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Imagenologia – Aula do dia 19/10 (AV2)
O principal problema do raio X convencional é a sobreposição de estruturas. Todo lado esquerdo do coração fica voltado para a região posterior e, se a imagem for anterior, não conseguiremos visualizar a parte esquerda. 
O nosso diafragma direito é mais alto que o esquerdo, porque existe um órgão na cavidade abdominal que é imenso – o fígado – e empurra o diafragma direito para cima. 
Para que possamos visualizar o pulmão, a técnica de raio X é uma boa técnica para isso, mas não é a melhor. A tomografia é uma técnica de raio X melhorada. O que faz com que a imagem fique clara ou escura é o contraste, que é dado pela densidade das estruturas. Quanto mais densa, menos raio X passa, mais clara fica a imagem. No caso do pulmão, sua densidade é muito baixa por causa do ar e a radiação passa com facilidade e a imagem fica escurecida. 
A região do hilo é a região de um órgão onde entram os principais vasos sanguíneos dele. No caso do pulmão, é a região onde os brônquios entram. 
Essas ramificações claras ocorrem porque nessa região existem vasos sanguíneos calibrosos e a sobreposição dessas estruturas gera essa imagem mais clara do hilo pulmonar. 
Radio-opacas = radiação não passa/cor clara. 
Radio-transparente = radiação passa/cor escura. 
O coração é radio-opaco em relação ao pulmão e o pulmão é radio-transparente em relação as outras estruturas. 
O pulmão direito é diferente do pulmão esquerdo. O direito é dividido em 3 partes e o esquerdo em 2 partes. Isso porque, como o coração é voltado para o lado esquerdo, o pulmão esquerdo é menor, passando mais ar pelo direito do que pelo esquerdo. O pulmão esquerdo é separado por uma fissura, chamada de fissura maior. Essa fissura divide o pulmão esquerdo em lóbulo superior e lóbulo inferior. O pulmão direito tem 3 fissuras: fissura maior, fissura menor, separando pulmão direito em lóbulo superior, médio e inferior. 
A pneumonia não precisa acometer os dois pulmões. Se fosse só no pulmão esquerdo, por exemplo, não necessariamente os dois lóbulos estariam acometidos. Existe uma prevalência maior de pneumonia e infecções em um dos lóbulos pulmonares, sendo ele o lóbulo superior direito, porque é o lóbulo que entra mais ar. 
Se uma imagem estiver distorcida, as estruturas próximas a ela também estarão distorcidas.
 Um problema que pode gerar aumento do coração é uma insuficiência cardíaca:
A pneumonia envolve um processo infeccioso, que acaba resultando em um processo inflamatório. A pneumonia pode ser causada por vários agentes: bactérias, fungos e vírus. Se a pessoa tem pneumonia, dentro de uma região específica do pulmão há uma bactéria, gerando um processo inflamatório e, nesse caso, chegam sangue, células de defesa, edema. Sem a pneumonia, a radiação passava pelo pulmão. Mas agora, com o agente infeccioso, edema, células inflamatórias e etc, a densidade dessa região aumenta, a radiação não passa da mesma forma e a imagem fica mais radio-opaca. 
*Não se dá diagnóstico observando apenas a imagem*
Nódulos são estruturas que têm até 3cm e massas são estruturas que têm mais de 3cm. 
Características benignas = estrutura bem contornada, apenas um nódulo, dentro do nódulo há uma região ainda mais radio-opaca (nódulo com padrão em pipoca – indica calcificação). A calcificação indica benignidade. 
Características malignas = faz invasão tecidual, as células migram fazendo projeções (formato irregular), vários nódulos. 
Escavações = estruturas onde o contorno é radio-opaco e o interior radio-transparente. É um tipo de tumor, que normalmente acumulam algum material em seu interior. 
Calcificações: 
O pneumotórax indica ar no tórax, o que não é normal. É uma condição em que começa a entrar no ar no tórax, fora do pulmão, e costuma ocorrer quando há descolamento do pulmão da parede do tórax. 
Derrame pleural = acúmulo de líquido entre as pleuras. Quando acumula líquido, a imagem fica radio-opaca, impedindo a passagem da radiação. 
