FILOSOFIA_resumo UNIP

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Resumo Filosofia- maio2020
Vc colocou muitos autores que não caem na prova! Talvez fosse melhor tirá-los do resumo antes de passar para o pessoal. Fiz minhas observações em vermelho e vc pondera se deve deixar ou não.
Conteúdos que vão cair na avaliação de FILOSOFIA – Cap 4, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 18
- Sócrates ok 
- Platão ok 
- Aristóteles
- Santo Agostinho
- São Tomás de Aquino
- Kant ok 
- Juspositivismo ok 
- Jusnaturalismo ok 
Boa sorte,
Thaís
O DIREITO é uma ciência RACIONAL. Filosofia também questiona o discurso RACIONAL - pois também se manipula a razão. Nem sempre o pensamento racional eleva a sociedade a perfeição, como os iluministas pensavam. 
SOFISTAS – um grupo heterogêneo de várias correntes que vão trazer a discussão do pensamento da razão: Objetivo da razão: tirar do senso comum e trazer para o senso crítico filosófico. ATITUDE CRÍTICA= O QUE É DIREITO? O QUE É JUSTIÇA?
FILOSOFIA= PHILOSOPHIA= PHILIA=AMOR/AMIZADE= lógica/razão
Estética-Discurso e linguagem-Pensamento-Ética-Sociedade
O MITO: 
Essencialmente utilizados para explicar o início da história de uma comunidade ou como fundamento da origem do mundo e da espécie humana sobre a Terra. O mito surge como narrativa fantasiosa sobre o mundo com viés pedagógico
Narrativas míticas (dogmas) - para ensinar lições da vida. Quando o mito deixou de responder as perguntas (e estabelecer conexões), houve um desencantamento. Os questionamentos deram origem à filosofia (RAZÃO). Discurso mitológico= fundamentado em dogmas difere da atitude questionadora da filosofia. 
Afirma-se que a filosofia percebendo as contradições e limitações dos mitos foi reformulando e racionalizando as narrativas mítica, transformando-as em uma explicação nova e diferente.
	MITO
	FILOSOFIA
	
PASSADO LONQUINQUO E FABULOSO
Narrativa sobre a origem das coisas – universo, males do mundo, pestes (vide caixa de pandora), etc
Pensamento dogmático, fechado, estático
	PROCURA EXPLICAR COMO AS COISAS SÃO NA TOTALIDADE DO TEMPO (PASSADO,PRESENTE E FUTURO)
Reflexão aberta, lógica, racional, sistemática, pode ser compreendida, criticada, é dinâmica, em constante evolução.
	GENEALOGIAS/RIVALIDADES/ FORÇAS SOBRENATURAIS/DIVINAS
	EXPLICA ATRAVÉS DE CAUSASA NATURAIS E IMPESSOAIS
	URANO, PONTO, GAIA
	CÉU, MAR E TERRA (ÁGUA, AR,TERRA E FOGO)
	CONFIANÇA NA AUTORIDADE DO NARRADOR
	AUTORIDADE NA RAZÃO (EXIGE EXPLICAÇÃO COERENTE)
MITO DA CAVERNA: narrado por Platão no livro VII da República. METÁFORA DA SITUAÇÃO GERAL DA HUMANIDADE: todos nós estamos condenados a ver sombras à nossa frente e toma-las como verdadeiras. Narrativa: Caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite ver a luz exterior. Desde o nascimento seres humanos geração após geração vivem acorrentados forçados a olhar para o fundo da caverna, sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol. Só conseguem ver as sombras projetadas na parede da caverna. Um dos prisioneiros decide fugir da caverna por curiosidade. No primeiro instante fica cego por causa da luz, mas depois se acostuma com a luminosidade. E fica tão encantado com o novo mundo que conheceu, de ver as próprias coisas que resolve voltar para libertar os outros prisioneiros. Dilema, de retornar para a caverna e correr o risco de ser julgado como louco por seus companheiros ou desbravar aquele novo mundo, o homem aprende que o que ele julgava conhecer antes era fruto enganoso de seus sentidos, que são limitados. A intenção de Platão é apresentar uma disposição hierárquica para os graus de conhecimento. Existe um grau inferior, que se refere ao conhecimento obtido pelos sentidos do