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CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR – PARAÍBA DO SUL APS 01: APLICAÇÃO DE ELEMENTOS EXIGIDOS PELO COSCIP GUILHERME LAUREANO FABRÍCIA COSTA LAVÍNIA OLIVEIRA RODRIGO MARTINS APS apresentada para a disciplina de Infraestrutura Predial, solicitada pelo professor Arthur Almeida para o curso de Arquitetura e Urbanismo, da Uni Redentor em Paraíba do Sul. PARAÍBA DO SUL 2019 Analisando a planta disponibilizada pelo professor Arthur Almeida projeto grupo 01, que trata-se de uma planta baixa pavimento tipo de um edifício com seis colunas de apartamentos residenciais contendo dois elevadores, escada enclausurada e dois prismas de ventilações. Verifica-se algumas divergências perante a uma leitura inicial do projeto, ficando evidente que na concepção do projeto não foram tomadas medidas de proteção à combate e prevenção de incêndios, no quesito de elaboração, a equipe de projeto da empresa contratada ou arquiteto responsável desconsiderou as Proteções Passivas. Sendo esta um conjunto de medidas tomadas contra incêndio incorporada na construção da edificação devendo ser previstas e projetadas pelo arquiteto. Assim seu desempenho ao fogo é independente de qualquer ação externa. São algumas medidas de proteção passiva: ➢ Compartimentação vertical e horizontal; ➢ Saída de emergência, demonstrando sua localização, quantidade e projeto; ➢ Escolha de materiais de acabamento e revestimento com resistência ao fogo; ➢ Elementos construídos com resistência ao fogo; ➢ Controle de fumaça; ➢ Separação entre edificações. O prisma de ventilação (claraboia) da edificação não atende as recomendações das normas, pois se é necessário bloquear a fumaça produzida durante o estágio inicial do incêndio, impedindo que penetre no corredor e outros ambientes do edifício. Um meio de solução seria uma correta compartimentação dos ambientes no prédio. ESCADA Na edificação analisada a escada apresenta medidas corretas sendo enclausurada e seguindo as Normas Técnicas e os códigos que normalmente giram entorno de 2,20 m para hospitais e de 1,10 m a 1,20 m para as demais ocupações. A escada apresenta uma inconformidade nos cantos das paredes, podendo ser elementos estruturais alocados equivocadamente não atendendo a norma NBR 9050. ANTECÂMARA A Antecâmara é existente e atende às recomendações do COSCIP, porem não se aplica nas recomendações da norma NBR 9077. Pois em edificações mais altas normalmente são exigidas instalação de antecâmara, também enclausuradas. “Junto as escadas temos que ter dutos de saída de ar e outro duto de entrada de ar, sua altura situada junto ao teto, ou, no máximo 015cm deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo a proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões”. “Esta abertura deve ser dotada de portinhola de tela ou veneziana de material incombustível que não diminua a área efetiva de ventilação, caso ocorra sua sessão deve ser aumentada para compensar a redução”. PORTAS CORTA FOGO A porta Corta-fogo apresenta abertura na posição correta com vão livre de 0,80 m, conferida em escalímetro. Que poderia ser maior em função do número de ocupantes, além de ser adotada também, portas que estanquem a fumaça na comunicação com a caixa da escada. ROTAS DE FUGA As medidas da rota de fuga mostram-se adequadas e bem espaçosas, cumprido as recomendações da norma NBR 9077 como ter: no mínimo 1,80 m de comprimento, pé-direito mínimo de 