Imagenologia – Aula do dia 26/10 (AV2)
Hemitórax:
O prefixo –hemi significa metade. Hemitórax é um tipo de imagem onde conseguimos observar apenas um lado do tórax normal e o outro lado fica todo radio-opaco. Não podemos dar um diagnóstico do que está causando o hemitórax. As razões para seu desenvolvimento são divididas em dois grupos: hemitórax por redução de volume ou por aumento de volume. 
Por redução: pneumectomia (retirada do pulmão) e atelectasia. A retirada do pulmão gera uma imagem de hemitórax, pois por mais que você tenha menos uma estrutura, ainda assim não tem ar nesse lado do pulmão que foi retirado e, sendo assim, a radiação não passa pelo tórax e a imagem fica radio-opaca. A atelectasia é uma doença gerada quando ocorre o colabamento dos alvéolos. Se colaba os alvéolos, não tem ar e a radiação não consegue passar. Para gerar um hemitórax, precisa ser uma atelectasia de todo o pulmão. 
Por aumento: derrame, onde há acúmulo de líquido em todo um pulmão; tumor muito grande ocupando todo o espaço. Nesses dois casos, o volume aumenta podendo gerar o mesmo tipo de imagem. 
Todo mundo tem lordose e cifose. As alterações ocorrem quando há hiper-cifose ou hiper-lordose, que é o aumento da curvatura normal. Essas curvaturas só são geradas quando começamos a ter força para andar. Em alguns casos essas alterações são passíveis de procedimentos cirúrgicos. 
No caso da hiper-cifose e da hiper-lordose, há o aumento da curvatura normal da coluna. Na escoliose é gerada uma nova curvatura, que é lateral. 
 Escoliose. 
Fratura X Luxação:
Fratura = descontinuidade de um osso que é contínuo. Ex: fêmur e joelho. 
Luxação = relacionado á articulação. A perda completa do contato articular é chamada de luxação e a subluxação é a quando perde parte do contato articular. 
A técnica de raio X não é a melhor técnica para avaliação de lesão medular. A melhor técnica para isso é a ressonância magnética. 
O osso fica radio-opaco porque ele impede a passagem da radiação. Se há a descontinuidade dele, aquela região que não tem mais osso vai permitir a passagem da radiação, ficando mais escurecida. Sempre que for descrever uma fratura: ''é uma linha radio-transparente no osso''. 
Fratura em ''galho-verde'' = o osso não é tão rígido, o que permite que você envergue ele um pouco. Então, em crianças é comum este tipo de fratura. 
Radiografia = imagem formada a partir da radiação. É um termo genérico, mas é amplamente falada como raio x.
Tomografia = imagem formada a partir de cortes. 
A tomografia só foi desenvolvida por conta de um problema da radiografia, que é a sobreposição. A radiação utilizada em tomografia também é raio x, mas a quantidade de radiação utilizada é muito maior. O paciente é posicionado na maca (não tem incidência) de forma supinada, com a coluna voltada para a maca. Em volta dela tem um ''portal''. Dentro do portal tem um tubo de raio x e do lado oposto há alguns detectores, que percebem a quantidade de radiação que passa e transformar o sinal em um sinal digital. Geram-se várias imagens a partir de todos os ângulos do paciente e por isso não há incidência. 
Todas as imagens de tomografia são imagens reconstruídas. 
O que compõe o aparelho de tomografia? R: Unidade de varredura (forma a imagem), detectores, unidade de computação e unidade de apresentação de imagem. O aparelho de tomografia é gigante e fica em uma sala separada. 
Na radiografia convencional, o cérebro não aparece. 
O pixel é a menor unidade da uma imagem convencional. 
Por que a tomografia não gera sobreposição? R: No final, como há várias imagens de uma mesma região só que de várias visualizações, há uma informação diferente a partir de cada incidência. Na hora em que juntar todas essas informações, conseguimos suprimir essas influências. 
Para tomografia, os seguintes termos são utilizados: hiperdenso (branco) e hipodenso (preto). 