corpo (é o tipo de conhecimento que permite ao prisioneiro ver apenas as sombras) e um grau superior, que é o conhecimento racional, obtido no exterior da caverna. Significação metafórica: Os prisioneiros: os homens comuns, a massa, o povo, os prisioneiros somos todos nós, pessoas comuns, que se contenta com o grau inferior de conhecimento e não busca o conhecimento racional. A caverna= mundo sensível = conhecimento limitado pela captação dos sentidos. A caverna é tudo aquilo que nos mantém nos graus menos elevados de sabedoria/ coisas materiais. As sombras na parede da caverna são os frutos de nosso conhecimento costumeiro, que nos enganam mostrando-se de maneira diferente do que realmente são. A saída da caverna: é o movimento em direção ao conhecimento racional e verdadeiro. Abandonar a caverna é abandonar o conhecimento empírico de nossos sentidos e concentrar as forças para adquirir a sabedoria por meio do entendimento de conceitos racionais. A luz solar: a luz do Sol, que no início causa desconforto, é a sabedoria, a única capaz de tornar o ser humano realmente diferente dos outros animais e plenamente desenvolvido. Aceitar a própria ignorância é a primeira etapa para buscar a sabedoria. Conhecer é um ato de libertação e iluminação.
 Vídeo sobre mito da caverna: https://www.youtube.com/watch?v=tswloAV-BH0
MITO DE NARCISO: morre afogado, ao ficar vidrado em sua própria imagem, já em outras, que ele definhou até a morte. Não comia, não bebia, só se admirava. Lição: perigo de tomar como si próprio a medida de todas as coisas. De se achar o máximo e desprezar os outros.
Mitos com viés pedagógico; tentativa de explicar, trazer uma lição.QUANDO HÁ O DESENCANTAMENTO DO MITO= QDO O MITO NÃO EXPLICA, NÃO CONVENCE, NÃO ESTABELECE CONEXÃO, NASCE O PENSAMENTO RACIONAL (A FILOSOFIA). NEM TUDO QUE É DOGMA CONVENCE!
Sofistas : argumentos de persuasão sem questionar a validade das opiniões – RELATIVIZAM A VERDADE, QUEREM O PODER, VENCER DISCUSSÕES NAS ASSEMBLEIAS DE CIDADÃOS (ÀGORA) (Sócrates e Platão questionavam a verdade plena)
1. Sócrates (470 - 399 a.C): busca a reflexão crítica, conceitual, verdade universal, ética, democracia. Quer que o homem saia do senso comum (preconceituoso, oportunista, interesseiro, relativista – é o famoso “e daí!”) para o senso crítico (reflexivo, verdadeiro). Conhece-te a ti mesmo – inatista, idealista. Verdades nascem com o homem, o método da maiêutica busca a redescoberta dessas verdades inatas – justiça/injustiça, por exemplo. Direito em Sócrates: é perceptível em seus discursos transcritos por Platão, ou mesmo através de sua própria história. Acusado pelos atenienses de corromper os jovens com novas ideias e de trazer novos deuses ao culto dos atenienses, Sócrates faz sua própria defesa e aceita a condenação. Quem se questiona, pode mudar de ideia, altera a estabilidade do status quo, irritando o poder vigente. Diálogos importantes: Eutifron, Apologia a Sócrates, Críton e Fédon
Sócrates inicia um marco de distanciamento do pensamento mítico para a racionalidade. “Conhece-te a ti mesmo.”
Coerência entre pensamento e ação: MÉTODO SOCRÁTICO= 1ª FASE ironia (tomada de consciência) e 2ª FASE maiêutica (“parir” a verdade/ “vc está certo disso?”). SÓCRATES=DÚVIDA=> “O homem é o ser moral (ser ético)”
NÃO ESCREVEU NENHUM LIVRO (FOI PROTAGONISTA DOS LIVROS DE SEU DISCÍPULO PLATÃO
 
2. PLATÃO (428 - 347 a.C.): Inatista, idealista. Educação como motor da transformação da humanidade, por meio de valores éticos. Após a perseguição dos seguidores de Sócrates, Platão leciona na primeira grande escola filosófica, a Academia. Onde é formado seu principal aluno, Aristóteles. Uma das principais contribuições: Dialética Platônica.