2,50 m e largura de 1,20. A Rota de Fuga segui o item 3.1.33 sendo trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir uma área segura. SINALIZAÇÃO Por se tratar de uma planta baixa técnica não apresenta simbologia ou sinalização de sistema de combate a incêndio, porém não pode-se esquecer de conferir no Projeto de Incêndio a instalação do sistema de detecção e alarme, composto pelo detector automático de incêndio, que possui um sensor responsável por detectar anomalias no ambiente e acionador manual ou borboleta, equipamento acionado manualmente por qualquer usuário do edifício. Logo, verifica-se que não há indicação e sinalização de rota de fuga, indicação do local do extintor de incêndio juntamente com categoria de aplicação, indicação do abrigo de mangote e hidrante e sinalização de portadores de necessidade especiais. ➢ Ao descrever as categorias de sinalização de emergência encontram-se quatros tipos; ➢ Sinalização de alerta para áreas e materiais com potencial de risco; ➢ Sinalização de proibição, proibindo ações capazes de iniciar um incêndio; ➢ Sinalização de condições de orientação e salvamento, na indicação das rotas de saída explicando as ações necessárias para seu acesso; ➢ Sinalização dos equipamentos de combate indicando a localização e seu tipo de equipamento de combate. No presente projeto não encontra-se ilustrada a indicação de sinalização, conforme mencionado no Projeto de Incêndio, onde apresenta sinalização de balizamento e aclaramento. Este indicando as rotas de fuga, permitindo a orientação dos usuários no sentido e na direção em caso de sinistros. E aquele destinado a iluminar o ambiente de permanência e as rotas de fuga, podendo substituir parcialmente a iluminação artificial normal, pela falta de luz ou desligamento causado pelo incêndio (devendo ter fonte de energia própria). O sistema de iluminação deve ser disposto em grandes ambientes e ao longo das rotas de fuga das edificações assim como em: acessos, corredores, passagens, antecâmaras e patamares de escadas. No Hall da escada não há delimitação do posicionamento do cadeirante em nichos ou espaços confinados seguindo a norma NBR 9050 no item 4.3.6. Que trata do posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados que possui as seguintes dimensões: 0,80 m x 1,20 m. Em inconformidade a área da escada está desprovida de sinalização tátil-visual devendo ser utilizada para informar aos usuários com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou situações de risco permanente, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa. Na escada deve-se aplicar aos pisos e espelhos em suas bordas laterais ou projeções dos corrimãos cores ou materiais contrastantes com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retro iluminado. No projeto estudado, os elevadores possuem medidas diferentes e inadequadas, devendo os mesmos serem de tamanho único, embora a norma do fabricante permita tais dimensões. Segundo a norma NBR 9050 as dimensões mínimas devem ser de 1,80 m x 1,80 m. Possibilitando assim, o acesso dentro da cabine de um cadeirante e outros usuários. Segundo o COSCIP Art. 7º - As medidas de segurança contra incêndio e pânico serão regulamentadas pelo CBMERJ por meio de Notas Técnicas com base nos conceitos estabelecidos neste Código, no Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Certificação da Qualidade (SINMETRO) e em normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), podendo, ainda, serem