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O QUE É MANUTENÇÃO PREDIAL? Manutenção predial é o conjunto de atividades e recursos que garanta o melhor desempenho da edificação para atender as necessidades dos usuários. As atividades da Divisão de Manutenção Predial compreendem a conservação e manutenção de edificações, instalações, sistemas hidráulicos, sistemas elétricos e serviços básicos de marcenaria e serralheria. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREDIAL A importância da manutenção predial é a minimização dos gastos, reduzindo gastos enormes com reformas e correções futuras. A manutenção planejada proporciona a segurança, funcionalidade, estética, conforto ambiental e principalmente a economia para o proprietário. Aumenta a confiabilidade Melhora a qualidade Diminui os custos Melhora a segurança AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DAS CONDIÇÕES TÉCNICAS: Projetos Especificações Conformidades – anomalias construtivas Desempenho DAS CONDIÇÕES DE USO: Segurança Habitabilidade Meio ambiente DAS CONDIÇÕES DE MANUTENÇÃO: Programa Operação Conformidades – falhas Desempenho O conhecimento da TIPOLOGIA é útil para se determinar a complexidade da inspeção predial e consequentes desdobramentos. CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE URGENCIA CRÍTICO – risco iminente contra a saúde e segurança; REGULAR – risco a funcionalidade; MÍNIMO – risco de desvalorização precoce. CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO CRÍTICO – sem condições de uso REGULAR – sujeito a reparo SATISFATÓRIO – situação normal CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES TÉCNICAS CRÍTICA – excesso de anomalias inocorrentes e corrigíveis REGULAR – quantidade aceitável de anomalias corrigíveis SATISFATÓRIA – ausência ou quantidade mínima de anomalias corrigíveis CONDIÇÕES DE USO CRÍTICA – excesso de irregularidades incorrigíveis de segurança, habitabilidade, conforto e sustentabilidade REGULAR – quantidade aceitável de irregularidades de uso corrigíveis SATISFATÓRIO – ausência ou quantidade mínima de irregularidades de uso corrigíveis CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO CRÍTICA – excesso de falhas incorrigíveis e corrigíveis REGULAR – quantidade aceitável de falhas corrigíveis SATISFATÓRIO - ausência ou quantidade mínima de irregularidades de uso corrigíveis CONDIÇÕES GERAIS CRÍTICA – impactos irrecuperáveis REGULAR – impactos parcialmente recuperáveis SATISFATÓRIA – ausência ou possibilidade mínima de impactos recuperáveis. MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva evita danos futuros à instalação, custa mais caro consertar do que manter. Por exemplo recarga de extintores de incêndio. QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS POR NÃO REALIZAR A MANUTENÇÃO? A falta de manutenção predial representa prejuízo no bolso e, pior ainda, um risco para a saúde e segurança de moradores. MANUTENÇÃO PREVENTICA E CORRETIVA CONFORMIDADES E NÃO-CONFORMIDADES Se a edificação está em acordo de projeto ou utilização tanto para um prédio como para o ser humano. Uma não conformidade está relacionada a processos que geraram resultado insatisfatório, ou seja, produtos não conformes, que não atendem determinado requisito Anomalias Construtivas, anomalias funcionais e falhas. O QUE É INSPEÇÃO PREDIAL? É o check-up da edificação. É a avaliação das condições técnicas, de uso e de manutenção. Visa a boa manutenção, determina as anomalias e falhas de uso, operação e manutenção que prejudicam a qualidade do prédio. ANOMALIAS E FALHAS DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ANOMALIAS – Deficiências de ordem construtiva ou funcional. Endógenas: originária da própria edificação (projeto, materiais e execução) Exogena: originária de fatores externos à edificação, exemplo: vizinho constrói uma fundação que interfere na edificação) Natural: originária de fenômenos da natureza, exemplo: ventania, chuva, terremoto. FALHAS – possuem origem em atividade de manutenção, uso e operação inadequada ou inexistente. De planejamento: pintura que deveria ser