Campo das Ideias vs. Campo dos Sentidos. “Realidade sensível é uma corrupção da realidade plena”= sombras da caverna. Para alcançar esta realidade plena somente com a condução firme e segura do mestre. Pensamento que influencia as concepções de organização política da sociedade na teoria de Platão. De acordo com a sua concepção, a alma vive no mundo das ideias antes de sua vinda a terra. Nisto, quando chega a Terra bebe a água do esquecimento. Porém os que bebem menos dessa água conseguem se lembrar da vida passada (reminiscência), ou seja, da essência.Superar a aparência para buscar a essência. A concepção platônica de Justiça e Direito são praticamente indissociáveis. Assim, uma lei injustapode ser considerada como um não-direito. Bem diferente da perspectiva juspositivista, na teoria de Platão é importante o conteúdo e não a forma. O Direito no pensamento de Platão é uma constante relação entre Política e Virtude. Na mesma linha de Sócrates, combate a linha Sofista. Essência da justiça não é mutável conforme o discurso e é de difícil compreensão, podendo ser alcançada pelo Filósofo. A medida de justiça vem com uma polis justa, uma sociedade justa.  Divergência da sociedade atual, quando um homem é justo aos deveres individuais. Para alcançar a justiça que vem do todo e não do indivíduo a educação é muito defendida por Platão para descobrir a aptidão de cada indivíduo. O debate não significa o alcance da Justiça. A democracia não é o modelo perfeito de justiça, o conhecimento da justiça está ao alcance do filósofo. “Que o filósofo seja rei, que o rei seja filósofo”. Portanto, o modelo de Platão molda-se numa concepção de ditadura. Ao final da vida migra para uma espécie de positivismo jurídico. Em sua obra AS LEIS, abre mão do Rei-Filósofo e passa a sustentar a possibilidade de um CORPO DE LEGISLADORES e MAGISTRADOS, que através da EDUCAÇÃO podem chegar ao JUSTO. Filósofo do Justo Ideal. Justiça como horizonte político.
Injustiça= vício e justiça= virtude (Justo é feliz). Na pólis não há lugar para o filósofo; o lugar do filósofo seria o de rei
 
3. ARISTÓTELES (1º cientista na concepção moderna – estudou zoologia, botânica – empirista, realista): experiência é um fator importante para suas reflexões; não se atém ao IDEAL. Justiça em sentido lato; diz respeito à lei. A justiça universal é a Virtude (‘MODERAÇÃO’). “ O homem é naturalmente um animal político”.
Conceitos Aristotélicos de JUSTIÇA: corretiva (voluntária e involuntária) e distributiva (meritocrática)
1ª classe de justiça:.
1. Justiça Distributiva (meritocracia): distribuição de riquezas, benefícios e honrarias, tendo como parâmetro a relação entre dois sujeitos. Levando em consideração a Meritocracia. Repartição das honras (dar a cada qual conforme seu mérito). IGUALDADE PROPORCIONAL: A CADA UM SEGUNDO SEUS MÉRITOS.
Deve-se notar que Aristóteles é um aristocrata, não um democrata - quem é mais importante, merece mais, quem não é pode ficar sem nada
Cabe ressaltar que Aristóteles não era um democrata, mas sim um aristocrata. Para ele na democracia todos os homens deveriam participar da ação política, na aristocracia somente os melhores (os que possuíam maior virtude ou valor) deveriam participar (GALUPPO, p. 47) e na oligarquia somente determinada classe em razão da riqueza ou do nascimento deveriam participar (MACINTYRE, p.118). Conclui-se que a célebre frase aristotélica de que deve se tratar igualmente os iguais e diferentemente os desiguais foi concebida em um contexto de diferenciação natural valorativa das pessoas. Ou seja, fala-se em diferença qualitativa das pessoas(uma pessoa é melhor que a outra). Portanto, esse conceito claramente não se aplica a um contexto democrático.
