depoimento pessoal se intimadas pessoalmente, sob pena de confesso.
Na data aprazada, o juiz declarará aberta a audiência, mandando
apregoar as partes e seus advogados (CPC, art. 358).
A audiência poderá ser adiada:
por convenção das partes
pela ausência de comparecimento, por motivo justificado, qualquer
pessoa que dela deva necessariamente participar. (a ausência justificada dos que irão participar da audiência não gera seu adiamento integral, podendo o ato ser praticado até o momento em que o ausente deveria ser ouvido pelo juiz).
por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30
(trinta) minutos do horário marcado.
(CPC, art. 362).
• O advogado tem a obrigação de comprovar o justo impedimento até a abertura da audiência, sob pena de prosseguimento do ato com a instrução, sendo facultado ao juiz dispensar a produção da prova requerida pela parte cujo patrono não compareceu à audiência.
CONCILIAÇÃO
• Independentemente da realização da audiência de conciliação e mediação, deve o juiz tentar a conciliação, antes de iniciada a instrução (art. 359 CPC).
• As partes deve estar presentes à audiência, sempre que possível for a conciliação, mas... nada impede a sua representação por advogado constituído
e com poderes específicos para transigir.
• A falta de tentativa de conciliação na audiência de instrução não gera a nulidade do processo, por ser ela mera tentativa de auto-composição das partes, não existindo prejuízo se o processo vier a ser extinto por sentença de mérito, ainda mais quando ele deverá ter comportado anterior tentativa na fase de conciliação ou mediação.
A conciliação, por ser ato de disposição material de direito, pode ser tentada inclusive quando uma das partes, maior e capaz, comparece sem advogado.
• De fato a participação do advogado é requisito essencial apenas das fases probatória e decisória realizadas na audiência.
• Uma vez frutífera a conciliação, será lavrada por termo e homologada, adquirindo valor de sentença definitiva, com força executiva.
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
• Não sendo obtida a conciliação, deverá o juiz iniciar a instrução, de preferência com a observância da ordem fixada no art. 361 do CPC.
Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta
ordem, preferencialmente:
I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de
esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não
respondidos anteriormente por escrito;
II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;
III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.
Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as
partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público
intervir ou apartear, sem licença do juiz.
Debate oral
• Encerrada a instrução, dará o juiz a palavra ao autor, ao réu e depois ao Ministério Público, pelo prazo sucessivo de vinte minutos, prorrogáveis por mais dez a critério do juiz.
• Na existência de litisconsortes o prazo será de trinta minutos, divididos por igual entre os integrantes do grupo, se estes não dispuseram de modo contrário.
Se a causa for complexa, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas (memoriais), com prazo sucessivo de quinze dias e assegurada vista dos autos.
Sentença
Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias.TEORIA GERAL DAS PROVAS
Provas são os elementos de convicção do julgador, produzidos nos autos
para tentar provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes.
Além dos exemplos de meios de prova elencados pelo Código (documental,
oral, pericial e inspeção judicial), todos os legais ou moralmente legítimos
são admitidos no processo civil.
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem
como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código,
para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e
influir eficazmente na convicção do juiz.
***DEPOIMENTO PESSOAL *** DA EXIBIÇÃO DA COISA OU DOCUMENTO
***PROVA DOCUMENTAL*** PROVA TESTEMUNHAL *** PROVA PERICIAL E INSPEÇÃO JUDICIAL
Objeto da Prova
A prova tem como objeto os fatos CONTROVERSOS, PERTINENTES e
RELEVANTES, para formar o convencimento do juiz.
Deve a prova ter como objeto os fatos alegados pelas partes.
A lei dispensa:
a prova relativa aos fatos notórios (de conhecimento do homem médio),
os afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária (a
confissão é o reconhecimento da veracidade dos fatos alegados pela parte
adversa),
os admitidos como incontroversos no processo (seja em decorrência da
confissão real, seja através dos efeitos da revelia ou inobservância da
impugnação específica)
e os em cujo favor milita presunção de existência ou veracidade (sistema de prova legal, em que a lei estipula qual a prova a ser feita na espécie) (CPC, art. 374).
Características essenciais
• A RELEVÂNCIA é de natureza subjetiva e está ligada ao que de importante para o julgador proferir sentença.
É importante ao juiz singular ter em mente não ser ele o único destinatário da prova, ante a probabilidade efetiva de sua decisão ser recorrida pelas partes, surgindo sempre a necessidade de não se indeferir prova possivelmente relevante a outro agente que receberá o processo em grau de recurso, sob pena de cerceamento de defesa. 