feita a cada 4 anos, o não cumprimento a julgar boa, não faz a manutenção, falta de planejamento. De execução: execução inadequada de atividades ou materiais. Ex: Não seguir as recomendações de uso do material. Operacionais: procedimento inadequados de registro, controles. Ex: Medir o pencentual de alguma coisa equivocada. Gerenciais: falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção, falta de acompanhamento de custos. CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS E FALHAS QUANTO A CRITICIDADE Crítico – impacto irrecuperável relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente. Intervenção imediata. Regular – Impacto parcialmente recuperável, perda parcial de funcionalidade e desempenho. Intervenção a curto prazo. Mínimo – Impacto recuperável relativo a pequenos prejuízos. Intervenção a médio prazo. TRÊS VERTENTES DA VISÃO SISTEMÁTICA TRIDIMENSIONAL TÉCNICA – levantamento de todas as anomalias construtivas do prédio; USO – determinação das anomalias funcionais e análise de desempenho das condições de ocupação, confiabilidade de segurança e conforto; MANUTENÇÃO – apuração de falhas e análise de metodologia empregada. PERFIL DO PROFISSIONAL E ÉTICA DO INSPETOR PREDIAL Conhecimentos e experiências nas disciplinas de Patologia de Edificações; Ensaios Tecnológicos; Técnicas de Diagnóstico; Qualidade Total; Engenharia e Engenharia de Manutenção; Conhecer fotografia; Conhecimentos técnicos em administração. TRAÇOS DE PERSONALIDADE RECOMENDÁVEIS: COMUNICABILIDADE SOCIABILIDADE DETERMINAÇÃO SERENIDADE OBJETIVIDADE PRAGMATISMO SENSO DE OBSERVAÇÃO LIDERANÇA DISPOSIÇÃO FÍSICA DESPRENDIMENTO ÉTICA: CONFIABILIDADE ISENÇÃO INDEPENDENCIA CONFIDENCIALIDADE DIVULGAÇÃO TREINAMENTO CONTINUADO COLABORAÇÃO LEALDADE PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUE DISTINGUEM A INSPEÇÃO PREDIAL DE OUTROS TRABALHOS SÃO: Avaliação das condições técnicas de uso e manutenção; Classificação das deficiências constatadas em anomalias e falhas; Classificação das anomalias e falhas em graus de risco; Elaboração de orientações técnicas; Classificação do estado de manutenção da edificação. CLASSIFICAÇÃO DA INSPEÇÃO PREDIAL QUANTO AO SEU NÍVEL NÍVEL 1 – Identificação das animálias e falhas aparentes. NIVEL 2 – Vistoria para identificação de anomalias e falhas aparentes com o auxílio de equipamentos e/ou aparelhos. NÍVEL 3 – Equivalente ao nível 2, acrescida de auditoria técnica conjunta ou isolada de aspectos técnicos, de uso ou de manutenção predial. CLASSIFICAÇÃO DA INSPEÇÃO PREDIAL QUANTO AOS ASPECTOS TÉCNICOS: IDADE DA EDIFICAÇÃO; TIPOLOGIA CONSTRUTIVA; PADRÃO CONSTRUTIVO; EXISTENCIA OU NÃO DE SISTEMAS DE MANUTENÇÃO. ORDEM DE PRIORIDADE GUT Gravidade GRAU GRAVIDADE PESO Total Perda de vidas humanas, do meio ambiente ou da edificação 10 Alta Ferimentos em pessoas, danos ao meio ambiente ou edifício 8 Média Desconfortos, deterioração do meio ambiente ou edifício 6 Baixa Pequenos incômodos ou pequenos prejuízos financeiros 3 Nenhuma 1 GRAU URGÊNCIA PESO Total Evento em ocorrência 10 Alta Evento prestes a ocorrer 8 Média Evento prognosticado para breve 6 Baixa Evento imprevisto 3 Nenhuma 1 GRAU TENDÊNCIA PESO Total Evolução imediata 10 Alta Evolução em curto prazo 8 Média Evolução a médio prazo 6 Baixa Evolução em longo prazo 3 Nenhuma Não vai evoluir 1 ETAPA DE CAMPO DE UMA INSPEÇÃO PREDIAL Entrevista com o gestor, síndico e levantamento preliminar de dados da edificação. Levantamento de documentação técnica, administrativa, de manutenção e legal da edificação para futuras análises. Entrega de questionário aos usuários ou proprietários da edificação. Dimensionamento da equipe de vistoria. Vistoria do imóvel. Checklist, câmeras fotográficas, lanterna. Levantamento de todas as anomalias e falhas existentes e aparentes da edificação. Observações e anotações de campo. ETAPA DE ANÁLISES E FINALIZAÇÃO DO LAUDO Elaboraçãode relatório fotográfico. Disposição de cadastro fotográfico ordenando do mais crítico ao menos crítico. Lista de orientações técnicas de acordo com cada deficiência Classificação do estado de manutenção do imóvel