GALUPPO, Marcelo Campos. Igualdade e diferença: estado democrático de direito a partir do pensamento de Habermas. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002.
MACINTYRE, Alasdair. Justiça de quem? Qual racionalidade? Tradução Marcelo Pimenta Marques. 2ª Ed. São Paulo: Editora Ipiranga, 2001
http://conpedi.danilolr.info/publicacoes/7j4p413w/e0r9x884/37YesKh07uG7qPRM.pdf
2ª classe de justiça:.
2. Justiça Particular Corretiva (impessoal); princípio corretivo nas relações privadas sem levar em conta a qualidade das pessoas), visa corrigir a parte que voluntária ou involuntariamente foi retirada de alguém por outrem. Busca reparação de danos causados por outra pessoa e sua correção de contratos, trocas, compra e venda desiguais. 
Ato de justiça= correção da injustiça (IGUALDADE ABSOLUTA)
2.1 Justiça comutativa: finalidade de determinar as relações de troca=busca igualdade no que se dá e no que se recebe. Ex. Contratos (SEM INTERVENÇÃO DE JUIZ).
2.2. Justiça Judicial: se aplica nos casos de conflitos (COM INTERVENÇÃO DE JUIZ). Princípio da retribuição=pagar o mal com o pp mal e o bem com o pp bem- RECIPROCIDADE.
Portanto, somente uma proporção entre coisas e não somente entre pessoas. Justiça é o meio termo. Nem excesso nem carência. A busca pelo meio termo modifica-se social e historicamente. Visão de justiça é associada à INTENÇÃO do agente. FATO + INTENÇÃO, uma ação feita por coação ou de forma não clara (ignorante) não conduz à justiça. Justiça e injustiça pressupõe a relação entre as pessoas e não postura individualizada, não sendo possível pensá-la como uma relação consigo mesmo. Justiça tem um caráter político, por pressupor relação entre as pessoas e não uma postura individualizada. Equidade: a justiça se faz na análise de cada situação concreta. Adaptação de uma lei geral a uma situação específica. Justiça maior que a Lei. Oferecer oportunidade à todo para que possam viver com justiça.Pensamento Filosófico: Questionar, ouvir diversos lados, se apropriar de setores multidisciplinares para compreender uma cosmovisão sobre os assuntos. Não se alvorar ao falar, decantar, e expor à partir de um lugar de sabedoria, não de ímpeto belicoso. Também não é bom ater-se profundamente à teoria e ignorar a realidade.Desafios da Lei de Deus. Lei de Deus x lei dos homens x lei religiosa (costumes/ritualística).
Vídeos sobre justiça para Aristóteles:
 https://www.youtube.com/watch?v=4UyJOxAx5sU 
https://www.youtube.com/watch?v=gZfaT1-hRzk&list=TLPQMzEwNTIwMjCXyaP9A5u0Gw&index=2
4. Santo Agostinho (FÉ E RAZÃO): natureza corrompida do Homem, livre arbítrio (escolha). São Agostinho visão platônica. Cristianismo modifica os costumes socialmente aceitos (ex. sacrifícios humanos ou animais).Discurso ético e moral.
Questionado pelos cristãos por estimular a ida para guerra (Melhor morrer na guerra que morrer muitos outros= melhor um mal menor que um mal maior)
5. São Tomás de Aquino ( época das cruzadas)- visão aristotélica (Concilia fé e razão – pensamento tem forma racional/lógica/aristotélica com conteúdo teológico. Considerado o mais sábio dos santos; 1225 (Beneditinos).Foi expoente da escolástica - Escolas de Pensamento. Utiliza os pensamentos Aristotélicos - Lógica, razão.Faz uma adaptação cristã dos textos de Aristóteles.Surgindo assim, a Filosofia Aristotélica – Tomista. “O movimento dos sentidos está em constante movimento”. Esse movimento causado por um motor imóvel do Universo - Deus. Para o Direito, as leis são produto de uma época. Razão e Fé (Agostinho: há equilíbrio); Tomás de Aquino: A razão precisa ter uma razão de território maior do que o da Fé. Direito Eclesiástico > Direito da Igreja Cristã > Tribunal da Igreja (que se desgasta na Europa até chegar a Revolução Industrial, onde isso se transforma). Agostinho e Platão > Dialética > Pensamento dos contrários, diferentes. Filosofia X Ciência (observando, empirismo, análise). Questionar os discursos.