Além da formação da imagem, há como mexer na imagem de forma a auxiliar o diagnóstico. Vamos imaginar quedos 200 feixes de luz que foram liberados, pelo esterno passaram 50 e pelo pulmão passaram 190. O computador consegue calcular uma razão entre a quantidade de radiação emitida e o quanto chegou ao detector e transforma isso em um número, chamado de ''número de TC''. Esse número é um número relativo da densidade tissular. Quanto menos densa for a estrutura, mais negativo será o valor. O ar tem um menor valor. Conforme a densidade da estrutura aumenta, os números serão cada vez maiores. As estruturas com maior densidade são os ossos. 
Técnica de janelamento ou windowing = ao gerar a imagem de tomografia e deixar ela do jeito que é, vai aparecer tudo na imagem. Mas, podemos alterar no computador de forma que ele mostre as estruturas com número de TC entre 50 a 2000, por exemplo. É uma técnica onde consegue visualizar uma faixa de TC, o que é importante na detecção de patologias (diferenças na absorção tissular). 
Vantagen d6 s da TC: 
1- obtenção de imagens sem sobreposição;
2- capacidade de capturar diferenças mínimas de densidade tissular; por isso conseguimos visualizar o cérebro.
3- detecção de diferenças de densidade entre tecidos;
4- possibilidade e processar as imagens em diversos tempos, mediante o armazenamento dos dados;
5- ser um método não-invasivo;
6- permitir que procedimentos invasivos sejam realizados durante a execução.
Desvantagens da TC:
1- emprego de maior quantidade de radiação ionizante;
2- necessidade de contraste iodado para diferenciar vasos e alças intestinais;
3- artefatos do aparelho ou da técnica (metais);
4- método mais caro.
Imagenologia – Aula do dia 09/11/17
A tomografia é uma técnica baseada em cortes. A técnica de janelamento auxilia muito no diagnóstico da imagem. Como se acaba suprimindo a visualização de algumas estruturas, consegue-se evidenciar a visualização de outras. Com relação a fratura, a técnica de janelamento permite a visualização da imagem. Ter metal no corpo não é uma contraindicação para a tomografia, mas isso gera um artefato na imagem. 
O problema da hidrocefalia é, que conforme os ventrículos dilatam, eles acabam pressionando o tecido cerebral ao redor. Essa pressão gera uma fala confusa, desmaio ou até óbito, dependendo da situação. 
A tomografia não é uma técnica invasiva, mas permite que os procedimentos invasivos sejam feitos. Ex: guiar a drenagem do líquor.
Empiema e abscesso são acúmulo de pus. A diferença é que o abscesso ocorre em uma região que não é cavitária (no meio do tecido cerebral, por exemplo), enquanto que o empiema ocorre em cavidades. 
Hematoma é acúmulo de sangue no corpo. Os hematomas cranianos fazem com que a pressão craniana aumente e gera um atrito entre o tecido cerebral. 
Hematoma epidural. 
As três meninges são: duramáter, aracnóide e piamáter (associada ao tecido cerebral). Entre essas meninges existem espaços, onde pode acumular sangue ou qualquer outro líquido. Conseguimos separar o local do hematoma relativo a essas meninges de acordo com o formato. Com relação a posição do hematoma, quem dirá sua posição é a forma do hematoma. Um hematoma epidural fica em cima da duramáter (entre o crânio e a duramáter). Hematoma epidural tem formato fusiforme, bicôncavo. 
Hematoma subdural fica entre a duramáter e aracnóide, embaixo da duramáter. Tem formato de meia-lua, seguindo o formato do crânio e tem forma de foice. 
Hematoma subdural agudo. 
Hematoma subdural subagudo. 
Hematoma subaracnóide fica entre a aracnóide e piamáter. Assume o formato do cérebro, formato digitiforme (formato de dedo). 
Podemos ter hematoma dentro do cérebro, mas que não tem um formato definido. Chamamos isso de hematoma intra-parenquimatoso ou AVC hemorrágico (abaixo da piamáter). 
Se um paciente acabou de ter um hematoma e injeta contraste, a cor desse hematoma na imagem ficará hiperdensa. Esses hematomas são chamados de agudos. 