Observações quanto à documentação solicitada Observações quanto a acessibilidade e manutenabilidade do edifício. Observações gerais sobre o imóvel Observações quanto a periodocidade da inspeção e revisão do manual de uso, operação e manutenção. Conclusões gerais do laudo. ELEMENTOS DE UMA EDIFICAÇÃO QUE DEVEM SER ANALISADOS ESTRUTURA ALVENARIA REVESTIMENTO INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, COMBATE A INCÊNDIO E GÁS INSLAÇÕES ELÉTRICAS AR CONDICIONADO ELEVADORES ESCADAS ROLANTES PISCINAS PAISAGISMO FORMA DE ANÁLISE DE CADA ELEMENTO: Quanto ao roteiro lógico Quanto aos componentes e equipamentos mais importantes Quanto às formas de manifestação esperadas de degradação Quanto às solicitações e reclamações do usuário. QUANTO ÀS SOLICITAÇÕES E RECLAMAÇÕES DOS USUÁRIOS Relacionadas à segurança: segurança estrutural, contra fogo. Relacionadas à habitabilidade: conforto acústico, saúde, higiene e qualidade do ar Relacionadas à sustentabilidade: durabilidade, adequação ambiental. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA Devem ser solicitadas pelo profissional documentações administrativas, técnicas e de manutenção. Administrativas: Alvará de construção IPTU Alvará de funcionamento Contas de consumo de energia elétrica Técnica: Projeto aprovado Projeto modificado Projeto executivo Projeto de pintura Projeto de revestimento. Manutenção e operação: Manual de uso, operação e manutenção Plano de manutenção e operação e controle Selos de extintores Laudos de inspeção predial anteriores Caso a edificação não possua os documentos, isso será relatado no laudo. INFORMAÇÕES QUE DEVEM ESTAR CONTIDAS EM UM LAUDO Análises dos documentos relativos às condições técnicas, de uso e de manutenção Check-list das condições técnicas, de uso e de manutenção Análise de risco Recomendações técnicas de uso e de manutenção Indicação de responsabilidades Ordem de prioridades pelo sitema GUT Sugestões de melhorias CONSIDERAÇÕES FINAIS DE UM LAUDO: Situações críticas observadas, envolvendo riscos à vida e à segurança do usuário Situações de interdição parcial ou total de sistemas e da própria edificação Situações administrativas Falta de acessibilidade Existência ou não de plano de manutenção Mudanças significativas de uso Periodicidade das inspeções prediais futuras Observações quanto à responsabilidade de síndicos e administradores. As anomalias e falhas técnicas devem ser registradas por meio de fotografias. O LAUDO DEVE CONTER Classificação das anomalias e falhas quando ao grau de risco. Lista de prioridades Classificação do estado de manutenção da edificação METODOLOGIA RECOMENDADA PELA NORMA DE INSPEÇÃO PREDIAL DO IBAPE/SP Determinação do nível e tipo de inspeção Verificação da documentação Obtenção de informações dos usuários Classificação de anomalias e falhas quanto ao grau de risco Ordem de prioridades Classificação de estado de conservação Recomendações gerais Tópicos essenciais do laudo Responsabilidades Alguns termos: Nível de Inspeção predial – classificação quanto à complexidade da vistoria e a elaboração de seu laudo final Tipos de Inspeção Predial: define a natureza do elemento construtivo a ser inspecionado Grau de risco: impacto do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio. Impacto irrecuperável: é aquele que provoca danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente Impacto Parcialmente Recuperável – é aquele que provoca a perda de funcionalidade sem prejuízo a operação direta do sistema. Impacto Recuperável – caudado por pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e planejada. Lista de verificação – número mínimo de itens a serem abordados em uma inspeção FLUXOGRAMA DE INSPEÇÃO PREDIAL Análise dos documentos Aplicar questionário para obter informações das áreas comuns, privativas e exigências dos usuários Vistoria técnica, manutenção e uso Classificação do grau de urgência em crítico, regular ou satisfatório Determinação de prioridades Classificação da conservação em critico, regular ou satisfatório Elaboração do laudo
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