S. Agostinho X Tomás de Aquino: Dialética X Razão (Científico/Observação)
	PLATÃO
	ARISTÓTELES
	STO AGOSTINHO
	S. TOMAS DE AQUINO
	PATRÍSTICA (FÉ E RAZÃO)
	ESCOLÁSTICA (RAZÃO prevalece)
	DIALÉTICA
Sentido e ideias 
	LÓGICA, RAZÃO, CIÊNCIA
	JUSNATURALISMO
	JUSPOSITIVISMO 
(DIREITOS FUNDAMENTAIS; direitos humanos positivados- exclui minorias no início)
	Questionado por vários saberes, melhor um mal menor.
	Séc. XIII (Cruzadas): questiona matar em nome de Deus. Igreja em nome da razão cria Tribunal.
Direito > é um produto de evolução histórica ou é uma ciência exata e estática?
Direito Natural ( Jusnaturalismo) 		Direito Natural e Direito Positivo
Direito Positivado: Direito codificado, escrito, passa a partir do século XVIII a englobar os Direitos Naturais ou fundamentais, como vida, liberdade, propriedade nas constituições – EUA – 1787, França 1791; Carta de Direitos (Bill of Rights) inglesa 1688-1689
Direitos humanos ou Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH) são os chamados direitos fundamentais positivados por meio de acordos, tratados internacionais após o estabelecimento da ONU (1945/1948– vide Declaração Universal dos Direitos Humanos – questão da dignidade da pessoa humana, independentemente de sua nacionalidade, religião, etnia, renda , posicionamento político etc ). 
Pensamento platônico e agostiniano da dialética é imprescindível para o Direito. Porque nele reside o contraditório. Tomista – Valorização da lógica racional e do Direito Positivado, e o pensamento Agostiniano traz a valorização do pensamento Dialético, do contraditório, das ideias diferentes.
6. Maquiavel (final da idade média/ antropocentrismo) – “O Príncipe” (jogo do poder político, religioso dentro das cortes e da Igreja Cristã). Aconselha governantes a perpetuar-se no poder (mesmo com pressão dos inimigos) = governante absolutista com papel unificador. Dedicou-se a explicação do Estado, da Política (“homens de estado”). Conseguiu abandonar a superstição, adotando estilo e pensamento voltado ao antropocentrismo (a virtude humana faz a política e constitui impérios). VIRTU e FORTUNA.
7. Thomas Morus – A Utopia; Ideia de perfeição, Idealização; Humanismo de More rompe o pensamento medieval; defendia a não existência da propriedade privada e interesses individuais dominados pelos coletivos. Revolta-se contra a desigualdade material e com a concentração de riquezas. Adepto do Direito Natural (concedido por Deus aos homens); 
Direitos Civis, Direitos de Liberdade, forte Ênfase em Prop. Privada > prejudica os valores nobres da sociedade; Cerceamento sobre o direito natural e busca idealizar uma liberdade, propriedade privada, liberdade de pensamento, religiosa, de ir e vir que depois vai ser conquistado como direitos naturais, direitos fundamentais positivados da constituição, direitos humanos (sec. XIX e XX)
Aos poucos transitando de um domínio que cerceava o pensamento para uma liberdade de direitos civis
CAP XII - Idade moderna na Filosofia: Antropocentrismo - homem é a medida das coisas, Cientificismo - razão e o conhecimento, Valorização da Natureza, Racionalização (razão), Empirismo (Observação e análise), Liberdade e idealismo, Renascimento e Iluminismo, Idealismo, busca para um mundo perfeito, mundo alinhado. Burguesia; inglaterra; berço protestante= Burgueses são responsáveis por viabilizar as liberdades (religiosas, propriedade, ir e vir, votar), pois seus ideias eram contra a corrente imposta majoritariamente=Filosofia Laica. Nesta época surgem os  contratualistas: pensam numa sociedade partir de um contrato, pacto, aliança); leis; carta      magna; sociedade toda sob a tenda das leis contratuais: Thomas Hobbes; Rousseau; Locke; Kant (este último tem um pensamento, pressuposto filosófico um pouco diferente dos demais).
