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Aula 1 Teorias e Pensamentos

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Matéria: Filosofia do Direito – Professor: Raquel Rinaldi 
 
DISCIPLINA: FILOSOFIA DO DIREITO 
PROFESSOR: RAQUEL RINALDI 
MATÉRIA: TEORIAS E PENSAMENTOS 
 
Palavras-chave: 
 Filosofia, classificação, divisão, correntes, teoria, ferramentas, reflexão, escolas, discurso, 
paideia, platão, aristóteles, espécies, justiça, epicurismo, estoicismo, medievalidade, 
sinderese, jusnaturalismo, teses. 
 
TEMA: TEORIAS E PENSAMENTOS 
PROFESSOR: RAQUEL RINALDI 
 
 Filosofia é uma ciência da reflexão. (Busca do Conhecimento) 
 Classificação da filosofia 
Filosofia logica - Questionamento do pensamento, sendo formal e material. 
Filosofia especulativa – questionamento no olhar da realidade, sendo a filosofia da natureza e a 
além da natureza. 
Filosofia pratica – questionamento das práxis, sendo ética e estética. 
 Divisão da Ontognoseologia (Teoria do conhecimento) 
Ontologia: diz respeito do ponto de vista do objeto conhecido pelo sujeito. 
Gnoseologia: diz respeito ao conhecimento sob o ponto de vista do sujeito cognoscente. 
 Correntes da Gnoseologia 
Empirismo: o sujeito cognoscente utiliza elementos sensoriais. O conhecimento é obtido através 
de elementos fornecidos pela experiência imediata, advinda dos sentidos. É a experiência dos 
sentidos quem gerará o conhecimento. 
Racionalismo: O conhecimento não viria somente da experiência e da captação sensorial. A 
razão também seria fonte de conhecimento, pois existem verdades que só podem ser obtidas 
através da razão. 
 Teoria da Razão Prática de Kant 
Para a obtenção de um conhecimento universal Kant sugere que o sujeito que conhece possua 
ferramentas de entendimentos que estão dentro dele, e por isso são prévias ao conhecimento 
sensorial. 
 Ferramentas do Conhecimento Segundo Kant 
Formas Sensíveis: São ferramentas empíricas, através das quais o homem capta o objeto para 
si. São juízos sintéticos a posteriori. 
 
 
Matéria: Filosofia do Direito – Professor: Raquel Rinaldi 
Categorias Apriorísticas: ferramentas que estão dentro dos indivíduos, e possibilitam que o 
conhecimento empírico, subjetivo, se transforme em racional e universal. São juízos sintéticos a 
priori. 
 Reflexão 
Senso comum: saber popular, vulgar, ligado a realidade. 
Ciência: conhecimento certo, preciso e seguro. 
Filosofia: É a busca dos princípios e das causas primeiras. 
 
 Para que serve a filosofia do Direito 
1. Critica a pratica e a atividade do operador do direito; 
2. Avaliar e questionar a atividade Legiferante; 
3. Desmascarar os preconceitos e ideologias que orientam os operadores; 
4. Depurar os conceitos jurídicos e filosóficos; 
5. Perquirir sobre a eficácia dos institutos jurídicos; 
6. Questionar o papel da ciência do direito; 
 
 Escolas 
 
OBS: Caracteriza-se como uma nova forma de analisar e ver a realidade. 
Pré-socráticos buscava explicar a origem do mundo a partir do ARCHÉ elemento originário e 
constitutivo de todas as coisas. 
 
Importância do Discurso: a técnica oratória define o homem público, na necessidade do 
exercício da cidadania e da democracia grega. 
 
Paideia: modelo de educação grega. O homem além de ser um cidadão ligado pólis grega 
deveria praticar a arte, ou seja, cuida-se do corpo e da mente. 
 
 
Matéria: Filosofia do Direito – Professor: Raquel Rinaldi 
Ética Socrática: Com Sócrates a filosofia converteu-se num éthos, pois a filosofia socrática 
possui um método, que faz o filósofo radicar-se em meio aos homens, em meio à cidade (pólis), 
na qual surgem os temas da filosofia socrática. 
 