complementadas por normas internacionais reconhecidas e aceitas pelo CBMERJ. RESPONSABILIDADES Art. 38 - Competirá ao autor do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico: ➢ I - Dimensionar as medidas de segurança contra incêndio e pânico; ➢ II - Detalhar, em projeto, as medidas de segurança contra incêndio e pânico; ➢ III - Identificar os riscos específicos existentes; e ➢ IV - Observar o fiel cumprimento deste Código e suas Notas Técnicas regulamentadoras. Art. 39 - Ao responsável técnico pela execução das medidas de segurança contra incêndio e pânico competirá conferir, testar, avaliare garantir o seu funcionamento, conforme o projeto aprovado e o disposto neste Código e em Notas Técnicas. Tendo em vista as normas, códigos e o projeto analisado, na elaboração de um projeto de arquitetura todos os fatores são de extrema importância quando se pensa em segurança e prevenção ao combate incêndios no interior ou exterior de uma edificação. Tendo, o profissional na área da construção civil, que tomar decisões pautadas pelas normas técnicas e códigos estaduais ou federais para implementação e aplicabilidade dos requisitos técnicos de segurança, prevenção, combate e TRRF. Ao longo da disciplina e discussões em sala de aula verificam-se divergências entre as normas técnicas brasileiras e normas do fabricante de elevadores. Porém é necessário entender que nesses casos, sempre prevalecerá as normas ABNT, NBR perante às normas do fabricante. Logo o responsável técnico tem que estar apurado da regulamentação do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico mantendo os usuários e frequentadores seguros de um eventual sinistro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Terceira edição, Rio de janeiro 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro,1993. ABNT NBR NM 313, Elevadores de passageiros ‒ Requisitos de segurança para construção e instalação ‒ Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência. DECRETO Nº 42, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018. Regulamenta o decreto-lei nº 247, de 21 de julho de 1975, dispondo sobre o código de segurança contra incêndio e pânico – COSCIP, no âmbito do estado do Rio de Janeiro. a. c. hall pa ta m ar du to 0.30 0.30 de sc e so be elev. elev. P16 P7 9.20 m² copa-cozinha 3.33 m² serv. 8.54 m² quarto 3. 18 m ² ba nh o 11.05 m² suíte 3.21 m² banho social 1.76 m² sacada 17.33 m² salão P7 6.13 m² circ. P16 P16 P19 P19 P19 3.38 m² varanda 8.71 m² quarto 1.35 m² desp. 3.00 m² banho 12.78 m² suíte 1. 56 m ² sa ca da 3. 42 m ² ba nh o so ci al P16 P16 20.15 m² salão 9. 79 m ² co pa -c oz in ha 3.28 m² serv. 3. 84 m ² ci rc . 6.14 m² varanda J10 J4 J10 J5 J10 J10 J5 13.56 m² circ. 8.10 m² circ. 13.56 m² circ. 2.50 0.85 4. 70 1.20 1.20 6.00 p.v.i. (clarabóia) 0.15 0.80 0.25 3. 35 6. 55 3.40 3.50 P16 blindexblindex proj. 8º e 9º pavtos. bl in de x bl in de x pr oj . 8 º e 9º p av to s. 4. 30 5. 65 P8 P8 2. 85 0. 40 0. 10 1. 25 6. 55 1. 00 1. 30 2.25 2. 48 2. 48 1.35 2.25 0.30 0.50 0.10 3.70 1.45 1.55 0.85 3.00 5.10 3.00 0.85 1.55 1.45 3.70 0.10 0.50 0.30 0. 80 3.50 p.v.i. (clarabóia) ar m . tv ar split tv elev. 0.80 2.20 0.80 tv ar s pl it tv arm. 1.35 ar s pl it ar split 4. 60 0.80 0.80 2.50 2.70 2.70 1.20 3.65 1.30 2.70 1.20 2.50 2.70 2.60 3.85 2.70 2.40 2.10 5.25 2.40 10.80 3.65 1.30 2.70 2.70 2.70 2.70 2.60 1.20 3.85 1.20 3.40 3. 35 2. 85 1.00 1. 20 2. 50 2. 90 2. 50 1. 20 2. 70 0.25 0.80 0.15 2.20 0.80 2.50 6.05 1.35 P5 3.50 1. 