8. Jean Jacques Rousseau - O Contrato Social; O poder emana DO povo PARA os povos.
9. Thomas Hobbes (LEVIATÃ- dragão marinho- império do medo): O HOMEM É O LOBO DO HOMEM; passagem do pensamento medieval para a idade moderna; O poder soberano existe para frear a condição natural dos homens; impedir que os homens façam violência e destruam uns aos outros; impedindo a subjugação de um pelo outro.
ILUMINISMO: saída do período ignorante da Idade Média, Luz e razão, A classe que teve um papel fundamental na ascensão da difusão do conhecimento foi a Burguesia
10. Montesquieu: Espírito das Leis; defendia a democracia; crítico do regime absolutista ( Luís XIV - “eu sou o Estado) e da igreja (aliança igreja - estado); Faz análise das Leis de Deus (dogmáticas - S. Tomás de Aquino; submissão do homem as leis do Universo); Finalidade e Autoridade das Leis (por que existem?; é preciso obedecê-las pela natureza do Estado); Liberdade no que tange à República (Res - coisa; Publica) Ideia de que apesar de defender a república, ele não defende a democracia pois é multi facetada, defendo assim a monarquia  (à liberdade total, existe interesse majoritário à vida privada, esquecendo a vida pública; voltados aos direitos ao invés dos deveres).Parlamento. Teoria da separação dos Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário; Liberdade Individual.
11. Voltaire: Defendia a monarquia governada por um soberano esclarecido; contra a Democracia. Cria que esta era usada para fazer as subclasses acharem que tinham direitos; Denunciou o sistema político na França, corrupto e injusto. Defendia a Liberdade Individual. Revelou-se com crítico ardoroso contra a intolerância religiosa do clero. (Santa Inquisição)Entendia que todos tinham Direito à liberdade religiosa
12. John Locke: Precursor do Liberalismo (econômico), partindo do pressuposto da Burguesia, dinâmica do capital, rompendo o sistema feudal, gerando o sistema capitalista. Critica o Absolutismo Monárquico, pois vivia no Absolutismo Inglês; Defendendo o Estado que protege a Propriedade privada dos cidadãos e a destituição do governante caso esses direitos não fossem corretamente supridos pelo governo.
13. Jean Jacques Rousseau:O contrato Social (Direito), Defensor da Liberdade. Crítico árduo ao racionalismo; a razão não tem resposta para tudo. Duas contribuições majoritárias para o Direito: 1) O discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens; 2) O Contrato Social Instinto de conservação
Contrato Social Kant não é contratualista – contratualistas são Locke, Rousseau, Hobbes:
  -  Uma explicação empírica baseada na antropologia sobre a origem do estado civil mediante um contrato social espúrio firmado em condições de extrema desigualdade
- Uma fundamentação teórica à partir da filosofia política, que entende o contrato social como uma associação para defender a pessoa e a propriedade de cada membro
14. KANT (1724): Dialética focando na essência das coisas. Racionalismo ético – é racional ser ético – cumprir os deveres
Imperativo categórico: “Faze com que a máxima da tua vontade seja sempre e ao mesmo tempo princípio de uma legislação universal” (olhar do grupo)= moral. Direito positivado que necessita de concessões, levando em consideração as particularidades culturais dos povos
LEI UNIVERSAL: DEVER-VONTADE*-ATO MORAL
*VONTADE (Mandamento) = Imperativos hipotéticos (prática de uma ação para atingir um resultado) e categóricos (prática de uma ação sem relação com finalidade; determinada por uma vontade a priori).
14. HEGEL (1770 Nasceu em Stuttgart – Alemanha. Estudou latim , histórica clássica e teologia ).Enquadra-se no Idealismo Alemão: introspecção , o retorno aos valores esquecidos como sentido de afirmação política, superioridade de um sistema cultural como um valor sobre o resto da Europa. 