Depois que sangra, o sangue coagula e não é mais chamado de agudo. Se coagulou, tamponou o vaso sanguíneo e o contraste agora não extravasa. Esse hematoma é chamado de subagudo. Ele é chamado de isodenso porque possui a mesma densidade do cérebro e ficam na mesma cor (cinza). 
Hematoma isodenso. 
O hematoma crônico fica hipodenso na imagem, assim como o líquor. A partir do momento que sangrou até o momento que começou a ter a reabsorção, o coágulo foi ficando mais escuro na tomografia. 
A cor do hematoma define o estado dele. 
Hematoma subdural crônico. Os septos escuros indicam a reabsorção do coágulo. 
Hematoma crônico agudizado = sangra, coagula, tampona e ocorre a reabsorção desse coágulo. Se reabsorver aquele coágulo que está tamponando o vaso e ele não estiver reparado, irá romper de novo. Tem esse nome porque volta a sangrar. 
Hematoma Subdural Crônico Agudizado. Líquor preto/sangue recente mais claro. 
O AVE ou AVC pode ser de dois tipos: AVC isquêmico ou hemorrágico. No hemorrágico há o rompimento de um vaso e extravasamento sanguíneo. No isquêmico, temos uma obstrução do vaso sanguíneo e isso impede a passagem do sangue para o vaso. Para definição deles, o contraste é utilizado. O cérebro é uma região muito vascularizada. Se há uma obstrução que impeça a chegada do sangue naquela região, não chega sangue e nem contraste (fica hipodenso). O AVC isquêmico fica hipodenso e o hemorrágico fica hiperdenso. 
Existem alguns AVC isquêmicos que conseguimos ver um sinal branco antes de ver a isquemia. A isquemia é gerada pela diminuição da chegada de sangue pela obstrução do vaso, gerada por um êmbolo. A isquemia sempre gera hipóxia. Esse sinal é chamado de ''sinal da artéria hiperdensa''. 
Imagenologia – Aula do dia 16/11/17
O aparelho de ressonância magnética se assemelha a um ímã gigante. Colocar energia em um movimento que já aconteceria significa o processo de ressonância. A técnica de ressonância magnética requer o uso de campos eletromagnéticos e de ondas de rádio para a obtenção de uma imagem matematicamente reconstruída. Uma vantagem da RM em relação a radiografia e tomografia é que ela utiliza duas fontes de radiação (campo eletromagnético e ondas de rádio) que não fazem mal ao nosso corpo, ou seja, são radiações não-ionizantes. Assim como a TC, essa técnica pode gerar imagens a partir de vários planos (coronal, sagital e axial). 
Em RM, a radiação não precisa passar. A radiação interage com o corpo do paciente, que responde a ela, sem deixar passar. Essa resposta é que é utilizada para a formação da imagem. 
Todos os nossios átomos possuem vetores. Os campos eletromagnéticos se repelem, de forma que o vetor do átomo não consiga ficar organizado. Os átomos receberão a radiação e, se cada um deles estiver com uma direção diferente, estes irão responder de forma diferente à radiação e a imagem não se forma. O principal ponto que permite que a imagem de RM seja formada é o campo eletromagnético, que é muito maior do que o campo dos átomos. A função desse campo é pegar todos os átomos e organizá-los, para que respondam de forma igual a radiação. A função da segunda radiação (ondas de rádio) é transferir energia para o átomo, que vai para o estado excitado. O mesmo retorna ao normal liberando energia, que vai ser captada pelo aparelho de RM para formar a imagem. 
A radiação ionizante é utilizada na TC e no raio-X, o que é uma desvantagem da TC em relação a RM, que usa a radiação não-ionizante. Como as duas técnicas são matematicamente reconstruídas, as duas conseguem fornecer vários planos. A técnica de TC é a melhor para avaliar anatomicamente as partes ósseas. A RM é melhor para avaliar tecidos moles. Com relação a custo, a RM é bem mais cara. 
 Tomografia Ressonância 
A única técnica que permite a visualização da medula espinal é a RM. 