25 2. 50 3. 30 2.35 2. 65 3. 00 1. 20 2. 50 0.55 2.60 0. 65 5.25 P5 P5 P16 P16 P16 P16 P19 P8 P16 P16 P16 P19 P19 P8 P19 P19 P16 P19 P19 P19 P16 P16 P16 P5 P19 P16 P16 P19 P14 P14 P16 P16 P16 P16 P8 P8 P19 P16 P19 P19 1. 55 2.700 .8 0 6.05 3. 70 3. 20 1. 00 4. 60 2. 40 3.40 0.85 0. 80 3. 30 1.20 1.20 2.35 1. 55 2.60 1. 20 3. 00 J5 J10 J10 J3 J5 J10 J10 J3 J3 J3 J10J4 J10 J4J4 J9 J10 J5 J10 J52. 50 2. 50 0. 80 0. 30 0. 40 0. 10 0. 15 1. 30 2. 85 4. 70 1. 20 2.50 0.85 1.20 3. 20 3.50 2. 50 2.25 3.85 1.35 1. 00 1.00 2. 50 3. 70 2.50 3. 45 2.50 4. 60 0. 10 0. 85 2. 70 3. 85 2. 63 0. 15 0. 70 0. 15 2. 63 3. 85 2. 70 0. 85 0. 10 0.80 0.80 2. 90 2. 90 1. 00 1.351.00 2.50 3. 45 4. 60 2.50 1. 30 2. 85 1.20 0.85 2.50 1.20 2. 50 3.50 3.50 3. 35 0.80 1. 20 3.40 4. 70 4. 70 1.20 3. 45 1.35 1.00 2.20 3.85 3. 20 3. 70 1. 00 3.85 0. 30 0. 40 0. 10 21 .2 5 1 08/11 1 08/11 A A 1 09/11 1 09/11 B B 1.70 1.65 1. 60 1. 30 2. 40 1.35 2.50 3. 45 0. 90 2. 50 0. 15 0. 10 0. 40 3. 20 3.85 3. 70 2.20 2.25 2. 48 1.35 2. 90 6.05 3.50 2.50pr oj . 8 º e 9º p av to s. 0. 15 0. 10 0. 40 2.70 0. 90 0. 65 2. 65 2.70 2. 40 2. 40 1. 20 1. 20 0.70 1. 60 1. 60 P15 P15 4. 30 5. 65 6.05 2. 48 2. 40 3. 35 28.00 0.30 0.50 0.10 3.70 1.45 1.55 1.00 2.85 5.10 3.00 0.85 1.55 1.45 3.70 0.10 0.50 0.30 28.00 2. 45 2. 45 0. 10 0. 85 2. 70 3. 85 2. 63 0. 15 0. 70 0. 15 2. 63 3. 85 2. 70 0. 85 0. 10 21 .2 5 proj. 8º e 9 º pavtos. ar m . tv ar split tv 6.14 m² varanda 20.15 m² salão 1.35 m² dep. 8.71 m² quarto 3.00 m² banhº 12.78 m² suíte 1. 56 m ² sa ca da 3. 84 m ² ci rc . 3.29 m² serv. 3. 42 m ² ba nh º so ci al 9. 77 m ² co pa -c oz in ha tv ar s pl it tv arm. ar s pl it 3.38 m² varanda 8.54 m² quarto 11.05 m² suíte 1.76 m² sacada 3. 18 m ² ba nh º 3.21 m² banhº social 6.25 m² circ. 17.20 m² salão 9.20 m² copa-cozinha 3.33 m² serv. blindex blindex proj. 8º e 9º pavtos. proj. 8º e 9º pavtos. ar m . tv tv ar split ar m . tv ar splittv ar split 3.28 m² serv. 9. 79 m ² co pa -c oz in ha 1.35 m² dep. 3. 84 m ² ci rc . 20.16 m² salão 8.71 m² quarto 3.00 m² banhº 12.78 m² suíte 3. 42 m ² ba nh º so ci al 1. 56 m ² sa ca da 6.14 m² varanda 6.14 m² varanda 20.16 m² salão 8.70 m² quarto1.35 m² dep. 3. 84 m ² ci rc . 3.00 m² banhº 12.78 m² suíte 1. 56 m ² sa ca da 3. 42 m ² ba nh º so ci al 3.26 m² serv. 9. 79 m ² co pa -c oz in ha Obs.: apartamentos 401, 501, 601 e 701 = 84,35m² apartamentos 402, 502, 602 e 702 = 84,35m² apartamentos 403, 503, 603 e 703 = 78,00m² apartamentos 404, 504, 604 e 704 = 84,35m² apartamentos 405, 505, 605 e 705 = 84,35m² apartamentos 406, 506, 606 e 706 = 78,00m² aptos. 402,502,602 e 702 a pt os . 40 3, 50 3, 60 3 e 70 3 aptos. 404,504,604 e 704 ap to s. 40 6, 50 6, 60 6 e 70 6 aptos. 401,501,601 e 701 aptos. 405,505,605 e 705 1. 00 0.30 0.50 0.25 0. 60 0. 35 0. 15 0.50 0.100.15 0. 15 0. 85 0. 10 local: proprietário data: escala: folha: autor do projeto resp. técnico escritório de engenharia e projetos ELIENIO D. POUBEL Av. Pres. Dutra, nº 543 - sala 201 - Cidade Nova - Itaperuna - RJ (22) 3822-4207 - email:eng.elienio@hotmail.com ART nº PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO COMERCIAL E RESIDENCIAL DE DEZ PAVIMENTOS JAN / 2014 Indicada 04/11 Rua Luiz Carlos Ferreira Tirado esquina com Rua Francisco Ventura Lopes - Bairro Pres. Costa e Silva Itaperuna/RJ 1 : 50 4º, 5º, 6º e 7º PAVIMENTOS 1 1 : 20 DETALHE DOS CANTOS 2 Nati e Arthur S2 Carimbo
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