A sua Filosofia foi baseada nessa Trilogia, denominada Dialética Hegeliana : 
1) Tese = afirmação (Sistema capitalista + Burguesia + Progresso + Desenvolvimento econômico + Direito Positivado (favorecia mais a burguesia capitalista) 
2) Antítese = Negação (Trabalhadores em condições precárias + pobreza + Miséria + Trabalho escravo+ Ausência de Direitos civis (individuais e coletivos) 
3) Síntese = Negação da Negação . = Greves + Manifestação + Revolução social trazendo mudanças – Socialismo Depois dessa revolução, o próprio capitalismo vai se reconfigurar.
Capítulo 18 – JUSNATURALISMO = Direito Natural Justiça Natural = Direito Natural dos Povos . Se Direito positivado estiver em dissonância com o Direito Natural, o Direito positivado não será válido, não deve ser aplicado. Daí a oposição entre jusnaturalismo e juspositivismo ou normativismo jurídico. O Jusnaturalismo funciona como princípios, valores que guiam e validam o Direito positivado. Perde força com a positivação dos direitos naturais, agora chamados direitos fundamentais nas Constituições dos Estados nacionais a partir do século XVIII.
1) JUSNATURALISMO COSMOLÓGICO – Marcou a antiguidade grecoromana, apontando que os direitos naturais corresponderiam à dinâmica do próprio universo. , refletindo as leis eternas e imutáveis. COSMOS = universo 
2) JUSNATURALISMO TEOLÓGICO – a busca de uma justiça superior embasado na vontade divina. TEO = deus, LOGIA -= tratado, discurso, razão. Exemplo: A Idade Média – ligado ao divino(A Igreja cristã usou o discurso do sagrado / divino para explicartodas as coisas).País Irã – um país teocrático. QUILOMBOLAS, explicação a partir das divindades.
3) JUSNATURALISMO RACIONAL - foi influenciado pelo Iluminismo. Aponta em Rousseau a contribuição da bondade natural. A partir dos costumes, da razão (do senso comum a todos) . Norma social. Moral
4) JUSNATURALISMO CONTEMPORÂNEO. Os Direitos humanos são codificados como norma do Direito Internacional Humanitário no século XX com a Declaração Universal das Nações Unidas e no Pacto de Costa Rica. Os direitos humanos serão colocados nas constituições dos países signatários. E serão chamados de Direitos Fundamentais. Segunda Guerra Mundial – a Alemanha Nazista estava permeada de um pensamento positivista de progresso e também de uma ciência que defendia a tese de que existe povos que não evoluem no tempo e outros que evoluem ( Biologia – Darwin – Seleção Natural a partir do livro Origem das Espécies. Pós segunda guerra : 1939-1945 1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos Pacto de Costa Rica Colocar os D. Humanos positivados na Constituição. 
Gustav Radbruch : a) Todas as concepções do Direito Natural nos trazem certos juízos de valor jurídico com determinado conteúdo. b) Estes juízos possuem sempre como fonte, ou a Natureza, ou a Revelação ou a Razão. – universais, perenes e imutáveis. c) Estes juízos uma vez fixados, devem preferir às leis positivas que lhes forem contrárias. O Direito Natural deve prevalecer sempre sobre o Direito Positivo. Após a segunda guerra mundial – as Nações Unidas assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948 14 de Maio de 1948 – Estado de Israel. 
 Capítulo 20 – O POSITIVISMO JURÍDICO = JUSPOSITIVISMO O Estado Positivo - - o homem observa o fenômeno social exclusivamente através de uma ótica científica. Augusto Comte – o pai do positivismo . (ORDEM E PROGRESSO ) 
15) HANS KELSEN – representa o ápice do positivismo jurídico . A ideia do seu pensamento era afastar todo SUBJETIVISMO do objeto jurídico. Afastar toda a opinião pessoal e o caráter da pessoa, valorizando a IMPESSOALIDADE 2) Ele desconsidera os fatores emocionais e os valores não científicos, colocando os mesmos, abaixo da razão. – NEUTRALIDADE VALORATIVA, AXIOLÓTICA DO DIREITO 3) Controle concentrado da Constitucionalidade das leis. 