O valor da lei como elemento de ordem do todo: o homem deve zelar pelo respeito absoluto às 
leis comuns, por ser um cidadão participativo. INDERROGABILIDADE DO VALOR DAS LEIS 
(uma lei não poderia deixar de ser cumprida). 
 
 Platão 
 
Para Platão o mundo das ideias são certas, eternas e imutáveis, e o restante que se conhece é 
incerto, mutável e perecível. O Platonismo prima pelo idealismo e não pelo realismo. O núcleo da 
teoria platônica repousa sobre a noção da ideia que está no plano das especulações humanas, e 
nunca no plano das realizações humanas. Por isso a ideia é um bem supremo que nunca poderá 
ser atingido pelo homem. 
 
Mito do ER: Trata-se de um relato, transmitido oralmente, de alguém que retornou do HADES 
(Além vidas). 
 
OBS: Aos justos a ilha dos bem aventurados, aos injustos o tártaro. 
 
O que Platão quis dizer com o MITO DA CAVERNA: Os seres humanos têm uma visão 
distorcida da realidade. 
 
 Aristóteles 
Zoon Politikon – homem como sendo um animal político, ou seja, seres gregários. 
 
Devemos buscar o meio termo a fim de encontrarmos o equilíbrio e nos tornarmos pessoas 
equidistantes. 
 
Aquele que não busca o meio termo é um deficiente moral, pois vive com excesso ou com falta de 
algo. 
 
 Espécies de Justiça Segundo Aristóteles 
 
1. Em sentido amplo, ou seja, justiça universal. 
2. Em sentido estrito, ou seja, justiça particular que pode ser distributiva ou corretiva. 
3. Justiça política podendo ser legal ou natural. 
4. Justiça doméstica. 
5. Justiça social – equidade: corretivo do justo legal. 
6. Reciprocidade - pode ser comparado pela moeda. 
 
OBS: A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido 
cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em 
vista a natureza e a finalidade do negócio. 
 
Epicurismo - O homem deviera buscar pela felicidade, sendo um estado de tranquilidade somado 
a libertação do medo e a ausência de sofrimento corporal. 
 
 
Matéria: Filosofia do Direito – Professor: Raquel Rinaldi 
Para ser feliz seria necessário controlar os nossos medos e desejos de maneira que o estado de 
prazer seja estável e equilibrado, com um consequente estado de tranquilidade e de ausência de 
perturbação. 
Epicuro procurou conscientizar as pessoas de que comprar e possuir bens materiais não as 
tornariam mais felizes, como elas então acreditavam. 
 
Estoicismo: Afirmava que todo o Universo era governado por uma razão universal, divina, que 
ordena todas as coisas, onde tudo surge a partir dele e de acordo com ele: propõe que os 
indivíduos vivam de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença. 
 
Baseava-se numa ética rigorosa, a pessoa deve viver conforme a natureza, e um homem sábio 
torna-se livre e feliz quando não se deixa escravizar pelas paixões e pelas coisas externas. 
 
Através do desenvolvimento do auto-controle e da firmeza como um meio de superar emoções 
destrutivas, a filosofia defende que tornar-se um pensador claro e imparcial permite compreender 
a razão universal. 
 
Ética Estoica: Busca pela felicidade, alcançada com uma vida de acordo com a natureza, 
através de 3 princípios: 
 
1. Conservar-se a si mesmo; 
2. Apropriar-se do próprio ser e de tudo o que é necessário a sua conservação 
3. Conciliar-se consigo mesmo, saber o que você é, possuir auto critica. 
 
 Medievalidade 
 
No medievalismo, inverte-se o modelo de educação (paidéia) cidadã construído pelos gregos e 
pelos romanos, concentrando todos os rumos do saber numa vida contemplativa, como forma de 
beatificação do homem. 
 
Se para os gregos era fundamental o papel da participação político social do cidadão, para os 
cristãos a especulação integraliza o contato místico com a divindade. 
 