Tal circunstância ocorre comumente em ações nas quais uma das teses jurídicas sustentáveis não demanda dilação probatória (p. ex.: ocorrência de prescrição ou não em seguro por acidente de trabalho), enquanto a outra dependerá de produção de prova relevante para a sua conclusão (perícia médica da incapacidade). Mesmo que o juiz singular entenda estar prescrita a ação, deve realizar a prova pericial, sob pena da instância superior, entendendo de forma diversa, ver-se impossibilitada de proferir julgamento, gerando o retardo desnecessário no processo.
• A pertinência, por sua vez, é de análise objetiva, estando preenchida toda vez que a prova for recair sobre fato constitutivo do direito do autor ou sobre os fatos modificativos, impeditivos ou extintivos desse direito, trazidos com a defesa de mérito indireta.
Provas sobre o Direito
Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiroou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
O DIREITO ESTRANGEIRO deverá ser provado mediante a juntada de documentos, com tradução juramentada, seguindo, no restante, as mesmas regras acima enunciadas.
O DIREITO CONSUETUDINÁRIO (costumes) demanda prova eminentemente oral, surgindo a possibilidade de designação de audiência de instrução a fim de que o interessado demonstre o costume embasador de sua pretensão.
FINALIDADE E DESTINATÁRIO DA PROVA
• Toda a prova produzida nos autos tem como destinatário o juiz da causa e como FINALIDADE a formação de seu convencimento.
• A AMPLA DEFESA visa justamente assegurar a utilização pelas partes de todos os meios legais à obtenção de uma sentença favorável, passando rigorosamente pela produção das provas necessárias à consecução desse fim.
• Essa qualidade de destinatário exige do juiz a análise da pertinência, relevância e necessidade da prova a ser realizada, impondo, por outro lado, que o julgamento seja proferido apenas com base naquelas produzidas nos autos, vedada a decisão pelo conhecimento próprio do julgador dos fatos em litígio (o que não está nos autos não está no mundo).
ÔNUS DA PROVA
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo.
Depoimento pessoal (Artigos 392, 385, 388 CPC)
• É a prova requerida pela parte adversa, ou determinada pelo juiz, visando a obtenção da confissão sobre os fatos controversos.
• CONFISSÃO é o ato, judicial ou extrajudicial, pelo qual a parte admite a verdade de um fato contrário ao seu interesse e favorável ao adversário (Arts. 389 a 395 CPC).
DA EXIBIÇÃO DA COISA OU DOCUMENTO
Pode o juiz determinar a parte que exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder, para possibilitar ao interessado que faça prova de determinado fato, mediante adoção do procedimento previsto em lei.
A recusa injustificada autoriza a presunção de que esse FATO É VERDADEIRO.
PROVA DOCUMENTAL
Supera o conceito de documento a prova escrita, sua forma mais comum, podendo se apresentar na forma fotográfica, sonora ou de qualquer outra espécie que vise a fazer prova dos fatos ou das coisas por ela representadas.
Particular
DOCUMENTO PARTICULAR é aquele emitido sem a participação de um oficial público, vinculada sua força probante à sua natureza e conteúdo.
PÚBLICO
Dispõe o Art. 405 que faz prova o documento público não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença.
FALSIDADE DE DOCUMENTO
A FALSIDADE DEVE SER SUSCITADA NA CONTESTAÇÃO, NA RÉPLICA OU NO PRAZO DE 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Art. 430.
PROVA TESTEMUNHAL
 
Testemunha é o terceiro, estranho e isento com relação às partes, que
vem a juízo trazer as suas percepções sensoriais a respeito de um fato
relevante do qual tem conhecimento próprio.
 A prova testemunhal é sempre admissível (art. 442), salvo se a lei
dispuser de modo contrário.
Art. 443. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos:
I - já provados por documento ou confissão da parte;
II - que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.
Prova Pericial e Inspeção Judicial
Perícia é o meio de prova destinado a trazer aos autos elementos de convicção dependentes de conhecimento técnico não possuído pelo juiz.
Podem consistir em:
• Avaliação $$$ • Vistoria – imóvel • Exame – móvel
a) Avaliação. Visa atribuir valor monetário a alguma coisa ou obrigação. O arbitramento, espécie de avaliação, terá cabimento sempre que necessário
estimar o valor de um serviço ou indenização sobre bens e obrigações abstratas (p. ex.: dano moral).
b) Vistoria. Destina-se a analisar o estado de um bem imóvel. A conhecida vistoria ad perpetuam rei memoriam é realizada para tornar certo o estado de
um imóvel, perpetuando a situação fática nos autos.
c) Exame. Visa a análise do estado em que se encontra um bem móvel, semovente ou pessoas.Da Inspeção Judicial
É elemento de convicção unilateral do juiz, através de exame pessoal sobre fato relevante para o sentenciamento do processo. Tal exame tem a finalidade de gerar no íntimo do julgador percepções pessoais, ausentes na prova pericial.

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