A Ordem Jurídica Positiva de Hans Kelsen. No nascedouro do POSITIVISMO: Até o seu surgimento tivemos 3 fases distintas: 1- O Estado Teológico 2- O Estado metafísico 3- O Estado Positivo A Ordem Jurídica Positivista: 1 – Constituição 2 – Normas Infraconstitucionais 3 – Normas Infralegais 
Miguel Reale : criou a teoria tridimensional do Direito : Fato /Valor / Norma 
“O Direito é a síntese integrante de fatos determinados segundo distintos valores”
“A norma resulta da valoração de fatos”, para Reale.
16. NORBERTO BOBBIO - Combatia as ditaduras (O futuro da Democracia) - Estuda sobre a ética - É um pensador positivista analógico (Teoria da Norma Jurídica) - Campo próprio de investigação – Sociologia jurídica - “Teoria do Ordenamento Jurídico” (se NÃO HOUVER UMA NORMA PODE-SE APLICAR OUTRA POR ANALOGIA)
CAPÍTULO 21 – JUSFILÓSOFOS BRASILEIROS – CONTEMPORÂNEOS 
17.) MIGUEL REALE – Teoria Tridimensional do Direito : Fato - Valor – Norma - Ele centraliza seus estudos no Historicismo Cultural - As constantes axiológicas – universais à experiência jurídica. -O Direito é a tradução da cultura e de um processo histórico - 3 dimensões : a) A dimensão normativa : O Direito é entendido como ordenamento . b) A dimensão fática (fato) : O Direito é visto como realidade social histórico-cultural c) A dimensão axiológica : O Direito é valorativo, tal como valor do justo por exemplo. 
18. GOFFREDO TELLES JUNIOR - Direito Quântico – reconhece que o Direito tem a necessidade de limites e regras para o comportamento humano. - Direito Natural - Em tese, nem toda lei é legítima. Só é legítima a lei que provém de fonte legítima. Essa fonte legítima é o povo. 
19.) TÉRCIO SAMPAIO FERRAZ JUNIOR – - Estudos de Filosofia do Direito – livro - Introdução ao estudo de Direito : Técnica, Decisão e Dominação – livro - Para o autor o problema central do Direito é a questão da decidibilidade e o objeto central é o próprio ser humano, uma vez que é criador, regulador e receptor de direitos. - O fenômeno jurídico é marcado pelo poder e liberdade que se relacionam entre si. ( a noção de abuso e de legitimidade) - Ele encara a palavra Direito como semanticamente INSTÁVEL. Ela possui múltiplos significados variando conforme os interesses dos usuários deste termo. – 
Expondo melhor a Doutrina Jurídica: 
A- DOGMÁTICA JURÍDICA – Trabalha com a concepção do DOGMA na qual não se indaga a razão de se veicular uma verdade, até porque o próprio objetivo da dogmática é impor certezas sobre pontos duvidosos. Exemplos da Dogmática jurídica: Ciência do Direito civil, Do Direito Constitucional ,do Direito Penal. 
B- ZETÉTICA JURÍDICA – Corresponde às disciplinas que possuem outros objetos (que não seja o Direito, ou seja, que criticam o Direito).Englobam a Filosofia, a Lógica, a Metodologia jurídica – denominada de zetética analítica pura. - abrange o saber especulativo – não tem um ponto predefinido . 
B-1 – Zetética analítica aplicada – provém da teoria geral do Direito e a Lógica do raciocínio jurídico. 
B-2 - Zetética Empírica Pura – busca estudar o Direito como fenômeno social –
Sócrates/Platão - inatistas, idealistas
Aristóteles - realista, empirista
Santo Agostinho- Platão - Santo Tomás -Aristóteles  - Agostinho e Aquino - teólogos
Kant - racionalismo ético - imperativo categórico
Juspositivismo - pirâmide de Kelsen, neutralidade e autonomia do Direito, validade da norma, JUSPOSITIVISTA: corrente jurídica positivista; Direito que está firme na Lei. 
Jusnaturalismo - valores, princípios validadores do Direito= direito/justiça natural= direito natural dos povos JUSNATURALISTA: corrente jurídica que crê no Direito natural. Costumes, tradições dos povos. (A maior parte dos povos tem seus postulados juridicos baseados nessa corrente)
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