OBS: Santo Agostinho como Santo Tomás de Aquino afirmam que Deus é eterno, transcendente, 
todo bondade e todo sabedoria, criou a matéria do nada e tudo o que existe no universo. 
 
 Santo Agostinho: as ideias ou formas estavam no Espírito de Deus. 
 
 Santo Tomásde Aquino: Deus é a causa da matéria e dos universais, e está 
continuamente criando o mundo ao unir universais e matéria para produzir novos objetos. 
 
 Santo Agostinho 
Faz uma fusão do platonismo com o cristianismo. 
 
 
Matéria: Filosofia do Direito – Professor: Raquel Rinaldi 
 Justiça Humana: Transitória, imperfeita, corrupta. 
 Justiça Divina: Eterna, perfeita, imutável, incorruptível. 
 
A justiça divina baseia-se na lei divina sendo aquela que ‘tudo governa’, exercida sem condições 
temporais, não sujeita ao relativismo sociocultural que marca a diferença entre povos. 
 
A lei Divina é a lei de Deus e a lei que Deus produz aos Homens, portanto, a lei dos homens é 
também divina. 
 
 
OBS: justiça é dar a cada um o que é seu. 
A justiça Divina exerce-se em função do livre arbítrio, que poderá atuar contra ou a favor do que 
prescreve a lei eterna, permitido ao homem atuar de acordo com a sua vontade. 
 
 Santo Tomás de Aquino 
Escola escolástica conciliava a fé cristã com o pensamento do grego Aristóteles, algo que 
parecia impossível, até herético, para boa parte dos teólogos da época. 
OBS: A justiça é tangível pelo homem. 
 
OBS: Divinas reveladas pela palrava de Deus. O homem é composto de corpo e alma. 
Sinderese: conhecimentos extraídos da vivência, atuando para que o agente estabeleça a razão 
prática (bem). 
OBS: A justiça é uma relação de igualdade entre as pessoas pois cada um possui uma medida. 
 Justiça Comutativa: Regula as relações privadas. Presente nas trocas de bens 
particulares. 
 Justiça Distributiva: Regula a relação do indivíduo com a sociedade 
sendo proporcional a sua participação. Presente na Repartição de Bens Comuns. 
 
 
Matéria: Filosofia do Direito – Professor: Raquel Rinaldi 
 Idade Moderna 
 
Jusnaturalismo = Direito natural 
 
Grocio: as relações são baseadas em contratos (pacta sunt servanda), e a lei natural chama-se 
Direito das Gentes. 
 
Pufendorf: o direito natural é acessível pela razão natural, sendo ínsito à natureza do próprio 
homem. 
 
O jusnaturalismo é a corrente que estuda a aplicação do Direito Natural, que possui diversas 
fases históricas, modificando seu fundamento: 
 
 
 Características do Direito Natural 
 
1. Inerente ao Ser Humano; 
2. Imutabilidade; 
3. Permanente; 
4. Anterior a formação do Estado; 
5. Valor absoluto; 
6. Universalidade; 
7. Superior ao direito positivo (para os jusnaturalistas); 
8. Conhecido através da razão; 
9. Regula comportamentos que são bons ou maus por si mesmos; 
10. Estabelece aquilo que é bom; 
11. Busca a aplicação do justo: Ligado a princípios fundamentais, de ordem abstrata; 
correspondendo a ideia de Justiça. 
 
 Direito Positivo 
 
O Direito Natural deixa de ser concebido como um sistema normativo auto-suficiente, e passa a 
ser visto como um conjunto de considerações filosóficas sobre o próprio direito positivo. A escola 
histórica se opõe a codificação do Direito, ainda que positivado, pregando a necessidade de um 
Direito Costumeiro, pois o costume é um direito que nasce do povo e exprime o “espirito do povo” 
(Volkgeist). 
 
 Teses Contratualistas 
 
Hobbes: Estado de Natureza do Homem. Bélico - “O homem é o lobo do Homem”. 
Locke: Estado de natureza do homem. Paz - pode ser quebrada: Guerra Potencial. 
Rousseau: O homem é Bom mas a Sociedade o Corrompe. Contrato social é a garantia da 
liberdade.

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