A RM permite que a imagem se forme a partir de qualquer átomo, mas para cada imagem só consegue utilizar um. O mais escolhido é o H+, pois é o que mais está presente no corpo. 
Resumindo: O átomo organizado recebeenergia das ondas de rádio e se modifica (estado excitado). A imagem será formada quando o átomo em seu estado excitado volta para o estado original e, conforme vai voltando, libera a energia que vai geral um sinal para que a imagem se forme. 
A RM tem duas imagens: T1 e T2 (tempo de recuperação dos átomos). Essas imagens são básicas, sempre são formadas. São imagens diferentes, que passam informações diferentes e que auxiliam bastante o diagnóstico. 
A recuperação vertical forma a imagem de T1. 
A recuperação horizontal, o distanciamento dos átomos, forma a imagem de T2. 
O equipamento de RM é bem parecido com o de ressonância. Além de ser um túnel, o espaço é muito menor do que o equipamento de tomografia e é muito barulhento. Todo e qualquer metal é contraindicado para a realização da técnica. Isso porque o aparelho é um ímã gigante, com uma força muito grande. Se o paciente tiver algo de metal no corpo, este será atraído fortemente, o que oferece muitos riscos. O segundo problema é que a utilização da radiação excitante transfere energia na forma de calor. A água tem um calor específico muito alto, o que significa que para aquecê-la precisa de muita energia para aquecer 1 grau. Mas, para perder 1 grau, precisa perder muita energia. Ou seja, o nosso corpo aquece muito pouco durante a realização da RM, mas o metal aquece muito, o que pode queimar o paciente por dentro. Atração e aquecimento são os dois problemas associados ao metal na técnica de RM. 
O contraste serve para evidenciar as estruturas. A imagem da RM não tem relação com a densidade da estrutura, então não se usa iodo e bário. O gadolínio-DTPA é o contraste utilizado e fornece uma vantagem em relação a TC e Raio-X: é menos tóxico, o que diminui as chances de produzir efeitos adversos. Ele possui muito H+, o que provoca um sinal melhor (mais forte, mais claro). Hiper-intenso (claro) e hipo-intenso (escuro) são os termos utilizados. Quanto mais sinal, mais claro fica. Quanto menos sinal, mais escuro. 
Existem alguns agentes que podem desencadear um tumor, como por exemplo, a radiação ionizante. Então, não se deve acompanhar um tratamento de um paciente com tumor utilizando a tomografia, por causa do seu tipo de radiação. A técnica de RM e ultrassom, como não utilizam radiação ionizante, podem ser utilizadas para esse tipo de tratamento. 
A única forma de visualizar os ventrículos cerebrais dos dois lados é o plano axial ou coronal. 
Os casos mais indicados para a realização da técnica é a esclerose múltipla, que é uma patologia progressiva onde há fraqueza muscular, dificuldade motora e de fala. A esclerose é uma doença desmielinizante. 
A partir do corpo caloso (região central) há algumas estruturas saindo, em forma de dedos (digitiformes), são um sinal de E.M. 
A única técnica que permite a visualização dos discos vertebrais é a RM. Os discos possuem duas partes: disco fibroso e núcleo pulposo (gel que ajuda a amortecer a coluna). A hérnia acontece quando alguma estrutura passa por uma cavidade onde não deveria passar. Existem duas alterações nos discos que acarretam projeções: protusão discal e extrusão discal. Na protusão, o disco fibroso ainda está ao redor e o núcleo pulposo ainda está dentro dele. Na extrusão, o disco fibroso se rompe e o núcleo pulposo passa por uma cavidade por onde ele não deveria passar, o que caracteriza uma hérnia. Protusão discal não é uma hérnia de disco. A técnica de RM permite a diferenciação dessas alterações. 
Se o formato se mantém, indica que o disco fibroso ainda se encontra ao redor, segurando o núcleo pulposo, o que caracteriza uma protusãodiscal. 
Listese é o nome dado para o deslocamento de um corpo vertebral sobre o outro. 
Lesões musculares, tendões, medula, disco intervertebral são avaliadas por RM.

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